27cinética Química I
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PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR
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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.
ISBN: 978-85-387-0577-2
CDD 370.71
Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer
Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico
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Cinética
química
promoveremos choques efetivos e, com isso, uma
reação. Observe o esquema a seguir:
Algumas orientações
possíveis durante a Resultado
O conhecimento e o estudo da velocidade das colisão
reações, além de ser muito importante em termos Orientação desfavorável:
industriais, também está relacionado ao nosso dia- a colisão não é efetiva e
-a-dia. Por exemplo, quando guardamos alimentos não ocorre reação.
na geladeira para retardar sua decomposição ou usa-
Orientação desfavorável:
mos panela de pressão para aumentar a velocidade
a colisão não é efetiva e
de cozimento dos alimentos. As reações químicas
ocorrem com velocidades diferentes e estas podem não ocorre reação.
ser alteradas. Neste módulo, começamos a observar Orientação favorável: a
seu estudo e como controlá-las. colisão pode ser efetiva e
Observe este raciocínio: durante a fabricação pode ocorrer reação.
da manteiga, deseja-se que as reações químicas
envolvidas sejam as mais rápidas possíveis para a No momento em que ocorre o choque em uma
otimização do processo. Depois de pronta, entretanto, orientação favorável, forma-se uma estrutura inter-
espera-se que as reações que tornam a manteiga mediária entre os reagentes e os produtos, denomi-
rançosa sejam as mais lentas possíveis. nado complexo ativado.
Observe o exemplo:
Condições para ocorrência Dada a reação: N2(g) + O2(g) → 2 NO(g), teremos:
de uma reação O N
Eat
Eat O N O N
O N O N O
a) Natureza dos reagentes: quando uma reação N
ocorre é porque temos uma “afinidade” entre O2 N2 O N 2 NO
os reagentes. O N
b) Contato entre reagentes: esta é uma con-
dição fundamental para que se possa haver Observe que, ao colocarmos os reagentes em
reação, sem contato não teremos, a princípio contato, devemos fornecer uma pequena quantidade
uma reação ocorrendo. de energia, para provocarmos choques efetivos e pro-
piciar a reação. Logo são conceitos importantes:
c) Choques ou colisões: acreditamos que os
Energia de ativação (Ea): é a menor quantidade
choques eficientes entre os reagentes levam à
de energia necessária que deve ser fornecida aos
quebra de ligações, ocasionando a reação.
reagentes para a formação do complexo ativado e,
consequentemente, para a ocorrência da reação.
Teoria das colisões Complexo ativado: é o estado intermediário
(estado de transição) formado entre reagentes e
EM_V_QUI_020
Quando colocamos os reagentes em contato e produtos, em cuja estrutura existem ligações enfra-
estimulamos o processo, ocorrerão colisões entre as quecidas (presentes nos reagentes) e formação de
moléculas e, dependendo da orientação e energia, novas ligações (presentes nos produtos).
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Assim sendo, associando a ocorrência da reação
e os gráficos dos tipos de reação, temos que, para que
Fatores que influenciam
ocorra a formação do complexo ativado, as moléculas a velocidade da reação
dos reagentes devem absorver uma quantidade de
energia no mínimo igual à energia de ativação. Existem vários fatores que levam uma reação
Entalpia a se tornar mais rápida ou mais lenta, como, por
exemplo, temperatura, calor, pressão, uso de catali-
Complexo ativado sadores etc. Veremos, nesta fase, a atuação desses
fatores em uma reação. Podemos dizer que, de uma
Ea
forma geral, o aumento do fator leva a um aumento
da velocidade da reação.
a) Estado físico dos reagentes
Reagentes
Como regra geral, os gases reagem mais facil-
mente e mais rapidamente que os líquidos, e estes
mais rapidamente que os sólidos.
Esse fato ocorre tanto para as reações exotérmi- Nos gases, as moléculas reagentes se deslocam
cas quanto para as endotérmicas e seus diagramas, com muita liberdade e rapidez. Os choques entre elas
indicando o caminho da reação e a entalpia, podem são muito frequentes e, consequentemente, a reação
ser representados por: é em geral mais rápida.
Entalpia
Quando dois líquidos miscíveis são misturados,
para que eles reajam, o contato entre suas moléculas
Complexo ativado
ainda é mais fácil. Mais difícil se torna a reação entre
dois líquidos miscíveis.
