RESENHA FARACO, Carlos Alberto. Linguagem & Diálogo

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Dulce Elena Coelho Barros

FARACO, Carlos Alberto. Linguagem & Diálogo – as


ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. São Paulo:
Parábola Editorial, 168 páginas, 2009.

Resenhado por Dulce Elena Coelho Barros1


(Universidade Estadual de Maringá -UEM)

Linguagem & Diálogo – as ideias linguísticas do círculo de


Bakhtin resulta do projeto “Fundamentos de uma teoria dialógica
do discurso” desenvolvido por Faraco enquanto bolsista-pesquisador
do CNPq. A obra nasce do despertar do autor para a necessidade
de se fazer circular nos meios e fóruns acadêmicos, ao lado daquilo
que já se produziu acerca da reflexão bakhtiniana, os fundamentos
da filosofia da linguagem desenvolvida pelo Círculo de Bakhtin.
Conduzindo a obra com espírito crítico, Faraco destaca alguns pontos
que corroboram para o desencadeamento de uma visão ingênua
ou pouco fidedigna, muitas vezes observada nas interpretações do
pensamento de Bakhtin e de seu Círculo. O resultado desse audacioso
trabalho pode ser conferido nos três capítulos que compõem a obra.
Assim, ao longo dos dez pequenos artigos que constituem o primeiro
capítulo, a saber, O Círculo de Bakhtin, elucidam-se questões acerca
da polêmica que envolve a autoria de alguns dos textos publicados
sob a rubrica de Bakhtin/Voloshinov ou Bakhtin/Medledev, sendo-nos
também apresentada uma pequena biografia de cada um deles, bem
como dos outros intelectuais que se reuniam em torno do chamado
Círculo de Bakhtin. Consta ainda desse capítulo uma esclarecedora e
não menos questionadora descrição dos modos de recepção das ideias
do círculo e das formas de produção e aparição, na própria Rússia e,

1. Professora Adjunta na Universidade Estadual de Maringá (UEM), com Doutorado


em Linguística pela Universidade de Brasília, a autora tem participado de eventos
nacionais e internacionais, voltados para a area de estudos críticos do discurso e
g ramática sistêmico-funcional, com publicações correspondentes em periódicos
nacionais e internacionais. Desde 2008, participa do Grupo Brasileiro de Estudos
do Discurso, pobreza e identidades (registrado no CNPq).

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posteriormente, no Ocidente, do conjunto de obras daí resultantes. O


autor destaca a questão da tradução, segundo ele, nem sempre feita
com o devido cuidado, como um dos elementos a serem ponderados
quando se pensa os modos de recepção e leitura do material legado do
Círculo de Bakhtin, presumindo o fato de que, por si só, a tradução
desses textos pode gerar problemas de interpretação. Ao lado da
problemática da tradução, Faraco acrescenta como fator determinante
da dificuldade de apreensão das ideias de Bakhtin o fato de muitos
dos textos produzidos por ele constituírem manuscritos inacabados ou
apenas rascunhados.
Esses destaques do autor sugerem a presença de lacunas que
colaboram para um entendimento pouco confiável dos verdadeiros
preceitos filosóficos erigidos por Bakhtin e seu círculo. Há de se
ponderar, no entanto, que esses aspectos não são suficientes para que
se rotule de problemática ou pouco confiável a gama de conhecimentos
construídos/reconstruídos a partir da leitura/releitura desse material.
Ainda assim, essa inquietação do autor nos deixa a honorável lição de
que se faz necessário repensar os diversos entendimentos que se tem
gerado dos conceitos bakhtinianos. Dando continuidade ao primeiro
capítulo da obra em questão, nos textos Dois Grandes Projetos e Prima
Philosophia, Faraco sintetiza a tomada de posição bakhtiniana que,
segundo ele, perpassa o conjunto da obra do círculo e que, a meu ver,
viria influenciar os preceitos norteadores de um novo modo de se nos
debruçarmos sobre as questões de linguagem, qual seja, a defesa de
uma teoria da criação ideológica, das manifestações da superestrutura,
em detrimento daquilo que Bakhtin chama de “teoreticismo”, isto é,
“as objetivações da historicidade vivida, obtidas pelos processos de
abstração típicos da razão teórica”(p.16). Nesse passo, Faraco faz
menção aos fundamentos que orientam os dois primeiros textos de
Bakhtin (1920) – Para uma filosofia do ato e O autor e o herói na
atividade estética, sublinhando os seguintes aspectos das reflexões que
iriam permear a concepção de linguagem formulada pelo Círculo: a
questão da unicidade e eventicidade do Ser; o tema da contraposição
eu/outro; o componente axiológico intrínseco ao existir humano.
Outro texto, também inacabado, a que se refere o autor é Para uma

