Expressão Plástica G
Expressão Plástica G
Expressão Plástica G
Universidade-Save
Maxixe
2021
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UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA
Universidade-Save
Maxixe
2021
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Índice pág
CAPITULO I................................................................................................................................5
1.0.Introdução..............................................................................................................................5
1.1.Objectivos..............................................................................................................................5
1.1.1.Geral....................................................................................................................................5
1.1.2.Específicos..........................................................................................................................5
1.2.Metodologia...........................................................................................................................5
CAPITULO II..............................................................................................................................6
2.1.Expressão plástica como uma das técnicas de ensino em aprendizagem (como mecanismo
criativo de obras e objectos artísticos).........................................................................................6
2.1.1.Expressão Plástica...............................................................................................................6
2.1.3.Capacidades criativas..........................................................................................................7
CAPITULO III...........................................................................................................................19
3.0.Conclusão.............................................................................................................................19
Anexos.......................................................................................................................................20
4.0.Referências bibliográficas....................................................................................................24
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CAPITULO I
1.0.Introdução
Ao expressar-se, através das formas, cores, liberdade, tudo apresenta a visão que a criança detém
acerca de vários assuntos e quinos permitindo avaliá-la e conhecê-la um pouco melhor. Desde as
garatujas (os primeiros rabiscos) ao desenho figurativo, tudo tem o seu significado. Contudo, só
os olhos atentos e que tenham a predisposição de respeitar e incentivar essa expressão,
entenderão a devida importância que tem para a criança. A arte em Moçambique como a
arquitectura e escultura do nosso país, Desde os tempos antigos até hoje o nosso país tem
desenvolvido diferentes formas de manifestação artística, quer sejam passados de geração em
geração, quer sejam influenciados através dos vários povos vindouros (árabes e portugueses). A
arte rupestre é o principal exemplo desses primeiros tempos, ela é constituída por representações
gráficas do tipo: desenhos, símbolos e sinais; produzidos em paredes de cavernas ou nas
superfícies de grandes rochas
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
Compreender a expressão plástica como uma das técnicas de ensino em aprendizagem
(mecanismo criativo de obra e objecto artístico), História do desenho e pintura no contexto
universal, fazes da história da arte universal e História da arte moçambicana assim como
artistas nacionais e suas áreas de actuação.
1.1.2.Específicos
Definir o conceito da expressão plástica
Apresentar o papel do educador como facilitador da expressão plástica
Descrever a fase da Idade média na história da arte universal
1.2.Metodologia
Para a elaboração do trabalho, recorreu-se ao método de consulta bibliográfica em diferentes
obras, onde colheu-se conceitos de modo a esclarecer alguns aspectos inerentes ao tema, assim
como também a consulta por via internet.
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CAPITULO II
2.1.1.Expressão Plástica
A expressão plástica é um dos meios que a criança encontra de exteriorizar e comunicar, de
forma particular, o modo como observa o mundo que rodeia, manipulando a matéria, de forma
criativa (SANTOS, 2008).
A expressão ocorre quando se manifesta da parte das crianças, a necessidade de libertar os seus
impulsos, tensões, desejos e sentimentos, de forma livre. A expressão é como um vulcão, algo
que brota espontaneamente, algo que vem do interior, das entranhas, do mais profundo do ser.
(STERN, 1991).
conhece. Destacamos a importância que Lowenfeld concede à expressão plástica pois: oferece à
criança a criação plástica como modo de estimular a imaginação e desenvolver o seu raciocínio.
Como se tratam de processos cognitivos, o produto criado (desenho, pintura) incluirá por isso as
coisas que a criança conhece, que são importantes para si e o modo como se relaciona com elas
(SANTOS, 2008).
2.1.3.Capacidades criativas
Está relacionada com a comunicação, criação e expressão apelando à criatividade e à
sensibilidade da criança, isto é, A expressão plástica enquanto meio de representação e
comunicação pode ser da iniciativa da criança ou proposta pelo educador, partindo das vivências
individuais ou de grupo. Recriar momentos de uma actividade, aspectos de um passeio ou de
uma história, são meios de documentar projectos que podem ser analisados, permitindo uma
retrospectiva do processo desenvolvido e da evolução das crianças e do grupo (STERN, 1991).