Energia de
Ea
Produtos
Exotérmica: ΔH < 0
Entalpia
Na reação entre dois líquidos A agitação do sistema aumen-
Complexo ativado imiscíveis, somente as molécu- ta o choque entre as molécu-
Energia de las que chegam à interface de las reagentes, aumentando
ativação separação das duas camadas portanto a velocidade da
Ea é que podem reagir; conse- reação.
Reagentes
quentemente a reação é lenta.
Solução Solução
aquosa de aquosa de
H2SO4 H2SO4
essa lei. Devemos reconhecer, porém, que a tempera- podem ser classificadas em fotossíntese e fotólise.
tura é um dos fatores que mais influem na velocidade A fotossíntese ocorre a partir de moléculas me-
de uma reação. De fato, um aumento de temperatura nores, assim obtêm-se moléculas maiores.
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H2 + C 2
LUZ 2 HC com o catalisador, é consumido pela reação. Assim,
açúcar, amido, celulose etc. consideremos, por exemplo, a reação:
CO2 + H2O LUZ
a síntese clorofila na reação
CH4 + C 400°C CH3C + HC
dos vegetais 2
[O2]
Caminho da reação
Vmédia de formação de O2 = t
5
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costuma-se trocar o sinal algébrico, nesses casos.
Ficamos então com:
– [A] – [B] [C] + [D]
Vm = = t = t =
t t
1) Na cinética química é comum indicar a mo-
laridade com o uso de colchetes; assim, por
exemplo, [HCl] indica a molaridade do HCl
numa solução.
2) Também é comum expressar a velocidade Concentração dos reagentes
de uma reação química pelas variações de
As concentrações dos reagentes também alteram
massa ou de número de mols, ou das pres-
a velocidade de uma reação química, pois, quanto maior
sões parciais (em se tratando de gases) etc.
for o número de partículas por unidade de volume, maior
por unidade de tempo (segundo, minutos,
será o número de choques efetivos. A influência das con-
horas etc.)
centrações dos reagentes é descrita pela chamada lei de
Guldberg-Waage (ou lei da ação das massas). Essa lei é
aplicada às reações denominadas elementares.
Consideremos, por exemplo, que a reação abai-
xo nos forneça os seguintes resultados, sob determi-
nadas condições experimentais: As reações químicas geralmente ocorrem em
Reação: A + B C + D. etapas. Cada uma delas constitui uma reação ele-
mentar que se realiza com uma certa velocidade.
Tempo da reação Variação da [C] Vejamos, por exemplo, a seguinte reação:
(min) (mol/L) 2A + B A2B
0 0 Esta reação ocorre em duas etapas:
5 20,0 Primeira etapa: A + B AB (lenta) (determi-
10 32,5 nante)
15 40,0 Segunda etapa: A + AB A2B (rápida)
20 43,5
Velocidade da reação – lei de
Temos então: Guldberg-Waage (lei de ação
•• no intervalo de 0 a 5 minutos:
das massas)
[C] 20,0 – 0
Vm = = = 4,0mol/L . min. Essa lei pode e ser enunciada da seguinte forma:
t 5–0
•• intervalo de 5 a 10 minutos. A uma dada temperatura, a velocidade de
[C] 32,5 – 20 uma reação química elementar é diretamente
Vm = = = 2,5mol/L . min. proporcional ao produto das concentrações dos
t 10 – 5
reagentes, em mols por litro, elevadas a seus
•• no intervalo de 10 a 15 minutos. respectivos coeficientes.
[C] 40,0 – 32,5
Vm = = = 1,5mol/L . min. Para compreendermos esse enunciado, vamos
t 15 – 10 considerar esta reação elementar genérica:
Durante o andamento da reação A + B C + D, aA + bB cC + dD
as concentrações molares dos produtos, [C] e [D], em que as letras minúsculas são os coeficientes es-
vão aumentando. Consequentemente [C] e [D] tequiométricos dos reagentes e produtos.
são positivas, e a velocidade média também. Ao A lei de Guldberg-Waage nos diz que a veloci-
contrário, as concentrações molares dos reagen- dade v dessa reação será proporcional ao produto
tes, [A] e [B], diminuem com o tempo; portanto, [A]a. [B]b. Essa proporcionalidade pode ser assim
EM_V_QUI_020
v = k . [A] . [B]
EM_V_QUI_020
II.
