Manual Tecnico SMR48

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Manual Técnico

EQUIP.: RETIFICADOR CHAVEADO 2800W


COM VENTILAÇÃO FORÇADA

TIPOS : KNE-4850A (48VCC 50A)


KNE-24100A (24VCC 100A)

FSE - Fábrica de Sistemas de Energia Ltda


Av. Forte do Leme, 215 – Pq. Industrial São Lourenço
São Paulo – SP – Brasil
Departamento: IE – Engenharia e Desenvolvimento
Email: [email protected]

Rev.B – IE/KTA - Outubro/2004

//publicoITE//manuais/MT Mód KNE2800W_B.doc

MANUAL TÉCNICO 1/39


MANUAL TÉCNICO
PARA
RETIFICADOR CHAVEADO FSE Série KNE

ATENÇÃO
Este equipamento deverá ser instalado e reparado por pessoal competente e deverá ser
utilizado somente dentro de seus limites operacionais, de acordo com as instruções
contidas neste manual.
Como resultado de nossa política de um constante aperfeiçoamento do produto, poderão
ocorrer pequenas modificações neste documento.

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PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA

As atividades de instalação, teste, localização de defeitos e reparos deverão ser executadas


somente por um técnico autorizado, qualificado e especializado.
Este equipamento apresenta perigosas tensões e energia elétrica armazenada, de até 400VCC.
Antes de tocá-lo, ou de aproximar objetos metálicos, tais como ferramentas, pulseiras metálicas,
anéis ou colares, siga as seguintes instruções.
(1) ISOLE A FONTE DE C.A. EXTERNA AO EQUIPAMENTO.
(2) ISOLE A BATERIA E A CARGA EXTERNA AO EQUIPAMENTO.
(3) DESCARREGUE TODOS OS CAPACITORES ELETROLÍTICOS DE FILTRO (Consulte o
diagrama de circuitos, se necessário), CONECTANDO UM RESISTOR DE 1000 OHMS E
10 WATTS ENTRE OS TERMINAIS DE CADA CAPACITOR, POR UM PERÍODO MÍNIMO
DE 10 SEGUNDOS.

DEVE-SE TER O CUIDADO DE NÃO PROVOCAR CURTO-CIRCUITO ENTRE OS TERMINAIS


DO CAPACITOR.

(4) ISOLE TODOS OS CABOS VIVOS DOS SINAIS DE ALARME, EXTERNOS AO


EQUIPAMENTO.
(5) ANTES DE INICIAR O TRABALHO, VERIFIQUE COM UM VOLTÍMETRO DE ESCALA
ADEQUADA E EQUIPADO COM PONTAS DE TESTE ISOLADAS, SE O EQUIPAMENTO
NÃO APRESENTA NENHUMA TENSÃO, TANTO NA ENTRADA COMO NA SAÍDA.
As instruções de (1) a (5) acima deverão ser sempre seguidas antes de serem efetuadas
quaisquer regulagens, bem como antes de executar quaisquer conexões elétricas em qualquer
parte do equipamento, com a finalidade de efetuar reparos. A segurança de tais conexões deverá
ser sempre verificada antes de efetuar a alimentação.
As instruções de (1) a (5) acima deverão também ser seguidas antes de modificar ou remover
qualquer conexão.
NOTA: AS REGULAGENS DEVERÃO SER EFETUADAS SOMENTE COM FERRAMENTAS NÃO
CONDUTORAS, TOMANDO-SE O CUIDADO DE NÃO TOCAR EM NENHUM ITEM
ENERGIZADO AO EFETUÁ-LAS.

CONDIÇÕES BÁSICAS
Em condições normais, não há nenhum perigo associado aos materiais utilizados nos
equipamentos, quando operados dentro dos limites de suas especificações, conforme o respectivo
Manual operacional. No entanto, se o equipamento for submetido a um uso inadequado ou exposto
a uma fonte externa de fogo, alguns dos componentes eletrônicos utilizados, contendo teores
muito pequenos de metais raros e outras substâncias, poderão liberar ou gerar gases tóxicos
quando submetidos a temperaturas muito elevadas.
As baterias, eventualmente fornecidas como parte dos sistemas de alimentação, não constituem
fonte de risco se utilizadas conforme especificado, embora contenham substâncias perigosas, em
forma de ácidos ou bases fortes, que poderiam ser liberadas se submetidas a uso inadequado, a
danos mecânicos ou ao fogo, bem como liberar gases tóxicos provindos dos materiais de suas
carcaças.
Para informações adicionais a respeito de qualquer de nossos produtos queiram, por gentileza,
contatar a FSE – Fábrica de Sistemas de Energia Ltda.

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ÍNDICE
1.0 PRECAUÇÕES

1.1 SEGURANÇA
1.2 CONSIDERAÇÕES TÉRMICAS
1.3 ORIFÍCIOS DE VENTILAÇÃO
1.4 CHOQUE E IMPACTO
1.5 TENSÃO DE ENTRADA EXCESSIVA (SOBRETENSÃO CA)
1.6 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
1.7 CONDENSAÇÃO

2.0 RETIFICADOR KNE-4850A e KNE-24100A: DESCRIÇÃO GERAL E DEFINIÇÕES

2.1 ENTRADA DE C.A


2.2 FATOR DE POTÊNCIA E DISTORÇÃO HARMÔNICA
2.3 EFICIÊNCIA
2.4 E.M.C. (COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA)
2.5 PROTEÇÃO DE ENTRADA
2.6 PROTEÇÃO DE SAÍDA
2.7 CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA
2.8 FLUTUAÇÃO E CARGA
2.9 FAIXA ESTREITA DE TENSÃO
2.10 REGULAGEM DE CARGA
2.11 LIGAÇÕES EM PARALELO
2.12 REGULAÇÃO DE LINHA
2.13 RIPPLE E RUÍDO (ELÉTRICO)
2.14 MONTAGEM EM BASTIDOR
2.15 RUÍDO ACÚSTICO
2.16 SENSOREAMENTO REMOTO
2.17 COMPENSAÇÃO DE TEMPERATURA
2.18 INTERRUPÇÃO REMOTA
2.19 TEMPO DE SUSTENTAÇÃO
2.20 REGULAÇÃO DINÂMICA
2.21 CORRENTE QUIESCENTE DE FUGA
2.22 INTERRUPÇÃO POR SOBRETENSÃO (Vcc ALTA)
2.23 CORRENTE DE NÍVEL BAIXO Icc > Imin
2.24 PROTEÇÃO TÉRMICA
2.25 INDICADORES DO PAINEL FRONTAL - LED

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2.26 INDICADORES REMOTOS
2.27 RELÉ DE MUDANÇA (NA e NF PARA ALARME REMOTO)
2.28 SINAL PROPORCIONAL DA CORRENTE DE SAÍDA
2.29 MONITOR PARA TESTE DA TENSÃO DE SAÍDA
2.30 MECÂNICA

3.0 ENTRADAS/SAÍDAS E INDICADORES


3.1 INDICADORES DO PAINEL FRONTAL
3.2 AJUSTES DOS POTENCIÔMETROS DO PAINEL FRONTAL
3.3 CHAVE DE FLUTUAÇÃO / CARGA
3.4 TENSÃO DE TESTE
3.5 CONECTOR DE ENTRADA
3.6 CONECTOR DE SAÍDA

4.0 AJUSTES EXTERNOS


4.1 REGULAGEM DA TENSÃO DE FLUTUAÇÃO
4.2 REGULAGEM DA TENSÃO DE CARGA
4.3 REGULAGEM DO LIMITE DE CORRENTE
4.4 REGULAGEM DA SOBRETENSÃO

5.0 REGULAGENS INTERNAS


5.1 REMOÇÃO E RECOLOCAÇÃO DA TAMPA
5.2 REGULAGEM DA FAIXA ESTREITA DE TENSÃO
5.3 FAIXAS DE LIMITE DE CORRENTE
5.4 SELEÇÃO REMOTA DA POLARIDADE DO SINAL DE CARGA
5.5 SELEÇÃO REMOTA DO SENSOREAMENTO (RC) OU DA COMPENSAÇÃO DE
TEMPERATURA (TC)

6.0 ESPECIFICAÇÕES E REGULAGENS DE FÁBRICA


6.1 ESPECIFICAÇÕES DO KNE (KNE-24100A e KNE-4850A)
6.2 Especificações tipicas KNE 2800W (KNE-24100A e KNE-4850A)
6.3 KNE (KNE-24100A e KNE-4850A) AJUSTES PADRÃO DE FÁBRICA

7.0 MECÂNICA
7.1 DESENHO DIMENSIONAL
7.2 MASSA
7.3 FIXAÇÕES

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8.0 PESQUISA DE DEFEITOS E REAJUSTES
8.1 DEFEITOS

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1.0 PRECAUÇÕES
1.1 SEGURANÇA

1.1.1 Esse aparelho deverá ser instalado por profissional qualificado. A instalação deverá
ser feita de tal maneira que seus terminais de alimentação e de alarme, bem como a
fiação a eles conectada sejam firmes sem possibilidade de mau contato.
.
1.1.2 A fonte de alimentação e o aterramento deverão ser conectados através de cabo de
3 pinos.

