3°aula de Mediunidade

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Curso Mediunidade

Módulo 01

Aula 03 - 25/06/2019

Mediunidade: Significado, finalidade e


importância
Mediunidade - Ferramenta de
Reconexão
MEDIUNIDADE: SIGNIFICADO, FINALIDADE E IMPORTÂNCIA

“Não somos seres


humanos vivendo uma
experiência espiritual,
somos seres espirituais
vivendo uma experiência
humana."
A caminhada do Ser é iniciada a partir do momento que somos
criados como centelhas divinas. Caminhamos evoluindo até sermos
um só novamente com o criador.
Livro: No Mundo Maior, página 45 - Autoria de André Luiz, espírito,
psicografado por Francisco Cândido Xavier, e editado pela Federação
Espírita Brasileira. O autor descreve a escala evolutiva que, no recinto
terrestre passa pelos minerais, os vegetais e os animais, para depois
chegar ao homem.

Livro: Evolução em Dois Mundos, página 39 - Autoria de André Luiz,


espírito, psicografado por Francisco Cândido Xavier, e editado pela
Federação Espírita Brasileira. Embora usando de outras palavras o autor
descreve o mesmo transcurso.
Livro: A Doutrina Secreta, volume I, página 280 e volume II, página
57 - autoria de Helena Petrovna Blavatsky e editado pela Editora
Pensamento. A autora descreve o mesmo roteiro da escala evolutiva
citada por André Luiz.

Livro Isis sem Véu, volume II, página 44 - autoria de Helena Petrovna
Blavatsky e editado pela Editora Pensamento. Neste livro a autora
explicita toda a trajetória, relatando: "Este germe desenvolver-se-á
somente através de uma série de inumeráveis evoluções, cuja doutrina
está contida no axioma cabalístico:

<Uma pedra transforma-se numa planta; a planta, num animal; o


animal, num homem; o homem num espírito; e o espírito, em deus."
E para finalizar essas referências, temos o livro O Livro dos Espíritos,
questão 540 - autoria de Allan Kardec, citando: "(...) E´ assim que (...)
tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo,
pois ele mesmo começou pelo átomo."
Mas o que tudo isso tem a ver com Mediunidade?

Nessas experiências vividas desde que


fomos criados, vamos armazenando
tudo o que vivemos no nosso grande
livro da vida. E é com base nesse
grande livro da vida que vamos
traçando as nossas encarnações.

Dessa forma, encarno “Médium” por N


motivos. Seguem alguns deles:
❖ Aquisições da alma por meio das várias existências

❖ Compromisso - Resgate Cármico

❖ Missão

❖ Forma de despertar do material para o espiritual


Mas..... O que é mediunidade?
Luz da Serra

“...é a sensibilidade ao extrafísico. É a


capacidade que a nossa porção energia (que é a
própria alma) tem de captar outras energias de
natureza não física...”

Allan Kardec
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a
influência dos Espíritos é, por esse fato,
médium. Essa faculdade é inerente ao
homem; NÃO CONSTITUI, PORTANTO, UM
PRIVILÉGIO EXCLUSIVO. (...) Pode, pois,
dizer-se que todos são, mais ou menos,
médiuns.
Mediunidade e sensitividade são a mesma coisa?

Sensitividade é a nossa capacidade


extra-sensorial.

Mediunidade é a faculdade que


permite o intercâmbio entre o mundo
físico e seres de outras dimensões da
vida, utilizando a sua sensitividade
para tal.
Todo médium é um sensitivo, mas nem todo sensitivo
é médium.
E porquê educar minha mediunidade?

• Equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual

• Reconexão com a fonte criadora

• Regaste cármico

• Evolução Espiritual

• Autoconhecimento
Somos seres humanos como uma estrutura que envolve muito
mais que apenas o nosso corpo físico.

Simplificando, a nossa estrutura envolve 4 pilares principais:

Espiritual Mental

Físico Emocional
Um resultado inevitável desse desenvolvimento natural ou escolha, é o do indivíduo
encontrar-se consigo mesmo. Uma vez que suas faculdades psíquicas facilitam acesso
involuntário aos vários níveis existenciais, a partir do momento em que esse mesmo
indivíduo começar a distinguir esses níveis, ele começará, também, a notar facetas
de si mesmo, até então desconhecidas.

São suas outras personalidades pertencentes a outros tempos, a outras vidas.


Nesses encontros com partes de sua alma, o indivíduo vai descobrindo páginas de sua
vida das quais se julgava isento.

Mas nem sempre esses encontros trazem emoções agradáveis, não é verdade?

Sim, é verdade, no entanto, o afloramento destas questões é a grande oportunidade


de cura que estamos tendo a oportunidade de vivenciar.
Estrutura da mente, conforme Freud:

Mente
Consciente

Mente
Subconsciente

Podemos comparar o inconsciente


citado por Freud com o nosso grande
livro da vida.
Tudo que está armazenado no nosso inconsciente e não ressignificado,
se apresenta à mente consciente em forma de padrões, compulsões,
desejos, comportamentos, desarmonias diversas que muitas vezes não
conseguimos identificar de onde vem. São eles que criam a nossa
realidade, quando não estamos conscientes deles!

E são esses conteúdos adormecidos, as várias vivências do espírito que


estão clamando por cura, para que possamos finalmente estar em paz
(alinhados com o espírito).
Assim sendo, o indivíduo deparando-se com o involuntário acesso aos
seus outros níveis de consciência, esbarrará com o conteúdo dessa sua
imensa biblioteca de vida. Como as experiências de vida são múltiplas e
de épocas as mais variadas, é comum o indivíduo tornar-se confuso e
inseguro para lidar até com as situações mais banais de sua atual
existência.

Por isso a importância de enfrentar estes conteúdos, olhar para eles com
um olhar mais simples e de perdão e aceitação incondicional. Dando um
novo significado para estas questões, estamos limpando as emoções
conflitantes destas memórias e reprogramando o nosso inconsciente.
E além disso tudo, temos a
oportunidade de nos conectar
com irmãos do mundo maior,
empenhados na causa de
evolução da humanidade
planetária.

Eles nos auxiliam, nos motivando


no nosso processo de reconexão,
com bons conselhos, orientações
e descortinando dentro dos
limites de cada um, informações
valiosas por nós desconhecidas.
E também, algumas pessoas, antes de reencarnar estabelecem um
compromisso de atuar com estes irmãos dos planos espirituais, auxiliando
os desencarnados em sofrimento, nos trabalhos realizados nos centros
espíritas, espiritualistas, umbandistas e por ai vai. E o trabalho de resgate
destes desencarnados somente pode ser realizado em conjunto com nós
encarnados, devido a necessidade da energia física que portamos.

Auxiliando no resgate e conscientização destes irmãos, estamos


auxiliando não somente outros mas, principalmente a nós mesmos, pois:
• Muitas vezes as desarmonias que estamos ajudando a aliviar/curar no
outro, também existem em nós (não podemos nos esquecer de que
somos todos um, filhos da mesma fonte criadora). Ou seja, ambos são
beneficiados (médium e espírito assistido);

• Muitos destes irmãos que estão sendo auxiliados por nós, são os mesmos
que em um passado prejudicamos de alguma maneira (Lei da Causalidade
atuando, para que possamos ressignificar estas experiências, doando
nossa energia de amor a estes irmãos);

• As vezes estamos em estado tal de desequilíbrio, tomados por forças que


desconhecemos, que o contato constante com energias purificadas e com
as informações ministradas nas casas de socorro espiritual, nos auxilia em
muito no nosso processo de reequilíbrio e entendimento;
• Aprendemos a distinguir energias discordantes de energias harmônicas,
criando mecanismos de defesa naturais;

• Nos melhoramos como seres humanos, aprendendo a sanar as nossas


“más inclinações”, em um processo de reforma íntima constante.

• Desenvolvemos ou potencializamos o sentimento de amor para com o


próximo e para com nós mesmos, a caridade e a fraternidade, um dos
maiores ensinamentos do Cristo.
Para que mais não é verdade?
Alguns sintomas do afloramento da mediunidade

• Oscilações de Humor

• Reações emocionalmente desproporcionais (ansiedade, tristeza, etc)

• Síndrome do pânico, Depressão

• Doenças/Dores sem explicações, que da mesma forma que começam podem


terminar

• Dificuldade com multidões

• Sentir a energia do ambiente

• Pesadelos

• Etc...
Quer dizer que se eu apresento um ou mais desses sintomas,
sou médium?
Não! Nenhum sinal físico existe que possa afirmar que esta ou aquela pessoa é um
médium. Ninguém veio com uma “marca” que acuse isso. É um dom natural que vem
com a pessoa, pela escolha que esta pessoa fez na espiritualidade ou pelo
desenvolvimento natural do Ser.

E somente ela terá essa certeza, intuitivamente. No caso da escolha feita antes de
reencarnar, nossa consciência nos cobra destes acordos.

No entanto, mesmo para os que não tem um “compromisso mediúnico”, se vincular a


um local sério onde se possa estudar e entender melhor estes fenômenos
paranormais, auxiliará sobremaneira em seu equilíbrio, pois todos estes sintomas vão
se se estabilizando e desaparecendo conforme o sensitivo canaliza de forma mais
adequada as suas faculdades psíquicas com muito estudo, trabalho e disciplina.
Portanto, aqueles que se sentirem premidos por essas forças e queiram
adotar em suas vidas esse recurso de controle de sua paranormalidade,
tornando-se confiantes e seguros, deverão, igualmente, estar interessados
tanto no conhecimento teórico quanto se disporem a treinamentos.
Seguindo um roteiro de estudo disciplinado, aquilo que hoje foge do
controle, e tem o caráter de excepcionalidade, passa a se tornar rotineiro
na vida do indivíduo.
Ser médium é somente incorporar?

Não! Kardec diz que a maioria dos médiuns são médiuns “sensitivos”, ou
seja, que percebem energias em algum nível.

Existem vários tipos de sensitividade:


Vidência/Clarividência;
Telecinese;
Psicometria;
Intuição;
Telepatia, etc.

Sentir é a mesma coisa que ver!


Mediunidade faz mal?
“Não posso julgar os companheiros que
sintam receio da mediunidade, porque a
minha mediunidade realmente começou muito
cedo, eu não tive oportunidade de sentir
medo, isso para mim começou em criança em
minha vida, e passou a fazer parte de minha
existência atual.”
Chico Xavier

“Nunca nos cansaremos de repetir que


mediunidade é sintonia. Subamos aos
cimos da virtude e do conhecimento e
a mediunidade, na condição de serviço
de sintonia com o Plano Divino, se
elevará conosco.”
Chico Xavier
Dúvidas?
5 min até a prática

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