CACAUSHOW
CACAUSHOW
CACAUSHOW
www.espm.br/centraldecases
Central de Cases
Preparado pela Profa. Dra. Maria Flávia de Figueiredo Tavares (ESPM-SP), com a
participação da aluna Tatiana Badan Fischer, do Curso de Comunicação Social.
Este caso foi escrito inteiramente a partir de informações cedidas pela empresa e
outras fontes mencionadas no tópico “Referências”. Não é intenção da autora avaliar
ou julgar o movimento estratégico da empresa em questão. Este texto é destinado
exclusivamente ao estudo e discussão acadêmica, sendo vedada a sua utilização
ou reprodução em qualquer outra forma. A violação aos direitos autorais sujeitará o
infrator às penalidades da Lei. Direitos Reservados ESPM.
Junho | 2009
www.espm.br/centraldecases
RESUMO
Neste case será abordada a questão da agregação de valor no agronegócio e foi es-
colhida a empresa Cacau Show, por ser uma empresa de sucesso no setor, que atua e
tem como estratégia principal a diferenciação por preços, mas está investindo em uma
linha de produção de chocolate de origem, focando na qualidade do cacau e também
na sustentabilidade socioambiental. A escolha do tema foi baseada na constatação
de que vem aumentando o consumo desse tipo de alimento no mundo e no Brasil e
pretende-se discutir esta importante questão: o consumo de alimentos orgânicos, éti-
cos e com certificação é uma tendência no setor agroindustrial. Na primeira parte será
feita uma contextualização do mercado, principais empresas e será mostrado, depois,
como ocorre a diferenciação do cacau.
PALAVRAS-CHAVE
ABSTRACT
This work is the question of added value in agribusiness and the company was chosen
Cocoa Show, to be a successful one in the industry that operates and which has as its
main strategy to differentiate by price, but is investing in a production line for chocolate
of origin, focusing on quality of cocoa and also in social and environmental sustainabi-
lity. The choice of topic was based on the finding that has increased the consumption
of such foods in the world and in Brazil and intends to discuss this important issue: the
consumption of organic food, ethical and certification is a trend in the agroindustrial
sector. The first part will be a market context, key companies and will then be shown as
is the differentiation of cocoa.
KEYWORDS
| Central de Cases 3
SUMÁRIO
Apresentação........................................................................................... 5
Exportações............................................................................................. 7
Consumo.................................................................................................. 7
Comercialização....................................................................................... 8
Preços........................................................................................... 10
Cacau Show........................................................................................... 14
Histórico da empresa.................................................................... 14
Análise da empresa....................................................................... 16
Considerações finais..................................................................... 18
Referências............................................................................................. 18
| Central de Cases 4
Apresentação
| Central de Cases 5
Figura 1-Produção de amêndoas de cacau (mil toneladas)
Fonte:
QUARTERLY
BULLETIN
OF COCOA
STATISTICS
| Central de Cases 6
Exportações
Fonte: SECEX
(2007)
* Cacau inteiro ou
partido em bruto,
ou torrado.
** Manteiga,
gordura e óleo de
cacau.
**** Pasta de
cacau, não
desengordurada.
Consumo
O consumo mundial, medido pelos dados das moagens (pelo processamento industrial
do cacau) está crescendo. 38% da produção mundial de cacau produzido no mundo é
processado na União Europeia, Estados Unidos e Costa do Marfim. Os países produto-
res estão processando aproximadamente 37% da produção mundial, mas o consumo
nesses países ainda é baixo, não chegando a 9% da produção mundial.