1.1.3 O aparelho deverá ser utilizado somente em sistemas de alimentação de corrente


continua. O aparelho deverá ser instalado somente em bastidor ou quadro ao qual
esteja firmemente conectada a entrada do aterramento de segurança.

1.1.4 O aparelho deverá ser instalado em uma caixa metálica ou encerrado em um outro
tipo adequado de envoltório à prova de fogo.

1.1.5 O retificador deverá ser instalado de tal maneira que um dos pólos da saída do
retificador fique conectado ao sistema de aterramento.

CUIDADO
A não observância das precauções acima poderá resultar em situações de
perigo ao usuário.

1.2 CONSIDERAÇÕES TÉRMICAS

O KNE é resfriado por ventilação forçada. O retificador deverá ser utilizado na posição
horizontal, a fim de proporcionar um fluxo de ar correto através do dissipador de calor. O
dissipador de calor e todos os orifícios de ventilação deverão ser mantidos desobstruídos
para permitir a livre passagem do ar. O retificador é projetado para operar em um grupo de
até 12 unidades instaladas em um bastidor de 19 polegadas, desde que seja dada a devida
atenção ao projeto térmico.

1.3 ORIFÍCIOS DE VENTILAÇÃO

Os orifícios de ventilação foram projetados para atender às exigências de segurança do


IEC950 e para maximizar a ventilação. Objetos estranhos e líquidos, no entanto, poderão
penetrar e causar danos. É, portanto, necessário manter partículas de metal, poeira e
líquidos afastados do retificador, a fim de assegurar elevada confiabilidade. Os retificadores
são projetados para trabalhar em ambiente de grau 2 de poluição, conforme definido pelo
IEC950.

1.4 CHOQUE E IMPACTO

O retificador foi submetido a testes de choque e impacto em sua embalagem, em nível


suficiente para assegurar um transporte normal. Deverão ser adotadas precauções
adicionais, caso ocorram condições mais árduas de transporte.

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1.5 TENSÃO DE ENTRADA EXCESSIVA (SOBRETENSÃO CA)

A máxima tensão de entrada do retificador é de 264 Volts RMS. Se esse nível for excedido,
além da ocorrência de condições transitórias, poderá ocorrer a falha do retificador. Caso
sejam conhecidas situações de tensão acima de 264 Volts em determinada estação,
deverão ser adotadas medidas adequadas de proteção do retificador.
Tensões inferiores à tensão nominal de 180 Volts RMS não causarão danos ao retificador.
Nessas circunstâncias, no entanto, não será possível garantir todos os aspectos dos limites
das especificações.
Ver faixa de trabalho (6.1.1).

1.6 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Foi incorporado ao retificador um certo nível de proteção contra tensões e correntes


transitórias.
Em virtude das limitações de tamanho, não é possível proporcionar ao retificador uma
proteção integral contra descargas atmosféricas. É, portanto, recomendável que haja uma
adequada proteção contra descargas atmosféricas no ponto de entrada do edifício.

1.7 CONDENSAÇÃO

A movimentação de um retificador, desde uma área fria de armazenagem até uma sala de
operações aquecida, dependendo do nível de umidade, poderá causar uma considerável
condensação no interior do retificador. O retificador não deverá, em nenhuma hipótese, ser
ligado nessa situação, sob pena de sofrer danos e falhas. Deve-se aguardar um tempo
adequado para que a umidade evapore, antes de conectá-lo à rede.

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2.0 RETIFICADOR KNE: DESCRIÇÃO GERAL E DEFINIÇÕES

2.1 ENTRADA DE C.A.

O KNE opera em uma larga faixa de tensões e freqüências, o que permite que seja utilizado
internacionalmente (Seções 6.1.1, 6.1.2).

2.2 FATOR DE POTÊNCIA E DISTORÇÃO HARMÔNICA

O retificador possui um circuito ativo de entrada que faz com que opere próximo ao fator de
potência igual a UM (Seções 6.1.5).
A corrente de entrada do retificador é forçada a assumir a mesma forma senoidal da tensão
de entrada. A tensão de entrada da rede possui um baixo teor de harmônicos. Em
conseqüência, a forma de onda da corrente de entrada apresentará também um baixo teor
de harmônicos, o que atende às exigências do padrão IEC555.
Uma forma de onda de tensão seriamente distorcida poderia resultar na geração de uma
corrente distorcida. Isso iria deteriorar o fator de potência e, conseqüentemente, aumentar a
corrente RMS no retificador.

2.3 EFICIÊNCIA

A eficiência do retificador KNE é muito elevada (Seções 6.2.2). A economia em perdas


representa 30% de economia em dissipação. Isso faz com que a aquisição de um KNE seja
muito favorável do ponto de vista de custo.

2.4 E.M.C. (COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA)

A EMC (Compatibilidade eletromagnética) está se tornando cada vez mais importante em


diversas partes do mundo. A fim de podermos oferecer um retificador que apresente um
custo vantajoso para certas partes do mundo, ou um retificador de aplicação internacional,
o KNE está disponível em quatro versões de EMC:
(a) Regulamento 15, sub-parte J, Classe A da FCC (padrão americano)
(b) Nível B da EN55022 (padrão da norma européia)
(c) Nível B da VDE0871 (padrão alemão)
(d) Nível A da CISPR nº 22 (padrão Telebrás)

2.5 PROTEÇÃO DE ENTRADA

Por ser o retificador um dispositivo eletrônico, a existência de um fusível no circuito não


evita a ocorrência de danos em todas as circunstâncias. No entanto, foram instalados
fusíveis internos para limitar a extensão de eventuais danos e oferecer segurança pessoal e
contra incêndio.
O cabo de entrada do retificador deverá ser equipado com um fusível ou um disjuntor, a fim
de oferecer segurança ao pessoal e evitar incêndio (Seções 6.2.1).

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2.6 PROTEÇÃO DE SAÍDA

O retificador foi projetado para oferecer proteção contra sobrecargas, inclusive curto-
circuito, e reverter à operação normal tão logo eliminada a sobrecarga ou o curto-circuito.
No entanto, como o retificador pode ser ligado em paralelo a baterias, deve-se equipá-lo
externamente com um fusível ou um disjuntor (Seções 6.2.5).

2.7 CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA

A alimentação com 48 e 24 Volts em telecomunicações, fornece corrente para carga das


baterias, bem como alimentação para os consumidores.

2.7.1 TENSÃO DE FLUTUAÇÃO


Uma tensão de flutuação quase constante mantém a bateria em condição de plena
carga. Foi introduzida uma inclinação intencional entre a condição de carga zero e
de carga máxima, a fim de permitir ao retificador compartilhar a corrente de carga. A
inclinação é menor do que 100mV. A tensão de flutuação pode ser ajustada (Seção
4.1, 6.2.3) para acomodar diferente número de elementos e tipos de bateria.

