Caderno Tecnico Pbe Volume 1 Vfinal
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VOLUME 1: APRESENTAÇÃO
DO PROGRAMA
04 05 06 Arcabouço
Apresentação Objetivos legal e regime
de colaboração
07 08 09
Adesão dos
Parcerias Governança
entes
SECRETARIA EXECUTIVA
Secretário Executivo Victor Godoy Veiga
José de Castro Barreto Júnior
A presente publicação pretende registrar o que foi construído até aqui e o Este Caderno Técnico tem como objetivo dar clareza e transparência para
que se espera para os próximos passos no âmbito do Programa Brasil na as ações e operacionalização do Programa Brasil na Escola. Desde sua
Escola. Mas planejar e elaborar políticas públicas é um processo vivo e concepção, várias ações foram planejadas para garantir participação das
dinâmico, e por isso, esperamos que outras versões possam ser editadas diversas instâncias e criar mecanismos que permitissem uma comunicação
trazendo cada vez mais uma abordagem completa e fidedigna dos direta e aberta com as pessoas que implementarão e colocarão em prática
resultados dessa construção coletiva. Essa é também a forma de as intenções do Programa: concentrar esforços e induzir inovações
transformar em conhecimento institucional as boas práticas, esforços e capazes de garantir o direito à educação nos anos finais do Ensino
evidências que formam o Programa. Fundamental, sobretudo junto às escolas que atendem as populações
mais vulneráveis economicamente.
Nas próximas páginas serão apresentados os objetivos, princípios, eixos,
formas de operacionalização, formas de monitoramento e avaliação do Espera-se que esta publicação transmita de forma direta e clara a
Programa. intenção do Programa e apoie as redes e os profissionais das escolas na
implementação e consecução das ações propostas.
Objetivos específicos
Princípios
Promoção do acesso, da permanência e dos aprendizados dos estudantes, em
especial, daqueles em situação de vulnerabilidade social;
Formação de uma estrutura de governança colaborativa para acompanhamento,
proposição de soluções e implementação do Programa, regional e localmente;
Fortalecimento da liderança, gestão escolar e formação dos profissionais; e
Integridade financeira e administrativa da gestão do Programa.
Regime de colaboração
Podemos identificar o regime de colaboração na Constituição Federal de 1988 em seu artigo 211,
bem como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 8º e na Lei 13.005,
de 25 de junho de 2014, em seu artigo 7º.
Nesse sentido, o Programa Brasil na Escola tem dentre seus princípios o fortalecimento do
regime de colaboração entre os entes, o que se concretiza tanto por meio do envolvimento e
engajamento das instâncias de articulação como nos fluxos e propostas de operacionalização das
ações do Programa.
O Programa Brasil na Escola foi elaborado pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de
Educação Básica, e contou com a participação de muitos atores, dentre os quais se destacam:
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP; Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação - FNDE; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior - CAPES; Conselho Nacional de Secretários de Educação - Consed, União Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação - Undime, Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF e
Banco Mundial.
Para monitoramento e acompanhamento do Programa, a equipe da Coordenação-Geral do Ensino Fundamental (COGEF/DPD/SEB) contou com quatro consultores,
sendo um estatístico e três pontos focais em macroregiões: 1) Norte, 2) Nordeste, 3) Centro-Oeste, Sul e Sudeste.
ESCOLAS MUNICIPAIS
ESCOLAS ESTADUAIS
Coordenação
SEB/DPD/COGEF
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO
Coordenação
MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO
Equipe de monitoramento
SECCIONAL DA UNDIME)
SEB/DPD/COGEF
ESTADO (SEDUC E
Articuladores Articuladores
Articuladores
regionais regionais
regionais
EDUCAÇÃO ESTADUAL
SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO MUNICIPAL
SECRETARIA DE
Coordenadores Coordenadores Coordenadores Coordenadores Coordenadores Coordenadores
Locais Locais Locais Locais Locais Locais
ESTABELECIMENTO
Equipes Técnicas
ESTABELECIMENTO
Equipes Técnicas Equipes Técnicas Equipes Técnicas Equipes Técnicas
ESCOLAR
Equipes Técnicas Equipes Técnicas
Equipes Técnicas
Equipes Técnicas Equipes Técnicas Equipes Técnicas Equipes Técnicas Equipes Técnicas
Equipes Técnicas
O Plano de ação será disponibilizado no mesmo sistema de adesão (PAR 4) e deverá ser preenchido pelo dirigente da rede de ensino.
O Plano de ação não é condicionante para os repasses previstos no Programa, no entanto, seu preenchimento e envio ao MEC é uma das competências das
entidades executoras, sendo essencial para orientar as unidades escolares no planejamento de suas ações, bem como para o monitoramento das ações do
Programa.
Conforme Portaria Nº 177, de 30 de março de 2021, deve ser assegurado ao coordenador local e o substituto as condições para a execução e o
acompanhamento do Plano de Ação do Programa. Cabe destacar que o Apoio Técnico será oferecido mediante o acompanhamento das ações previstas nos
planos de ação dos entes.