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epistemologia das ciências humanas, no qual Bakhtin teria, já no fim da


vida, se mostrado “contra uma formalização e uma despersonalização
sistemáticas” (p.20).
O primeiro capítulo da obra de Faraco será ainda enriquecido
pela elucidação primorosa do modo pelo qual as questões específicas
de linguagem atravessam cada uma das obras ou textos produzidos por
Bakhtin e seus pares e por ele citados, ressaltando as peculiaridades da
contribuição do Círculo de Bakhtin para o pensamento contemporâneo.
Nos dois últimos textos do capítulo, assim intitulados: Filósofos
ou cientistas? e Ciências do espírito e ciências da natureza, somos
convidados a refletir, respectivamente, sobre a questão da natureza
mais fortemente filosófica ou mais fortemente científica do pensamento
de Bakhtin, bem como acerca da relação entre ciências naturais e
sociais e suas implicações para os desdobramentos de uma ciência
que se assenta na criação ideológica, tal como apregoa Medvedev, e
que, de acordo com Bakhtin, elevaria as ciências humanas a status de
ciências do texto.
O segundo capítulo, intitulado Criação ideológica e dialogismo,
consagra-se como aporte para o bom entendimento dos fundamentos
da teoria de base marxista fundada pelo Círculo de Bakhtin. Nos três
primeiros artigos que encabeçam o capítulo, quais sejam, Uma teoria
materialista da chamada criação ideológica, A doutrina da refração e
Voloshinov e Bakhtin sobre o mesmo tema, Faraco não só apresenta como
discute os argumentos nos quais se veem sustentados os princípios
norteadores daquilo que Voloshinov, Medvedev e Bakhtin entendem
como pertencentes ao universo da criação ideológica, tal como sinaliza
o título do capítulo. No primeiro deles, Faraco esclarece a questão
tão importante que é a da significação do termo “ideologia”, e seus
eventuais correlatos, nos textos do Círculo de Bakhtin, ressaltando o
fato de que para Voloshinov, em especial na obra Marxismo e filosofia
da linguagem, “tudo o que é ideológico (isto é – entenda-se bem –,
todos os produtos da cultura dita imaterial) possui significado; é,
portanto, um signo” (p.46). O autor nos mostra que, nessa perspectiva,
o universo da criação ideológica é fundamentalmente de natureza
semiótica, pressuposto no qual se sustenta a teoria bakhtiniana e que

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nos permite falar em uma “virada linguística”, tal qual apontada por
Faraco no capítulo primeiro, bem como alçar voos sobre questões
de linguagem que visem elucidar processos e produtos das relações
discursivas. O segundo texto destina-se a reforçar a ideia de que uma
das tônicas do círculo girava em torno da realidade sociossemiótica na
qual nos vemos inseridos e da qual emergimos como sujeitos. Lembra-
nos o autor que Bakhtin, em O problema do conteúdo, do material e
da forma na arte verbal (1924), embora não falasse explicitamente em
signos e semiose, já fazia referência ao universo das significações. No
terceiro texto, Faraco dará continuidade ao tema da refração, tratado no
texto anterior, ressaltando alguns pontos daquilo que para Medvedev
constitui, no interior dos chamados processos semióticos, o universo
da criação ideológica. Nesse passo, o autor cita também Voloshinov
que, segundo ele, na obra Marxismo e Filosofia da linguagem, reforça
o pressuposto forte do Círculo de que “a enunciação de um signo
é sempre também a enunciação de índices sociais de valor” (p.54),
o que o tornaria pluriacentuado e plurívoco. Conforme acentua o
autor, também Bakhtin teria vislumbrado as múltiplas refrações do
objeto (múltiplos discursos sociais) ao utilizar, na obra O discurso no
romance, os termos vozes sociais ou línguas sociais, “entendendo-as
como complexos semiótico-axiológicos com os quais determinado
grupo humano diz o mundo” (p.56).
Os textos subsequentes, assim intitulados, Heteroglossia
dialogizada, Diálogo: essa palavra mil vezes “mal-dita”, Relações
dialógicas, Diálogo é consenso?, Heteroglossia dialogizada e luta de
classes, Resumindo o tema da dialogia, demonstram estarem centrados
no tema “dialogismo”, que vem sugerido no título do capítulo em
foco. Nessa mesma ordem de aparição de seus textos, Faraco busca
fundamentar os preceitos bakhtinianos que dariam sustentação à
chamada dialogicidade do dizer, explicitar e discutir a insurgência dos
diferentes significados atribuídos à palavra “diálogo”, apresentar os
modos pelos quais Voloshinov e Bakhtin teriam, cada uma a seu modo,
compreendido o fenômeno das chamadas relações dialógicas, além de
contemporizar, em Diálogo é consenso?, discussões sobre contexto
social, espaço de tensão enunciativa, vozes sociais, jogos de poder, entre