2.7.2 TENSÃO DE CARGA


Esta tensão permite uma rápida recarga das baterias. Da mesma forma que para a
Tensão de flutuação, possui uma inclinação introduzida no projeto para permitir que
os retificadores compartilhem a corrente de carga. A tensão de carga é ajustável
(Seções 4.2, 6.2.3) para acomodar diferentes números de elementos. A tensão não
poderá ser ajustada para um nível inferior ao da tensão de Flutuação. O retificador é
provido de um jumper (JP9) que somente habilita a função carga quando instalado.
Caso seja retirado, a função carga é dasativada (para bateria selada).

2.7.3 LIMITAÇÃO DE CORRENTE


A corrente máxima disponível no retificador a fim de mantê-lo dentro de sua potência
nominal é limitada e ajustável (Seções 4.3). O limite mínimo da corrente é igual à
corrente de curto-circuito do retificador (Seções 6.3). Um LED vermelho acende no
painel frontal e um sinal remoto opto acoplado ficará disponível no conector de
saída, quando o retificador atingir o limite da corrente.

2.7.4 FOLDBACK
Se a carga no retificador em limite de corrente (na condição de flutuação ou de
carga) for aumentada, a tensão de saída cai, enquanto a corrente permanece
constante. Isso prossegue até que a tensão de saída atinja a tensão de foldback.
Essa tensão é fixa (Seções 6.2.6) e é o ponto em que se inicia o foldback. Qualquer
aumento de carga a partir desse ponto implicará na redução linear da tensão e da
corrente do retificador, até chegar ao ponto de curto-circuito. O valor de curto-
circuito é fornecido na seção 6.3.

2.8 FLUTUAÇÃO E CARGA

A saída de tensão em flutuação do retificador é a tensão necessária para que determinada


bateria seja mantida com carga plena e com vida útil maximizada. A saída de tensão em
carga eleva a tensão, a fim de permitir uma rápida recarga das bateria. A tensão de carga
não deverá ser utilizada com baterias de recombinação de gás (células reguladas por
válvulas / seladas).A comutação entre flutuação e carga é obtida através de uma chave
localizada no painel frontal ou por comando remoto (Seção 3.3 – pino 13).

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2.9 FAIXA ESTREITA DE TENSÃO

Ao escolher a faixa estreita de tensão (Seção 6.1.20) a tensão de saída do retificador cai
até um nível preestabelecido (Seções 5.2). Isso permite que a tensão de saída do
retificador seja automaticamente estabelecida em um ou dois níveis. Dessa forma, dois
sistemas de níveis diferentes de tensão poderão utilizar o mesmo retificador sem
necessidade de regulagem de suas saídas. Isso reduz os problemas de armazenagem, não
exigindo que se mantenham peças sobressalentes ajustadas para diferentes níveis de
saída.

2.10 REGULAGEM DE CARGA

A medida que aumenta a carga no retificador, desde a condição em vazio até a de plena
carga, diminui a tensão de saída. A diferença entre as tensões em vazio e a plena carga é a
regulação de carga (Seções 6.1.7)

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2.11 LIGAÇÕES EM PARALELO

A regulação de carga é projetada para permitir um bom compartilhamento de corrente no


caso da operação em paralelo dos retificadores. Se as tensões de saída dos retificadores
forem corretamente estabelecidas, o desvio máximo de corrente será de 15% a plena
carga.
A ligação em paralelo poderá ser executada com qualquer número de retificadores. Deve-
se tomar cuidado com a bitola e o comprimento dos cabos para se obter um
compartilhamento de corrente. Uma adequada proteção para a corrente de saída oferecerá
proteção contra eventual falha de um dos retificadores, que poderia causar a falha completa
do sistema.

2.12 REGULAÇÃO DE LINHA

A regulação de linha é a variação na tensão de saída em toda a faixa de tensão de entrada.


Por estar o retificador KNE equipado com um circuito ativo de correção do fator de
Potência, a regulação de linha se torna quase desprezível (Seção 6.1.6) na faixa de tensão
de entrada compreendida entre 180 a 264 Volts.

2.13 RIPPLE E RUÍDO (ELÉTRICO)

Os retificadores KNE operam com níveis muito baixos de ripple e ruído e atendem às
exigências da Telebrás (Seção 6.1.8).

2.14 MONTAGEM EM BASTIDOR

Os retificadores foram projetados para serem montados em um sistema de bastidores. Um


bastidor de 19 polegadas poderá acomodar até doze retificadores em um bastidor. A FSE
fabrica bastidores adequados de 19 polegadas.

2.15 RUÍDO ACÚSTICO

Em virtude de sua freqüência ultra-sônica de operação, o retificador é inaudível (Seção


6.1.25). Isso torna o sistema de bastidor equipado com retificadores KNE eminentemente
adequado para ambientes de escritórios.

2.16 SENSOREAMENTO REMOTO

Correntes muito elevadas nos cabos de alimentação entre os retificadores e as baterias ou


carga, resultam em quedas de tensão ao longo desses cabos. Isso poderá ser reduzido
pelo superdimensionamento dos cabos. Haverá, porém, uma penalização nos custos e
também uma penalização no tamanho físico, com relação a essa solução.
Através de um sensoreamento remoto da tensão no ponto de interesse, a queda de tensão
no cabo poderá ser automaticamente compensada pela elevação da tensão de saída do
retificador. O KNE possui um dispositivo de sensoreamento remoto disponível, através da
remoção de dois jumper (JP5 e JP6) internos, mudando a posição do JP4 para “RS”, para a
reposição de sensoreamento remoto, diferente da posição preestabelecida em fábrica que é
compensação de temperatura –Jumper JP5 e JP6 colocados e JP4 na posição “TC”- (veja
Seção 5.6). O sensoreamento remoto é conseguido através da conexão de um fio de
informação de tensão a partir de cada um dos pinos de sensoreamento remoto 14 e 12 do
conector de saída, até os dois pontos do sistema que exijam tensão controlada. O

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retificador poderá compensar até 0,5 Volt por linha, utilizando o sensoreamento remoto. O
sistema real possui fusíveis/disjuntores de isolação entre o ponto ideal de sensoreamento e
o retificador. Isso causa problemas, no sentido de que a corrente de carga escoará ao
longo das linhas de sensoreamento, caso os circuitos se abram por ação dos
fusíveis/disjuntores.
Isso irá queimar o fusível de sensoreamento, com conseqüente perda do sensoreamento
remoto da tensão. Por esta razão, as conexões do sensoreamento não deverão ir além do
disjuntor ou fusível do retificador naquela linha específica. O sensoreamento remoto poderá
ser conseguido além do fusível / disjuntor, utilizando-se o sistema de compensação de
temperatura (Seção 2.17).

2.17 COMPENSAÇÃO DE TEMPERATURA

A correta tensão de carga de uma bateria, para maximizar sua expectativa de carga e de
vida útil, é uma função da temperatura. Para todos os fins práticos, trata-se de uma relação
linear. No entanto, a mudança real de tensão em função da temperatura difere de fabricante
para fabricante de baterias.
O retificador KNE tem a capacidade de alterar sua tensão de saída para manter a bateria
com sua tensão de carga precisamente correta em função da temperatura daquela bateria
em particular. Ele é capaz de compensar a tensão de saída em até 8mV/ºC por elemento,
para uma variação de temperatura da bateria desde 0°C até +40°C, sendo esses
parâmetros determinados pelas características do circuito de controle externo ao retificador.
A compensação de temperatura está disponível no pino 14 do conector de saída. Esse pino
é uma opção de pino compartilhado para o caso de sensoreamento remoto positivo. A
opção estabelecida em fábrica é para a compensação de temperatura. Para restabelecer a
opção de compensação de temperatura a partir da opção de sensoreamento remoto, veja a
Seção 5.6.
Aplicando-se uma tensão entre zero e menos 15 Volts ao pino 14 consegue-se obter uma
compensação positiva e negativa em relação à saída positiva do retificador. Obtém-se uma
compensação zero quando a corrente que flui através do pino 14 for zero. Isso ocorre
quando a tensão no pino 14 em relação à saída positiva for de aproximadamente menos 7,5
Volts. A corrente máxima que fluirá através do pino 14 será de 500 µA se a tensão for
mantida dentro da faixa de zero a menos 15 Volts.
O módulo de compensação de temperatura é fornecido pela FSE. Ele mantém a tensão de
flutuação da bateria no valor recomendado pelo fabricante para a tensão em relação à
temperatura. Isso é conseguido em um loop fechado e é, portanto, automático.

