Crucificação de Cristo

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Crucificação de cristo.

O sofrimento de cristo antes da crucifi cação. Lc 22:39-44

Lucas continua: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que seu suor se tornou como gotas
de sangue caindo sobre a terra" (Lc 22.44). O texto grego, porém, diz com mais exatidão: "Egéneto ho hidrós autou
hosei thrombos haímatos katabaínontes epi ten gen". Ora, thrombos quer dizer "coágulo".

Ora, esse fenômeno que em linguagem técnica chamamos hematidrose, consiste em intensa vasodilatação dos
capilares subcutâneos. Distendidos ao extremo, rompem-se em contato com milhões de glândulas sudoríparas
espalhadas por toda a pele.

ESPANCAMENTO DURANTE NOITE E NO PRETÓRIO. Jo 19:1-2

Durante a noite em que ficou nas mãos dos funcionários de Anás e Caifás, Jesus recebeu pancadas por todo o
corpo, que produziram em suas costas, braços e pernas esfoladuras sangrentas e hematomas. Chagas contusas
também foram produzidas no seu rosto e na sua cabeça por socos e pauladas.

Já conhecemos o instrumento de suplício, o "flagrum" romano, em cujas correias, a alguma distância da ponta,
havia esferas de chumbo ossinhos de carneiro. Antes de ser açoitado, Jesus foi amarrado com o rosto contra a
coluna, com as mãos erguidas, e apanhou muito na região das costas e das pernas. Muitas chicotadas devem ter
contornado o seu dorso e atingido também o seu peito.

A lei hebraica fixara o número de golpes em 39 (Pena por açoite no antigo testamento. Deuteronômio 25:1-3). Mas
os carrascos são legionários desregrados, e irão até o limite da síncope. O chicote castiga os ombros, costas, rins e
também o peito. As chicotadas vão até às coxas e barriga das pernas. Ali, a extremidade das correias, além das
esferas de chumbo, contorna o membro e vem marcar seu sulco até a face anterior das pernas.

Os carrascos são dois, um de cada lado. Batem com golpes redobrados, com grande afinco. Aos primeiros golpes as
correias deixam longos riscos azuis de equimose subcutânea (Roncha). Lembrem-se que a pele já está
sensibilizada, dolorida pelos milhões de pequenas hemorragias intradérmicas do suor de sangue. As esferas de
chumbo marcam mais. Em seguida a pele, infiltrada de sangue e mais sensível, é dilacerada por novos golpes.

COROADO DE ESPINHOS Jo 19:2

Alguns autores antigos informam que a coroa de espinhos que colocaram sobre a cabeça de Jesus era uma
espécie de "pileus" (= carapuça, gorro), que lhe cobria e tocava a cabeça por todos os lados. O "pileus" era, entre
os romanos, uma espécie de gorro semi-oval de feltro, que envolvia a cabeça e servia principalmente para o
trabalho. Uma coroa com esse formato feriria toda a cabeça de Jesus.

Os espinhos penetram no couro cabeludo, e isto sangra muito (Nós, os cirurgiões, bem sabemos o quanto um
couro cabeludo sangra). Logo o crânio fica todo pegajoso de tantos coágulos. Compridos filetes de sangue
começam a escorrer pela testa sob a faixa de juncos, ensopam os cabelos

O CAMINHO ATÉ O ACALVARIO. Mt 27:31-32

Jesus começa a marcha de pés descalços, caminhando por ruas de solo irregular semeado de pedregulhos.
Preocupados, os soldados puxam pelas cordas que o prendem, sem saber se ele conseguirá chegar até o fim.

O SOFRIMENTO NA CRUZ. (LER) DO PONTO DE VISTA DE UM CIRURGIÃO

E aquele quadro de sofrimentos apenas começara. Passados alguns instantes, produz-se um fenômeno estranho.
Os músculos dos braços se enrijecem espontaneamente por uma contração que irá se acentuando cada vez mais.
Os ombros e os bíceps estão entesados e salientes; os dedos se contraem. Cãibras! Quem ainda não sentiu, pouco
ou muito, essa dor progressiva e aguda em uma barriga de perna, ou entre duas costelas, ou um pouco por toda a
parte? É necessário deixarmos tudo para distender e alongar o músculo contraído. Agora, nas coxas e nas pernas de
Jesus, pode se ver saliências de cãibras monstruosas, rígidas, e os dedos dos pés que se contraem também.
Ele parece um ferido atacado de tétano, sofrendo terríveis crises que quem já sofreu e escapou jamais poderá
esquecer. É a tetania, que ocorre quando as cãibras se generalizam. Os músculos do ventre se enrijecem como em
ondas, depois é a vez dos intercostais (entre as costelas), em seguida os músculos do pescoço e finalmente os
músculos respiratórios. A respiração de Jesus tornou-se pouco a pouco mais curta, superficial. As costelas, já
elevadas pela tração dos braços, se sobre-elevaram ainda mais. O epigastro (região do diafragma) torna-se mais
fundo, e o mesmo acontece com as covas das clavículas. O ar penetra sibilando (assoviando) , porém quase não sai
mais. Ele inspira um pouco, e não mais consegue expirar. Tem imensa necessidade de ar (Parece um asmático em
plena crise).

