Elecap1 A

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Eletrônica

APÊNDICE 1.A

EXPANSÃO EM SÉRIE DE FOURRIER

A aproximação geral para encontrar o valor médio ou qualquer componente


harmônico de um trem de pulsos repetitivos de período T  2  é encontrar uma expansão em
série de Fourier para ele. Na composição de tal expansão, nós escolhemos a origem do tempo
para minimizar os termos e fazer uso de várias identidades trigonométricas para consolidar os
termos. A forma final da série é dependente totalmente das variáveis escolhidas para expressar a
forma de onda e nas identidades particulares usadas para simplificar a expressão.

A maioria das formas de onda periódica f (t ) que nós estamos interessados no


resultado passando uma DC mais cossenoidal, vira um dispositivo não linear sem memória
(nenhuma energia armazenada), então as formas de onda de saída possuem simetria sobre o fixo
em t=0 e assim pode ser expandido numa série de Fourier de cossenos da forma

f (t )  a 0  a1 cos  t  a 2 cos 2 t    a 0   a n cos n t ,
n 1

Onde
1 T 2
a0 
T T 2
f (t ) dt (4.A.1)

e
2 T 2
an 
T T 2
f (t ) cos n t dt (4.A.2)

É usualmente conveniente usada a variável independente no tempo por um ângulo


em radianos definido por    t e então, já que as formas de onda são simétricas sobre   0 ,
multiplicando por dois e interligando de 0 a  . Como função de  , a 0 , e a n toma o forma:

1   
a0 
 0
f   d
 
(4.A.3)

e
2   
an 
 0
f   cos n d
 
(4.A.4)

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Figura 4.A.1 – trem de pulsos de senoidais de corrente

ONDA SENOIDAL PASSANDO SOBRE CARACTERÍSTICA LINEAR

Para o trem de pulsos de corrente tipo senoidal mostrado na fig. 4.A-1, nós

observamos que i 2  0 para    (no intervalo       ), onde   cos 1 V x V1  ; Então a

componente fundamental I 1 de i 2 (t ) pode ser escrita com:


2   
I1 
 0
f   cos  d
 
(4.A.5)

Contudo, para 0     , i 2 (t ) tem o valor


i 2 (t )  G V1 cos  t  V x  ;

Portanto
2 
I1 
  G V
0
1 cos  t  V x  cos  d

2G  V1 V1 sen 2 
    V x sen   (4.A.6)
  2 4 

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Notando que GV1  I p 1  cos   e GV x  I p cos  1  cos   e empregando a identidade


sen 2  2 sen  cos  , nós podemos simplificar mais a expressão de I 1 para obter:
I p   cos  sen 
I1  . (4.A.7)
 1  cos 

Numa forma similar nós obtemos:


I p sen    cos 
I0  (4.A.8)
 1  cos 

2 I p cos  sen n  n sen  cos n


In  , n  2. (4.A.9)
 n n 2  11  cos  

Traçados normalizado de I n I p vs. ângulo de condução ( 2 ) são dados na fig. 4.2-3 para
valores de n de zero a cinco. Valores negativos dos coeficientes no gráfico são induzidos por um
sinal de menos após a designação da curva particular, que é n  4 implica que quarto harmônico
é negativo.
Para pequenos valores de  nós podemos aproximar:
3 5 2 4
sen      e cos   1  
3! 5! 2! 4!
para obter:

I0 1  2  3  I 1 1  4 7 3 
    ,    ,
I p   3 90  I p   3 90 

e
In 1 4
 , n  2. (4.A.10)
Ip  3

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Pela eq. (4.A-10) é aparente que a razão I n para I 0 aproxima-se de 2 quando  aproxima-se de
zero. Isso, naturalmente, é uma possuída por um qualquer trem de pulso estreito.
Para um pulso tão largo quanto 90º, contudo, I 1 I 0  1.88 e I 2 I 0  1.56 ,
mesmo para um pulso de 120º, I 1 I 0 é 1.80 , que está dentro de 20% da razão de pulso muito
estreito de valor 2.

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