Para que seja exequível, o educador deve ampliar os seus conhecimentos acerca da expressão
plástica. Deve manter-se actualizado quanto aos materiais e ao seu manuseamento, novas
técnicas e inclusive experimentar ele próprio para ter noção dos seus potenciais. No seguimento
do que foi dito, compete ao educador reflectir sobre o material mais adequado e de boa qualidade
para cada tipo de situação. O material didáctico é um dos factores bastante importante e deve ser
considerado como meio facilitador à criança na sua actividade (STERN, 1991).
Numa análise um pouco mais formal, a arte pré-histórica, de maneira geral, se desenvolveu mais
intensamente no universo gráfico no período neolítico, o mais recente período da pré-história. No
período paleolítico, mais antigo, conhecido também como Idade da Pedra, a produção foi
bastante pictórica, pois o homem tinha grande preocupação em representar os animais de
maneira bem próxima à realidade. Para isso, usava a cor de modo muito sofisticado, tentando se
aproximar ao máximo da cor real e do volume do animal que representava. Portanto, é bastante
provável que fizesse esboços e desenhos na areia ou em outros materiais, como preparação ou
treino. Assim, as pinturas e esculturas são a produção mais valorizada e preservada dessa época.
No período neolítico, quando o homem já estava mais estabilizado, e vivendo sob um regime
sedentário, aprendeu a plantar para colher e a domesticar animais. A sobrevivência ainda era uma
questão fundamental, um trabalho diário, mas ele já tinha mais liberdade para se dedicar a outras
actividades (JANSON, 2001).
As imagens desse período eram diferentes e representavam não apenas animais, mas inclusive
homens e mulheres em suas actividades domésticas. Também nesse período, em algumas
regiões, surgiam representações abstractas, mas de uma maneira geral, a produção era mais
gráfica, porém, não menos sofisticada e, certamente, mais sintética do que no período paleolítico.
b) Egipto
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c) Idade Média
No Ocidente, a Idade Média foi marcada por um grande acontecimento na nossa história, o
surgimento do cristianismo que mudou profundamente o rumo da História da Arte, que agora
estava a serviço dessa nova religião, que pretendia difundir os seus princípios por meio de
imagens, já que a grande maioria da população era analfabeta. Portanto, nessa época, a arte
estava a serviço da religião. A Idade Média produziu, ao contrário do que possamos pensar,
obras fantásticas, impressionantes, monumentais, basta olharmos uma fotografia de uma catedral
gótica. Entretanto, é certo que esse desenvolvimento se deu por outro rumo (ARGAN, 1992).
A tinta a óleo representou um importante avanço técnico na pintura, em relação ao que existia
anteriormente (basicamente o afresco e a tempera). A pintura a óleo, ainda segundo Ralph Mayer
(1999), vem superando as outras técnicas de pintura até os dias de hoje, pois naquela época, foi
revolucionária devido a sua versatilidade, tendo em vista que permite obter diferentes efeitos e
abre a possibilidade de combinar efeitos opacos e transparentes. Assim, a pintura ganha
complexidade e se separa do desenho, deixando para ele, outro caminho a seguir. Os artistas
renascentistas estudaram a pintura, procurando as novas possibilidades de técnicas e, da mesma
maneira, praticaram e desenvolveram o desenho, separadamente. Dedicaram-se ainda, aos
estudos da luz, do volume e da profundidade em desenhos que, mais tarde, seriam usados
também na pintura (ARGAN, 1992).
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a) Pintura
b) Arquitectura
Durante o período neolítico essa situação sofreu mudanças, promoveram-se as primeiras formas
de agricultura e consequentemente os grupos humanos passaram a se fixar por mais tempo em
uma determinada região. Porém ainda faziam uso de abrigos naturais ou fabricados com fibras
vegetais ao passo em que passaram a construir monumentos de pedras colossais, que serviam de
câmaras mortuárias ou de templos. Raras eram as construções que serviam de habitação. Essas
pedras pesavam mais de três toneladas, fato que requeria o trabalho de muitos homens e o
conhecimento da alavanca (ARTIGAS, 1975).
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c) Escultura
A escultura também teve destaque na arte rupestre. Através dela foi possível a elaboração tanto
de objectos religiosos quanto de utensílios domésticos. Animais e figuras humanas, sobretudo as
com referência ao universo feminino, eram um dos principais temas trabalhados. Essas esculturas
ficaram conhecidas como Vênus, caracterizadas pelos grandes seios e ancas largas, são
associadas ao culto da fertilidade (ARTIGAS, 1975).
a) Artes
A Arquitectura. A mais desenvolvida das artes, porém não era tão notável quanto a egípcia.