– (0,3 – 0,5) – (– 0,2)
Vm = Vm = = 0,02 molL–1min–1
20 – 10 10
t (tempo) t (tempo)
III.
Verificamos então que, no tempo t, consumi- – (0,2 – 0,3) – (– 0,1)
Vm = Vm = = 0,01 molL–1min–1
30 – 20 10
mos totalmente A, logo a reação terminou. Então
teremos: No caso de observarmos a velocidade instantâ-
nea, teremos que determinar a velocidade média da
B (produto) reação; mas também podemos calcular a velocidade
em um determinado momento ou em uma dada con-
centração. Isso pode ser feito por meio de um gráfico
de variação de concentração, e a essa velocidade
EM_V_QUI_020
Δn
Catálise homogênea
Nesse tipo de reação, os reagentes e o catalisa-
dor formam um sistema monofásico ou homogêneo.
Veja os exemplos:
Δt tempo
1
Δn H2O2(aq) I –(aq) H2O(I) + O2(g)
Vinstantânea = Δt
2
uma fase
Quanto maior for a superfície de contato das
reagentes, maior será a velocidade da reação. 1 NO2(g)
SO2(g) + O SO3(g)
2 2(g)
Observe o exemplo a seguir, baseado em uma uma fase
reação, em que mármore (CaCO3) em pó e em pedaço
dá origem a CO2. Catálise heterogênea
CaCO3(s) + 2HCl(aq) → CaCl2(aq) + H2O(l) + CO2(g)
Nesse tipo de reação, os reagentes e o catalisa-
O aumento da superfície intensificou a velocidade
dor formam um sistema com mais de uma fase. Veja
da reação, mas não a quantidade do produto formado.
os exemplos:
Portanto, o volume de CO2 produzido será o mesmo ao
final das duas reações. Graficamente, temos: H2O2(aq) Pt(s) H2O(I) + 1 O2(g)
volume de CO2 2
duas fases
pó
Fe(s)
pedaço N2(aq) + 3H2(g) 2NH3(g)
duas fases
tempo
Dado o uso de catalisadores, estes criam um Autocatálise
caminho alternativo, que exigirá menor energia de
ativação, tornando a reação mais rápida. É um tipo de reação na qual um dos produtos for-
Reação normal mados atua como catalisador. Um exemplo é a reação
(sem catalisador) que ocorre entre o cobre (Cu) e o ácido nítrico (HNO3):
E complexo ativado
Cu(s) + HNO3(aq) → Cu(NO3)2(aq) + NO(g) + H2O(I)
Eca Eat1
ΔH
P
A2 + B2 2AB
Hp Hp
ΔH ΔH
A2 + B2
Hr 2AB Hr
caminho da reação
caminho da reação
Note que, agora, ΔH < 0. Note que, agora, ΔH < 0.
Existe então uma relação direta entre a energia de ativação e a velocidade de uma reação.
Podemos considerar a energia de ativação como um obstáculo que precisa ser ultrapassado para que
a reação ocorra. Quanto maior for a energia de ativação de uma reação, maior será o obstáculo a ser ven-
cido e menor será a velocidade da reação. Para ilustrar esse fato, vamos supor duas reações, I e II, e seus
respectivos gráficos energéticos.
EatI EatII
X2 + Y2 A2 + B2
20
10
2XY 2AB
5
0
caminho da reação
Na reação I, temos EatI = 20kcal/mol e, na II, temos EatII = 10kcal/mol.
Como EatI > EatII, podemos concluir que a reação I é mais lenta que a II.
3. Existem reações que, apesar de termodinamicamente 4. Dado o processo 4HBr + O2 2 H2O + 2Br2 que ocorre
possíveis, ocorrem com velocidade tão pequena que em etapas, determine a expressão da velocidade da
podem levar dias para que sua ocorrência seja per- reação acima.
cebida, ao passo que outras ocorrem com velocidade
tão grande que chegam a ser explosivas. Como, num Sabendo que ela ocorre segundo o mecanismo:
laboratório de química, você procederia para: Dados:
a) acelerar uma reação muito lenta? Cite alguns HBr + O2 HBrO2 (etapa lenta)
procedimentos, justificando-os;
EM_V_QUI_020
tante, que a concentração de C em III é o dobro do que O gráfico seguinte ilustra a composição dos gases
em II e, também, que a velocidade em III é quatro vezes emanados em função do tempo.
maior do que em II.
