27cinética Química I

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QUÍMICA

PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR

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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —


Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
832 p.

ISBN: 978-85-387-0577-2

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer

Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico

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Cinética
química
promoveremos choques efetivos e, com isso, uma
reação. Observe o esquema a seguir:

Algumas orientações
possíveis durante a Resultado
O conhecimento e o estudo da velocidade das colisão
reações, além de ser muito importante em termos Orientação desfavorável:
industriais, também está relacionado ao nosso dia- a colisão não é efetiva e
-a-dia. Por exemplo, quando guardamos alimentos não ocorre reação.
na geladeira para retardar sua decomposição ou usa-
Orientação desfavorável:
mos panela de pressão para aumentar a velocidade
a colisão não é efetiva e
de cozimento dos alimentos. As reações químicas
ocorrem com velocidades diferentes e estas podem não ocorre reação.
ser alteradas. Neste módulo, começamos a observar Orientação favorável: a
seu estudo e como controlá-las. colisão pode ser efetiva e
Observe este raciocínio: durante a fabricação pode ocorrer reação.
da manteiga, deseja-se que as reações químicas
envolvidas sejam as mais rápidas possíveis para a No momento em que ocorre o choque em uma
otimização do processo. Depois de pronta, entretanto, orientação favorável, forma-se uma estrutura inter-
espera-se que as reações que tornam a manteiga mediária entre os reagentes e os produtos, denomi-
rançosa sejam as mais lentas possíveis. nado complexo ativado.
Observe o exemplo:
Condições para ocorrência Dada a reação: N2(g) + O2(g) → 2 NO(g), teremos:

de uma reação O N
Eat
Eat O N O N
O N O N O
a) Natureza dos reagentes: quando uma reação N
ocorre é porque temos uma “afinidade” entre O2 N2 O N 2 NO
os reagentes. O N
b) Contato entre reagentes: esta é uma con-
dição fundamental para que se possa haver Observe que, ao colocarmos os reagentes em
reação, sem contato não teremos, a princípio contato, devemos fornecer uma pequena quantidade
uma reação ocorrendo. de energia, para provocarmos choques efetivos e pro-
piciar a reação. Logo são conceitos importantes:
c) Choques ou colisões: acreditamos que os
Energia de ativação (Ea): é a menor quantidade
choques eficientes entre os reagentes levam à
de energia necessária que deve ser fornecida aos
quebra de ligações, ocasionando a reação.
reagentes para a formação do complexo ativado e,
consequentemente, para a ocorrência da reação.
Teoria das colisões Complexo ativado: é o estado intermediário
(estado de transição) formado entre reagentes e
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Quando colocamos os reagentes em contato e produtos, em cuja estrutura existem ligações enfra-
estimu­lamos o processo, ocorrerão colisões entre as quecidas (presentes nos reagentes) e formação de
moléculas e, dependendo da orientação e energia, novas ligações (presentes nos produtos).
1
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Assim sendo, associando a ocorrência da reação
e os gráficos dos tipos de reação, temos que, para que
Fatores que influenciam
ocorra a formação do complexo ativado, as moléculas a velocidade da reação
dos reagentes devem absorver uma quantidade de
energia no mínimo igual à energia de ativação. Existem vários fatores que levam uma reação
Entalpia a se tornar mais rápida ou mais lenta, como, por
exemplo, temperatura, calor, pressão, uso de catali-
Complexo ativado sadores etc. Veremos, nesta fase, a atuação desses
fatores em uma reação. Podemos dizer que, de uma
Ea
forma geral, o aumento do fator leva a um aumento
da velocidade da reação.
a) Estado físico dos reagentes
Reagentes
Como regra geral, os gases reagem mais facil-
mente e mais rapidamente que os líquidos, e estes
mais rapidamente que os sólidos.
Esse fato ocorre tanto para as reações exotérmi- Nos gases, as moléculas reagentes se deslocam
cas quanto para as endotérmicas e seus diagramas, com muita liberdade e rapidez. Os choques entre elas
indicando o caminho da reação e a entalpia, podem são muito frequentes e, consequentemente, a reação
ser representados por: é em geral mais rápida.
Entalpia
Quando dois líquidos miscíveis são misturados,
para que eles reajam, o contato entre suas moléculas
Complexo ativado
ainda é mais fácil. Mais difícil se torna a reação entre
dois líquidos miscíveis.
Energia de
Ea

IESDE Brasil S.A.


Reagentes ativação

Produtos

Exotérmica: ΔH < 0

Entalpia
Na reação entre dois líquidos A agitação do sistema aumen-
Complexo ativado imiscíveis, somente as molécu- ta o choque entre as molécu-
Energia de las que chegam à interface de las reagentes, aumentando
ativação separação das duas camadas portanto a velocidade da
Ea é que podem reagir; conse- reação.
Reagentes
quentemente a reação é lenta.

No estado sólido as reações são, em geral, mais


difíceis e mais lentas. Seja, por exemplo, a reação:
Zn(s) + H2SO4(aq) → ZnSO4(aq) + H2(g)
Endotérmica: ΔH > 0

Zn(s) + H2SO4(aq) ZnSO4(aq) + H2(g)


IESDE Brasil S.A.

Solução Solução
aquosa de aquosa de
H2SO4 H2SO4

Colisão efetiva ou favorável: é aquela que Zinco sólido Zinco em pó

resulta em reação, isto é, que ocorre em posição


geométrica favorável à formação de complexo
Com um pedaço de zinco, a Com o zinco em pó a reação
ativado, e com energia igual ou superior à energia
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reação será lenta, pois só os se torna mais rápida, porque


de ativação da reação. átomos da superfície do zinco assim facilitamos o contato
é que entram em contato com (choque) entre os reagentes.
o H2SO4.
2
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Outra maneira de constatar esse fato é usando aumenta não só a frequência dos choques entre as
um medicamento em forma de comprimido eferves- moléculas reagentes como, também, a energia com
cente: colocando o comprimido inteiro na água, ocorre que as moléculas se chocam.
uma certa efervescência; no entanto, se pulverizamos
c) Eletricidade
o comprimido e depois colocamos o pó na água, nota-
remos que a efervescência será muito mais rápida. Exemplificando a influência da eletricidade na
É oportuno lembrar que o perigo existe na ar- ­ elocidade das reações, podemos mencionar que
v
mazenagem de sólidos na forma de pós muito finos uma faísca elétrica ­provoca a explosão da gasolina
(como pó de carvão, serragem de madeira, metais no motor de um automóvel, ou então a reação do
etc.). Em dias muito quentes, esses pós podem se hidrogênio com o oxigênio.
inflamar, causando grandes incêndios e até fortes 2H2(g) + O2(g) Faísca elétrica 2 H2O(g)
explosões. Nesta reação, a faísca elétrica fornece energia
a.1) Estado nascente dos gases para que algumas moléculas de H2 e de O2 ultrapas-
sem a elevação correspondente à energia de ativação,
4 H(g) + O2(g) → 2 H2O(g) como a própria reação libera muita energia, isso será
2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(g) suficiente para desencadear a reação na totalidade
das moléculas de H2 e O2 restantes.
Na primeira reação, o hidrogênio está no estado
nascente, isto é, na forma atômica. Átomos isolados
d) Concentração
(H) estão mais preparados para reagir do que as mo- É muito fácil constatar que o aumento da con-
léculas de H2. Consequentemente, a primeira reação centração dos reagentes acarreta um aumento de
é mais rápida que a segunda. velocidade das reações. Por exemplo, a reação:
Pelo mesmo motivo, uma reação entre íons é, Fe + 2 HC → FeC 2 + H2(g)
em geral, mais rápida do que uma reação entre mo- pode ser executada facilmente com esponja de
léculas inteiras. aço (que é formada por finos fios de ferro) e áci-
a.2) Estado cristalino dos sólidos do muriático (que é o HCl impuro, comprado em
lojas de ferragens). Executando-se essa reação
C(grafite) + O2(g) → CO2(g) por duas vezes, a primeira com o ácido ao na-
C(diamante) + O2(g) → CO2(g) tural e a segunda com o ácido diluído em água,
notaremos que no primeiro caso a reação é bem
A segunda reação é mais difícil e mais lenta do mais rápida.
que a primeira, pois a forma cristalina do diamante é
Porque aumentando a concentração dos reagen-
muito mais rígida do que a do grafite. Torna-se, então,
tes (números de moléculas por unidade de volume),
mais difícil o contato (choque) do oxigênio com os
aumentamos a frequência dos choques entre as molé-
átomos de carbono, que se encontram na estrutura
culas reagentes e, consequentemente, aumentamos
cristalina do diamante.
a velocidade da reação.
b) Temperatura e) Luz
O aumento da temperatura sempre acarreta
Como exemplo da influência da luz na ve-
um aumento na velocidade das reações. Podemos
locidade das reações, podemos mencionar que
observar isso, por exemplo, quando aumentamos
uma mistura de H 2 e Cl 2 não reage no escuro.
a chama do fogão para cozer os alimentos mais
No entanto, pode explodir quando exposta à luz
depressa, ou quando usamos a panela de pressão
solar direta:
para atingir temperaturas mais altas e acelerar o
cozimento; ou, ao contrário, quando usamos a ge- H2(g) + C 2(g) LUZ 2 HC (g)
ladeira para diminuir a velocidade da deterioração A luz e outras radiações eletromagnéticas (es-
dos alimentos. pecialmente a ultravioleta) exercem um efeito análo-
No final do século passado, Van’t Hoff estabe- go ao da eletricidade, fornecendo energia para que,
leceu uma lei dizendo que uma elevação de 10°C na de início, algumas moléculas consigam ultrapassar
temperatura duplica a velocidade de uma reação a elevação da energia de ativação.
química. As reações que são influenciadas pela luz são
Atualmente conhecemos muitas exceções a chamadas de reações fotoquímicas. Essas reações
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essa lei. Devemos reconhecer, porém, que a tempera- podem ser classificadas em fotossíntese e fotólise.
tura é um dos ­fatores que mais influem na velocidade A fotossíntese ocorre a partir de moléculas me-
de uma reação. De fato, um aumento de temperatura nores, assim obtêm-se moléculas maiores.
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H2 + C 2
LUZ 2 HC com o catalisador, é consumido pela reação. Assim,
açúcar, amido, celulose etc. consideremos, por exemplo, a reação:
CO2 + H2O LUZ
a síntese clorofila na reação
CH4 + C 400°C CH3C + HC
dos vegetais 2

Já a fotólise ocorre quando, a partir de molécu- A adição de pequenas quantidades de oxigênio


las maiores, obteremos moléculas menores: retarda a reação; tão logo, porém, o oxigênio seja
2 AgBr LUZ 2 Ag + Br2 (nas chapas foto- consumido, a reação retoma sua velocidade primitiva.
gráficas) Atualmente, os inibidores são muito usados na conser-
vação de alimentos, bebidas e outros perecíveis.
f) Pressão
Costuma-se classificar a catálise em homogê-
Quando falamos em influência da pressão na nea e heterogênea, conforme o sistema em reação e
velocidade de uma reação, devemos pensar somen- o catalisador formem um todo homogêneo ou hete-
te nos reagentes gasosos. rogêneo.
2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(g) A reação:
2SO2 + O2 NO 2SO3
Como vimos, a reação se processa através de
colisões entre as moléculas H2 e O2. é um exemplo de catálise homogênea, porque todas
as substâncias (SO2, O2, SO3) e o catalisador (NO) são
BU H2O
M gases, e constituem, pois, uma única fase (conjunto
!
H2 homogêneo). A ­catálise homogênea ocorre em siste-
mas gasosos catalisados por um gás ou em sistemas
O2 líquidos que contenham substâncias e catalisador
H2 H2O (sólidos, líquidos ou gases) solúveis entre si.
A mesma reação catalisada por platina:
Se aumentarmos a pressão (diminuindo o
2SO2 + O2 Pt 2SO3
volume, por exemplo), aumentamos o número de
colisões e, portanto, a velocidade. é um exemplo de catálise heterogênea, porque o
Note que aumentar a pressão equivale a au- ­sistema em relação é gasoso, enquanto o catalisador
mentar a concentração dos participantes gasosos, é sólido (são duas fases distintas). A catálise hete-
o que também explica o aumento da velocidade da rogênea, em geral, ­ocorre quando uma substância
reação. sólida catalisa uma reação entre gases ou líquidos.
g) Catalisadores e inibidores
Catalisador é a substância que aumenta a velo-
cidade de uma reação, sem ser consumido durante
o processo global.
Por exemplo, a reação: Chama-se promotor (ou ativador) do catalisador
1 a substância que acentua o efeito do catalisador,
H2 + 02 → H2O embora essa substância, sozinha não tenha nenhum
2
efeito catalítico.
praticamente não se verifica em temperatura ambien-
te. Se adicionarmos, porém, um pouco de platina em A reação N2 + 3 H2 → 2 NH3 é catalisada por
pó, a mistura H2 e O2 explodirá no mesmo instante – ferro; se adicionarmos pequenas quantidades de K2O
dizemos então que a platina catalisou a reação. ou A 2O3, a ação catalítica do ferro ficará muito mais
acentuada. Dizemos, então, que o K2O ou A 2O3 agem
Catálise é o aumento de velocidade da reação,
como promotores ou ativadores do ferro.
provocado pelo catalisador.
O emprego de promotores em reações indus-
Para indicar o efeito catalítico da platina, na
triais é tão comum que, frequentemente, são usadas
reação anterior, escrevemos então:
misturas catalíticas bastante complexas.
H2 + 1 02 Pt H2O Chama-se veneno (ou anticatalisador) a subs-
2 tância que diminui ou mesmo anula o efeito de um
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Inibidor (antigamente chamado de catalisador catalisador.


negativo) é a substância que diminui a velocidade
de uma reação. O inibidor, ao contrário do que ocorre
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No exemplo anterior:
Velocidade da reação
N2 + 3 H 2 Fe 2 NH3,
a presença de pequenas quantidades de arsênio ou Vivemos em um mundo de reações químicas. Os
­compostos do arsênio diminui ou anula o efeito do processos que nos mantêm vivos, como a respiração
ferro como ­catalisador. e o metabolismo, envolvem essas transformações.
Autocatálise ocorre quando um dos produtos da Os automóveis são movidos pela reação da queima
reação age como catalisador da própria reação: da gasolina, do álcool ou de outro combustível. A
corrosão do ferro, em que há formação da ferrugem,
CH2COOC2H5 + H2O → CH3COOH + C2H5OH
também é uma reação muito frequente.
éster água ácido álcool
Algumas reações químicas são tão rápidas que é
Essa reação é extremamente lenta. No entanto, impossível medir sua velocidade. Quando uma mistura
logo que se formam as primeiras porções do ácido, de H2(g) e O2(g) é submetida a uma faísca elétrica, por
este passa a agir como catalisador da reação, acele- exemplo, ocorre uma violenta explosão. A reação de for-
rando o processo. mação do H2O é praticamente instantânea e não pode ser
Mecanismo de catálise medida. Na ausência de uma faísca elétrica, ou de uma
Embora existam processos catalíticos comple- chama ou de catalisadores, a mesma reação é tão lenta
xos, não muito bem explicados até hoje, podemos que sua velocidade também não pode ser medida.
dizer que há duas maneiras principais de ação de um De um modo geral, para medir a velocidade de uma
catalisador, uma delas é a formação de um composto reação deve-se medir a quantidade de reagente que de-
intermediário. saparece ou a quantidade de produto que se forma, por
A reação 2SO2 + O2 → 2SO3 é lenta. A adição de unidade de tempo. Por exemplo, dada a equação:
NO torna-a muito mais rápida, pois: C2H2 + 2H2 C2H6
Podemos medir sua velocidade medindo as
quantidades de C2H2 ou de H2 que desaparecem,
2 NO + O2 rápida 2NO2 ou a quantidade de C2H6 que se forma por hora, por
minuto, por segundo etc.
rápida
2 NO2 + 2SO2 2SO2 + 2NO Esse procedimento é semelhante ao da medida
da velocidade de um automóvel, quando menciona-
Neste caso, o catalisador (NO) toma parte na
mos quantos quilômetros são percorridos por hora
reação, formando um composto intermediário (NO2),
(ou por minuto, ou por segundo etc.)
que facilita o ­andamento da reação. Note que o cata-
lisador (NO) é ­recuperado na segunda reação, desse
modo, podemos continuar dizendo que o catalisador Velocidade média (Vm)
não é consumido na reação global.
É importante, no uso de catalisadores, observar A velocidade média de consumo de um reagente
o aspecto gráfico a seguir, levando em conta que o e de formação de um produto é igual à variação de
catalisador é uma substância que abaixa a energia sua concentração em mol/L, ou seja, [R] e o intervalo
de ativação de uma reação, aumentando, assim, sua de tempo t no qual ocorreu essa variação.
velocidade, sem sofrer alteração qualitativa nem
[R]
quantitativa no fim da reação. Vmédia = sendo [R] = [R]final – [R]inicial
t
Temos que:
Caminho sem Como os reagentes são consumidos durante a
catalisador reação, sua concentração final é menor que a inicial.
Portanto, [N] < 0. Para evitar sinal negativo na ve-
Eat Caminho com
catalisador locidade média de um reagente, na expressão dessa
velocidade escreve-se [R]. Veja:
Eat 2N2O5(g) 4NO2(g) + O2(g)
[N2O5]
Vmédia de consumo de N2O5 = t
Entalpia Reagente AM
[NO2]
Vmédia de formação de NO2 =
t
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[O2]
Caminho da reação
Vmédia de formação de O2 = t
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costuma-se trocar o sinal algébrico, nesses casos.
Ficamos então com:
– [A] – [B] [C] + [D]
Vm = = t = t =
t t
1) Na cinética química é comum indicar a mo-
laridade com o uso de colchetes; assim, por
exemplo, [HCl] indica a molaridade do HCl
numa solução.
2) Também é comum expressar a velocidade Concentração dos reagentes
de uma reação química pelas variações de
As concentrações dos reagentes também alteram
massa ou de número de mols, ou das pres-
a velocidade de uma reação química, pois, quanto maior
sões parciais (em se tratando de gases) etc.
for o número de partículas por unidade de volume, maior
por unidade de tempo (segundo, minutos,
será o número de choques efetivos. A influência das con-
horas etc.)
centrações dos reagentes é descrita pela chamada lei de
Guldberg-Waage (ou lei da ação das massas). Essa lei é
aplicada às reações denominadas elementares.
Consideremos, por exemplo, que a reação abai-
xo nos forneça os seguintes resultados, sob determi-
nadas condições experimentais: As reações químicas geralmente ocorrem em
Reação: A + B C + D. etapas. Cada uma delas constitui uma reação ele-
mentar que se realiza com uma certa velocidade.
Tempo da reação Variação da [C] Vejamos, por exemplo, a seguinte reação:
(min) (mol/L) 2A + B A2B
0 0 Esta reação ocorre em duas etapas:
5 20,0 Primeira etapa: A + B AB (lenta) (determi-
10 32,5 nante)
15 40,0 Segunda etapa: A + AB A2B (rápida)
20 43,5
Velocidade da reação – lei de
Temos então: Guldberg-Waage (lei de ação
•• no intervalo de 0 a 5 minutos:
das massas)
[C] 20,0 – 0
Vm = = = 4,0mol/L . min. Essa lei pode e ser enunciada da seguinte forma:
t 5–0
•• intervalo de 5 a 10 minutos. A uma dada temperatura, a velocidade de
[C] 32,5 – 20 uma reação química elementar é diretamente
Vm = = = 2,5mol/L . min. proporcional ao produto das concentrações dos
t 10 – 5
reagentes, em mols por litro, elevadas a seus
•• no intervalo de 10 a 15 minutos. respectivos coeficientes.
[C] 40,0 – 32,5
Vm = = = 1,5mol/L . min. Para compreendermos esse enunciado, vamos
t 15 – 10 considerar esta reação elementar genérica:
Durante o andamento da reação A + B   C + D, aA + bB cC + dD
as concentrações molares dos produtos, [C] e [D], em que as letras minúsculas são os coeficientes es-
vão aumentando. Consequentemente [C] e [D] tequiométricos dos reagentes e produtos.
são positivas, e a velocidade média também. Ao A lei de Guldberg-Waage nos diz que a veloci-
contrário, as concentrações molares dos reagen- dade v dessa reação será proporcional ao produto
tes, [A] e [B], diminuem com o tempo; portanto, [A]a. [B]b. Essa proporcionalidade pode ser assim
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[A] e [B] são negativas, e a velocidade média, representada:


relacionada a A ou a B, também seria expressa por
números negativos. Para evitar que isso aconteça, v α [A]a . [B]b
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Para podermos utilizar o termo de igualdade
(=), em vez do termo de proporcionalidade (α),
Ordem e molecularidade
é necessário empregar uma constante (k) que
indique quantas vezes a velocidade v é igual ao
produto [A]a . [B]b, o que resulta na expressão: Ordem de uma reação
v = k . [A]a . [B]b Podemos defini-la como sendo a relação ma-
temática que existe entre a velocidade e as con-
em que [A] e [B] são as concentrações dos reagentes centrações dos reagentes, ou seja, é a soma dos
A e B em mols por litro e k é a constante de velocidade expoentes das concentrações dos reagentes na lei
da reação, que é determinada experimentalmente e da velocidade.
varia com a temperatura.
Podemos também interpretá-lo em relação a
Exemplo: cada reagente envolvido no processo, neste caso
2H2 + O2 2H2O V = k [H2]2 [O2] é o expoente de sua concentração na lei de velo-
N2 + 3H2 2NH3 V = k [N2] [H2]3 cidade.
`` Exemplos:
2A + 3B C
Se a expressão da velocidade é v = k . [A]2 . [B]3, a
reação é de segunda ordem em relação a A, pois o
expoente da concentração de A é 2. Já em relação a
Mecanismo de uma reação B, a reação é de terceira ordem, pois o expoente da
Como vimos, ao tratar da lei de Guldberg- concentração de B é 3. A reação, como um todo, é de
Waage, as reações químicas geralmente ocorrem quinta ordem, pois a soma dos expoentes das concen-
em etapas. Cada uma delas constitui uma reação trações de A e B é 5.
elementar que se realiza com uma certa velocidade 2X + 2Y XY2
e, normalmente, todas são rápidas, com exceção de
uma que é mais lenta. X + XY2 2XY
O conjunto das reações elementares é chamado Essa reação química ocorre em duas etapas:
de mecanismo da reação. Assim, se conhecemos o Primeira etapa: X + 2Y XY2 (lenta)
mecanismo de uma reação, podemos aplicar a lei
de Guldberg-Waage apenas à etapa mais lenta para Segunda etapa: X + XY2 2XY (rápida)
determinar a lei da velocidade. A expressão da velocidade dessa reação é extraída da
etapa lenta e corresponde a v = k . [X] . [Y]2. A reação
é de terceira ordem porque a soma dos expoentes das
concentrações de X e Y é 3.
`` Exemplo:

Vamos então determinar a velocidade de uma reação


que ocorre em várias etapas: Molecularidade de uma reação
2A + B A2B É definido como o número total de partículas
que colidem para formar o complexo ativado.
Essa reação ocorre em duas etapas:
Dizemos, por exemplo, que a molecularidade
Primeira etapa: A + B AB (lenta) (determinante) da reação 2X + Y Z + T é 3, pois o complexo
ativado provém de duas partículas X mais uma
partícula Y.
Segunda etapa: A + AB A2B (rápida)

A velocidade da reação global pode ser considerada


praticamente igual à da etapa lenta. Portanto, aplicando
a lei de Guldberg-Waage a essa etapa, temos:

v = k . [A] . [B]
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Entretanto, quando a reação se compõe de etapas,


a molecularidade é determinada a partir das reações
elementares que constituem cada etapa. O mecanismo
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da reação 2A + 3B A2B3, por exemplo, envolve três
etapas:
1.a etapa – 2A + B A2B, molecularidade = 3;
2.a etapa – A2B + B A2B2, molecularidade = 2;
No cálculo da velocidade média, temos que:
3. etapa – A2B2 + B
a
A2B3, molecularidade = 2.
vm = Δn = Δ [ ]
Δt Δt

Estudo gráfico Então, vejamos um exemplo desta expressão


de cálculo da velocidade. O gráfico a seguir mostra
Sem dúvida é muito importante estudar a velo- a variação da concentração molar (mol/L) da água
cidade das reações químicas. Como exemplo: oxigenada em função do tempo. A decomposição da
•• numa vela, a combustão do material é uma água oxigenada é dada pela equação:
reação lenta;
2H2O2(aq) → 2H2O(1) + O2(g)
•• na dinamite, a decomposição da nitrogliceri-
na é uma reação rápida. [H2O2] = mol L–1
•• a formação da ferrugem é uma reação lenta. 0,9
0,8
0,7
I
Lembramos que se uma indústria química con- 0,6
0,5 II
seguir acelerar as suas reações, ela estará reduzindo 0,4
tempo gasto com produção, e tornando seu proces- 0,3 III
0,2
so químico mais econômico. Pois bem, o estudo da 0,1
0
velocidade das reações é exatamente o objetivo da
10 20 30 tempo (min)
cinética química.
O exemplo mais comum de uma reação é
Aplicando a equação, temos:
quando um reagente gera (se transforma em) um
produto: Vm = -([H2O2]final – [H2O2]inicial) Vm = – Δ[H2O2]
tfinal – tinicial Δt
A→B
Vamos, então, calcular a velocidade média nos
Em função do tempo, A vai sendo consumido e trechos assinalados:
B vai sendo produzido, logo:
I.
A B – (0,5 – 0,8) – (– 0,3)
Vm =     Vm =   = 0,03 molL–1min–1
10 – 0 10

II.
– (0,3 – 0,5) – (– 0,2)
Vm =     Vm =   = 0,02 molL–1min–1
20 – 10 10
t (tempo) t (tempo)
III.
Verificamos então que, no tempo t, consumi- – (0,2 – 0,3) – (– 0,1)
Vm =     Vm =   = 0,01 molL–1min–1
30 – 20 10
mos totalmente A, logo a reação terminou. Então
teremos: No caso de observarmos a velocidade instantâ-
nea, teremos que determinar a velocidade média da
B (produto) reação; mas também podemos calcular a velocidade
em um determinado momento ou em uma dada con-
centração. Isso pode ser feito por meio de um gráfico
de variação de concentração, e a essa velocidade
EM_V_QUI_020

damos o nome de velocidade instantânea, que cor-


A (reagente) responde à velocidade da reação num intervalo de
t (tempo) tempo muito pequeno (Δt ≅ 0).
8
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Para determinarmos a velocidade instantânea
em um ponto específico, devemos traçar uma tan-
Catálise
gente à curva nesse ponto. Nome dado a uma reação em que temos o uso
mol tangente
de catalisador.

Δn
Catálise homogênea
Nesse tipo de reação, os reagentes e o catalisa-
dor formam um sistema monofásico ou homogêneo.
Veja os exemplos:
Δt tempo
1
Δn H2O2(aq) I –(aq) H2O(I) + O2(g)
Vinstantânea = Δt
2
uma fase
Quanto maior for a superfície de contato das
reagentes, maior será a velocidade da reação. 1 NO2(g)
SO2(g) + O SO3(g)
2 2(g)
Observe o exemplo a seguir, baseado em uma uma fase
reação, em que mármore (CaCO3) em pó e em pedaço
dá origem a CO2. Catálise heterogênea
CaCO3(s) + 2HCl(aq) → CaCl2(aq) + H2O(l) + CO2(g)
Nesse tipo de reação, os reagentes e o catalisa-
O aumento da superfície intensificou a velocidade
dor formam um sistema com mais de uma fase. Veja
da reação, mas não a quantidade do produto formado.
os exemplos:
Portanto, o volume de CO2 produzido será o mesmo ao
final das duas reações. Graficamente, temos: H2O2(aq) Pt(s) H2O(I) + 1 O2(g)
volume de CO2 2
duas fases

Fe(s)
pedaço N2(aq) + 3H2(g) 2NH3(g)
duas fases
tempo
Dado o uso de catalisadores, estes criam um Autocatálise
caminho alternativo, que exigirá menor energia de
ativação, tornando a reação mais rápida. É um tipo de reação na qual um dos produtos for-
Reação normal mados atua como catalisador. Um exemplo é a reação
(sem catalisador) que ocorre entre o cobre (Cu) e o ácido nítrico (HNO3):
E complexo ativado
Cu(s) + HNO3(aq) → Cu(NO3)2(aq) + NO(g) + H2O(I)
Eca Eat1

ΔH
P

a) Um catalisador acelera a reação, mas não


caminho da reação
aumenta seu rendimento, isto é, ele produz
a mesma quantidade de produto, mas num
Reação catalisada período de tempo menor.
(uso de catalisador)
b) O catalisador não altera o ΔH da reação.
complexo ativado
E
EcaI Eat1
c) Um catalisador acelera tanto a reação direta
I quanto a inversa, pois diminui a energia de
R
II complexo ativado ativação de ambas.
EcaII quantidade de produto
ΔH
P
reação com catalizador
EM_V_QUI_020

reação sem catalizador

caminho da reação tempo


EatII
I. Reação normal.
II. Reação catalisada.
9
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Análise gráfica de uma reação qualquer
Dado que A2 + B2 → 2 AB, se o conteúdo ener- Se o conteúdo energético dos produtos (Hp) for
gético dos produtos (Hp) for menor que o conteúdo maior que o dos reagentes (Hr), a reação absorve
energético dos reagentes (Hr), a reação libera energia energia (ou seja, é endotérmica):
(ou seja, é exotérmica):
A2B2 complexo ativado
energia A2B2 complexo ativado Eca energia
Eca
Eat
Eat

A2 + B2 2AB
Hp Hp

ΔH ΔH

A2 + B2
Hr 2AB Hr

caminho da reação
caminho da reação
Note que, agora, ΔH < 0. Note que, agora, ΔH < 0.