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outras noções que permeiam aquilo que se entende como dialógico na


linguagem. Em Heteroglossia dialogizada e luta de classes, Faraco
atribui a Voloshinov e não a Bakhtin a tendência de vincular “vozes
sociais” (lutas sociais) a “classes sociais” (luta de classes). De acordo
com Faraco, Voloshinov “estabelece explicitamente uma vinculação
estreita entre classes sociais e a estratificação socioaxiológica da
linguagem, descrevendo esta como decorrente daquela” (p.71). Dando
continuidade ao capítulo, em Resumindo o tema da dialogia, o autor
faz menção às obras Marxismo e filosofia da linguagem e Problemas da
poética de Dostoievski, nas quais, segundo ele, se pode ver registrada
uma extensa discussão das chamadas relações dialógicas como
fenômeno constitutivo da linguagem. Nesse texto, Faraco pondera
que, embora a metáfora do diálogo se veja originalmente registrada
nos primeiros textos de Bakhtin, a questão da linguagem propriamente
dita só entre cena a partir da obra O discurso na vida e o discurso
na poesia (Voloshinov, 1926), na qual a interação (relações um/
outrem) é caracterizada como realidade fundamentalmente social e
semiótica e não mais como uma espécie de metafísica da interação.
O autor acrescenta ao capítulo mais sete pequenos artigos: A utopia
bakhtiniana, Polifonia e carnaval, A filosofia do riso, O sujeito
dialógico, Ser autor, A autobiografia e a autocontemplação, O tema
do autor no Círculo de Bakhtin. No primeiro texto da série arrolada
acima, Faraco avança na questão do tema das relações dialógicas
na filosofia da linguagem desenvolvida por Bakhtin, que, segundo
ele, extrapola os limites da semiótica social e aponta para um valor
superior e supremo (impulso utópico) retratado na heteroglossia e sua
dialogização infinda, ou seja, na pluralidade dialogizada das vozes.
Esse posicionamento utópico por parte de Bakhtin, conforme destaca
Faraco, encontra-se registrado em Para uma releitura do livro sobre
Dostoievski (1961), originalmente encontrado em um manuscrito a
que se tem acesso a uma série de apontamentos e reflexões que se
destinavam à revisão de seu livro de 1929. Nos próximos dois textos
que se seguem, deparamo-nos com um apanhado de princípios que
visam explicitar a tomada de posicionamento de Bakhtin frente às
chamadas vozes sociais. Nesse ínterim, Faraco aproveita para destacar

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algumas das inquietações que o perseguem quando do tratamento