O Brasil consumia na década de 70 aproximadamente 25.000 a 30.000 tonela-
das por ano, e em 2006 foram consumidas cerca de 120.000 toneladas anuais, repre-
sentando 80 a 85% da produção interna. Cerca de 95% do cacau produzido mundial-
mente é utilizado para a produção de chocolates e outros alimentos contendo cacau,
como bebidas achocolatadas, sorvetes, pudins, etc. O restante da produção é dire-
cionada para a indústria de cosméticos e para a indústria farmacêutica, que passou
a utilizar recentemente as substâncias químicas presentes no chocolate para fabricar
| Central de Cases 7
medicamentos, indicados para tratamentos relacionados ao sistema cardiovascular. As
figuras 4 e 5 a seguir mostram o consumo de chocolates no Brasil e no mundo.
Fonte: MDIC/
ABICAB
* Consumo
aparente =
produção +
importação -
exportação.
Fonte: ICCO
Quartely Bulletin of
Cocoa Statistics
Comercialização
| Central de Cases 8
barreira à entrada de novas indústrias no mercado. O parque industrial de transforma-
ção de amêndoas de cacau na Bahia é dominado por grandes empresas. Atualmente,
atuam na região grandes empresas como a Cargill Cacau Ltda., Archer Daniels Midland
(1) (1)
Company, Barry Callebaut Brasil S/A, caracterizando um mercado oligopsônico . Po- Oligopsônio:
rém, o capital nacional não está presente no processo de transformação do cacau na forma de
mercado em que
região. Em São Paulo está localizada a Indeca, a única empresa localizada fora da existem poucos
região produtora e que possui capital nacional. compradores e
muitos vendedores
Cargill
A Cargill é fornecedora internacional de produtos e serviços nos setores de alimenta-
ção, agricultura e gestão de riscos. Possui 142 mil funcionários em 61 países,está pre-
sente no Brasil há 40 anos e sua sede está localizada em São Paulo. A empresa possui
unidades industriais e escritórios em 180 municípios brasileiros, empregando 23 mil
funcionários. Possui uma unidade processadora de amêndoas em Ilhéus (Bahia) e pos-
sui no seu portfólio de produtos manteiga e pós derivados de cacau e líquor de cacau,
sendo líder na produção de derivados de cacau no mercado brasileiro, comercializando
para os mercados interno e externo. É a maior processadora de cacau da América
Latina. Possui filiais de compra de cacau estrategicamente localizadas nas principais
áreas produtoras do Brasil, classificando e armazenando os produtos. A área de trading
localiza-se em São Paulo, no escritório central.
Barry Callebaut
A Barry Callebaut, sediada em Zurique, é a líder mundial na produção de cacau e cho-
colate de alta qualidade, está presente em 26 países e opera cerca de 40 instalações
industriais, empregando cerca de 7.000 funcionários. As vendas anuais da empresa em
2007/08 foram de 4,4 bilhões de dólares e atende a toda a indústria alimentícia, desde
produtores industriais de alimentos até os usuários profissionais de chocolate (como
chocolateiros, confeiteiros e padeiros) até os varejistas globais. A Barry-Callebaut ini-
ciou a importação de chocolate para o Brasil em 1994, em 1999 adquiriu a Chadler
(que passou a se chamar Barry Callebaut Brasil S/A) incluindo uma fábrica de cacau
em Ilhéus (BA). Em 2 de abril de 2009 a Barry Callebaut Brasil S/A e a Bunge Alimentos
(subsidiária da Bunge Limited) assinaram um contrato de distribuição exclusiva dos
chocolates e coberturas feitas pela Barry Callebaut no Brasil, para o segmento de food
service.
| Central de Cases 9
Indeca
A INDECA, Indústria e Comércio de Cacau, foi fundada em 1969 e está localizada em
Embu (São Paulo) e tem como atividade principal a moagem de amêndoas de cacau,
extraindo delas a manteiga de cacau, líquor de cacau, torta e pó de cacau.Os seus pro-
dutos são fornecidos para grandes fabricantes de chocolates, balas, doces e alimentos
matinais e uma parte de sua produção é exportada para países da América do Norte e
Mercosul. A INDECA é a única empresa do ramo que possui capital nacional.
