Revisão Turbo Direito Penal Parte Especial Ceisc
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II – HOMICÍDIO
Homicídio simples
CARACTERÍSTICAS:
1) BICOMUM
2) EXECUÇÃO LIVRE
SE DÁ POR EXCLUSÃO;
SERÁ HEDIONDO SE FOR PRATICADO MEDIANTE ATIVIDADE TÍPICA DE GRUPO DE EXTERMÍNIO (ART.1°, I da lei
8072/90).
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
II – HOMICÍDIO
2) HOMICÍDIO PRIVILEGIADO (121, §1°);
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um
sexto a um terço.
CIRCUNSTÂNCIAS SUBJETIVAS:
A) RELEVANTE VALOR MORAL;
B) RELEVANTE VALOR SOCIAL
C) DOMÍNIO DE VIOLENTA EMOÇÃO, LOGO EM SEGUIDA A INJUSTA PROVOCAÇÃO DA VÍTIMA
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
II – HOMICÍDIO
3) HOMICÍDIO QUALIFICADO (121, §2°);
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo futil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de
Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro
grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
II – HOMICÍDIO
QUESTÃO: OAB XXIII EXAME
Durante uma operação em favela do Rio de Janeiro, policiais militares conseguem deter um jovem da comunidade portando
um rádio transmissor. Acreditando ser o mesmo integrante do tráfico da comunidade, mediante violência física, os policiais
exigem que ele indique o local onde as drogas e as armas estavam guardadas.
Em razão das lesões sofridas, o jovem vem a falecer. O fato foi descoberto e os policiais disseram que ocorreu um acidente,
porquanto não queriam a morte do rapaz por eles detido, apesar de confirmarem que davam choques elétricos em seu
corpo molhado com o fim de descobrir o esconderijo das drogas.
Diante desse quadro, que restou integralmente provado, os policiais deverão responder pelo crime de
Em razão das lesões sofridas, o jovem vem a falecer. O fato foi descoberto e os policiais disseram que ocorreu um acidente,
porquanto não queriam a morte do rapaz por eles detido, apesar de confirmarem que davam choques elétricos em seu
corpo molhado com o fim de descobrir o esconderijo das drogas.
Diante desse quadro, que restou integralmente provado, os policiais deverão responder pelo crime de
EXEMPLO: MATOU O ESTUPRADOR DA FILHA (HOMICÍDIO PRIVILEGIADO POR MOTIVO DE RELEVANTE VALOR
MORAL) ATEANDO FOGO NELE (MEIO CRUEL).
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
II – HOMICÍDIO
5) HOMICÍDIO CULPOSO (121, §3°);
Homicídio culposo
§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave
que a sanção penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
II – HOMICÍDIO
QUESTÃO: OAB XXIII EXAME
Pedro, quando limpava sua arma de fogo, devidamente registrada em seu nome, que mantinha no interior da residência sem
adotar os cuidados necessários, inclusive o de desmuniciá-la, acaba, acidentalmente, por dispará-la, vindo a atingir seu
vizinho Júlio e a esposa deste, Maria.
Júlio faleceu em razão da lesão causada pelo projétil e Maria sofreu lesão corporal e debilidade permanente de membro.
Preocupado com sua situação jurídica, Pedro o procura para, na condição de advogado, orientá-lo acerca das consequências
do seu comportamento.
Na oportunidade, considerando a situação narrada, você deverá esclarecer, sob o ponto de vista técnico, que ele poderá vir a
ser responsabilizado pelos crimes de
A) homicídio culposo, lesão corporal culposa e disparo de de arma de fogo, em concurso formal.
B) homicídio culposo e lesão corporal grave, em concurso formal.
C) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso material.
D) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso formal.
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
II – HOMICÍDIO
QUESTÃO: OAB XXIII EXAME
Pedro, quando limpava sua arma de fogo, devidamente registrada em seu nome, que mantinha no interior da residência sem
adotar os cuidados necessários, inclusive o de desmuniciá-la, acaba, acidentalmente, por dispará-la, vindo a atingir seu
vizinho Júlio e a esposa deste, Maria.