2.18 INTERRUPÇÃO REMOTA

Através da aplicação de um sinal positivo (até +12V) no pino 15 (+) em relação ao pino 17
(-) obtém-se a interrupção da saída do retificador (Seção 3.6.2).

2.19 TEMPO DE SUSTENTAÇÃO

Essa é a capacidade que possui o retificador de sustentar durante algum tempo (tempo de
sustentação) a tensão de saída dentro dos limites especificados, após uma eventual falha
na entrada de alimentação. Os retificadores utilizados em telecomunicações com apoio de
baterias conectadas através de suas saídas não tem necessidade de tempo de
sustentação. No entanto, o tempo de sustentação é parte integrante do projeto do
retificador. Consegue-se um tempo de sustentação maior do que 10 ms com corrente de
saída na condição de plena carga.

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2.20 REGULAÇÃO DINÂMICA

Quando a corrente de saída de um retificador sofre alteração em degrau, aditivo ou


substrativo, a tensão de saída se altera transitoriamente. As excursões de tensão transitória
são irrelevantes nos retificadores utilizados em telecomunicações com baterias conectadas
através de suas saídas. Grandes excursões transitórias positivas poderão acionar o sistema
de alarme/interrupção de tensão elevada. O KNE apresenta apenas uma pequena excursão
tanto positiva como negativa (Seção 6.1.9), mesmo que não possuam baterias conectadas.

2.21 CORRENTE QUIESCENTE DE FUGA

Ocorrendo uma desenergização do retificador KNE (por falha na entrada de alimentação), a


corrente na saída será menor do que 5 mA. Conseqüentemente, a demanda sobre a bateria
para suprir eventual fuga de corrente em um retificador desernegizado é desprezível.

2.22 INTERRUPÇÃO POR SOBRETENSÃO (Vcc ALTA)

Caso ocorra uma elevação na tensão de saída do retificador KNE acima da regulagem de
sobretensão estabelecida em fabrica, a saída do retificador ficará travada na condição de
interrupção (saída de zero Volts). O retificador somente poderá ser restabelecido através da
interrupção da alimentação de entrada de C.A., ou pelo uso do sinal de interrupção (Seção
2.18).
Na condição de flutuação e na de carga irá operar quando o retificador estiver fornecendo
uma corrente de saída superior ao valor preestabelecido de baixa corrente (Imin: Seção
2.23). Isso é chamado de "Sobretensão intrínseca" (Seção 3.2.1). Com essa facilidade,
apenas o retificador defeituoso ficará travado em um sistema de retificadores em paralelo.
Obs.: O nível de sobretensão em vazio é normalmente estabelecido acima do nível de
sobretensão com carga.

2.23 CORRENTE DE NÍVEL BAIXO Icc > Imin

O KNE detecta quando a corrente de saída do retificador é maior do que um valor


preestabelecido de corrente de nível baixo Imin (Seção 6.3). Um LED verde acende caso a
corrente Imin seja superada. Isso indica que o retificador está fornecendo corrente e,
portanto, o dispositivo externo de isolação da saída disjuntor fusível está no estado de
condução. O LED verde, portanto, fornece uma boa indicação do estado do fusível. É
também utilizado no circuito de sobretensão com a finalidade de discriminação. Caso o
retificador de um sistema em paralelo apresente uma falha de sobretensão e eleve a tensão
no barramento, todos os outros retificadores do sistema irão sensorear o fato através de
seus loops de realimentação de tensão e deixarão de conduzir. Nesses retificadores, a falta
do sinal "Icc > Imin" inibirá os circuitos de interrupção por sobretensão (CC alta). Dessa
forma, somente o retificador defeituoso será interrompido.

2.24 PROTEÇÃO TÉRMICA

Um sensor, em contato térmico com o dissipador de calor dos retificadores, monitora a


temperatura do dissipador de calor. Caso sua temperatura exceda o nível estabelecido, a
saída do retificador será interrompida até que a temperatura caia para um nível aceitável.

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2.25 INDICADORES DO PAINEL FRONTAL - LED

O painel frontal do retificador possui seis indicadores por LED (Seção 3.1). São eles:

DESiGNAÇÃO ACESO INTERPRETAÇÃO


Icc > Imin - LED verde Corrente de saída superior ao valor
preestabelecido (Icc > Imin) (Seção 2.23 e
3.1.1)
Lim. Corrente - LED vermelho Corrente saída maior que corrente nominal
Carga - LED amarelo Tensão de saída em carga
Vca Presente - LED amarelo Rede presente
Serviço - LED verde Retificador funcionando normalmente
Vcc Alta - LED vermelho UR desligada por sobretensão
Vent Anormal - LED vermelho Falha de ventilação

2.26 INDICADORES REMOTOS

Há seis opto acopladores para sinais remotos disponíveis no conector de saída (Seção 3.6).
Seus emissores estão todos agrupados no pino 2. Os coletores opto acopladores estão
disponíveis nos pinos 3, 4, 8, 9, 10 e 11. Deve-se respeitar uma tensão máxima de 20 Volts
e uma corrente de 10 mA. Os indicadores remotos imitam os indicadores do painel frontal,
exceto quanto a Icc > Imin.

2.27 RELÉ DE MUDANÇA (NA e NF PARA ALARME REMOTO)

Caso a tensão de saída do retificador caia para aproximadamente um terço da tensão


normal de saída, ocorrerá a desenergização de um relé e um conjunto de contatos mudam
de estado. Eles estão disponíveis no conector de saída do retificador (Seção 3.6.1).

2.28 SINAL PROPORCIONAL DA CORRENTE DE SAÍDA

Uma tensão analógica de saída, linearmente proporcional à corrente de saída do retificador,


está disponível no pino 16 do conector de saída do retificador, em relação a saída negativa.
O sinal analógico é de 125 mV por ampère de corrente de saída e possui uma fonte de
impedância de 5,1 K ohm.

2.29 MONITOR PARA TESTE DA TENSÃO DE SAÍDA

Dois soquetes para pinos de teste de 2 mm (+ e -) localizados no painel frontal, permitem


monitorar a tensão de saída do retificador. Um resistor de 2K2 ohm está conectado em
série a cada soquete.

MANUAL TÉCNICO 15/39


2.30 MECÂNICA

As unidades retificadoras são resfriadas por convecção forçada. Há furos de ventilação nas
faces frontal e traseiro. As partes frontal e traseiro do retificador não deverão ser obstruídas
para não impedir a livre passagem do ar.
O retificador KNE tem um peso de aproximadamente 12 Kg; altura, largura e profundidade
de 88, 482 e 338 mm respectivamente. Isso permite que se ofereça um retificador leve,
pequeno e compacto, resfriado por convecção forçada para uso em telecomunicações.
Obtém-se uma densidade de potência de 0,12 W/cm³ (3,4 W/pol.cúbica) com ventilação
forçada. Desde que haja entrada suficiente de ar pela frente dos retificadores, eles poderão
ser operados lado-a-lado e em íntimo contato entre si, desde que também a temperatura
do ar de entrada não seja superior a 45°C.

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3.0 ENTRADAS / SAÍDAS E INDICADORES

[1] (Vcc Alta) LED vermelho aceso quando a unidade for desligada com memorização devido a
uma situação de sobretensão na saída.
[2] (Vca Presente) LED amarelo aceso quando houver a presença de tensão CA.
[3] (Lim Corrente) LED vermelho aceso quando o retificador estiver operando no limite de corrente
[4] (Serviço) LED verde aceso quando o retificador estiver funcionando normalmente.
[5] (Carga) LED amarelo aceso quando o retificador estiver operando no modo carga.
[6] (Vent Anormal) LED vermelho aceso quando não houver funcionamento total ou parcial dos
ventiladores, devido a travamento ou à abertura do circuito.
[7] (Icc > Imin) LED verde aceso quando a corrente de saída for superior a Imin (vide padrão de
regulagem em fábrica, seção 6.3)

TENSÃO DE SAÍDA AJUSTE EXTERNO


MONITORADA ATRAVES VER SEÇÃO 4.0
DE SOQUETES DE 2mm.