O rosto pálido pouco a pouco fica corado, vermelho, e depois passa à cor violeta púrpura, e em seguida ao azul. É a
asfixia. Os pulmões, fartos de oxigênio, não conseguem se esvaziar. A testa se cobre de suor, os olhos tornam-se
maiores e quase saltam das órbitas. Que dor atroz deve estar martelando o seu crânio! Jesus vai morrer.

Mas a sua hora final ainda não chegou. Que estará acontecendo agora? Lentamente, com um esforço sobre-
humano, ele toma um ponto de apoio sobre o cravo dos pés. Sim! Sobre as duas chagas. Os tornozelos e os joelhos
pouco e pouco se estendem, e o corpo, ergue-se, aliviando assim a tração dos braços (tração que certamente era
de mais de 80 quilos para cada mão). Então, eis que o fenômeno diminui por si mesmo, as câimbras regridem, os
músculos se distendem, pelo menos os do peito. A respiração torna-se mais ampla e mais profunda, os pulmões se
desenfartam, e pouco a pouco o rosto retoma sua palidez anterior. Porque todo este esforço? É que ele quer falar.
"Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23.34).

Jesus está nos últimos momentos de sua luta. De vez em quando se ergue. Todas as dores, a sede, as cãibras, a
asfixia e as vibrações de dores que vêm de todo o seu corpo enviam informações ao seu cérebro. Seu Pai parece tê-
lo abandonado. "Eli Eli, láma sabactâni?"- "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" (Mateus 27.46;
Salmo 22.1).

Agora ele sabe que o momento final chegou. Diz: "Está consumado" (João 19.30). A taça agora está vazia. Sua
missão no Calvário está terminada. "Então Jesus bradou em alta voz: Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.
Tendo dito isto, expirou" (Lc 23.46).

TEORIAS QUE TENTAM PROVAR QUE CRISTO NÃO RESSUCITOU.

Os apóstolos pensaram possuir uma boa causa pela qual morrer, mas ficaram em choque e desiludidos quando a
boa causa morreu na cruz. Achavam que Jesus era o Messias. Não imaginavam que ele pudesse morrer. Estavam
convencidos de que ele estabeleceria o Reino de Deus e governaria Israel.

OS SEGUIDORES DE CIRSTO PODEM SER CONVENCIDOS DE SUAS PRORPIAS ILUSÕES.

1 coríntios 15:1-8

*alucinações, são individuais, não se espalham como o covid. Uma coisa são hipnotizar pessoas a fazerem sons de
animais, outra coisa é fazer 500 pessoas terem o mesmo sonho. Isso seria um milagre maior que a própria
ressureição.

-Dr. Roberta Waters, Presidente da associação americana de Psicanálise.

“E se jesus se recuperou dos ferimentos? ”

Essas testemunhas então viram Cristo por que ele não morreu na cruz! Se ele não morreu, não há ressureição
certo?

A Teoria do Desmaio é a crença de que Jesus não realmente morreu em Sua crucificação, mas estava apenas
inconsciente quando foi colocado no túmulo e ali ressuscitou. Assim, Suas aparições após três dias no túmulo
tinham apenas a imagem de aparições da ressurreição. Existem várias razões pelas quais esta teoria é inválida e
pode ser facilmente comprovada falsa, e havia pelo menos três pessoas ou grupos diferentes envolvidos na
crucificação de Jesus que estavam todos satisfeitos e convencidos sobre o fato da Sua morte na cruz. Eles são os
guardas romanos, Pilatos e o Sinédrio.
Essa teoria tende a esquecer que Jesus foi açoitado antes da crucificação. A carne nas costas de jesus foram
retalhadas, os próprios músculos e tendões ficaram expostos.

Quem crucificou cristo foram os soldados romanos, MATADORES PROFICIONAIS, teriam que ser bom no seu
trabalho, por que se caso alguém escapasse vivo, eles mesmos seriam mortos (Atos 16: 27-28).

Quando os soldados fincaram a lança entre as costelas de Jesus, jorrou sangue e agua, que agora a medicina
caracteriza como derrame pericárdico como resultado da morte por asfixia.

*JORNAL DA ASSOCIAÇÃO DOS MEDICOS AMERICANOS*

“Sobre a morte física de Jesus: Claramente, o peso das evidencias medicas e históricas indicam que jesus estava
morto antes do ferimento da lateral do tórax, consequentemente interpretações baseadas na presunção de que
Jesus não morreu na cruz, parecem estranhas diante do conhecimento medico moderno. ”

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