Caracterizou-se pelo exibicionismo e pelo luxo. Construíram templos e palácios, que eram
considerados cópias dos existentes nos céus, de tijolos, por ser escassa a pedra na região. O
zigurate, torre piramidal, de base rectangular, composto de vários pisos superpostos, formadas
por sucessivos andares, cada um menor que o anterior. Construção característica das cidades
estados sumaria-nos. Nas construções, empregavam argilas, ladrilhos e tijolos (FERREIRA,
2010).
b) Arte egípcia
Assim como em tantos outros aspectos de sua vida, os egípcios estabeleceram uma forte
aproximação de suas manifestações artísticas para com a esfera religiosa. Dessa forma, são
várias as ocasiões em que percebemos a arte dessa civilização envolta por alguma concepção
espiritual. Uma vez que a sua preocupação era garantir a vida após a morte confortável para seus
soberanos, considerados verdadeiros deuses (FERREIRA, 2010).
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c) Arte cretense
Grécia: o fascínio pelo belo e pela perfeição das formas Os gregos trouxeram grandes
contribuições para o mundo ocidental, sobretudo, no que diz respeito às artes. Não é à toa que
suas esculturas, pinturas e arquitectura impressionam, até os dias atuais, pela beleza e perfeição
de suas formas. Os artistas gregos buscavam representar, por meio das artes, cenas do quotidiano
grego, acontecimentos históricos e, principalmente, temas religiosos e mitológicos (FERREIRA,
2010).
d) Pintura
e) Escultura
Os escultores gregos buscavam acima de tudo aproximar suas obras ao máximo do real, ou seja,
as proporções ideais das estátuas representavam a perfeição do corpo, assim, nervos, músculos,
veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A temática mais usada foi a
religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas (ARTIGAS, 1975).
f) Arquitectura
Os principais estilos explorados foram: o jónico, o dórico e o coríntio. Eles eram diferenciados
principalmente pelo feitio da extremidade superior das colunas, o capitel (ARTIGAS, 1975).
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Roma foi nas áreas de arquitectura e engenharia. Uma das características arquitectónicas veio da
arte etrusca, por meio do uso do arco e da abóbada nas construções. Essas estruturas diminuíram
a utilização das colunas gregas e aumentaram os espaços internos. Antes, se as colunas não
fossem usadas, o peso do teto poderia causar tensões nas estruturas. O arco ampliou o vão entre
uma coluna e outra e a tensão do centro do teto era concentrado de formas homogénea
(ARTIGAS, 1975).
b) Pintura
Os pintores romanos usaram, ao mesmo tempo que o realismo, a imaginação, dando origem às
obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais ainda sua arquitectura. A maioria das
pinturas floresceu da cidade de Pompeia e Herculano, as quais foram soterradas pela erupção de
um vulcão. Elas desencadearam quatro estilos de pintura (ARTIGAS, 1975).
A pintura mural (frescos) era bem presente na cultura romana, ela recorreu ao efeito da
tridimensionalidade. Os frescos de Pompeia são representativos deste período. Trazendo consigo
cenas do quotidiano, figuras mitológicas, religiosas e as conquistas militares do Império
Romano. Não é à toa que os géneros artísticos mais comuns na pintura romana eram: paisagens,
retratos, arquitecturas, pinturas populares e pinturas triunfais (ARTIGAS, 1975).
c) Escultura
Na escultura, os romanos eram muito distantes, em alguns aspectos, dos gregos. Eles possuíam
um estilo mais literal, não representavam o ideal do belo, e buscavam a cópia fiel das pessoas,
retratando seus traços particulares (ARTIGAS, 1975).
castelos, com o intuito de adornar, bem como instruir as pessoas sobre os temas da religiosidade
(FERREIRA, 2010).
Michel de Montaigne – inaugurou o estilo de escrita ensaio. Em seus textos, o escritor analisou
a sociedade, os costumes e a educação. Ele escrevia sobre as concepções de sua época e sobre a
totalidade humana. Actualmente, seus ensaios são utilizados para promover reflexões filosóficas.
Nicolau Maquiavel – o historiador e poeta deu início ao pensamento político moderno. Ele
escreveu sobre o Estado e sobre o Governo. Suas principais obras são: “O Príncipe” e “A Arte da
Guerra”.
progresso espantoso das grandes potências mundiais, e uma disputa pelo poder (FERREIRA,
2010).