PAINEL FRONTAL

CONETOR DE SAÍDAS TIPO “D”

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3.1 INDICADORES DO PAINEL FRONTAL

3.1.1 Icc > Imin: LED verde que acende quando a corrente de saída do retificador supera
o valor preestabelecido (Imin). O nível preestabelecido em fábrica está especificado
na Seção 6.3. Oferece uma indicação visual de que o retificador está fornecendo
corrente de saída e o disjuntor externo do circuito de saída está fechado, ou o fusível
externo de saída está intacto.

3.1.2 Lim. Corrente: LED vermelho que acende quando a corrente de saída do retificador
estiver operando em condição de limite de corrente. Isso inclui as condições de
corrente constante e de foldback (Seção 2.7). A corrente de saída na qual o
retificador entra em limite de corrente é preestabelecida em fábrica para um valor
dado na Seção 6.3. Esse nível pode ser ajustado pelo cliente, vide Seções 4.3 e 4.4.

3.1.3 Carga: LED amarelo que acende quando a saída do retificador está operando em
condição de carga. Nessa condição, a tensão de saída se eleva para permitir uma
rápida recarga das baterias. O modo carga não deverá ser utilizado com baterias
reguladas por válvulas. A tensão de carga é preestabelecida em fábrica para um
valor dado nas Seções 6.3. Esse nível poderá ser ajustado pelo cliente, vide Seção
4.2.

3.1.4 Vca Presente: LED amarelo que acende quando houver tensão C.A. aplicada ao
retificador.

3.1.5 Serviço: LED verde que acende quando a tensão de saída do retificador estiver
normal. O LED monitora a tensão de saída do retificador e a tensão proveniente da
rede CA.

3.1.6 Vcc Alta: LED vermelho que acende quando o retificador for desligado (volts de
saída caem para zero) e há memorização devido a uma situação de sobretensão na
saída do retificador. O retificador poderá ser restabelecido pela interrupção da
alimentação de C.A. na entrada ou através do desligamento externo. Os valores
preestabelecidos em fábrica são dados nas Seções 6.3 e os ajustes pelo cliente
estão descritos nas Seção 4.4.

3.1.7 Vent Anormal: LED vermelho que acende sempre que houver uma interrupção no
funcionamento normal da ventilação.

3.2 AJUSTES DOS POTENCIÔMETROS DO PAINEL FRONTAL

Existem quatro potenciômetros de 25 voltas, ajustáveis pelo cliente, no painel frontal.


Retificadores incorretamente regulados poderão causar danos ao sistema e às baterias. As
regulagens deverão, portanto, ser somente executadas por pessoal qualificado.

3.2.1 SOBRETENSÃO (Vcc ALTA)


Uma sobretensão acima da tensão estabelecida nos terminais de saída do
retificador, resultará no travamento da saída do retificador na condição de
interrupção (saída de zero Volts). O retificador somente poderá ser restabelecido
através da interrupção da entrada da alimentação de C.A., ou através do
desligamento externo.
Os níveis de flutuação e de carga somente irão operar quando a corrente de saída
do retificador for maior do que a corrente de baixo nível preestabelecida (Imin). Isso
é denominado de 'Sobretensão Intrínseca'. Através dessa facilidade, apenas o
retificador defeituoso é travado em um sistema de retificadores em paralelo.

MANUAL TÉCNICO 18/39


3.2.2 LIMITE DE CORRENTE
Para que o retificador mantenha sua potência nominal ou, em alguns casos,
mantenha o sistema em sua potência nominal, a máxima corrente disponível no
retificador poderá ser limitada e ajustável. Durante o limite de corrente (Seção 2.7), o
retificador mantém uma corrente constante à medida que a carga aumenta, até que
a tensão de saída caia para a tensão de foldback (Seção 6.2.6). Acréscimos
subseqüentes em carga farão com que a curva da corrente sofra uma inflexão na
direção do nível de curto circuito (Seção 6.3), na tensão de saída zero.

3.2.2.1 AJUSTE DO LIMITE DE CORRENTE


Esse potenciômetro ajusta o limite de corrente. Possui uma faixa de operação de
cerca de 33% abaixo do ajuste nominal ou 5% acima do mesmo. Veja a Seção 4.3 a
respeito do ajuste.

3.2.3 TENSÃO DE FLUTUAÇÃO


O nível da tensão de flutuação na saída é ajustado por esse potenciômetro. Veja a
Seção 4.1 a respeito dos detalhes de regulagem. A faixa de regulagem é mostrada
nas Seção 6.2.3 e a tensão de flutuação estabelecida em fábrica é dada nas Seção
6.3.

3.2.4 TENSÃO DE CARGA


O nível da tensão carga de saída é ajustado por este potenciômetro, veja a seção
4.2 a respeito dos detalhes de regulagem. A faixa regulagem é mostrada nas seção
6.2.3 e a tensão de carga estabelecida em fábrica é dada na seção 6.3.

3.3 CHAVE FLUTUAÇÃO / CARGA


Comuta o retificador entre a condição de flutuação e de carga. Existem, também, recursos
para comutação remota entre a condição de flutuação e de carga (Seções 3.6.2 e 5.5).

3.4 TENSÃO DE TESTE


Permite que a tensão de saída do retificador seja monitorada através de dois bornes de 2
mm (+ e -) disponíveis no painel frontal e protegidos através de um resistor de 2K2 ohm
conectado em série com cada borne de medição.

3.5 CONECTOR DE ENTRADA


Um conector estilo CEE22 (IEC320) (pinos machos) permite a plugagem do cabo de
entrada da alimentação ao retificador.

MANUAL TÉCNICO 19/39


3.6 CONECTOR DE SAÍDA
A saída CC do retificador é feita através de parafusos ou pinos macho, e os alarmes
através de conector tipo DB25W.O conector compatível 25WA4S (contatos fêmea) deverá
estar equipado com parafusos de fixação para permitir que as metades dos conectores
sejam travadas entre si.

3.6.1 POSIÇÃO DO CONECTOR DE SAÍDA


Veja a Seção 3.0 a respeito das posições de numeração dos pinos.
NÚMERO
DOS PINOS FUNÇÃO
1 Faixa estreita:
Conecte este pino com o positivo do retificador, a fim de reduzir a tensão de
saída do retificador até um nível preestabelecido.
O nível é internamente ajustado entre 2 e 5 volts. (Seção 5.2). Esse recurso
permite que o retificador seja programável no sistema, de tal maneira que
dois tipos de sistemas com diferentes exigências de tensão poderão utilizar o
mesmo retificador, sem necessidade de qualquer regulagem.
2 Emissor Opto CC Alta:
O emissor do opto acoplador Vcc Alta está conectado a este pino.
3 Opto CA Presente:
Este opto acoplador conduz quando à tensão C.A. de alimentação do
retificador estiver normal. Ele repete a mesma indicação do LED de Vca
presente do painel frontal (Seção 3.1.4)
4 Opto Serviço:
Este opto acoplador conduz quando a tensão de saída disponível no
retificador for de aproximadamente um terço da tensão normal de saída. Ele
repete a indicação do LED de serviço do painel frontal (Seção 3.1.5).
5 Reserva.
6 Reserva.
7 Reserva.
8 Opto Ventilação anormal:
Este Opto Acoplador conduz quando ocorrer falha na ventilação do
retificador. Ele repete a indicação do LED de Falha de Ventilação do painel
frontal (Seção).
9 Opto Limite de Corrente:
Este opto acoplador conduz quando o retificador estiver operando em
condição de limite de corrente. Ele repete a indicação do LED de Limite
corrente do painel frontal (Seção 3.1.2).
10 Opto Vcc Alta:
Indicador Opto de Sobretensão: Este opto acoplador conduz quando a saída
do retificador é interrompida(tensão de saída cai para zero) e é memorizada
devido a uma situação de sobretensão na saída do retificador. Ele repete a
indicação do LED de Vcc alta do painel frontal (Seção 3.1.6).
11 Opto Carga:
Este opto-acoplador conduz quando a saída do retificador está operando na
condição de carga. Ele repete a indicação do LED de carga (Seção 3.1.3) do
painel frontal.
12 (-) Via fusível 2A:
Quando usado em combinação com o Sensoreamento Remoto Positivo (Pino
14 na opção de sensoreamento remoto), permite que o retificador elimine as
quedas de tensão no cabo de saída em até 0,5V por polo (Seção 2.16).
13 Comando de Carga:
A carga pode ser remotamente selecionada através da conexão deste pino à
saída positiva (+BAT) ou à negativa do retificador, dependendo da posição de
um jumper internamente selecionado (Seção 5.4). O padrão de fábrica é a