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7. O composto pentóxido de nitrogênio (N2O5) decompõe-
Coletor de gases se segundo a equação:
Camada de argila 2N2O5(g) → 4NO2(g) + 1O2(g)
O gráfico a seguir mostra a variação da concentração em
mol/L do N2O5 em determinado intervalo de tempo:
Lixo
[]
1,0
tempo (min)
0,8
Solo 0,6
0,4
0,2 N2O5
0
100 20
CO2 Com base nessas informações, responda:
80 N2 CH2
a) Qual é o valor da velocidade média do N2O5 no in-
60 tervalo de tempo indicado?
40 b) Qual é o valor das concentrações em mol/L do NO2
O2 H2 e do O2 após 20 minutos?
20
c) Qual é o valor da velocidade média de formação do
N2 O2 NO2 no intervalo de tempo indicado?
0
2 4 6 8 10 12 d) Sabendo que a pressão parcial é proporcional ao
a) Em que instante do processo a composição do número de mol e que a pressão parcial do O2 é
gás coletado corresponde à do ar atmosférico? igual a 0,5atm, qual é a pressão parcial do NO2, nas
mesmas condições, após 20 minutos?
b) Em que intervalo de tempo prevalece a atividade
microbiológica anaeróbica? Justifique. `` Solução:
c) Se você quisesse aproveitar, como combustível, a) A velocidade do N2O5 pode ser calculada pela ex-
o gás emanado, qual seria o melhor intervalo de pressão:
tempo para fazer isto? Justifique a sua resposta
e escreva a equação química da reação utilizada Vm N O = – Δ[N2O5] = – (0,2 – 0,6) mol/L
t 20 min
2 5
Δt 20 min 2
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d) Como o número de mol/L do NO2 é 4 vezes maior 9. O gráfico deste exercício descreve a variação de energia
que o do O2, a pressão parcial do NO2 será 4 vezes maior de uma certa reação:
que a do O2, ou seja:
E (kcal/mol)
50
4 . 0,5atm = 2atm.
H estado de transição 10
–17 6,6
EM_V_QUI_020
–37 O2(ads) 0
14 2 4 6 8 t (min)
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`` Solução:
em três componentes principais: açúcares, água e
A diferença entre essa solução e as anteriores é que a diversos. Por detrás dessa aparente simplicidade,
quantidade de reagente está expressa em massa (gra- esconde-se um dos produtos biológicos mais
mas), e não em quantidade de matéria (mols). complexos.
Como o gráfico é linear, podemos determinar a veloci- Para Crane (1987), a adição de enzimas pelas
dade média dessa reação escolhendo um intervalo de abelhas ao néctar irá causar mudanças químicas,
tempo qualquer (entre 0 e 2min, ou entre 0 e 4min, ou que irão aumentar a quantidade de açúcar, o que
de 2 a 4min) e determinar a variação da massa de água não seria possível sem essa ação enzimática.
oxigenada que nele ocorre. Vamos escolher, por exemplo, Diversas enzimas, como invertase, diastase, catalase,
o intervalo de 0 a 4min: alfa-glicosidase, peroxidase, lipase, amilase, fosfatase
ácida e inulase, já foram detectadas no mel por
Em t1 = 0s, a massa de H2O2 existente é m1 = 10,0g.
diferentes autores (Schepartz; Subers, 1966; White;
Em t2 = 4s, a massa que ainda resta é m2 = 3,2g. Kushinir, 1967; Huidobro et al., 1995).
A variação de massa nesse intervalo é: A catalase e a fosfatase são enzimas que facilitam a
associação açúcar-álcool, sendo um dos fatores que
m = |m2 – m1| = |3,2g – 10,0g| = 6,8g de H2O2 auxiliam na desintoxicação alcoólica pelo mel (Serrano
A variação de tempo é: et al., 1994). Entretanto, segundo Weston (2000), a
catalase presente no mel se origina do pólen da flor
t = t2 – t1 = 4s – 0s = 4s. e sua quantidade no mel depende da fonte floral e da
A velocidade média da reação será então: quantidade de pólen coletado pelas abelhas.