Arquitectura Tradicional
Arquitectura Moderna
b) Arquitectura tradicional
Uso de materiais perecíveis loca;
Estrutura com formato cilíndrico, quadrangular e rectangular;
Uso de material local;
Paredes feitas a partir de cruzamento de estacas e preenchidas com argila, palha e caniço.
Coberturas com formas cónicas, piramidais (quadrangular e rectangular) e de duas águas;
Presença de varandas a volta da casa.
d) Escultura
Representação do “monstro africano”;
Presença da escultura monumental;
Representação destorcidas de figuras humanas;
Uso da madeira;
Uso de mármore;
Uso do bronze;
Transformação de armas emobras de arte.
e) Escultura Maconde
Segundo DUARTE (1987), A escultura Maconde tem como principal motivo o corpo humano,
retratando aspectos da vida quotidiana e da sua cultura no geral. A escultura maconde é uma arte
com muita expressividade, tendo como importantes registos a produção de estatuetas emascaras,
recorrendo principalmente amadeira de ébano e de Pau-Preto
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Segundo MARGOT (1949) podem ser observadas na escultura maconde moderna 4 estilos
nomeadamente:
CAPITULO III
3.0.Conclusão
A expressão plástica é um dos meios que a criança encontra de exteriorizar e comunicar, de
forma particular, o modo como observa o mundo que rodeia, manipulando a matéria, de forma
criativa. O educador, através da sua presença activa, dinâmica e colaborativa, contribuirá, directa
e indirectamente, para o enriquecimento das situações de jogo. Assim como promoverá a
construção do mundo mágico, fantasioso, imaginativo e criativo da criança potenciando as suas
capacidades expressivas.
O campo da arte foi fortemente marcado pela religiosidade da época. As pinturas e os vitrais, por
exemplo, retratavam passagens bíblicas e ensinamentos religiosos, sendo estas maneiras de
ensinar à população um pouco mais sobre o catolicismo. Lembrando que na Idade Média (ou
medievo) poucas pessoas sabiam ler. Na pintura e escultura, os temas estavam essencialmente
voltados para a religião. Essas manifestações artísticas eram encontradas nas igrejas e nos
castelos, com o intuito de adornar, bem como instruir as pessoas sobre os temas da religiosidade.
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Anexos
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Na linguagem actual este é o nome que Geralmente são jovens entre os 15 aos 25
titulariza um dos mais conceituados ritmos anos de idade que fazem parte do grupo
tradicionais do folclórico da etnia folclórico de chinveka.
predominantemente chope ou cicopi.
Primeiro devem ser trajados a maneira típica
Chinveka é uma dança ritual pôs circuncisão
que é:1 uma saia feita de fios de saco de
que a etnia chope não pode ter ausente nas
sisal; 2 Missangas a volta da cintura; 3
suas cerimónias pois, ela demonstra a
apitos de futebol;4 chocalhos nas pernas e 5
maturidade de que os circuncisados se expõe
lenços e outros adornos na cabeça
na fase seguinte.
Instrumentos
Modo de dança
1Bambú de preferência tento
Forma-se uma roda a volta de uma fogueira
2 Chocalhos de frutas com sementes de uma
geralmente numa noite de luar composta por
coloração mista- (vermelho e preto)
integrantes jovens.
1.0.Biografia do artista
Edmundo Cândido conhecido artisticamente como Edkan Kandiya. Nasceu em 1963 na vila de
Inharrime província de Inhambane. Iniciou com ir à pintura artística com apenas 10 anos de vida
num pequeno núcleo escolar da escola Caldas Xavier actual Epc de Inharrime. Em 1975 estudou
em Lourenço Marques onde foi fazer o seminário menor do Cristo Rei. Por conveniência do
curso fez parte do núcleo de artes do seminário passando a pintar algumas obras em cartolina e
aprendendo a tocar alguns instrumentos musicais.
Em 1978 deixou o seminário e migrou para cidade de Tete onde se evidenciou pintando obras de
grandes dirigentes em escolas.
Desenho a cartoon
Pintura de telas
Montagem de mosaicos artísticos
Músico que toca vários instrumentos, compositor e intérprete
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4.0.Referências bibliográficas
1) MANJATE, Rangel. et all. Educação Visual 11ª Classe. Maputo, texto Editores, 1ª edição,
2010.