Existe então uma relação direta entre a energia de ativação e a velocidade de uma reação.
Podemos considerar a energia de ativação como um obstáculo que precisa ser ultrapassado para que
a reação ocorra. Quanto maior for a energia de ativação de uma reação, maior será o obstáculo a ser ven-
cido e menor será a velocidade da reação. Para ilustrar esse fato, vamos supor duas reações, I e II, e seus
respectivos gráficos energéticos.

E(kcal/mol) I X2 + Y2 2XY II A2 + B2 2AB


30

EatI EatII

X2 + Y2 A2 + B2
20

10

2XY 2AB
5

0
caminho da reação
Na reação I, temos EatI = 20kcal/mol e, na II, temos EatII = 10kcal/mol.
Como EatI > EatII, podemos concluir que a reação I é mais lenta que a II.

Entre as muitas reações que ocorrem nesse processo,


podemos citar:
2CO + 2NO cat. 2CO2 + N2
1. (Elite) Como funcionam os conversores catalíticos? venenosos não–venenosos
`` Solução: 2CO + O2 cat. 2CO2
Existem catalisadores especiais, utilizados no escapamen- venenosos não–venenosos
EM_V_QUI_020

to dos automóveis, que conseguem transformar alguns


2NO2 cat. N2 + 2O2
dos gases ­venenosos emitidos (dentre eles CO, NO e
NO2) em gases não venenosos, como CO2 e N2. venenosos não–venenosos
10
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Os conversores catalíticos são bastante efetivos. Os gases
`` Solução:
­produzidos pelo motor ficam em contato com o catalisa-
dor por apenas 100 a 400 milissegundos, tempo suficiente a) Para acelerar uma reação, é necessário fazer com
para que 96% do CO seja convertido em CO2 e a emissão que as partículas (moléculas ou íons) dos reagentes
de ácidos de nitrogênio seja reduzida em 76%. colidam com mais frequência e com maior energia,
assim, o número de colisões efetivas será maior. Nesse
2. (Vunesp) Uma mistura de 2 volumes de H2 gasoso e 1
caso, podemos:
volume de O2 gasoso, quando submetida a uma faísca
elétrica, reage explosivamente segundo a equação: •• aumentar a concentração dos reagentes: quanto
2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(g) mais partículas reagentes por unidade de volume,
maior frequência de colisões entre elas;
liberando grande quantidade de energia. No entanto, se
essa mistura for adequadamente isolada de influências •• aumentar a pressão: se os reagentes estiverem na
externas (por exemplo, faísca elétrica, luz...), pode ser fase gasosa, um aumento de pressão irá aproximar
mantida por longo ­tempo, sem que ocorra reação. Se, as partículas e aumentar a frequência de colisões;
ao sistema isolado contendo a mistura gasosa, forem
•• aumentar a temperatura: quanto maior a tem-
adicionadas raspas de platina metálica, a reação também
peratura, maior a energia cinética (movimento)
se processará explosivamente e, no final, a platina
das partículas e, consequentemente, maior a fre­
adicionada permanecerá quimicamente inalterada.
quência de colisões com energia igual ou superior
a) Explique por que no sistema isolado, antes da adi- à energia de ativação da reação.
ção da platina, não ocorre a reação de formação
de água. b) Para retardar uma reação muito rápida, devem-se
adotar procedimentos inversos aos descritos ante-
b) Explique por que a platina adicionada ao sistema
riormente:
isolado faz com que a reação se processe rapida-
mente. •• diminuir a concentração de reagentes: menos
­partículas reagentes por unidades de volume
`` Solução: implica menos colisões por unidade de tempo e
a) Num sistema fechado contendo uma mistura dos menor velocidade da reação;
gases H2 e O2, as moléculas chocam-se constantemente •• diminuir a pressão: se os reagentes forem gasosos,
devido ao seu movimento desordenado; no entanto, esses uma pressão menor irá afastar as partículas e
choques devem estar ocorrendo com uma energia inferior diminuir a frequência de colisões;
à energia de ativação, pois a reação não ocorre.
•• diminuir a temperatura: quanto menor a tempe-
b) A platina atua como um catalisador, provocando uma ratura, menor a energia cinética (movimento) das
diminuição da energia de ativação e, consequentemente, partículas e menor a velocidade da reação;
acelerando a reação. Como característica de sua ação
catalítica, ela não foi consumida durante a reação global, •• evitar qualquer fornecimento de energias mecâ-
permanecendo inalterada. nica, térmica ou elétrica: choques, atritos, faíscas
podem detonar uma reação com energia de
ativação muito baixa (explosiva); nesse caso, é
preciso tomar todas providências para proteger
os reagentes de um imprevisto.

3. Existem reações que, apesar de termodinamicamente 4. Dado o processo 4HBr + O2 2 H2O + 2Br2 que ocorre
possíveis, ocorrem com velocidade tão pequena que em etapas, determine a expressão da velocidade da
podem levar dias para que sua ocorrência seja per- reação acima.
cebida, ao passo que outras ocorrem com velocidade
tão grande que chegam a ser explosivas. Como, num Sabendo que ela ocorre segundo o mecanismo:
laboratório de química, você procederia para: Dados:
a) acelerar uma reação muito lenta? Cite alguns HBr + O2 HBrO2 (etapa lenta)
procedimentos, justificando-os;
EM_V_QUI_020

HBrO2 + HBr 2HBrO (etapa rápida)


b) retardar uma reação muito rápida? Cite alguns
HBrO + HBr H2O + Br2 (etapa rápida)
procedimentos, justificando-os.
11
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`` Solução: Dessa forma, se a velocidade é quatro vezes maior quan-
do a concentração de C dobra, dizemos que a reação é
Consideremos a reação segundo a equação:
de 2.ª ordem em relação a C e seu expoente na equação
4HBr(g) + O2(g) 2H2O(g) + 2Br2(g) da velocidade é 2:
concluímos que a equação da velocidade dessa reação v = k [C]2 (...)
será v = k[HBr] [O2], porque a etapa lenta é a de-
Falta, ainda, verificar a ordem de A. Analisando, por
terminante da velocidade da reação.
exemplo, os experimentos III e V, notamos que a concen-
5. Os dados da tabela a seguir referem-se ao processo tração de C se mantém constante, que a concentração
químico A + B + C X de A em V é o dobro do que em III e, também, que a
velocidade em V é o dobro do que em III:
Velocidade [A] [C] velocidade
[A] mol [B] mol [C] mol
da reação
L-1 L-1 L-1 III – 0,5 0,5 0,060
mol L-1 s-1 x2 x2
V– 1,0 1.0 0,120
I 0,5 0,5 0,5 0,015
Notamos que, quando dobra a concentração de A, a
II 0,5 1,0 0,5 0,015 velocidade também dobra; então, dizemos que a reação é
III 0,5 1,0 1,0 0,060 de 1.ª ordem em relação a A e seu expoente na equação
da velocidade é 1:
IV 1,0 0,5 0,5 0,030
v = k [C]2 [A]
V 1,0 1,0 1,0 0,120
Portanto, temos:
Com base na tabela, resolva: a) Ordem da reação em relação a:
a) Qual é a ordem da reação em relação a A, B e C, A = 1;
respectivamente?
B = zero;
b) Qual é a ordem da reação?
C = 2.
c) Qual é a equação da velocidade?
b) Ordem da reação é 3 ou de 3.ª ordem.
d) Calcule o valor da constante de velocidade.
c) v = k [C]2 [A]
`` Solução: d) Para o cálculo da constante k, vamos usar os dados
Vamos inicialmente relacionar os dados fornecidos nos do experimento III, substituindo os valores na equação
experimentos I e II: da velocidade:
v = k [C]2 [A]
[A] [B] [C] velocidade
V 0,060 mol L–1s–1
I– 0,5 0,5 0,5 0,015 k= k=
x2 constante (C)2 . (A) (1,0 mol L–1)2 (0,5 mol L–1)
II – 0,5 1,0 0,5 0,015
0,060 molL–1s–1
k= k = 0,120 mol–2 L2 s–1
Podemos notar que as concentrações de A e C são 1,0 mol 2 L –2 0,5 mol L –1
constantes e a concentração de B dobrou, mas a veloci-
dade não se alterou. Logo, podemos concluir que B não
influencia na velocidade, ou seja, sua ordem é zero e,
portanto, ele não fará parte da equação da velocidade.
Vamos agora relacionar, por exemplo, os experimentos II
e III sem nos preocuparmos com B, pois já sabemos que
6. Em um aterro sanitário, o lixo urbano é enterrado
ele não influencia na velocidade da reação.
e isolado da atmosfera por uma camada de argila
[A] [C] velocidade conforme vem esquematizado na figura abaixo.
II – 0,5 0,5 0,015 Nestas condições, micro-organismos decompõem
x2 x4
III – 0,5 1,0 0,060 o lixo, proporcionando, entre outras coisas, o
Percebemos que a concentração de A mantém-se cons- aparecimento de produtos gasosos.
EM_V_QUI_020