MANUAL TÉCNICO 20/39


conexão ao positivo para selecionar carga no KNE-4850A e no negativo no
KNE-24100A.
14 Sensoreamento Remoto Positivo ou Compensação de Temperatura
(padrão de fábrica):
Qualquer função poderá ser escolhida através de um jumper interno (Seção
5.6). O padrão de fábrica para é Compensação de Temperatura. A função
Compensação de Temperatura é informada na Seção 2.17 e a função
Sensoramento Remoto Positivo na Seção 2.16.
15 Interrupção Remota -Positivo- (desliga com até +12V):
A interrupção é obtida através da aplicação de um sinal compatível com TTL
no pino 15 (+) em relação ao pino 17 (-). Um nível lógico 'um' fornece a
condição de interrupção. A saída retorna ao normal na presença de um nível
lógico 'zero'.
16 Informação da Corrente de Saída:
Este pino fornece um sinal de tensão proporcional à corrente de saída do
retificador, escalonada para 0,125V/A no modelo KNE-4850A e para 0,125V
cada 2 ampêres no modelo KNE-24100A. O sinal possui uma impedância de
5K1, é referido à saída negativa do retificador.
17 Interrupção Remota –Negativo-:
Ver explicação no pino 15 acima.
18 Reserva.
19 Reserva.
20 Reserva.
21 Emissor Opto Ventilação anormal:
O emissor do foto acoplador de falha de ventilação está conectado neste
pino.
22 Desliga externo:
Entrada disponível para eventual desligamento do retificador, comando
positivo direto da bateria. Só desliga quando o retificador está com uma
corrente superior a Imin.
23 a 25 Contatos do Relê –NA-, –C- e –NF-, respectivamente:
Um relé de transferência, energizado quando ocorre uma redução na tensão
de saída do retificador igual a aproximadamente um terço da tensão de saída
normal. O pino 23 fica normalmente aberto (retificador desligado) e o pino 25
normalmente fechado, com o pino 24 comum. A corrente máxima do contato
é de 1A / 125VCA (resistivo).

Observação importante:
Para TODOS os opto acopladores: Não existe qualquer impedância adicional em
série no coletor do opto-acoplador e deverá ser observada uma tensão máxima de
20 volts e uma corrente de 10 mA.

MANUAL TÉCNICO 21/39


4.0 AJUSTES EXTERNOS

Retificadores incorretamente regulados poderão causar danos ao sistema e às baterias. As


regulagens deverão, portanto, ser somente executadas por pessoal qualificado.
Para uma regulagem completa do retificador há necessidade do seguinte equipamento:-
(a) Voltímetro de quatro dígitos e meio (4,5). Impedância de saída > 9MΩ.
(b) Amperímetro analógico ou digital (usar o digital quando for necessária uma maior
precisão).
(c) Carga fictícia capaz de oferecer regulagem na faixa exigida de corrente.
(d) Cabo adequado para a carga e derivação para o amperímetro.
(e) Chave de ajuste para regulagem dos trimpot.
(f) Cabo de alimentação e soquete IEC320, se o retificador for regulado fora de seu bastidor

HIERARQUIAS DE AJUSTES
Muitas são interdependentes, resultando em que algumas delas sejam alteradas durante
outras regulagens. Para evitar esse problema, consulte o diagrama abaixo, de hierarquias
de regulagem. Qualquer ajuste que esteja acima de um outro, no diagrama será afetada
por este. Portanto, ao efetuar as regulagens, comece pela parte superior do diagrama e
siga até a parte inferior, no sentido da seta.

HIERARQUIA DE LIMITE DE CORRENTE


1º) Limite de Corrente

HIERARQUIA DE SOBRETENSÃO (CC alta)


1º) Sobretensão intrínseca

HIERARQUIA DE AJUSTES DE TENSÃO


1º) Tensão de Flutuação

2º) Tensão de carga

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4.1 AJUSTE DA TENSÃO DE FLUTUAÇÃO

A tensão de saída do retificador, no modo de flutuação, é regulado pelo ajuste Flutuação.

ATENÇÃO:-
A execução desta regulagem provoca um efeito em outras regulagens de tensão da
unidade. Consulte a Hierarquia de Seqüência de Regulagens em 4.0.

- chave na posição de flutuação

- regule a corrente de saída para o valor desejado. (em torno de 50%)

- gire o potenciômetro “flutuação” até que a tensão desejada seja obtida na saída. O giro
no sentido horário aumenta a tensão de saída.

ATENÇÃO:-
Ao reduzir a tensão de saída com corrente de saída zero, aguarde algum tempo até
que a tensão caia. Isso é devido à falta de corrente para descarregar o capacitor no
circuito de saída do retificador.

3 PAINEL FRONTAL 1

MANUAL TÉCNICO 23/39


4.2 AJUSTE DA TENSÃO DE CARGA

A tensão de saída do retificador, no modo carga, é regulada pelo ajuste (Tensão Vcc de
carga).

ATENÇÃO:-
A execução desta regulagem poderá ser afetada por outras regulagens na unidade.
Consulte a Hierarquia de Seqüência de Regulagens em 4.0.

- chave na posição de Carga, LED de carga aceso.

- regule a corrente de saída para o valor desejado (em torno de 50%).

- gire o potenciômetro “carga” até que a tensão desejada seja obtida na saída. O giro no
sentido horário aumenta a tensão de saída.

ATENÇÃO:-
Ao reduzir a tensão Vcc de saída com corrente de saída zero, aguarde algum tempo
até que a tensão caia. Isso é devido à falta de corrente para descarregar o capacitor
no circuito de saída do retificador.

3 PAINEL FRONTAL 1

MANUAL TÉCNICO 24/39


4.3 REGULAGEM DO LIMITE DE CORRENTE

A limitação da corrente de saída do retificador é ajustada pelo potenciômetro limite de


corrente. A faixa é de aproximadamente 33% do ajuste máximo. Existe um ajuste
disponível através de potenciômetro interno.

ATENÇÃO:-
A execução desta regulagem provoca um efeito em outras regulagens de corrente da
unidade. Consulte a Hierarquia de Seqüência de Regulagens em 4.0.

- chave na posição “flutuação”.


- gire o potenciômetro “limite de corrente” totalmente no sentido horário (25 voltas)
-regule a carga para o nível desejado de limite de corrente
- gire o potenciômetro “limite de corrente” no sentido anti-horário até que o led limite
corrente apenas comece a acender.

4 2 PAINEL FRONTAL 1

MANUAL TÉCNICO 25/39


4.4 REGULAGEM DA SOBRETENSÃO

Caso a tensão de saída do retificador exceda o ajuste e o retificador esteja fornecendo mais
do que Imin, sua saída cai para zero e fica memorizada. O retificador poderá ser
restabelecido através da interrupção da alimentação de C.A., ou pela operação de
interrupção remota.

ATENÇÃO:-
A execução desta regulagem provocará um efeito e será afetada por outras
regulagens da unidade. Consulte a Hierarquia de Seqüência de Regulagens em 4.0.

- o seletor deverá estar na posição “flutuação”.