e/ou apropriação fidedigna, no interior dos estudos da linguagem,
das noções que permeiam os conceitos polifonia, heteroglossia ou
plurivocidade. A questão da constituição discursiva do sujeito e da
autoria nos vem apresentada respectivamente em O sujeito dialógico
e em Ser autor. Nos dois últimos textos que encerram o capítulo, há
por parte de Faraco uma preocupação em esclarecer questionamentos
possíveis de surgir quando o tema é autoria e o seu princípio da posição
axiológica do autor criador, no caso específico da autobiografia, bem
como a de apresentar os pontos de encontro entre Bakhtin e Voloshinov
quando o tema gira em torno do autor.
O terceiro e último capítulo da obra traz o título A filosofia da
linguagem. Nele, Faraco se propõe a apresentar os passos dos processos
de construção da filosofia da linguagem, cuja autoria é atribuída apenas
a dois dos pensadores do Círculo, quais sejam, Bakhtin e Voloshinov.
No primeiro artigo do capítulo, o autor arrola o conjunto de textos em
que as questões de linguagem foram discutidas por esses membros
do Círculo. Nos próximos pequenos artigos que compõem a obra
em foco, Faraco faz uma apresentação dos principais eixos temáticos
em que se veem sustentados as questões de linguagem, bem como
uma não menos pertinente consideração sobre o modo pelo qual tais
reflexões foram se consolidando nas obras desses estudiosos, às quais
Faraco faz referência precisa. Basta nomear os artigos constitutivos
do capítulo três, para termos ideia da sua profundidade: Bakhtin e
Voloshinov sobre a linguagem, As relações com a lingüística, Linguistica
e translinguistica, Voloshinov e Humboldt, A translinguistica e as
disciplinas contemporâneas, A filosofia da linguagem do Circulo
numa visão de conjunto, Os gêneros do discurso, Estilo, Discurso
reportado, A filosofia bakhtiniana num eixo de grande temporalidade,
A interação como tema científico, A interação como tema filosófico.
Desses temas cabe ressaltar alguns pontos cruciais retratados na obra:
1- a concepção de linguagem construída pelo Círculo, cujo enfoque
vem assim sintetizado por Faraco: a) a perspectiva da refração
avaliativa de nossas relações com o mundo; b) a relação eu/outro; c)
o destaque à unicidade dos eventos do mundo da vida (p.101-102);

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2- a questão dos enfoques linguístico e discursivo; 3- a influência


exercida pela filosofia da linguagem apresentada por Humboldt sobre
o modo de pensar a linguagem por parte de Voloshinov; 4- a análise
crítica; 5- translinguística, enunciação e sentido na linguagem; 6- a
filosofia da linguagem do Círculo, assim resumida por Faraco: “o
Círculo não se propõe reduzir a questão do dizer à esfera das relações
interindividuais (como pressupõe, por exemplo, uma abordagem
etnometodológica) ou à esfera das relações sociais pensadas sobre
o modo de interação entre grupos humanos (como pressupõe a
etnografia da comunicação). Seu foco efetivo de atenção são as
relações dialógicas, entendidas como relações de sentido que decorrem
da responsividade (da tomada de posição axiológica) inerente a todo e
qualquer enunciado” (p.120-121); 7- a discussão aberta pelo próprio
autor sobre a cristalização do conceito de “gêneros do discurso em sua
transposição pedagógica”(p.122); 8- os comentários sobre algumas
das discussões sobre estilo encontradas nos textos do Círculo; 9- o
destaque do discurso reportado, isto é, a presença explícita da palavra
de outrem no enunciado, como tema mais discutido nos textos de
Bakhtin e Voloshinov. Os três últimos textos que encerram a obra se
destinam ao tratamento do tema “interação na linguagem”. Além de
apresentar as correntes que teriam servido de marco fundacional desse
tema, quais sejam, a psicologia social, a sociologia, a antropologia,
a etnometodologia, a etnografia da comunicação e a sociolinguística
interacional, Faraco enriquece sua obra, trazendo à baila nomes como
o de Martin Buber, Émmanuel Lévinas, Georg Mead, Lev Vygotsky,
Jacques Lacan, Jürgen Habermas e Paul Ricoeur, que teriam, no
interior da filosofia e das ciências humanas e sociais, igualmente se
interessado pelo fenômeno social da interação verbal.

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discurso médico. Brasília: Thesaurus, 2000.

[Artigo em coletânea]: Caldas-Coulthard, C. R. Man in


the news. The misrepresentation of women in the news-
as-narrative discourse. In: Mills, S. (Org.) Language and
gender. Interdisciplinary perspectives. Harlow: Longman,
1995, p. 226-39.

[Artigo em periódico]: Grigoletto, M. Funcionamento


metafórico e construção de identidades no discurso
colonial britânico. Cadernos de Linguagem e Sociedade,
4: 11-29, 2000.

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