tante, que a concentração de C em III é o dobro do que O gráfico seguinte ilustra a composição dos gases
em II e, também, que a velocidade em III é quatro vezes emanados em função do tempo.
maior do que em II.
12
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7. O composto pentóxido de nitrogênio (N2O5) decompõe-
Coletor de gases se segundo a equação:
Camada de argila 2N2O5(g) → 4NO2(g) + 1O2(g)
O gráfico a seguir mostra a variação da concentração em
mol/L do N2O5 em determinado intervalo de tempo:
Lixo
[]
1,0
tempo (min)
0,8
Solo 0,6
0,4
0,2 N2O5
0
100 20
CO2 Com base nessas informações, responda:
80 N2 CH2
a) Qual é o valor da velocidade média do N2O5 no in-
60 tervalo de tempo indicado?
40 b) Qual é o valor das concentrações em mol/L do NO2
O2 H2 e do O2 após 20 minutos?
20
c) Qual é o valor da velocidade média de formação do
N2 O2 NO2 no intervalo de tempo indicado?
0
2 4 6 8 10 12 d) Sabendo que a pressão parcial é proporcional ao
a) Em que instante do processo a composição do número de mol e que a pressão parcial do O2 é
gás coletado corresponde à do ar atmosférico? igual a 0,5atm, qual é a pressão parcial do NO2, nas
mesmas condições, após 20 minutos?
b) Em que intervalo de tempo prevalece a atividade
­microbiológica anaeróbica? Justifique. `` Solução:
c) Se você quisesse aproveitar, como combustível, a) A velocidade do N2O5 pode ser calculada pela ex-
o gás emanado, qual seria o melhor intervalo de pressão:
tempo para fazer isto? Justifique a sua resposta
e escreva a equação química da reação utilizada Vm N O = – Δ[N2O5] = – (0,2 – 0,6) mol/L
t 20 min
2 5

na obtenção de energia térmica.


Vm N O = 0,02 molar min–1
`` Solução:
2 5

b) De acordo com a equação estequiométrica, para


a) No instante 0 (zero), a composição do gás liberado cada 2 mols de N2O5 consumidos são formados 4 mols
é de, aproximadamente, 80% de N2(g) e 20% de O2(g) de NO2 e 1 mol de O2:
em volume – o que corresponde à composição do
ar atmosférico. 2 N2O5 4 NO2 + O2
b) A decomposição anaeróbica corresponde à forma- t=0 0,6 mol/L 0 0
ção de CH4(g). No tempo 2 não foi obtido O2(g), mas foi
consumidos formados formados
obtido CO2(g), o que prova que havia O2(g) no sistema.
0,4 mol/L 0,8 mol/L 0,2 mol/L
Assim, a resposta é entre os tempos 5 e 9.
t = 20 min 0,2 mol/L 0,8 mol/L 0,2 mol/L
c) Na decomposição do lixo, o gás que pode ser
usado como combustível é o metano, CH4(g).
[NO2 = 0,8 mol/L
O melhor intervalo de tempo para seu aproveitamento Após 20 minutos
[O2] = 0,2 mol/L
corresponde ao intervalo de máxima concentração, ou
seja, aproximadamente entre 5,5 e 9,5. A obtenção c) A velocidade média de formação do NO2 no intervalo
de energia térmica ocorre por meio da reação de de tempo indicado é dada por:
combustão, que pode ser representada por: Vm NO = Δ[NO2] ⇒ Vm NO = (0,8 – 0) mol/L
EM_V_QUI_020

Δt 20 min 2

1CH4(g) + 2O2(g) 1CO2(g) + 2H2O(v)


Vm NO = 0,04 mol/L min–1
2

13
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d) Como o número de mol/L do NO2 é 4 vezes maior 9. O gráfico deste exercício descreve a variação de energia
que o do O2, a pressão parcial do NO2 será 4 vezes maior de uma certa reação:
que a do O2, ou seja:
E (kcal/mol)
50
4 . 0,5atm = 2atm.

8. (UFCE) Dado o diagrama de entalpia para os proces- 20 R


sos de adsorção e dissociação de O2, em superfície de P
5
platina: 0
20 caminho da reação
entalpia (kJ) estado de
0 transição a) Qual é o valor da entalpia dos reagentes?
O2(g)
-17
b) Qual é o valor da entalpia dos produtos?
-37
O2(ads) c) A reação é endotérmica ou exotérmica?
d) Qual é o valor da energia de ativação?
-251 e) Qual é o valor da energia da reação (variação da
2 O(ads)
entalpia)?
coordenada de reação
`` Solução:
a) Calcule os valores das variações de entalpia (ΔH)
para as seguintes etapas: a) O início da curva do gráfico, à esquerda, corresponde ao
estado inicial da reação, ou seja, à etapa em que o sistema
I. O2(g) → O2(adsorvido) só contém as energias originais dos reagentes: 20kcal/mol.
II. O2(adsorvido) → 2O(adsorvido) Esse é, portanto, o valor da entalpia dos reagentes (Hr).
III. O2(g) → 2O(adsorvido) b) O final dessa curva, à direita, corresponde ao estado
final da reação, etapa em que os produtos já estão com-
b) Calcule o valor da energia de ativação de etapa: pletamente formados. O sistema nessa etapa só contém
O2(adsorvido) 2O(adsorvido) as energias presentes nos produtos: 5kcal/mol. Esse é,
portanto, o valor da entalpia dos produtos (Hp).
`` Solução: c) Como Hp < Hr , a reação é exotérmica.
a) Para o cálculo do ΔH, devemos conhecer a entalpia de d) A energia de ativação é a que faz os reagentes
cada espécie, observando o gráfico. atingirem o estado de complexo ativado, etapa em que
apresentam energia máxima.
ΔH = Hf – Hi
(Eca = 50kcal/mol) A energia de ativação corresponde,
I. O2(g) O2(ads) ΔH = –37 – 0
portanto, à diferença Eca – Hr:
H: 0 –37 = –37kJ
Eat = Eca – Hr = 50kcal/mol – 20kcal/mol
II. O2(ads) 2O(ads) Δ= (–251) – (–37) Eat = 30kcal/mol
H: –37 –251 = –214kJ e) A variação total de entalpia do sistema é a diferença
entre a entalpia dos produtos e a dos reagentes:
III. O2(g) 2 O(ads) Δ= –251 – 0 H = Hp – Hr = 5kcal/mol – 20kcal/mol
H: 0 – 251 = –251kJ H = –15kcal/mol
O sinal negativo indica que a reação é exotérmica.
b) A energia de ativação é a que deve ser fornecida ao
reagente (O2(ads)) até originar o complexo ativado (estado 10. Dado o gráfico (massa x tempo) da decomposição da água
de transição). Logo, temos: oxigenada, determine a velocidade média dessa reação.
massa de H2O2(g)

H estado de transição 10

–17 6,6
EM_V_QUI_020

↑ Eativação = 20kJ 3,2

–37 O2(ads) 0

14 2 4 6 8 t (min)

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`` Solução:
em três componentes principais: açúcares, água e
A diferença entre essa solução e as anteriores é que a diversos. Por detrás dessa aparente simplicidade,
quantidade de reagente está expressa em massa (gra- esconde-se um dos produtos biológicos mais
mas), e não em quantidade de matéria (mols). complexos.
Como o gráfico é linear, podemos determinar a veloci- Para Crane (1987), a adição de enzimas pelas
dade média dessa reação escolhendo um intervalo de abelhas ao néctar irá causar mudanças químicas,
tempo qualquer (entre 0 e 2min, ou entre 0 e 4min, ou que irão aumentar a quantidade de açúcar, o que
de 2 a 4min) e determinar a variação da massa de água não seria possível sem essa ação enzimática.
oxigenada que nele ocorre. Vamos escolher, por exemplo, Diversas enzimas, como invertase, diastase, catalase,
o intervalo de 0 a 4min: alfa-glicosidase, peroxidase, lipase, amilase, fosfatase
ácida e inulase, já foram detectadas no mel por
Em t1 = 0s, a massa de H2O2 existente é m1 = 10,0g.
diferentes autores (Schepartz; Subers, 1966; White;
Em t2 = 4s, a massa que ainda resta é m2 = 3,2g. Kushinir, 1967; Huidobro et al., 1995).
A variação de massa nesse intervalo é: A catalase e a fosfatase são enzimas que facilitam a
associação açúcar-álcool, sendo um dos fatores que
m = |m2 – m1| = |3,2g – 10,0g| = 6,8g de H2O2 auxiliam na desintoxicação alcoólica pelo mel (Serrano
A variação de tempo é: et al., 1994). Entretanto, segundo Weston (2000), a
catalase presente no mel se origina do pólen da flor
t = t2 – t1 = 4s – 0s = 4s. e sua quantidade no mel depende da fonte floral e da
A velocidade média da reação será então: quantidade de pólen coletado pelas abelhas.

Vm = Δm = 6,8g = 1,7g/s (Disponível em: <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br>.