- regule a corrente de saída para um valor maior do que Imin. LED Icc>Imin aceso.
- gire o "potenciômetro Vcc alta” totalmente no sentido horário (25 voltas).
- regule a tensão de flutuação através do potenciômetro “flutuação" para o nível desejado
de interrupção.
- gire o "Vcc alta” no sentido anti-horário, até que acenda o LED de VCC alta. O
retificador desliga e fica memorizado.
- dê duas voltas no potenciômetro “flutuação", no sentido anti-horário.
- interrompa a alimentação de C.A. durante cinco segundos.
- gire lentamente o potenciômetro “flutuação" no sentido horário. observe a tensão um
pouco antes de acender o LED de Vcc alta. Essa será a nova regulagem da sobretensão.
- reajuste o potenciômetro "flutuação" para o nível desejado.

ATENÇÃO:-
Quanto mais lentamente a sobretensão em for regulado no estágio (5), tanto maior
será a precisão da regulagem de sobretensão.

4 3 5 6

9 8 1

MANUAL TÉCNICO 26/39


5.0 REGULAGENS INTERNAS

O acesso a todas as regulagens de rotina do retificador é feito pelo painel frontal.

Nota: A remoção da tampa normalmente invalida a garantia do fabricante.

No entanto, com o prévio consentimento da FSE, alguns parâmetros poderão ser ajustados
ou alterados por pessoas ou empresas que disponham de competência e equipamentos
suficientes.

5.1 REMOÇÃO E RECOLOCAÇÃO DA TAMPA

Para remover a tampa, retire os parafusos localizados na tampa superior do retificador. A


recolocação é feita no sentido inverso. Quando a tampa for removida, não deverão ser
alterados os potenciômetros de ajuste, os jumper ou fusíveis além daqueles detalhados. A
não observância disso poderá provocar danos ao retificador e certamente a perda da
garantia.

CUIDADO: TENSÕES PERIGOSAS E ALTOS NÍVEIS DE ENERGIZAÇÃO SÃO


ENCONTRADOS QUANDO A TAMPA É REMOVIDA. REGULAGENS COM A TAMPA
REMOVIDA SOMENTE PODERÃO SER EXECUTADAS POR PESSOAL COMPETENTE
E AUTORIZADO.

MANUAL TÉCNICO 27/39


LOCAIS DAS REGULAGENS INTERNAS
- jumper de habilitação de carga (JP9)
- regulagem da faixa estreita de tensão (P9)
- regulagem do nível de interrupção para teste de descarga de bateria (não utilizado)
- jumper de seleção de compensação de temperatura / sensoreamento remoto (JP4)
- fusível do sensoreamento remoto positivo (na placa de interface)
- jumper auxiliar para o sensoreamento remoto (JP5)
- jumper auxiliar para o sensoreamento remoto (JP6)
- fusível do sensoreamento remoto negativo (na placa de interface)
- jumper de seleção de polaridade para carga (JP8) –Ver detalhes abaixo-
- jumper para seleção do nível de interrupção (não utilizado)

1 2 4

9 7 6

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5.2 REGULAGEM DA FAIXA ESTREITA DE TENSÃO

A tensão de saída do retificador será reduzida de um valor preestabelecido quando for


selecionada esta opção. Consegue-se isso conectando-se o pino 1 do conector de Alarmes
na saída positiva do retificador.

ATENÇÃO: A regulagem desse ajuste poderá ser afetada por outras regulagens da
unidade. Consulte a Hierarquia de Seqüência de Regulagens em 4.0.

- remova a tampa (seção 5.1)


- selecione faixa estreita de tensão (conecte o pino 1 ao positivo do retificador)
- a chave deverá estar na posição 'flutuação'
- regule a corrente de saída para o valor desejado.
- gire o potenciômetro P9, até que a tensão desejada seja obtida na saída. o sentido
horário aumenta a tensão de saída.
- recoloque a tampa

ATENÇÃO: Ao reduzir a tensão de saída com corrente de saída zero, aguarde algum tempo até
que a tensão caia. Isso é devido à falta de corrente para descarregar o capacitor no circuito de
saída do retificador.

3 2 5

MANUAL TÉCNICO 29/39


5.3 INTERRUPÇÃO REMOTA (DESLIGAMENTO)

A interrupção é conseguida através da aplicação de um sinal compatível com TTL no pino


15 (+) do conector de saída, em relação ao pino 17 (-). Um nível lógico 'um' fornece a
condição de interrupção. A saída retorna ao normal na presença de um nível lógico 'zero'.

5.4 SELEÇÃO DA POLARIDADE DO SINAL DE CARGA

A carga poderá ser remotamente selecionada através da conexão do pino 13 do conector


de saída à saída positiva ou negativa do retificador, dependendo da posição do jumper JP8.
A regulagem de fábrica é feita pela conexão do pino 13 ao positivo no KNE-4850A ou
negativo no KNE-24100A.
- remova os conectores de entrada e de saída
- remova a tampa (seção 5.1).
- mova os dois jumper para a posição desejada, conforme desenho abaixo.
- recoloque a tampa.

MANUAL TÉCNICO 30/39


5.5 SELEÇÃO DO SENSOREAMENTO OU DA COMPENSAÇÃO DE TEMPERATURA

A entrada do sensoreamento remoto positivo e a entrada da compensação de temperatura


compartilham o mesmo número de pino (pino 14) no conector de saída do retificador. A
escolha de uma função ou de outra é obtida através da posição de um jumper de encaixe.
O ajuste padrão de fábrica para o jumper é o de compensação de temperatura.

- remova os conectores de entrada e de saída


- remova a tampa (seção 5.1).
- Para Sensoramento Remoto retire os jumper JP5 e JP6 e mude a posição do jumper JP4 para
RS, ou para Compensação de Temperatura coloque os jumper JP5 e JP6 e mude a posição do
jumper JP4 para TC.
- somente para a função de sensoreamento remoto, remova os jumpers JP5 e JP6. Não remova
esses jumpers na opção de compensação de temperatura.
- recoloque a tampa

3 4

Observação: Caso o jumper JP9 for retirado, a função carga é desabilitada.

MANUAL TÉCNICO 31/39


6.0 ESPECIFICAÇÕES E REGULAGENS DE FÁBRICA

6.1 ESPECIFICAÇÕES DO KNE (SMR 24/100c, SMR 48/50c, SMR 125/20c)

6.1.1 Tensão de Entrada em C.A. 180V-264V RMS, monofásico ou bifásico

6.1.2 Freqüência 45 a 65 Hz

6.1.3 Corrente de Inrush Abaixo da corrente normal de pico

6.1.4 Harmônicas de Corrente de Senoidal para IEC555


Entrada

6.1.5 Fator de Potência Tipicamente melhor que 0,99

6.1.6 Regulação de Linha Menos que 3mV

6.1.7 Regulação de Carga Declividade forçada menor que 100 mV para


assegurar igual compartilhamento de corrente
entre retificadores

6.1.8 Ripple e Ruído 1mV psofométrico


48mV RMS
200mV pico a pino

6.1.9 Regulação dinâmica 90-10% ou 10-90% de carga: máximo desvio de


saída 3,3%; recuperação a 1% em 5mS.

6.1.10 Proteção de Sobrecarga Corrente constante em 100 a 110% da corrente


nominal até aproximadamente 80% de Vn,
depois a corrente decresce para corrente mínima
a 0 volt (fold-back).
6.1.11 Tempo de Sustentação Melhor que 10ms
(Hold Up Time)

6.1.12 Corrente de Drenagem Inversa Menor que 5mA

6.1.13 Coeficiente de Temperatura Menor que ± 0,015% / °C

6.1.14 Partida suave Rampa de tensão de saída em C.C. sem picos

6.1.15 Sensoreamento Remoto Disponível por seleção interna por jumper

MANUAL TÉCNICO 32/39


6.1.16 Interrupção Remota de Saída Compatível com TTL. Uma de duas opções
internamente programáveis:
a) A saída é reduzida para o nível de teste de
descarga de bateria.
b) A saída é reduzida para 0 volt.
Recurso operado pela presença de nível lógico
"um". A saída comuta para tensão normal na
presença de nível lógico zero.

6.1.17 Compensação de Compensação de tensão de até 8mV/°C na faixa


Temperatura de temperatura por célula de bateria de 0°C a
+40ºC.