[NO2O5] Velocidade
[X] [Y] Velocidade inicial Experiência
(mol/L) inicial relativa
0,1 0,1 0,3 A 0,10 1,0
0,2 0,1 0,6 B 0,050 0,50
0,2 0,2 2,4 C 0,25 2,5
A lei de velocidade da reação é:
a) v = k[X][Y] 17. Dada a equação química:
b) v = k[X][Y]2 Cl2(aq) + Fe2+(aq) → 2Cl–(aq) + 2Fe3+(aq),
c) v = k[X]2[Y]
sugira uma lei de velocidade para esse processo,
d) v = k[X]2[Y]2 baseando-se na tabela abaixo:
e) v = k[X]0[Y]0
[CI2] [Fe2+] Velocidade
13. A tabela abaixo mostra a relação entre a concentração mo- Experiência
lar de um reagente X e a velocidade inicial da reação: (mol/L) (mol/L) inicial relativa
I 0,10 1,0 1,0 (como
referência)
[X] Velocidade inicial
(mol/L) (mol . L-1 . h-1) II 0,05 1,0 0,5
1.ª experiência 0,03 0,6 III 0,10 0,10 0,10
2.ª experiência 0,06 1,2 IV 0,05 0,05 0,025
3.ª experiência 0,09 1,8
18. Admita que a síntese da amônia (NH3) possua uma
velocidade que obedeça à equação v = k[N2][H2]3.
Considerando que todas as experiências foram feitas na
mesma temperatura, a lei de velocidade da reação em Mantendo-se a temperatura constante, como a veloci-
dade será afetada quando ocorrer:
EM_V_QUI_020
d)
d)
EM_V_QUI_020
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10. A fabricação industrial do ácido sulfúrico, H2SO4 é reali- os reagentes serem misturados. Em cada experimento,
zada a partir de enxofre, oxigênio e água, em três etapas, usou-se o mesmo volume de uma mesma solução de
representadas pelo diagrama energético abaixo: HCI e a mesma massa de ferro, variando-se a forma de
apresentação da amostra de ferro e a temperatura. O
quadro indica as condições em que cada experimento
foi realizado.
d) das três etapas. 13. (Unirio) O gráfico a seguir refere-se ao diagrama energé-
tico de uma reação química (reagentes → produtos), em
11. Alguns besouros, conhecidos como “besouros-bom- que se veem destacados dois caminhos de reação.
bardeiros”, se defendem do ataque de seus predadores
lançando-lhes jatos de água quente, juntamente com
alguns compostos irritantes. Os esquemas abaixo re-
presentam as reações químicas ocorridas no inseto, na
presença de enzimas específicas:
I. 2H2O2(aq)
catalase
→ 2H2O( ) + O2( g) + calor
II.
Assinale a afirmativa incorreta: Após uma análise das entalpias dos reagentes, dos
a) as reações I e II são exotérmicas, pois há liberação produtos e dos valores a, b, c e d, podemos afirmar
de energia. que a:
b) a enzima catalase catalisa a decomposição da água a) reação é endotérmica e a presença do catalisador
oxigenada. diminui o ∆H de a para b.
c) a enzima peroxidase catalisa a redução da hidroqui- b) reação é endotérmica e a representa o ∆H com a
nona a quinona. presença do catalisador.
d) a catalase e a peroxidase tornam essas reações c) reação é exotérmica e a energia de ativação, sem a
mais rápidas. presença do catalisador, é representada por c.
e) as enzimas são necessárias devido à alta energia de d) presença do catalisador diminui o ∆H da reação re-
ativação das duas reações. presentada por c.
12. Três experimentos foram realizados para investigar a e) presença do catalisador diminui a energia de ati-
EM_V_QUI_020
velocidade da reação entre HCI aquoso diluído e ferro vação de a para b e mantém constante o ∆H da
metálico. Para isso, foram contadas, durante 30 segun- reação representada por d.
dos, as bolhas de gás formadas imediatamente após
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14. A hidrazina (N2H4) é utilizada, junto com alguns dos a) as concentrações de C e D serão maiores no caso do
seus derivados, como combustível sólido nos ônibus diagrama 1.
espaciais. Sua formação ocorre em várias etapas.
b) a reação A + B → C + D é endotérmica.
a) NH3(aq) + OC –
→ NH2C + OH–(aq) (rápida)
(aq) (aq) c) a variação de entalpia padrão da reação é maior no
b) NH2C (aq)
+ NH3(aq) → N2H+5(aq) + C –
(aq)
(lenta) caso do diagrama 1.
c) N2H+5(aq) + OH–(aq) → N2H4(aq) + H2O( ) (rápida) d) no caso do diagrama 2, tem-se a presença de um
catalisador.