Δt 4s
Adaptado.)
Isso significa que, a cada segundo, ocorre a decomposi-
ção de 1,7g de água oxigenada. 11. Em relação à enzima catalase, responda:
a) Qual a função dos íons Fe(aq)2+ sobre a ação da
catalase?
b) Como é classificada a ação dos íons Cu(aq)2+ so-
bre a reação de decomposição do peróxido de
hidrogênio na presença de catalase?
Produção do mel
`` Solução:
Através dos tempos, o mel sempre foi considerado
um produto especial, utilizado pelo homem desde a) Os íons Fe(aq)2+ atuam como promotores ou ativa-
os tempos mais remotos. Evidências de seu uso dores em relação à ação catalítica da catalase.
pelo ser humano aparecem desde a Pré-História, b) Os íons Cu(aq)2+ agem como veneno de catálise,
com inúmeras referências em pinturas rupestres e pois competem com os íons Fe(aq)2+, inibindo a ação
em manuscritos e pinturas do antigo Egito, Grécia da catalase.
e Roma.
A utilização do mel na nutrição humana não deveria
limitar-se apenas à sua característica adoçante, como
excelente substituto do açúcar, mas principalmente
por ser um alimento de alta qualidade, rico em
energia e inúmeras outras substâncias benéficas 1. (Elite) De que maneira os choques entre as moléculas
ao equilíbrio dos processos biológicos de nosso
influenciam na velocidade das reações?
corpo.
Apesar de o mel ser basicamente uma solução 2. (Elite) As colisões (ou choques) são necessários para
saturada de açúcares e água, seus outros que uma reação ocorra?
componentes, aliados às características da fonte 3. (Elite) Todo o tipo de colisão provoca ruptura de ligações?
floral que o originou, conferem-lhe um alto grau de
complexidade. 4. (Elite) Quais são os fatores favoráveis às rupturas de
EM_V_QUI_020

Segundo Campos (1987), a composição média do ligações?


mel, em termos esquemáticos, pode ser resumida 5. (Elite) Explique a relação entre geometria e energia
favorável para as reações.
15
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6. (Elite) Explique o que é a “energia de ativação”. c) v = k[X]3
7. (Elite) Dê características da “energia de ativação”. d) v = k X
8. (Elite) Qual é a relação entre a energia de ativação e a e) v = k[X]–2
velocidade das reações?
14. Com relação à questão anterior, o valor da constante
9. (Elite) Cite alguns fatores que aceleram o início de uma de velocidade k é:
reação.
a) 0,02h-1
10. (Elite) Se uma reação possui baixa energia de ativa-
ção, o que se pode afirmar sobre as colisões entre as b) 0,05h-1
moléculas? c) 20h-1
11. Considere as reações elementares: d) 2h-1
a) 2HC → H2(g) + C
(g) 2(g) e) 0,5h-1
b) H2(g) + I2(g) → 2HI(g)
15. Escreva as expressões da lei de velocidade de cada uma
c) 2CO(g) + O2(g) → 2CO2(g) das seguintes reações elementares:
d) 2NH3(g) → N2(g) + 3H2(g) a) N2 + 3H2 → 2NH3
e) N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g) b) 2NO2 → 2NO + O2
Escreva as equações de velocidade dessas reações. 16. Em função das informações da tabela a seguir, proponha
12. A tabela abaixo mostra as velocidades iniciais da reação uma lei de velocidade para a reação:
em função das concentrações dos reagentes X e Y.
2N2O5(g) → 2N2O4(g) + O2(g)
Veja:

[NO2O5] Velocidade
[X] [Y] Velocidade inicial Experiência
(mol/L) inicial relativa
0,1 0,1 0,3 A 0,10 1,0
0,2 0,1 0,6 B 0,050 0,50
0,2 0,2 2,4 C 0,25 2,5
A lei de velocidade da reação é:
a) v = k[X][Y] 17. Dada a equação química:
b) v = k[X][Y]2 Cl2(aq) + Fe2+(aq) → 2Cl–(aq) + 2Fe3+(aq),
c) v = k[X]2[Y]
sugira uma lei de velocidade para esse processo,
d) v = k[X]2[Y]2 baseando-se na tabela abaixo:
e) v = k[X]0[Y]0
[CI2] [Fe2+] Velocidade
13. A tabela abaixo mostra a relação entre a concentração mo- Experiência
lar de um reagente X e a velocidade inicial da reação: (mol/L) (mol/L) inicial relativa
I 0,10 1,0 1,0 (como
referência)
[X] Velocidade inicial
(mol/L) (mol . L-1 . h-1) II 0,05 1,0 0,5
1.ª experiência 0,03 0,6 III 0,10 0,10 0,10
2.ª experiência 0,06 1,2 IV 0,05 0,05 0,025
3.ª experiência 0,09 1,8
18. Admita que a síntese da amônia (NH3) possua uma
velocidade que obedeça à equação v = k[N2][H2]3.
Considerando que todas as experiências foram feitas na
mesma temperatura, a lei de velocidade da reação em Mantendo-se a temperatura constante, como a veloci-
dade será afetada quando ocorrer:
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função da concentração do reagente X é:


a) v = k[X] a) duplicação apenas da concentração de N2.
b) v = k[X]2 b) duplicação apenas da concentração de H2.
16
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19. Uma certa reação química é representada pela equação: III. A energia de ativação for maior.
2A(g) + 2B(g) → C(g) Em relação às afirmações anteriores, podemos dizer que:
em que A, B e C significam as espécies químicas que são a) apenas a afirmação I é correta.
colocadas para reagir. Verificou-se experimentalmente
b) apenas a afirmação II é correta.
numa certa temperatura que a velocidade dessa
reação quadruplica com a duplicação da concentração c) apenas a afirmação III é correta.
da espécie A, mas não depende das concentrações
d) as afirmações I e II são corretas.
das espécies B e C. Indique a opção que contém,
respectivamente, a expressão correta da velocidade e e) as afirmações II e III são corretas.
o valor correto da ordem da reação:
23. (Cesgranrio) O gráfico representa a variação das con-
a) v = k[A]2[B]2 e 4 centrações das substâncias X, Y e Z durante a reação
b) v = k[A]2[B]2 e 3 em que elas tomam parte.
c) v = k[A]2[B]2 e 2
d) v = k[A]2 e 4
e) v = k[A]2 e 2
20. Os dados da tabela a seguir referem-se à decomposição
do aldeído acético:
XCH3CHO(g) → produtos
em que X é o coeficiente do aldeído acético. Assinale a equação que representa a reação:
a) X + Z → Y
Velocidade da reação
[CH3CHO] mol/litro b) X + Y → Z
(v) mol/litro . segundo-1
0,1 0,2 c) X → Y + Z
0,2 0,8 d) Y → X + Z
0,3 1,8 e) Z → X + Y
0,6 7,2
24. (Cefet-RJ) Quando se leva uma esponja de aço à chama
de um bico de gás, a velocidade da reação de oxidação
A equação da velocidade desta reação é: é tão grande que incendeia o material. O mesmo não
a) v = k[CH3CHO] ocorre ao se levar uma lâmina de aço à chama. Nessas
b) v = k[CH3CHO]3 experiências, o fator que determina a diferença das
velocidades de reação é:
c) v = [CH3CHO]2
a) a pressão.
d) v = k[CH3CHO]4
b) o catalisador.
21. Na cinética de uma reação, o aumento da temperatura
provoca o aumento de todas as seguintes grandezas, c) o estado físico.
exceto: d) a concentração.
a) energia de ativação. e) a superfície de contato.
b) energia do sistema. 25. (Cesgranrio) Para a reação hipotética A(g) + B(g) → C(g);
c) número de colisões entre as moléculas dos reagentes. a expressão de velocidade é v = k[A]2[B]. Dobrando a
concentração de A e mantendo a concentração de B
d) velocidade média das moléculas.
constante, a velocidade aumentará por um fator de:
e) velocidade da reação.
a) 1
22. As reações químicas são mais rápidas quando:
b) 2
I. A distribuição de energia das partículas reagentes
c) 3
EM_V_QUI_020

for mais uniforme.


d) 4
II. O número de partículas reagentes com energia su-
perior à energia de ativação for maior. e) 5
17
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26. (Elite) O que se entende por “ordem” de uma reação? c)
27. (Elite) Explique o conceito de “molecularidade da
reação”.
28. (Elite) Qual o significado do valor de velocidade média
ser negativo?

d)

1. (UERJ) Um palito de fósforo não se acende, espon-


taneamente, enquanto está guardado. Mas basta um
ligeiro atrito com uma superfície áspera para que ele,
imediatamente, entre em combustão, com emissão de
luz e calor. 3. Ao se fazer pão caseiro, coloca-se a massa, em geral,
Considerando-se essas observações, é correto afirmar coberta, “descansando” em lugar mais aquecido, a fim
que a reação: de que “cresça”. Esse fato pode ser interpretado da
a) é endotérmica e tem energia de ativação maior que seguinte forma:
a energia fornecida pelo atrito. a) como prática caseira e que não está relacionada a
b) é endotérmica e tem energia de ativação menor fenômeno químico.
que a energia fornecida pelo atrito. b) que o leve aumento de temperatura aumenta a ve-
c) é exotérmica e tem energia de ativação maior que a locidade de reação dos componentes da massa.
energia fornecida pelo atrito. c) que o ambiente mais aquecido evita que a massa
d) é exotérmica e tem energia de ativação menor que estrague.
a energia fornecida pelo atrito. d) que o leve aumento da temperatura diminui a fer-
2. Em dois experimentos, massas iguais de ferro reagiram mentação da massa.
com volumes iguais de mesma solução aquosa de ácido 4. (UFF – Adap.) As reações químicas metabólicas são
clorídrico, à mesma temperatura. Num dos experimentos, fortemente dependentes da temperatura do meio. Como
usou-se uma placa de ferro; no outro, a mesma massa consequência, os animais de sangue frio possuem
de ferro, na forma de limalha. metabolismo retardado, fazendo com que os mesmos
Nos dois casos, o volume total de gás hidrogênio se movimentem muito mais lentamente em climas frios.
produzido foi medido, periodicamente, até que toda a Isso os torna mais expostos aos predadores em regiões
massa de ferro fosse consumida. temperadas do que em regiões tropicais.
Assinale a alternativa cujo gráfico melhor representa as Assinale a alternativa que justifica corretamente esse
curvas do volume total do gás hidrogênio produzido em fenômeno.
função do tempo. a) Um aumento na temperatura aumenta a energia
de ativação das reações metabólicas, aumentando
a) suas velocidades.
b) Um aumento na temperatura aumenta a energia ci-
nética média das moléculas reagentes, aumentan-
do as velocidades das reações metabólicas.
c) Em temperaturas elevadas, as moléculas se movem
mais lentamente, aumentando a frequência dos
choques e a velocidade das reações metabólicas.
b)
d) Em baixas temperaturas, ocorre o aumento da
energia de ativação das reações metabólicas, au-
mentando suas velocidades.
EM_V_QUI_020