4. Indicar 5. Enviar
1. Acessar 2. Aceitar o 3. Indicar
pontos termo ao
o SIMEC termo escolas
focais MEC
Informação das
Acesso pelo Leitura e Indicação de Indicação dos Conferência das
metas e indicação
secretário ou confirmação de escolas para coordenadores local informações e envio
das estratégias de
dirigente da aceito das regras participação no Eixo e substituto do termo ao MEC
permanência e
educação do Programa Apoio Técnico e
aprendizagem
Financeiro
Os detalhamentos dos
procedimentos de cada eixo
serão apresentados a seguir
nesse caderno técnico.
O eixo Apoio Técnico e Financeiro é focalizado nas escolas que atendem as populações com maior vulnerabilidade social e as escolas que apresentam índices
de fluxo escolar e aprendizagem mais baixos.
São objetivos precípuos do eixo: fortalecer as lideranças, visando ao aprimoramento das competências e habilidades de gestão a partir do uso de informações
educacionais e evidências científicas, para auxiliar a tomada de decisão e o planejamento de ações; e aperfeiçoar a organização pedagógica e escolar, de modo
a implementar projetos e rotinas que permitam a melhoria das aprendizagens e diminuição da reprovação, com especial atenção às transições entre as etapas,
por meio de acompanhamento personalizado do desenvolvimento das competências cognitivas e socioemocionais, bem como ampliação da jornada escolar.
O eixo tem foco na implementação de estratégias de prevenção e enfrentamento à evasão e abandono escolar, bem como estratégias para elevação das
aprendizagens. Poderão ser implementadas ações disponibilizadas pelo MEC, ou utilizar o recurso para fortalecer uma ação já existente no Estado, Distrito
Federal ou Município.
O eixo Apoio Técnico e Financeiro pode ser acessado por escolas que atenderem a
pelo menos um dos seguintes critérios:
escolas públicas ofertantes dos anos finais do ensino fundamental com Índice
de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB igual ou inferior a 3,5,
considerando o último IDEB publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP; ou
escolas públicas ofertantes dos anos finais do ensino fundamental que possuam
70% ou mais de alunos oriundos de famílias beneficiárias do Programa Bolsa
Família – PBF, dado esse fornecido pelo Sistema Presença.
Abaixo segue o fluxo que será disponibilizado no sistema PDDE Interativo para elaboração do Plano de Atendimento da Escola (PAE):
Compete aos coordenadores locais velar pelo monitoramento do Programa, garantindo que
todos os atores regionais forneçam as informações necessárias à sua execução,
compilando-as e remetendo-as ao MEC.
Nesse eixo, está previsto o repasse de R$5.000,00 para as 10.000 escolas que tenham os
menos percentuais de estudantes dos anos finais nos níveis mais baixos de proficiência dos
testes do SAEB.
Além do repasse financeiro, as escolas cadastrarão suas boas práticas, as quais serão
divulgadas para as redes por meio de eventos e bancos de boas práticas.
Dessa forma, são elegíveis para esse eixo todas as escolas públicas ofertantes dos anos
finais que participarem dos testes do SAEB em 2021.
Esse eixo tem por finalidade estimular as redes de ensino na elaboração e implementação de
novos modelos pedagógicos para o aprimoramento das estratégias de ensino e
aprendizagem, bem como de liderança e gestão escolar que elevem a aprendizagem, a
permanência e o fluxo escolar, favorecendo a criação de banco de práticas exitosas,
previamente testadas e avaliadas.
O eixo inovação visa oportunizar espaços, estudos e partilhas que problematizem e apontem
soluções para a melhoria da aprendizagem nos anos finais do ensino fundamental.
Nesse eixo, serão realizados webinários, fóruns, estudos e pesquisas com participação das
redes, unidades escolares e profissionais da educação.
Esses projetos serão acompanhados e avaliados para que possam jogar luz sobre as
melhores estratégias para elevação da qualidade da educação nessa etapa.
As escolas públicas ofertantes dos anos finais do ensino fundamental de todo o país poderão
submeter seus projetos junto com as respectivas secretarias de educação, devendo apontar
uma instituição parceira que apoiará tecnicamente o projeto e poderá complementar o
financiamento realizado pelo MEC.
Os repasses serão efetuados nos moldes operacionais do PDDE, o que quer dizer que as
escolas deverão realizar o planejamento no PDDE Interativo, bem como o monitoramento das
ações planejadas. As prestações de contas continuarão sendo realizadas conforme os
normativos do PDDE.
Parceria com a
Divulgação dos
Estabelece os critérios e Estabelece critérios e Inscrições gratuitas Escolas e secretarias Análise documental
formas de fomento, bem
projetos classificados
formas de de educação e de mérito para
como as diretrizes e e selecionados
transferência, elaboram e propõem classificação das
procedimentos para execução e prestação projeto via sistema propostas
candidatura, seleção, de contas dos de inscrição.
implementação e recursos.
avaliação das propostas
Autorização Implementação
Elaboração Validação do Acompanhamento
do repasse dos projetos
do PAE PAE e monitoramento
inicial