Indique a opção que contém a expressão de velocidade
para a reação de formação de hidrazina. e) no caso do diagrama 1, a reação é mais rápida.
a) v = k[NH2C ][NH3] 18. (UFPB) A tabela que segue indica valores das veloci-
b) v = k[NH3][OC ] – dades de reação e as correspondentes molaridades
dos reagentes em idênticas condições para o processo
c) v = k[NH3]2[OC –] químico representado pela equação:
d) v = k[N2H4][C –][H2O] 3X + 2Y → Z + 5W
e) v = k[N3H+5][OH–]
15. (Cesgranrio) Foram obtidos os seguintes dados expe- v (mol/L-1 . min-1) [X] [Y]
rimentais para a reação X + Y → Z: 10 5 10
40 10 10
[X] [Y] Velocidade de forma-
40 10 20
(mol/L) (mol/L) ção de Z (mol/L . s)
0,30 0,15 9,00 . 10-3
A equação de velocidade desse processo é:
0,60 0,30 3,60 . 10-2
a) v = k[X]3[Y]2
0,30 0,30 1,80 . 10-2
b) v = k[X]2[Y]2
Qual o valor da constante de velocidade dessa reação? c) v = k[X]0[Y]2
16. (Cesgranrio) A equação X + 2Y → XY2 representa uma
d) v = k[X]2[Y]0
reação, cuja equação da velocidade é:
e) v = k[X]2[Y]3
v = k[X][Y]
Indique o calor da constante de velocidade, para a 19. A seguir, estão representadas as etapas da reação:
reação dada, sabendo que, quando a concentração de H2 + Br2 → 2HBr
X é 1M e a de Y é 2M, a velocidade da reação é de 3
I. Br2 → Br• + Br• (etapa rápida).
mol/L . m:
a) 3,0 II. H2 + Br• → HBr + H• (etapa lenta).
e) Diminuirá para a carne e não será afetado para as Identifique o gráfico que expressa essa ação catalítica:
batatas.
a)
22. Seja a reação: X → Y + Z. A variação na concentração
de X em função do tempo é:
Concentra-
Tempera- Estado de
Condição ção do HC
tura (ºC) agregação
(mol/L)
I 25 Granulado 1,0
d)
II 25 Granulado 0,5
III 30 Pulverizado 1,0
IV 30 Pulverizado 0,5
c) III.
d) IV.
22
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26. A poluição é uma das causas de destruição da camada d)
de ozônio. Uma das reações que podem ocorrer no
ar poluído é a reação do dióxido de nitrogênio com o
ozônio:
2NO2(g) + O3(g) → N2O5(g) + O2(g)
c) 3
d) 4
e) 5 23
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31. (Elite) Quais dos itens a seguir, associados, aumentam
a velocidade da reação entre o ferro metálico e o ácido
clorídrico?
I. Ferro em lâminas.
II. Ferro finamente dividido.
III. Ácido clorídrico 6mols/L.
IV. Ácido clorídrico 1mol/L.
Identifique, entre as alternativas a seguir, a que responde
corretamente à questão.
a) III e IV.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) II e IV.
32. (Elite) Escreva o enunciado da “Lei de ação das
massas” (Guldberg-Waage).
33. (Elite) O que são reações não-elementares?
34. (Elite) Será que existe uma etapa mais importante que
a outra nas reações químicas?
35. Explique os fatos experimentais a seguir.
a) A limalha de ferro dissolve-se mais rapidamente em
ácido clorídrico se a mistura for submetida à agitação.
b) A hidrólise alcalina de acetato de etila é mais rápida
a 90ºC do que à temperatura ambiente.
36. (IME-RJ) No estudo da cinética da reação 2NO(g) +
H2(g) → N2O(g) + H2O(g), à temperatura de 700ºC, foram
obtidos os dados constantes da tabela abaixo:
Determine:
a) a ordem global da reação;
b) a constante de velocidade nessa temperatura.
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11.
a) v = k . [HC ]2
1. A velocidade de uma reação é diretamente proporcional b) v = k . [H2][I2]
ao número de colisões favoráveis.
c) v = k . [CO]2[O2]
2. Sim, pois, para que uma reação ocorra, é necessário que
haja uma colisão entre as moléculas reagentes. d) v = k . [NH3]2
19. B
20. D
21. E
0,3
22. Vm = = 0,1 mol/L . min
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3
23. C
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