6.1.18 Interrupção por Sobretensão Regulável pelo usuário.


(Vcc alta) Restabelecimento por interrupção da
alimentação de C.A. ou pela operação da
interrupção remota na opção de zero volt.
Quando mais de uma unidade estiver operando
em paralelo, somente é interrompida a unidade
defeituosa.

6.1.19 Proteção Térmica O retificador é desligado quando superaquecer.


O restabelecimento é automático com a queda
da temperatura.

6.1.20 Saída em Tensão faixa Estabelecida normalmente para a tensão de uma


estreita célula (2,25V) abaixo da tensão de flutuação
.
6.1.21 Indicadores do Painel Frontal Vca presente - LED Amarelo
Serviço - LED verde
Limite Corrente - LED vermelho
Icc > Imin - LED verde
Vcc Alta - LED vermelho
Carga - LED amarelo
Vent Anormal - LED vermelho
Led aceso indica a presença de determinada
função ou condição.
6.1.22 Indicadores Remotos Entrada, saída, limite de corrente, carga, Vcc
alta e falha ventilação. Contatos opto isolados
(coletor aberto), todos os emissores agrupados,
exceto Vcc Alta (opcional com jumper). Cada um
deles é capaz de acionar 1K ohm de carga
conectada à alimentação de 5 volts.
Contatos opto isolados fechados indicam a
presença de determinada função ou condição.

6.1.23 Indicação de Corrente Remota Retificador KNE-4850A: Sinal analógico de


0,125V = 1A de corrente de saída em relação à
saída negativa.
Retificador KNE-24100A: Sinal analógico de
0,125V = 2A de corrente de saída em relação à
saída negativa.
Impedância da fonte: 5,1 KΩ.

MANUAL TÉCNICO 33/39


6.1.24 Entrada e Saída Relé de transferência 1A 125VCA (máximo
resistivo), contatos isentos de tensão,
energizados quando a entrada e a saída estão
presentes.

6.1.25 AMBIENTAL
Resfriamento Resfriamento por ventilação forçada.
Temperatura Operacional 0°C a 45°C ambiente de entrada.
Temperatura de
Armazenamento -40°C a +80°C.
Umidade relativa do ar 5% a 95% de UR sem condensação.
Ruído Acústico 60dBA
EMC (conduzida e irradiada) CISPR Nº 22 classe A

6.1.26 Conector de Entrada Na entrada: Estilo IEC320/CEE22 (macho no


Conector de Saída retificador)
Para alarmes: Conector 'D' 25W.
Na saída do retificador: Parafuso 8mm acoplado
a “pino” de conexão.

6.1.27 Segurança Atende à EN41003, IEC950, UL1950.

6.1.28 Dimensões Altura 88mm, Largura 482 mm, Profundidade


338 mm.
Massa aproximada 12,6 Kg.

6.1.29 Isolação da Entrada para a


Saída 1,44KV RMS.
Isolação da Entrada para
Terra. 1,44KV RMS.
Isolação da saída para a terra 1,10KV RMS.

MANUAL TÉCNICO 34/39


6.2 Especificações Típicas p/ KNE 2800W (KNE-24100A, KNE-4850A, KNE-12520A)

6.2.1 Corrente de entrada com tensão de carga e saída Nominal

Vca KNE-24100A KNE-4850A


253V 13,4A 12,8A
220V 15,4A 14,7A
187V 18,1A 17,3A

6.2.2 Eficiência:

KNE-24100A ≥ 82%

KNE-4850A ≥ 87%

Observação: De 50% a 100% da carga nominal.

6.2.3 Tensão de Saída:

Flutuação Carga Retificador

23 - 28V 26 - 30 KNE-24100A

45 - 56V 48 - 59 KNE-4850A

Observação: O KNE é provido de comando externo para ajuste da faixa estreita,


proporcionando assim uma gama maior de ajustes.

6.2.4 Limite de Corrente

O limite de corrente é regulável a partir do painel frontal:

KNE-24100A KNE-4850A
<= 60 a 100A <= 30 a 50A

MANUAL TÉCNICO 35/39


6.2.5 Proteção de Saída Recomendado

Capacidade Equipamento
120A KNE-24100A
63A KNE-4850A

6.2.6 Tensão de Foldback

Tensão Equipamento
20V KNE-24100A
40V KNE-4850A

MANUAL TÉCNICO 36/39


6.3 KNE 2800W (KNE-24100A, KNE-4850A, KNE-12520A) Ajustes Padrão de
Fábrica

AJUSTES PADRÃO DE FÁBRICA KNE-24100A KNE-4850A


Tensão de Flutuação (Carga Zero) 26,4V 52,8V

Tensão de Carga (Carga Zero) 28,8V 57,60V

Tensão Faixa Estreita (Carga Zero) 25,0V 50,0V

Nível Vcc alta 29,4V 58,8V

Vcc alta com Icc ≥ Imin em Vazio 30,0 a 33,0V 61,0 a 63,5V

Limite de Corrente 102,0A 51,5A

Corrente de Curto Circuito 12A 8A

Corrente Icc > Imin 2,5A 2,5A

Opção de seleção remota da polaridade de Conecte o pino 13 à saída para selecionar a carga
Carga
Opção de Compensação temperatura/Sensor Compensação de temperatura
Remoto

NOTA:
Para fornecimento específico pode haver mudança nos ajustes padrão de fábrica. Neste
caso consulte a especificação que acompanha o manual.

MANUAL TÉCNICO 37/39


7.0 MECÂNICA
7.1 desenho dimensional
(1) dimensões em mm.

Parafuso fixação 5mm (Seção 7.3)

MANUAL TÉCNICO 38/39


7.2 MASSA

O retificador é projetado para facilitar sua substituição e, portanto, é muito leve, com
apenas 12,6 Kg.

7.3 FIXAÇÕES

O retificador é preso em bastidor através de dois parafusos de 5mm na parte frontal do


bastidor (Seção 7.1).

8.0 PESQUISA DE DEFEITOS E REAJUSTAGENS

Todos as regulagens de rotina no retificador são efetuadas através do painel frontal.


Tensões e níveis de energização perigosos estão presentes quando a tampa é removida.

8.1 DEFEITOS

Um mal funcionamento do retificador poderá ser diagnosticado com o uso do seguinte


diagrama de identificação de defeitos.

DEFEI- STATUS DO LED INFORMAÇÃO MOTIVO / AÇÃO


TO
Vca Lim. Tensão ADICIONAL
Presente Serviço Corrente Imin. Alta Carga

1 OFF OFF OFF OFF OFF OFF 1. Defeito na alimentação de C.A.


2. Verifique o fusível/disjuntor externo.
3. Retificador defeituoso.

2 ON OFF OFF qual- OFF qual- 1. Retificador defeituoso.


quer quer 2. Veja também o defeito 3.

3 ON OFF OFF OFF OFF qual- Possibilidade 1. O retificador foi interrompido devido a temperatura
quer de alta excessiva.
temperatura 2. Deixe o retificador esfriar e verifique se a
ventilação não está obstruída.
3. O retificador está recebendo uma interrupção
remota.

4 ON OFF OFF OFF ON qual- 1. O retificador foi interrompido por sobretensão (Vcc
quer alta)
2. Interrompa a alimentação de C.A. ao retificador
para restabelecer.
3. Caso não consiga o restabelecimento, verifique a
regulagem de sobretensão (Vcc alta).

5 ON OFF ON OFF OFF qual- 1. O retificador está defeituoso.


quer

6 ON OFF ON ON OFF qual- 1. A saída do retificador entrou em curto-circuito.


quer 2. Um dos retificadores do sistema está com a
ligação invertida.

7 ON ON OFF OFF OFF qual- 1. Carga leve do retificador é menor que Imin. Não
quer há problema com o retificador. Nenhuma ação.
2. O disjuntor externo/fusível está desarmado ou
queimado. Substitua ou rearme conforme o caso.
3. O retificador está recebendo interrupção remota.

8 ON ON qual-quer qual- OFF ON O retificador está no modo carga. Nenhuma ação.


quer
Obs.: ON = LED aceso OFF = LED apagado

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