Preços
Os preços do cacau na Costa do Marfim, principal país produtor, são voláteis devido
à instabilidade política. O país se encontra dividido entre um governo oficial, no Sul, e
milícias armadas, na região norte. Os embates políticos acabam pressionando os pre-
ços na ICE Futures, em Nova York. A Indonésia é o segundo país produtor mundial de
cacau e o Brasil importa cerca de 210 mil toneladas de cacau, sendo 2/3 da Indonésia
e 1/3 da Costa do Marfim.
Na ICE Futures e na LIFFE (Londres) ocorrem as negociações futuras do cacau,
a Figura 6 a seguir mostra a evolução dos preços na ICE Futures. O contrato futuro de
cacau (CC) listado na bolsa prevê a entrega de 10 toneladas métricas de amêndoas de
cacau (22.046 libras), é calculado em dólares por tonelada métrica e a flutuação mínima
de preço (tick) é de um dólar por tonelada métrica (cada tick equivalendo a US$ 10/
contrato). A classificação de cada lote de cacau ocorre por meio de amostragem e é
realizada por profissionais licenciados pela Bolsa, e o preço pode ser ajustado quando
há imperfeições em relação aos padrões estabelecidos.
O contrato permite a entrega de amêndoas de qualquer país ou clima, incluindo
safras novas ou mesmo desconhecidas, mas as amêndoas precisam estar dentro dos
padrões estipulados para defeitos, contagem e tamanho, além de outros fatores bási-
cos. A Bolsa fez a classificação dos cultivares em três grupos: Grupo A, para entrega
com um prêmio de US$ 160 por tonelada (incluindo as principais safras de Gana, da
Nigéria, e da Costa do Marfim, entre outras); Grupo B, para entrega com um prêmio de
US$ 80 por tonelada (incluindo Bahia, Arriba e Venezuela, entre outros); Grupo C, para
entrega pelo valor nominal (incluindo Sanchez, Haiti, Malásia e todos os demais). A Bol-
sa determina os pontos de entrega, licencia armazéns específicos e classifica o cacau
para entrega conforme o contrato.
| Central de Cases 10
Figura 6- New York-ICE FUTURES- Preços Médios do Cacau (2º posição)
Fonte: ICE
FUTURES, BARRY
CALLEBAUT
| Central de Cases 11
Dessa forma, a Cacau Show apresenta suas duas grandes linhas de produtos: seu
portfólio mais antigo e tradicional de chocolates artesanais, posicionados com preços
acessíveis e distribuídos de forma intensa em suas lojas; e uma nova linha de produtos
posicionados com a proposta de agregar diferenciais como denominações de origem,
buscando também trabalhar com composições de chocolates orgânicos. Essa nova
iniciativa de linha de produtos “de origem” teria como interlocutores as classes sociais
A-B, validando a busca da empresa pela produção de bens aos quais estejam atreladas
importantes qualidades e diferenciais, na perspectiva do público-alvo. Neste sentido, a
Cacau Show caminha para a estratégia de negócio de diferenciação.
Cacau de Terroir
De acordo com o Dicionário Le Nouveau Petit Robert (edição 1994), citado em Tonietto
(2007), terroir designa “uma extensão limitada de terra considerada do ponto de vista
de suas aptidões agrícolas”. Atualmente o termo terroir está muito relacionado ao vinho
e ele exprime a interação entre o meio natural e os fatores humanos. Um dos principais
aspectos do terroir é o de não abranger somente aspectos do meio natural (clima, solo,
relevo), mas também considerar os fatores humanos da produção. É preciso também
escolher as variedades, os aspectos agronômicos e as questões relacionadas à elabo-
ração dos produtos (Tonietto, 2007).
Utilizando para o cacau a definição deste autor para o terroir no vinho, ”...o
terroir por meio dos vinhos se opõe a tudo o que é padronização e é convergente ao
natural, ao que tem origem, ao que é original, ao típico, ao que tem caráter distintivo e
ao que é característico.”O cacau de terroir agrega valor, origem,diferenciação e origina-
lidade dos produtos.