Júlio faleceu em razão da lesão causada pelo projétil e Maria sofreu lesão corporal e debilidade permanente de membro.
Preocupado com sua situação jurídica, Pedro o procura para, na condição de advogado, orientá-lo acerca das consequências
do seu comportamento.
Na oportunidade, considerando a situação narrada, você deverá esclarecer, sob o ponto de vista técnico, que ele poderá vir a
ser responsabilizado pelos crimes de
A) homicídio culposo, lesão corporal culposa e disparo de de arma de fogo, em concurso formal.
B) homicídio culposo e lesão corporal grave, em concurso formal.
C) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso material.
D) homicídio culposo e lesão corporal culposa, em concurso formal.
REVISÃO TUBO- @PROFARNALDOQUARESMA
II – HOMICÍDIO
6) HOMICÍDIO MAJORADO (121, §4, 6°e 7);
§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o
agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a
pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 anos. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
§ 6o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou
por grupo de extermínio. (Incluído pela Lei nº 12.720, de 2012)
§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição
limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)
III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
(Incluído pela Lei nº 13.771, de 2018)
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
II – HOMICÍDIO
7) FEMINICÍDIO (121, §2, VI);
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
§ 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Incluído pela Lei nº
13.104, de 2015)
PARA O STJ POSSUI NATUREZA OBJETIVA, PODENDO SER CUMULADA COM A QUALIFICADORA DO MOTIVO FÚTIL OU TORPE NÃO
HAVENDO BIS IN IDEM.
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
II – HOMICÍDIO
8) HOMICÍDIO FUNCIONAL
VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
NEXO FUNCIONAL
FILHO ADOTIVO??
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
A) REDAÇÃO ANTERIOR
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio
Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três
anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Parágrafo único - A pena é duplicada:
Aumento de pena
I - se o crime é praticado por motivo egoístico;
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.
B) CONDUTAS NUCLEARES
INDUZIR:
INSTIGAR:
AUXÍLIO:
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
III – INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO OU À
AUTOMUTILAÇÃO (ART. 122 CP)
Márcia e Plínio se encontraram em um quarto de hotel e, após discutirem o relacionamento por várias horas,
acabaram por se ofender reciprocamente. Márcia, então, querendo dar fim à vida de ambos, ingressa no
banheiro do quarto e liga o gás, aproveitando-se do fato de que Plínio estava dormindo.
Em razão do forte cheiro exalado, quando ambos já estavam desmaiados, os seguranças do hotel invadem o
quarto e resgatam o casal, que foi levado para o hospital. Tanto Plínio quanto Márcia acabaram sofrendo lesões
corporais graves.
Registrado o fato na delegacia, Plínio, revoltado com o comportamento de Márcia, procura seu advogado e
pergunta se a conduta dela configuraria crime.
.
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
III – INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO OU À
AUTOMUTILAÇÃO (ART. 122 CP)
QUESTÃO XXV EXAME
Considerando as informações narradas, o advogado de Plínio deverá esclarecer que a conduta de Márcia
configura crime de
Considerando as informações narradas, o advogado de Plínio deverá esclarecer que a conduta de Márcia
configura crime de
C) SUJEITOS DO CRIME
§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem não tem o
necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde
o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código.
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
III – INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO OU À AUTOMUTILAÇÃO
(ART. 122 CP)
D) CONSUMAÇÃO
CRIME FORMAL: NÃO HÁ NECESSIDADE DE RESULTADO NATURALÍSTICO, BASTANDO A CONDUTA DE INDUZIR, INSTIGAR
OU AUXILIAR O SUICÍDIO OU À AUTOMUTILAÇÃO
§ 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos
§§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
E) TENTATIVA
ANTES: NÃO
§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido
contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o
necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer
resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código. (Incluído pela Lei nº
13.968, de 2019)
§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste artigo é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem
não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer
resistência, responde o agente pelo crime de homicídio, nos termos do art. 121 deste Código. (Incluído pela Lei
nº 13.968, de 2019)
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
Infanticídio
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou
logo após:
ELEMENTOS ESPECIALIZANTES:
CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM O ABORTO (ELIMINAÇÃO DA VIDA HUMANA ANTES
DO INÍCIO DO PARTO)
VI EXAME
Grávida de nove meses, Maria se desespera e, visando evitar o nascimento de seu filho, toma um comprimido contendo um complexo vitamínico,
achando, equivocadamente, tratar-se de uma pílula abortiva. Ao entrar em trabalho de parto, poucos minutos depois, Maria dá à luz um bebê
saudável. Todavia, Maria, sob a influência do estado puerperal, lança a criança pela janela do hospital, causando-lhe o óbito.