e) A frequência de choques entre as moléculas reagen-


tes independe da temperatura do meio, e a velocida-
de da reação independe da energia de ativação.
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5. A colisão de dois aviões contra as torres gêmeas do a) O gráfico correspondente à variação da energia de
World Trade Center deixou o mundo inteiro perplexo e uma reação (X → Y) exotérmica.
provocou explosões, incêndios, mortes e destruição. So-
b) A variação de entalpia da reação direta é +10kJ/mol.
bre a teoria das colisões e outras condições que norteiam
as reações químicas, assinale a alternativa verdadeira. c) A energia de ativação da reação X → Y é 50kJ/mol.
a) Qualquer colisão frontal entre partículas provoca d) A energia de ativação da reação direta é duas
uma reação química. vezes maior que a energia de ativação da reação
inversa (Y → X).
b) Uma colisão eficaz entre partículas ocorre com
energia suficiente e geometria favorável. e) A variação de entalpia da reação X → Y é –30kJ/mol.
c) Uma reação química ocorre sempre que haja con- 8. Em estudos de Cinética Química, catalisador significa
tato entre os reagentes e o emprego de um catali- substância que sempre modifica a:
sador adequado.
a) variação de entalpia.
d) Quanto maior a energia de ativação, mais rápida
b) constante de equilíbrio.
será a reação.
c) variação de energia livre.
6. (PUC) A velocidade das reações é uma grandeza que
apresenta uma grande importância prática. Certas vezes, d) velocidade da reação.
tentamos agir sobre ela para aumentá-la (aceleração da 9. Considere a reação de decomposição, em solução, deste
produção na indústria, cozimentos dos alimentos numa diazobenzeno:
panela de pressão, revelação instantânea das fotografias
etc.); outras vezes, para diminuí-la (diminuição da corro- C6H5N2C (solução) → C6H5C (solução) + N2(g)
são, conservação dos alimentos pelo frio etc.). Essa é uma reação irreversível de primeira ordem e sua
Assinale a afirmativa incorreta: velocidade pode ser medida de diferentes maneiras. O
gráfico abaixo que representa corretamente a velocidade
a) um complexo ativado é uma estrutura intermediá- da reação é:
ria entre os reagentes e os produtos, com ligações
intermediárias entre as ligações dos reagentes e as a)
dos produtos.
b) a energia de ativação é a energia mínima necessá-
ria para formação do complexo ativado. Seu abaixa-
mento determina o aumento da velocidade de uma
reação.
c) um catalisador é uma substância que aumenta a ve- b)
locidade de uma reação, permanecendo inalterado
qualitativa e quantitativamente no final da reação.
d) a ação do catalisador é aumentar a energia de ativa-
ção, possibilitando um novo caminho para a reação.
7. Analise o gráfico a seguir, que mostra a variação de
energia potencial em função do caminho da reação
química, representada pela equação X → Y, e assinale c)
a alternativa correta.

d)
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19
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10. A fabricação industrial do ácido sulfúrico, H2SO4 é reali- os reagentes serem misturados. Em cada experimento,
zada a partir de enxofre, oxigênio e água, em três etapas, usou-se o mesmo volume de uma mesma solução de
representadas pelo diagrama energético abaixo: HCI e a mesma massa de ferro, variando-se a forma de
apresentação da amostra de ferro e a temperatura. O
quadro indica as condições em que cada experimento
foi realizado.

Experimento Ferro (2g) Temperatura


I Prego 40ºC
II Prego 20ºC
III Palhinha de aço 40ºC

Assinale a alternativa que apresenta os experimentos na


A indústria usa um catalisador para aumentar a ordem crescente do número de bolhas observado:
velocidade de fabricação do ácido sulfúrico. É correto a) II, I, III.
afirmar que o catalisador aumenta a velocidade:
a) da primeira etapa. b) III, II, I.

b) da segunda etapa. c) I, II, III.

c) da terceira etapa. d) II, III, I.

d) das três etapas. 13. (Unirio) O gráfico a seguir refere-se ao diagrama energé-
tico de uma reação química (reagentes → produtos), em
11. Alguns besouros, conhecidos como “besouros-bom- que se veem destacados dois caminhos de reação.
bardeiros”, se defendem do ataque de seus predadores
lançando-lhes jatos de água quente, juntamente com
alguns compostos irritantes. Os esquemas abaixo re-
presentam as reações químicas ocorridas no inseto, na
presença de enzimas específicas:
I. 2H2O2(aq) 
catalase
→ 2H2O(  ) + O2( g) + calor

II.

Assinale a afirmativa incorreta: Após uma análise das entalpias dos reagentes, dos
a) as reações I e II são exotérmicas, pois há liberação produtos e dos valores a, b, c e d, podemos afirmar
de energia. que a:
b) a enzima catalase catalisa a decomposição da água a) reação é endotérmica e a presença do catalisador
oxigenada. diminui o ∆H de a para b.
c) a enzima peroxidase catalisa a redução da hidroqui- b) reação é endotérmica e a representa o ∆H com a
nona a quinona. presença do catalisador.
d) a catalase e a peroxidase tornam essas reações c) reação é exotérmica e a energia de ativação, sem a
mais rápidas. presença do catalisador, é representada por c.
e) as enzimas são necessárias devido à alta energia de d) presença do catalisador diminui o ∆H da reação re-
ativação das duas reações. presentada por c.
12. Três experimentos foram realizados para investigar a e) presença do catalisador diminui a energia de ati-
EM_V_QUI_020

velocidade da reação entre HCI aquoso diluído e ferro vação de a para b e mantém constante o ∆H da
metálico. Para isso, foram contadas, durante 30 segun- reação representada por d.
dos, as bolhas de gás formadas imediatamente após
20
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14. A hidrazina (N2H4) é utilizada, junto com alguns dos a) as concentrações de C e D serão maiores no caso do
seus derivados, como combustível sólido nos ônibus diagrama 1.
espaciais. Sua formação ocorre em várias etapas.
b) a reação A + B → C + D é endotérmica.
a) NH3(aq) + OC –
→ NH2C + OH–(aq) (rápida)
(aq) (aq) c) a variação de entalpia padrão da reação é maior no
b) NH2C (aq)
+ NH3(aq) → N2H+5(aq) + C –
(aq)
(lenta) caso do diagrama 1.
c) N2H+5(aq) + OH–(aq) → N2H4(aq) + H2O( ) (rápida) d) no caso do diagrama 2, tem-se a presença de um
catalisador.
Indique a opção que contém a expressão de velocidade
para a reação de formação de hidrazina. e) no caso do diagrama 1, a reação é mais rápida.
a) v = k[NH2C ][NH3] 18. (UFPB) A tabela que segue indica valores das veloci-
b) v = k[NH3][OC ] – dades de reação e as correspondentes molaridades
dos reagentes em idênticas condições para o processo
c) v = k[NH3]2[OC –] químico representado pela equação:
d) v = k[N2H4][C –][H2O] 3X + 2Y → Z + 5W
e) v = k[N3H+5][OH–]
15. (Cesgranrio) Foram obtidos os seguintes dados expe- v (mol/L-1 . min-1) [X] [Y]
rimentais para a reação X + Y → Z: 10 5 10
40 10 10
[X] [Y] Velocidade de forma-
40 10 20
(mol/L) (mol/L) ção de Z (mol/L . s)
0,30 0,15 9,00 . 10-3
A equação de velocidade desse processo é:
0,60 0,30 3,60 . 10-2
a) v = k[X]3[Y]2
0,30 0,30 1,80 . 10-2
b) v = k[X]2[Y]2
Qual o valor da constante de velocidade dessa reação? c) v = k[X]0[Y]2
16. (Cesgranrio) A equação X + 2Y → XY2 representa uma
d) v = k[X]2[Y]0
reação, cuja equação da velocidade é:
e) v = k[X]2[Y]3
v = k[X][Y]
Indique o calor da constante de velocidade, para a 19. A seguir, estão representadas as etapas da reação:
reação dada, sabendo que, quando a concentração de H2 + Br2 → 2HBr
X é 1M e a de Y é 2M, a velocidade da reação é de 3
I. Br2 → Br• + Br• (etapa rápida).
mol/L . m:
a) 3,0 II. H2 + Br• → HBr + H• (etapa lenta).

b) 1,5 III. H• + Br2• → HBr + Br• (etapa rápida).

c) 1,0 IV. Br• + Br• → HBr2 (etapa rápida).

d) 0,75 V. H• + H• → H2 (etapa rápida).

e) 0,5 A velocidade da reação é determinada pela etapa:


a) I.
17. Considere os seguintes diagramas de energia de reação
nas mesmas condições de temperatura e pressão e, em b) II.
função deles, indique a alternativa correta:
c) III.
d) IV.
e) V.
20. Experimentalmente, observou-se que a velocidade de
formação da substância C, por meio da reação:
EM_V_QUI_020

2A(g) + B(g) → C(g)


Diagrama 1 Diagrama 2 é independente da concentração de B e quadruplica
quando a concentração de A é dobrada. A expressão
21
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de velocidade (v) da reação, admitindo-se que k é 24. A figura abaixo mostra a reação 2CO(g) + O2(g) → CO2(g)
velocidade específica, é: ocorrendo em um cilindro com êmbolo móvel, em duas
a) v = [A]4 situações nas quais a única diferença é a pressão exer-
cida sobre o sistema.
b) v = [A][B]
Pressão P1
c) v = k[C]
[A]2[B]
d) v = k[A]2
e) v = k[2A]2[B]
21. Você está cozinhando batatas e fazendo carne grelhada,
tudo em fogo baixo, num fogão a gás. Se você passar as
duas bocas do fogão para o fogo alto, o que acontecerá Situação I Situação II
com o tempo de preparo? Em qual das situações a velocidade será maior?
Justifique sua resposta.
a) Diminuirá para os dois alimentos.
25. (PUC-RJ) Ao se utilizar solução de água oxigenada em
b) Diminuirá para a carne e aumentará para as batatas. ferimentos, observa-se uma efervescência causada pela
c) Não será afetado. liberação do oxigênio atômico, que tem alto poder germi-
cida. Essa reação tão rápida é catalisada por enzimas.
d) Diminuirá para as batatas e não será afetado para
a carne. H2O2 
enzima
→ H2O + [O]

e) Diminuirá para a carne e não será afetado para as Identifique o gráfico que expressa essa ação catalítica:
batatas.
a)
22. Seja a reação: X → Y + Z. A variação na concentração
de X em função do tempo é:

X (mol/L) 1,0 0,7 0,4 0,3


tempo (s) 0 120 300 540

Determine a velocidade média da reação no intervalo b)


de 2 a 5 minutos.
23. O gás hidrogênio (H2) é usado na hidrogenação de óleos
vegetais e estes são empregados na produção industrial de
margarinas. Esse gás pode ser preparado em laboratório
por meio da reação Zn(s)+ 2HC (aq)→ ZnC 2(aq)+ H2(g).
Considerando as condições experimentais, descritas c)
na tabela abaixo,

Concentra-
Tempera- Estado de
Condição ção do HC
tura (ºC) agregação
(mol/L)
I 25 Granulado 1,0
d)
II 25 Granulado 0,5
III 30 Pulverizado 1,0
IV 30 Pulverizado 0,5

é correto afirmar que a formação do gás hidrogênio


ocorre com maior rapidez em:
e)
a) I.
b) II.
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c) III.
d) IV.
22
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26. A poluição é uma das causas de destruição da camada d)
de ozônio. Uma das reações que podem ocorrer no
ar poluído é a reação do dióxido de nitrogênio com o
ozônio:
2NO2(g) + O3(g) → N2O5(g) + O2(g)

Essa reação ocorre em duas etapas:


e)
I. NO2(g) + O3(g) → NO3(g) + O2(g) (lenta)

II. NO3(g) + NO2(g) → N2O5(g) (rápida)

Assinale a lei de velocidade para essa reação:


a) v = k[NO2]2[O3]
28. Amostras de magnésio foram colocadas em soluções de
b) v = k[NO2][O3]
ácido clorídrico a diversas concentrações e temperaturas,
c) v = k[NO3]2[NO2] havendo total dissolução do metal e desprendimento de hi-
drogênio gasoso. Observara-se os seguintes resultados:
d) v = k[NO2]2[O3] + k[NO2]2[NO3]
Número de Massa de magné- Tempo para dis-
e) v = k[NO2]2
amostras sio dissolvida (g) solver (min)
27. (Cefet-RJ) É proibido, por lei, o transporte de mate- I 2,00 10,0
riais explosivos e/ou corrosivos em veículos coletivos. II 0,40 2,0
Na Tijuca, bairro da Zona Norte do município do
Rio de Janeiro, um sério acidente causou vítimas III 0,40 1,0
fatais quando uma caixa contendo explosivos foi IV 0,50 1,0
arrastada pelo piso do ônibus. A energia resultante
do atrito iniciou uma reação de grande velocidade, a) Em qual dos casos a velocidade média da reação
que liberou calor e promoveu reações em cadeia nos foi maior?
explosivos, provocando incêndio e liberando muitos b) Em qual dos casos desprendeu-se maior quantida-
gases tóxicos. de de hidrogênio?
Dentre os gráficos a seguir, aquele que melhor Mostre como você chegou a essas conclusões.
representa o fenômeno ocorrido com a caixa de 29. (Elite) Para a reação:
explosivos no interior do ônibus é: 2A(g) + B(g) → C(g)

a) Verifica-se experimentalmente que a velocidade de


formação de C independe da concentração de B e é
quadruplicada quando se dobra a concentração de A.
A expressão matemática para a lei da velocidade dessa
reação é:
a) k[A]2[B]
b) k[A][B]
b) c) k[A]2
d) k[A]4
e) [A4][B]
30. (Elite) Para a reação hipotética A(g)+ B(g)→ C(g), a ex-
pressão da velocidade é v = k . [A]2[B]. Dobrando a
concentração de A e mantendo a concentração de B
c) constante, a velocidade aumentará por um fator de:
a) 1
b) 2
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c) 3
d) 4
e) 5 23
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31. (Elite) Quais dos itens a seguir, associados, aumentam
a velocidade da reação entre o ferro metálico e o ácido
clorídrico?
I. Ferro em lâminas.
II. Ferro finamente dividido.
III. Ácido clorídrico 6mols/L.
IV. Ácido clorídrico 1mol/L.
Identifique, entre as alternativas a seguir, a que responde
corretamente à questão.
a) III e IV.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) II e IV.
32. (Elite) Escreva o enunciado da “Lei de ação das
massas” (Guldberg-Waage).
33. (Elite) O que são reações não-elementares?
34. (Elite) Será que existe uma etapa mais importante que
a outra nas reações químicas?
35. Explique os fatos experimentais a seguir.
a) A limalha de ferro dissolve-se mais rapidamente em
ácido clorídrico se a mistura for submetida à agitação.
b) A hidrólise alcalina de acetato de etila é mais rápida
a 90ºC do que à temperatura ambiente.
36. (IME-RJ) No estudo da cinética da reação 2NO(g) +
H2(g) → N2O(g) + H2O(g), à temperatura de 700ºC, foram
obtidos os dados constantes da tabela abaixo:

C (concentração V0 (velocidade ini-


inicial) (mol . L-1) cial) (mol . L-1 . s-1)
NO H2
0,025 0,01 2,4 . 10-6
0,025 0,005 1,2 . 10-6
0,0125 0,01 0,6 . 10-6

Determine:
a) a ordem global da reação;
b) a constante de velocidade nessa temperatura.
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24
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11.
a) v = k . [HC ]2
1. A velocidade de uma reação é diretamente proporcional b) v = k . [H2][I2]
ao número de colisões favoráveis.
c) v = k . [CO]2[O2]
2. Sim, pois, para que uma reação ocorra, é necessário que
haja uma colisão entre as moléculas reagentes. d) v = k . [NH3]2

3. Não, apenas quando as colisões são favoráveis. e) v = k . [N2][H2]3

4. Geometria e energia favoráveis. 12. B

5. Quando as moléculas colidem geometricamente favorá- 13. A


veis, elas também precisam de energia suficiente para 14. C
que ocorra a reação.
15.
6. Trata-se da energia mínima necessária para que as mo-
léculas possam colidir de uma maneira favorável. a) v = k . [N2][H2]3
7. A energia de ativação possui um valor característico para b) v = k . [NO2]2
cada reação e não varia com a temperatura nem com a
16. v = k . [N2O5]
concentração dos reagentes.
17. v = k . [C 2][Fe++]
8. Quanto menor a energia de ativação, mais rápida será
a reação. 18.
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9. Calor, luz, faíscas elétricas etc. a) A velocidade da reação dobrará.


10. As colisões não precisam ter muita energia para originar b) A velocidade aumenta em 8 vezes, pois [H2] está
os produtos. elevada ao cubo (23 = 8).
25
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19. E Devido à maior temperatura, à melhor superfície de
contato e também por apresentar maior concentração.
20. C
24. Em II, a velocidade será maior, pois a pressão P2 é maior
21. A que P1. Quanto maior a pressão, maior o número de
22. B choques entre as moléculas, logo, maior a velocidade.
23. E 25. C
24. E 26. B
25. D 27. B
26. Trata-se da soma de todos os expoentes que aparecem 28.
na expressão da velocidade de uma reação. 0,5
a) Vm = = 0,5g/min.
1
27. Número de mols que participam como reagentes numa b) I – maior massa de reagente, determina maior des-
reação elementar ou uma etapa de uma reação não- prendimento de gás.
elementar.
29. C
28. As velocidades de desaparecimento são negativas.
30. D
31. C
32. A velocidade de uma reação é diretamente proporcional
ao produto das concentrações molares dos reagentes
1. D elevados a potências que são seus coeficientes na
2. B equação ajustada.
3. B 33. São aquelas que se realizam em um conjunto de etapas,
chamado mecanismo de reação, em que cada etapa é
4. B uma reação elementar.
5. B 34. Sim, a etapa lenta é a mais importante de um meca-
6. D nismo, uma vez que é esta que determina a velocidade
da reação.
7. C
35.
8. D
a) Há um aumento na superfície de contato entre os
9. C
reagentes.
10. B
b) Quanto maior a temperatura, maior a velocidade de
11. C uma reação.
12. A 36.
13. E a) Ao dobrar a [NO], a velocidade aumenta quatro ve-
zes; logo 2.ª ordem. Ao dobrar [H2], a velocidade
14. A
dobra, logo 1.ª ordem.
15. K = 0,2
v = k . [NO]2[H2]1
16. B 2 + 1 ⇒ 3.ª ordem
17. D 2,4 . 10–6 2 400
b) k = = = 0,384
18. D (25 . 10 ) . 10 . 10
–3 2 –3
6 250

19. B
20. D
21. E
0,3
22. Vm = = 0,1 mol/L . min
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3
23. C

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