O cacau fino geralmente é cultivado em pequenas quantidades e necessita de
cuidados especiais, como um longo e controlado período de fermentação e horários
específicos para a secagem das sementes ao sol. Esses processos são responsáveis
| Central de Cases 12
por parte dos seus aromas, desenvolvidos na torra. Além de tudo isso é preciso con-
siderar o patrimônio genético dos frutos, o clima e o terreno. Existe uma busca por
plantações especiais de cacau e cada solo confere características diferentes ao mesmo
tipo de semente. A seguir, são mostradas as variedades de cacau:
Criollo - Esta variedade remete aos astecas. Os seus grãos possuem um raro e delicado
sabor e abasteceram as fábricas europeias de chocolate até o século XVII, mas depois
quase desapareceram e atualmente são cultivadas em regiões da Venezuela, Jamaica,
Trinidad e outras pequenas ilhas do Caribe.
Trinitário - Esta variedade surgiu quando foi feita a introdução do forastero após um
acidente natural que acabou com as plantações de criollo na ilha de Trinidad, no Caribe.
O cacau trinitário surgiu com o cruzamento do forastero com o criollo remanescente e
combina características das duas variedades. Atualmente, o cacau trinitário é cultivado
em países onde se cultivava o criollo, no México, na Colômbia, na Venezuela e, mais
recentemente, em áreas do sudeste asiático.
A empresa Barry Callebaut fornece callets (pequenas pastilhas de chocolate para trans-
formadores) de diversos terroirs e a seguir estão descritos os sabores e aromas de cada
região. As porcentagens referem-se à quantidade de líquor de cacau no chocolate.
Américas
Santo Domingo (67% cacau) - É cultivado nas terras escuras da ilha e tem sabor rico e
intenso, com notas de frutas.
Grenade (60% cacau) - Nativo da ilha de Granada, o cacau da variedade criollo é culti-
vado desde o século XVII. A produção representa menos de 0,1% do total mundial, mas
é altamente demandado pela sua excelente qualidade. Possui um gosto sutil e refinado,
com aroma de ervas e flores.
| Central de Cases 13
Arriba (39%) - Corpo intenso, aroma de frutas e especiarias.
Peru (64,1%) - Da variedade criollo, encorpado e leve amargor com notas de pera e
avelã.
Venezuela (66,1%) - Escuro, alto teor, com acidez de frutas e aroma de uva.
África
São Tomé e Príncipe (70% cacau) - O cacau forastero da ilha africana tem origem brasi-
leira, apresenta sabor distinto e uma mistura de aromas sutis de flores e ervas.
Ásia
Papua-Nova Guiné (32%) - As variedades criollo e forastero originaram esse cacau, que
possui gosto de caramelo e ligeiro toque ácido.
Java (35%) - No final do século XIX surgiram as plantações para fins comerciais no leste
de Java e atualmente o cacau dessa região é uma variedade conhecida como nobre,
devido ao sabor, com toques de caramelo, noz e baunilha.
Cacau Show
Histórico da empresa
Alexandre Tadeu da Costa, fundador da Cacau Show, deu início em 1988 aos negócios
da empresa revendendo chocolates de uma indústria fornecedora. Na primeira páscoa
da Cacau Show, foram vendidos, entre outros produtos da pequena empresa que nas-
cia, dois mil ovos de 50 gramas. Quando ainda era estudante, com 17 anos, deparou-
se com seu primeiro grande desafio no ramo dos chocolates: a indústria fornecedora
informou-lhe da impossibilidade de produzir ovos na gramatura desejada. A solução
encontrada por Alexandre, para cumprir a venda direta feita das duas mil unidades,
foi fabricar com a ajuda de uma produtora artesanal, Creusa Trentin, em casa, a quan-
tidade necessária de ovos de páscoa. Essa venda gerou o primeiro capital inicial da
empresa, avaliado então em US$ 500,00 e com esse investimento a empresa deu início
| Central de Cases 14
às suas atividades, no bairro da Casa Verde, em São Paulo.
O mercado de chocolates artesanais foi julgado por Alexandre como pouco ex-
plorado na época. Desse modo, a empresa preencheu um espaço de mercado carente
de ofertas com forças competitivas diferenciadas.
| Central de Cases 15
A Cacau Show, com dois anos de sua abertura, fechou contrato com a primeira
grande rede nacional de varejo, as Lojas Brasileiras, e em 1990 passou a fornecer cho-
colates para a rede. Nesse mesmo período a Cacau Show ingressava na Associação
Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Balas e Derivados (Abicab). A Associação
é responsável por agregar as principais empresas e indústrias brasileiras do setor, pro-
movendo produtos, trabalhando em conjunto a agências regulamentadoras (com ações
como controle de padrões de qualidade, por exemplo), entre outras atividades.
Análise da empresa
Público – Alvo
O objetivo da empresa hoje é transcender o perfil de consumidores, buscando ampliar
os pontos de contato entre diversos públicos. Atualmente pode ser considerado como
heavy users dos produtos Cacau Show um grupo formado em sua maior parte pela
classe B, parte pela classe C e menor parcela formada pela classe A. Porém o lança-
mento de novas linhas com produtos mais sofisticados pode vir a gerar apelos mais di-
recionados para a classe A-B. Nesta concepção de público alvo, temos hoje o consumo
distribuído por hábitos de compra nas seguintes categorias (Figura 8):
1. Dia-a-Dia: O consumo mais frequente dos produtos Cacau Show, diários ou ao me-
nos rotineiros.
2. Presentes: são as compras realizadas com o propósito de presentear alguém ou a si
mesmo, em função de situações especiais quando comparadas ao cotidiano.
Fonte: Cacau
Show
| Central de Cases 16
Participação de mercado:
É estimada a participação de mercado da Cacau Show em 55-60% das lojas no
Brasil que comercializam chocolates finos.
Identidade da marca:
A empresa Cacau Show busca um posicionamento tradicional perante os seus
consumidores, expondo sempre características inovadoras em seus produtos e conser-
vando, ainda assim, sua essência artesanal tradicional.
Posicionamento de marca
• Pontos de paridade
- Consumo de chocolate baseado em apelos emocionais;
- Qualidade necessária percebida pelos heavy users.
• Pontos de diferença
- Preço acessível a diferentes classes de consumidores;
- Distribuição intensa dos produtos, expostos nas diversas lojas da rede no País;
- Qualidade quando comparado às outras marcas posicionadas com a mesma faixa de
preço;
- Inovação na linha de produtos mantendo caráter artesanal e único.
Imagem:
Pode-se dizer que o público recebe a Cacau Show como ofertas acessíveis de
chocolates, que conservam qualidade e ainda assim apresentam novidades de produ-
tos. Essa percepção pode ser confirmada pela grande expansão que a rede teve de
suas lojas franqueadas nos últimos anos.
| Central de Cases 17
Figura 2: Fábrica
da Cacau Show
Considerações finais
1. Como, você acredita, será feita a estratégia de posicionamento dos produtos certifi-
cados de origem da Cacau Show?
a. traçar perfis deste público segmentado, fazendo uso do modelo 4Cs;
b. considerando o modelo de avaliação de marca BAV, realizar a análise da marca
Cacau Show, tendo em vista as informações disponíveis no estudo de caso.
Referências
| Central de Cases 18
RIVADOS –ABICAB. Disponível em <http://www.abicab.org.br/index_home.htm>.
Acesso em 16 jun. 2009
TONIETTO, J. Afinal, o que é Terroir? Bon Vivant, Flores da Cunha, v.8, n.98, p.08,
abr.2007.
| Central de Cases 19