A) crime de homicídio qualificado pela utilização de recurso que impediu a defesa da vítima.
B) em concurso material os crimes de aborto tentado e infanticídio consumado.
C) apenas o crime de infanticídio.
D) em concurso formal os crimes de aborto tentado e infanticídio consumado.
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
VI EXAME
Grávida de nove meses, Maria se desespera e, visando evitar o nascimento de seu filho, toma um comprimido contendo um complexo vitamínico,
achando, equivocadamente, tratar-se de uma pílula abortiva. Ao entrar em trabalho de parto, poucos minutos depois, Maria dá à luz um bebê
saudável. Todavia, Maria, sob a influência do estado puerperal, lança a criança pela janela do hospital, causando-lhe o óbito.
A) crime de homicídio qualificado pela utilização de recurso que impediu a defesa da vítima.
B) em concurso material os crimes de aborto tentado e infanticídio consumado.
C) apenas o crime de infanticídio.
D) em concurso formal os crimes de aborto tentado e infanticídio consumado.
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IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
C) INFLUÊNCIA DO ESTADO PUERPERAL
4 SITUAÇÕES ENVOLVENDO O ESTADO PUERPERAL:
Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou
qualificam o crime:(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - ter o agente cometido o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
E) QUESTÕES ESPECIAIS
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não
se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra
quem o agente queria praticar o crime. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
XXX EXAME
Regina dá à luz seu primeiro filho, Davi. Logo após realizado o parto, ela, sob influência do estado puerperal, comparece ao berçário da maternidade,
no intuito de matar Davi. No entanto, pensando tratar-se de seu filho, ela, com uma corda, asfixia Bruno, filho recém-nascido do casal Marta e Rogério,
causando-lhe a morte. Descobertos os fatos, Regina é denunciada pelo crime de homicídio qualificado pela asfixia com causa de aumento de pena
pela idade da vítima.
Diante dos fatos acima narrados, o(a) advogado(a) de Regina, em alegações finais da primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri, deverá
requerer
A) o afastamento da qualificadora, devendo Regina responder pelo crime de homicídio simples com causa de aumento, diante do erro de tipo.
B) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro sobre a pessoa, não podendo ser reconhecida a agravante pelo fato de quem se
pretendia atingir ser descendente da agente.
C) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro na execução (aberratio ictus), podendo ser reconhecida a agravante de o crime ser
contra descendente, já que são consideradas as características de quem se pretendia atingir.
D) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro sobre a pessoa, podendo ser reconhecida a agravante de o crime ser contra
descendente, já que são consideradas as características de quem se pretendia atingir.
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
XXX EXAME
Regina dá à luz seu primeiro filho, Davi. Logo após realizado o parto, ela, sob influência do estado puerperal, comparece ao berçário da maternidade,
no intuito de matar Davi. No entanto, pensando tratar-se de seu filho, ela, com uma corda, asfixia Bruno, filho recém-nascido do casal Marta e Rogério,
causando-lhe a morte. Descobertos os fatos, Regina é denunciada pelo crime de homicídio qualificado pela asfixia com causa de aumento de pena
pela idade da vítima.
Diante dos fatos acima narrados, o(a) advogado(a) de Regina, em alegações finais da primeira fase do procedimento do Tribunal do Júri, deverá
requerer
A) o afastamento da qualificadora, devendo Regina responder pelo crime de homicídio simples com causa de aumento, diante do erro de tipo.
B) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro sobre a pessoa, não podendo ser reconhecida a agravante pelo fato de quem se
pretendia atingir ser descendente da agente.
C) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro na execução (aberratio ictus), podendo ser reconhecida a agravante de o crime ser
contra descendente, já que são consideradas as características de quem se pretendia atingir.
D) a desclassificação para o crime de infanticídio, diante do erro sobre a pessoa, podendo ser reconhecida a agravante de o crime ser contra
descendente, já que são consideradas as características de quem se pretendia atingir.
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
I) EXERCÍCIOS
XVI EXAME
Paloma, sob o efeito do estado puerperal, logo após o parto, durante a madrugada, vai até o berçário onde acredita encontrar-se seu filho recém-
nascido e o sufoca até a morte, retornando ao local de origem sem ser notada. No dia seguinte, foi descoberta a morte da criança e, pelo circuito
interno do hospital, é verificado que Paloma foi a autora do crime. Todavia, constatou-se que a criança morta não era o seu filho, que se encontrava no
berçário ao lado, tendo ela se equivocado quanto à vítima desejada.
A) homicídio culposo.
B) homicídio doloso simples.
C) infanticídio.
D) homicídio doloso qualificado.
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
I) EXERCÍCIOS
XVI EXAME
Paloma, sob o efeito do estado puerperal, logo após o parto, durante a madrugada, vai até o berçário onde acredita encontrar-se seu filho recém-
nascido e o sufoca até a morte, retornando ao local de origem sem ser notada. No dia seguinte, foi descoberta a morte da criança e, pelo circuito
interno do hospital, é verificado que Paloma foi a autora do crime. Todavia, constatou-se que a criança morta não era o seu filho, que se encontrava no
berçário ao lado, tendo ela se equivocado quanto à vítima desejada.
A) homicídio culposo.
B) homicídio doloso simples.
C) infanticídio.
D) homicídio doloso qualificado.
REVISÃO TURBO- @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
E) QUESTÕES ESPECIAIS
Circunstâncias incomunicáveis
VIII EXAME
Analise detidamente as seguintes situações:
Casuística 1: Amarildo, ao chegar a sua casa, constata que sua filha foi estuprada por Terêncio. Imbuído de relevante valor moral, contrata Ronaldo,
pistoleiro profissional, para tirar a vida do estuprador. O serviço é regularmente executado.
Casuística 2: Lucas concorre para um infanticídio auxiliando Julieta, parturiente, a matar o nascituro – o que efetivamente acontece. Lucas sabia, desde
o início, que Julieta estava sob a influência do estado puerperal.
Levando em consideração a legislação vigente e a doutrina sobre o concurso de pessoas (concursus delinquentium), é correto afirmar que
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
I) EXERCÍCIOS
VIII EXAME
Levando em consideração a legislação vigente e a doutrina sobre o concurso de pessoas (concursus delinquentium), é correto afirmar que
A) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe. No exemplo 2,
Lucas e Julieta responderão pelo crime de infanticídio.
B) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio simples (ou seja, sem privilégio pelo fato de não
estar imbuído de relevante valor moral). No exemplo 2, Lucas, que não está influenciado pelo estado puerperal, responderá por homicídio, e Julieta
pelo crime de infanticídio.
C) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio simples (ou seja, sem privilégio pelo fato de não
estar imbuído de relevante valor moral). No exemplo 2, tanto Lucas quanto Julieta responderão pelo crime de homicídio (ele na modalidade simples,
ela na modalidade privilegiada em razão da influência do estado puerperal).
D) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil. No exemplo 2,
Lucas, que não está influenciado pelo estado puerperal, responderá por homicídio e Julieta pelo crime de infanticídio.
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
IV – INFANTICÍDIO (ART. 123 CP)
I) EXERCÍCIOS
VIII EXAME
Levando em consideração a legislação vigente e a doutrina sobre o concurso de pessoas (concursus delinquentium), é correto afirmar que
A) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe. No exemplo 2,
Lucas e Julieta responderão pelo crime de infanticídio.
B) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio simples (ou seja, sem privilégio pelo fato de não
estar imbuído de relevante valor moral). No exemplo 2, Lucas, que não está influenciado pelo estado puerperal, responderá por homicídio, e Julieta
pelo crime de infanticídio.
C) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio simples (ou seja, sem privilégio pelo fato de não
estar imbuído de relevante valor moral). No exemplo 2, tanto Lucas quanto Julieta responderão pelo crime de homicídio (ele na modalidade simples,
ela na modalidade privilegiada em razão da influência do estado puerperal).
D) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil. No exemplo 2,
Lucas, que não está influenciado pelo estado puerperal, responderá por homicídio e Julieta pelo crime de infanticídio.
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
V – ABORTO (ART. 124 E SS. CP)
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: (Vide ADPF 54)
Pena - detenção, de um a três anos.
Aborto provocado por terceiro
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:
Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: (Vide ADPF 54)
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou debil mental,
ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência
Forma qualificada
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos
meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer
dessas causas, lhe sobrevém a morte.
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
Aborto necessário
I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu
representante legal.
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
V – ABORTO (ART. 124 E SS. CP)
A) QUESTÕES IMPORTANTES
CUIDADO!!!
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: (Vide ADPF
54)
Pena - detenção, de um a três anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: (Vide ADPF 54)
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
ART. 126, Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de
quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante
fraude, grave ameaça ou violência
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
V – ABORTO (ART. 124 E SS. CP)
E) FORMA QUALIFICADA (ART. 127)
Forma qualificada
Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço,
se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre
lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe
sobrevém a morte.
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)
Aborto necessário
ART. 157, §2°, VII ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA BRANCA (+1/3 A 2/3)
ROUBO HEDIONDO:
II) ROUBO MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA DE FOGO (157, §2°A, I CP);
III) ROUBO COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO DE USO PROIBIDO OU RESTRITO (157, §2°B)
RETIRADA DA EXTORSÃO QUALIFICADA PELA MORTE (158, §2° CP) DO ROL DE CRIMES HEDIONDOS;
171, § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for: (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)
I - a Administração Pública, direta ou indireta; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - criança ou adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - pessoa com deficiência mental; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
SÚMULA 582 STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de
violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e
recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.
SÚMULA 567 STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de
segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de
furto.
REVISÃO TURBO - @PROFARNALDOQUARESMA
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de
reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
SÚMULA 511 STJ: É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de
crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a
qualificadora for de ordem objetiva.
TAMBÉM SE APLICA:
ESQUEMATIZADO
ARTIGO 155 ARTIGO 168 ARTIGO 171
I – NATUREZA DA POSSE ILÍCITA POSSE LÍCITA POSSE ILÍCITA
POSSE Subtração não (fraude)
consentida.
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou
depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou
grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
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Roubo Próprio (artigo 157 caput) Roubo Impróprio (artigo 157, § 1°)
Admite violência ou grave ameaça (violência própria) ou Somente admite a violência ou grave ameaça (violência
violência imprópria (diminuição da capacidade de própria).
resistência).
A violência ou grave ameaça é empregada antes ou durante A violência ou a grave ameaça é empregada após a
a subtração. subtração.
A violência ou a grave ameaça é empregada como meio para A violência ou grave ameaça é empregada para assegurar a
subtrair o bem para si ou para terceiro. impunidade ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
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SÚMULA 443 STJ: O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação
concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes.
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I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause
perigo comum. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
§ 2º-B. Se a violência ou grave ameaça é exercida com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido, aplica-se
em dobro a pena prevista no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
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I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; (Incluído pela Lei nº
13.654, de 2018)
II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
SÚMULA 603 STF: A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do Juiz singular e não
do Tribunal do Júri.
SÚMULA 610: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente
a subtração de bens da vítima.
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IMUNIDADES
I- do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;
1) PECULATO
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de
que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o
subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a
qualidade de funcionário.
Peculato culposo
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade;
se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.
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2) CONCUSSÃO
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas
em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
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3) CORRUPÇÃO PASSIVA
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a
pedido ou influência de outrem:
4) CORRUPÇÃO ATIVA
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar
ato de ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou
omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
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5) PREVARICAÇÃO
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para
satisfazer interesse ou sentimento pessoal: