TfouniLedaVerdiani - Adultos Alfabetizados o Avesso Do Avesso
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\flto
. ' ... ': ' ' . ., ~. •, .
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'
Càntpi n'ás
7404/BC UNICAMp
BiBLIOTECA CENfRAl
AGRADECIMENTOS
Pág.
Notas .....••......••••••••••.•••••.••••...•. 51
Parte I. . Introdução. . • . . . . . • . • • . • • . • . . . . . . . 53
ros:
doi.:!".
tir a seguir.
trabalho.
Raciocínio dedutivo
sidade.
- que
O mesmo Autor (STRAWSON,l950) propoe se
p!t.e.~~ up .9.
11
introduza no estudo dos silogismos o conc.ei to de
- 6 -
tas atrás) pelo fato de se afirmar que urna classe que nao
xistencial) .
Temos -
a~, tanto em STRAWSON quanto em COPI,
6e.Lto, .6e.Jt 11
.óe.mph.e." ve.Jtdade.-i.Jta-6 ou "â.ó ve.ze..6" ou "jama.L6",
uni ver sais, mas "in aiLgume.nt.ó b y wh-ic.h g e.ne.Jta.t piLo po.6J..t.J..o n6
No silogismo:
duas maneiras:
19 - Espera-se que um homem de pés tortos te
-
29 - Todo homem de pes tortos que conhecemos
gern.
nhecimento heurístico.
Jteat" (p.l4).
cit., p,lOl).
E prossegue:
do factual e subjetivo.
em adultos não-alfabetiz~dos
iletradas;
PARTE II
to dessas mudanças.
e.d :to :t.he. .6i...tua-t-i.on and .ta.6k" (op. cit., p.88). Assim tam -
bém pensam outros pesquisadores, principalmente psicÓlogos,
dos.
eles:
- pensamento abstrato,
- categorização taxionômica,
- memória,
- raciocínio lÓgico,
cit., p. 324).
da de 11
.f.e.tJtada 11 , na Grécia e Jônia.
O processo de difusão da escrita na Grécia é
ta que "the. .6en.6e oi human pa.6t a..6 a.n obj ec.t.-i.ve Jtea.lity WM
da sociedade industrial.
va o sistema fonético.
ainda que 11
0.6 ph.J..nc.1pi..M da .tõg..<.c.a ap.U.c.am- .be. .&ome.nte. a
uma JLe.aUdade. ax.J.omatizada" (id.ib., p.64), diferente da-
consciências individuais.
ras diversas:
uma certa medida, pode ser afirmado com relação aos prece~
e.x.c.hange..
value., Jt.ei6-tc.at,{on, and a.tie.na.tion whic.h go-
ve.Jtn ptwdu.ction· a.nd e.xc.hange. in the. indu!J -
tn.iaüze.d We.!:.:t" (op.cit., p.35)
diante.
o raciocínio lÓgico.
-se.
de alfabetização do povo.
-
Foi durante essa epoca de mudanças sociais
110.6.
no e.m a.t6abe.tizaç.ão.
cit., p.lS).
mos grupos 11
had e.xpeJtie.nc..e.d :t h e. c. o nd..<.-tl on.6 ne.c.e..t..6 a.Jty 6o!L
anq Jta.d1c.al p11yc.hologic.al c.ha.nge. 11 (id.ib., p.lS).
dedutivo e inferencial.
experiência prática:
ram os seguintes:
g!tOW the.Jr.e.?"
1 don ':t k.now.
soal;
ticulares;
115) •
PARTE II
-BRUHL:
Jte-6ponde. une. 11
mentaLi.té", la me.ntal.i.té d.i.te.
pJtimitive. pouJt le.-6 óoc.ietê.6 c..on6oJtmiót.6 ou
.6e.gme.ntaiJte.ó 1 la me.ntal.i.tê Jtat.i.one.lle. pouJt
- 36 -
mitiva:
" ••• nau.& c.fLOIJOI't.ó que., du. po1n.t de. vu.e. de. .ta
pan6a.lie.me.nt
6ondê. ã pa.n.te.Jt d'une. pJtê..toglque., e.n c.e. .6e.n.6
cit., p. 53).
a classificação de 11
pJt.é.- .tõg-i.c.a'' para a mente primitiva.Pa-
ra ele, a linguagem primitiva tem natureza emocional e -
e,
co).
Voltando"ã Unguage.m e.m aç.ão" termo criado
ob11..a-s de c.iênc.ia e 6Lto.õ o 61a" onde "tipo-6 aliam en.t e de-s e.n-
ib., p. 312).
- c.ien.t16ic.o".
sociedades de 1
'c.on6oJtmillta6 11
ou '1 in6eJtioll..efl''(op.cit.,p.47).
acima, ela está por demais evidente para precisar ser co-
mentada.
-
que o termo, como tal, e o mais adequado para referir-se a
Whie.h
onden and e.lanJ..ty o6 de.ói...gn ane J..mpo.óed only with gJteat
the...óe tc.epe.ct.ó i.t Á....ó ptc.i..mi..ti..ve. .óoe.i..e.ty ihat Á....ó c.omplex., ai1d
mentalidade.
do; fechado/aberto).
15) •
in -that lt glve..õ n.o fte.a4on. 6oft eha.n.ge., n.o l.de.a oó how oft
:that mode.!Ln ma.n eme'lr.ged. Bu.t mode.Jtn ma.n 1..4 e.me.!Lging e.ve.Jty
by Vai pe..ople. in ulde.JL day.ó a.õ we.Lt a.6 today,huc.lt a.6 we.av-
na.t" ,mas sim grupos dentro dessa sociedade. Por outro lado,
"tnadi..c.ionai", tem para eles uma certa conotaç~o relacion~
a.t" ~,:,tudie.l> made. oU-tJ.:,.{de. the. URSS -<.lt the. 1940-6 and 1950~,:,.
to.
uma outra variável é freqüentemente conside-
PARTE IV
numbe.IL ofi ye.a.Jt.ó a.nd a.c.qu..iiLe. .tite.fLac.y and nume.Jtac.y a.Jte. fiRe
.ey to th-i.nk -i.n Jta.the!t d-i.66eJtent wa.yó 6-<orn thMe who h a. v e.
colar.
muçulmanos);
dos, etc).
-óc.hoo.t-6"(op.cit., p. 113).
- 47 -
- pensamento abstrato;
categorização taxionômica;
- memória;
raciocínio lÓgico;
jeitos.
131) •
ib.' p. 132).
Qual é o uso social que vai ser dado à escrita, uma vez ad
qui ri da?
No caso dos Vai, fica bem claro que tanto a
senvolvimento intelectual.
letradas,
ciocinio lógico,
- 50 -
NOTAS:
tropólogos empiristas.
-SAPIR, LEVY-BRUHL).
intelectual (PIAGET)
CAP Í'rULO II
METODOLOGIA
I - Introduçã9:
e LURIA (1977).
vuras.
acrescenta:
561)
epilingüísticos.
dor.
Pedir que repetissem o silogismo possibili -
escrita.
II - Procedimentos
A - Sujeitos:
-alfabetização.
Dos dezesseis, treze eram mulheres, três eram
larização:
um ano 04 sujeitos
na o se lembra 01 sujeito
urbana.
dar.
- 61 -
~Jabe. ju.IU:a.Jt".
Nove sujeitos declararam que nao sabem escre
- Pais alfabetizados - 07
Mães analfabetas - 12
etc.
- 62 -
Grupo I I - sujeitos testados com 9(nove) si-
sentação de gravuras.
Esquematicamente, a divisão dos sujeitos foi
a seguinte:
B - I..faterial:
C - Procedimentos
(Ver Anexo I) •
mente dita.
as seguintes:
detr. ã petr.gunta".
guintes etapas:
I RepeL<ção I .
A ordem dessas etapas nao foi seguida rigida
da depois da resposta.
u.m" •
Os sujeitos do grupo controle foram testados
capacete de motociclista.
- 65 -
Ap4e4entação: (Entrevistadora).
"Ebte {apontando) é o Pe.d,.~o. O Pe.dfl.o e..&tâ be.
be.ndo a água do ~~o, o(a} Sn. (a) e.btâ ven-
do?"
Silogismo: "SÕ qu.e.m moJta na c.idade. pe..&c.a no
te da parte do sujeito.
A PRODUÇÃO DE SINCRETISMOS
PARTE I
Introdução
entremos trava.
gras da língua.
agrafismo.
p.84i.
lhante à de CLAPARtDE.
adultos.
c.e .t.c.hêma lul-même.. éta.nd díi à une vi.6Ã.-on Ã.-mmédÃ.-ate. e;t :tou.:te.
pe.Jt.hone..t.te." (id.ibid).
PIAGET(l973a) divide os sincretismos verbais em
das partes que o compõem, e estas partes, por sua vez, sao
pp. 225-6).
preender o provérbio.
rido.
- 72 -
O exposto acima resu~e como PIAGET conceitua
o sincretismo.
pítulo:
dultos.
A seguir, na Parte III,apresentarei um estu-
cretismos.
de funcionamento cognitivo.
PARTE II
Um exemplo introdutório
SINCRETISMO N9 l
(Grupo I - Experimental).
mo, somente urna palavra ficou e foi esta que funcionou co-
méstico.
- 75 -
Insere-se aqui, talvez, urna discussão sobre
os conceitos de 11
C.onhec..tmento p!tá.t1c.o", e "c.onhec.-<-mento -te
x-tc.a.l",discutidos por r1ILLER(l977). O Autor usa os dois
termos para tentar explicitar a forma de conhecimento que
preensao da palavra 11
c.ão", enquanto ocorrência- dentro do
tico.
haja 11
de6oJtma.ç.ão" de proposições. f': essa linha argumentat.:!:.
va que tentarei desenvolver neste capítulo.
desses adultos.
PARTE III
do Grupo I.
do silogismo.
silogismo.
UNtCAMP
BJBLJQJCCt~ CE~HRAL
- 78-
mo {Grupo Controle).
SINCRETISMO Ng Z
cretismo visto acima: "Fa.iz be..rn pJto c.oJtpo da. pe.-ó.&oa o le..i-
:te., n[?"
Conforme verei de forma mais detalhada à me-
SINCRETISMO N9 3
SINCRETISMO N9 4
no.
a resposta:
SINCRETISMO Nq 5
um café.
gismos.
po I - Experimentalf.
SINCRETISMO N9 6
cia do sujeito.
- 84 -
sa maior do silogismo.
SINCRETISMO NQ 7
te fato-como se segue:
a visitas.
e diz:
que ·e,t~.e-6 -6 o 6a.z ao.6 dom.i.ngo, .tem que .6 elt a.o.6 dom-<-ngo".
Portanto, este adulto raciocinou, neste caso,
contraditórias.
SINCRETISMO N9 8
I: "Na coz.inha?"
E: ''Na coz.inha? Poh qu2?''
- 88-
6e- .. •
E:"A Ae..nhoJLa ac.ha. que. ele tJLaba.lha. no Banc.o,
ma6 ~ na cozinha?''
I: "Eu a.c.ho".
E: "Poli.. quê.?"
I: "Ua.-i., todo.ó tJL..a.ba.lha no Banc..o,6Ô e.te que
-
na o •.. "
29 - Logo a seguir, construindo o sincretis-
- 89 -
.õa.Jt que. homem não u.6a .6aia., né.?" Esta asseveração demons -
go.
talhe.
la premissa maior.
fabetizados.
gundo deles.
SOAL:
escolhas diversas.
tos.
a 11
.tet> e" de algum modo, então teremos uma ".6Zn.tú, e" quando
ciado subseqüente.
~ importante acrescentar que RIEGEL fala em
cimento pessoal.
Por haver mencionadO o termo "adaptaç.ã.o c.og-
n-Lt-l.va" acima, gostaria de acrescentar aqui uma discussão
cesso de construção.
,se os indivíduos não-alfabetizados aqui est~
secçao:
de interna;
estudados.
- 98 -
PARTE IV
tidas.
to.
si.
No primeiro caso; os sincretismos construí -
dos, serao confirmatórios do silogismo, ou então acrescen-
minados atrás) .
predominar.
-
e , aqueles produzidos nos casos em que o sujeito discorda
PARTE V
do Grupo II.
análise de ocorrências.
SINCRETISMO NV 9
va - Resposta certa)
barulhentos;
-
19 - A onça e igual ao gato.
-
29 - O gato e um animal nervoso.
resta;
-
29 - para o fato de que a onça e um animal
nervoso.
cessidade de justificativa.
SINCRETISMO NV 10
(Resposta:certa. Silogismo n9 9)
tes.
- 105 -
SINCRETISMO NÇ ll
foi morta.
na mesma categoria: 11
a.n,i,ma,i,.6 que. moJta.m no ma-to". Evidência
para esta afirmativa está no fato de M.J. ter identificado
STNCRETTSMO NQ 12
de um c.ol.ah".
PARTE VI
ta a seguinte questão:
fOrma não podem ser contestadas, uma vez que formulam leis
to acima.
dução de sincretismos.
GRUPO I GRUPO II
c E c E
50 50 35,7 64,2
.100 jl 87,5 12.5
tual se confirmam.
(op. cit.)).
o seguinte silogismo:
"I6 qou 6aif Bo-ima doe.& not pay a hou.6e. tax, he. cannot own
Vai mostrou que, num total de 600 silogismos houve 171 res
tas.
E: "Po!L qu.ê:?
E: (Repete o úlogümo)
D: "Ah , no Jt-<..o,
. -
ne., e.n-t-"
ao •
E: (Re.pe.te. o .6.ilogJ....6mo, e pede. pa!ta V. 11..e.pe.-
:t-iA., ac.e.ilando e..<S..sa ü..ttJ..ma a..6.6e.ve.Jtaç.ão de.
V. como Jte.Apo..6ta).
D: "Ah, não (malta)".
no Capítulo v.
- 119 -
CAPÍTULO III
NOTAS
soas.
- 121-
CAPÍTULO IV
O USO DE MODALIDADES
PARTE I
Introdução
cas.
do das premissas.
mo n9 1 da seguinte maneira:
11
•• • .6Õ quem malta. na. c.ldade. que. pode. pe.<Sc.á no
!tio Tagu.ã".
PARTE II
que 11
••• dan& une. dé.ó.<.n.Lt-<.on du poJ...&i..b.te., ia. po&&i.b)J.Ltê.
e.&t dLtd:ingué. de. la ne.c.e.&&.ité., e.t de. i' 1rnpo.6&ib.ili...tê., .ta.ndi.6
que. da.n& .t'a.ut4e. dé.óin1tlon .te ne.ce&&a.ine e&t dlt .tu.<. mM&l
po&&ib.te; .te nec.e&&a.lne et .te po&&ib.te n'y &on.t mu.tue.t.te-
men.t exc..tu&16&". (op. cit., p.SS).
Corno conseqüência, pode-se afirmar que as
proposições aleticamente possíveis não são necessariamente
implicação:
venha"
(?J"t pol.l.6Zve.t; e poJttan.to nece&&ãn-i.a,· que ele
venha".
(ou lÓgico) .
da proposição expressa.
léticas.
( op. c i t. , p. 55) .
implicação:
to"·, 11
e.Jl.lt.a.do", "-Lfe.ga.l", "impnÕpn..Lo", "-Lmona.l" "-i.nJ.u&.to"
' '
etc.
KALINOWSKI (1976) coloca que existe urna rela
151 OA
Vottc PA
pou.Jt." u.n .&c.htme. logique. d'-l.n&êne.nc.e." (op.cit., p.l7).
p.98).
b!e~" {p.3)
fórmulas do tipo
bém inaceitável:
"(?) E c.e4to e {po~tanto) p~ouive.l que. ele
viJtâ".
parafraseado por
mâtica proposta por ele não deve ser identificada com a pra_s:
mática lÓgica,de MO~TAGUE,por exernplo,urna vez que o conceito
guintes:
possíveis).
que o fato é.
39 - As deântiea~ também se referem ao conhe
ma.
jeitos disse:
lidade. ·
" ••• e.ta pode muLto bem :teJt VÁ..!J:to a.tguma ilha"
e
( 'I
. " • • •o co.taJt ~um pode muJ..:to bem :tê{pedJta!J plte-
vido de modalidade:
"Ah, po!Lque. pe..6c.a no tr..io Taguá,ac.ho que. nao
PARTE III
considerados aqui.
G R U P O I G R U P O II
DADOS PERCENTUAIS RE- DADOS PERCENTUAIS RELATI DADOS PERCENTUAIS RELATI DADOS PERCENTUAIS RELATIVOS
LATIVOS AO TOTAL GERAL VOS AOS TOTAIS PARCIAIS VOS AO TOTAL GERAL AOS TOTAIS PARCIAIS(C= 26 ;
(57) (C=33; E= 24) (54) E= 28)
(9) (22) (IJ) (2) (33) (9I (22) (IJ) (2 I ( 6) ( 18) (2 I (!9 I (26) ( 6) ( 18) (2) ()Õ)
c 15,7 38,6 )9 3,5 57,8 27,2 66,6 )9 6,0 11,1 33,3 3,7 )9 48,1 23,0 69,2 7,6 )9
(9)(11) (2) (2) (24) (9I (ll) (2) (2J ( 71, ( 21) 1'~1 (~ J l2ti J l7J l21) ()9) (iJ)
E 15,7 19,3 3,5 3,5 42,1 37,5 45,8 8,3 8~3 12,9 38,8 0 )9 51,8 2 51 Q 75,0 iJ fã
(18) (33) (2) (4) (57) (13) ( 3 9) ( 2) (fã) (54)
T 31,5 57,8 3,5 7,0 99,9 24,0 72,2 3,7 fã 99,9
L__ -- - -- --
Legenda: C= CONTROLE
E= EXPERIMENTAL
AL= ALllTICO
EP= EPISTJ':MICO
D= DEilNTICO
POL= POLISS~MICO
....w
fã= ZERO -.!
I
- 138-
situação experimental
(n~9) )
GRUPO GRUPO
I II
(11) (7)
c 84,6 77,7
(11) (9)
E 84,6 100,0
tuação experimental
la 1:
aléticas: 27,2%
deônticas:
- 140 -
aléticas: 37,5%
deônticas: 8,3%
Grupo I I
aléticas: 23,0%
deônticas: 7,6%
aléticas: 25,0%
deônticas: ~
Controle).
po I I - Controle) .
riniental) .
xemplo 4 acima) .
repetir o silogismo.
aléticas, temos:
trole}.
Grupo II - Experimental) .
tipo:
{lei~e))
11
dia a gente tem que tê ;no entanto, ao lado dessa
necessidade e a possibilidade.
mesmo nao oCorre com as aléticas, uma vez que, com exceção
rerem.
n9 1 - Grupo I - Experimental)
ibid.) .
soa, na ocorrência n9 2.
- 148 -
ou vice-versa.
ou grupos sociais.
legismo).
"Po&-6 o vo.t-ta.Jt?"
{Pedindo para tentar novamente).
Prossigo,a seguir, na análise dos dados.
testagem
Legenda: R= Resposta
J= Justificativa
Rç= Repetição
- 150 -
rei a seguir.
to no II.
soais.
número na Justificativa.
PARTE IV
conclusões
ativa na enunciação.
- 154 -
CAPtTULO V
PARTE I
Introdução
os mesmos.
de outra natureza.
F e L M. Segundo PIAGET:
78-79).
loglcal
thi..nki..ng tha:t obj_e.ct1ue.ty_,tak·e. h/rape. in a J.aJ.~tR.y
ra as duas premissas?
-matemáticas.
proposições.
O autor acrescenta (id. ibid.), quanto ao
estatuto epistemolÓgico das hipóteses, que elas consistem
diz o autor:
e.ta.b olta.Jt Jte..taç.õ e.6 ent:lte ne..taç.Õ e.-6 [pito po!tç.Õ e.6, d.i...6 .ttr..ibuti v~
dade., e.tc.l, de c.ootr.de.na.Jt do.ü .6-L~.te.ma..6 de Jte.6e.Jr.ê:nc.1a, et:c.."
(PIAGET,l972, p.48).
PARTE II
Metaconhecimento e escrita
manidade ( 1 ) •
(id., p. 112).
pas da testagem.
dos.
PARTE III
eles exibida.
ficativa adequada.
a repetição é 11 veltba.Lt.mn.
en6e.Jtnuja.".
Para o silogismo n9 8:
11
Todo -1a..t de..õmanc.ha. o l!..Zqu-i..do
O Pa.u.to de..6ma.nc.hou ... de..6pe.jou .óal num c.opo
de água e de..õmanc.hou".
conteúdo.
tivas à cognição.
R: "Moita"
J: "Po!Lqu.e. ·e.le. pe..&c.a no tt..i..o Tagu.ã.".
tiva), 4,5,6,7,8 e 9.
das por B.O., visto ser este sujeito também do grupo expe-
9 o.
Q.ue. dia ê. hoje.?"
gismo n9 4:
mente.
O mesmo sujeito ace.rtou somente a repetição
va.
três mo ti vos:
texto acima:
- apresentação destacada das personagens;
que diz:
11
PoJtqu.e. e..ta ê 6-i.tha. do João e da LÚ.c.1a.".
ca da testagem.
PARTE IV
das:
Estratégia n9 1:
guns exemplos:
(id., sil. nQ 6}
co.
Ele..4 j~ a.lmaça.~am, ou nia?''
(id., sil. n9 12)
- 175-
cação:
- Em primeiro lugar, nao sao apenas sujeitos
tes sujeitos?
premissa maior.
do. Significa, ainda, que este emissor sabe que seu inter-
ção ausente.
silogismo.
Estratégia n9 2:
(id., sil. n9 5)
100-101).
terrogativas "qu- 11 •
-
sujeitos nao ve.e.m mo.tivo-6 pa.!ta in.te.JtJtogaJt. Isto implica em
afirmar que:
19 - Esses sujeitos ·compreenderam as variá-
perguntar?
mente enunciável.
têm.
Estratégia n? 3:
gens;
livre;
desenlace da narrativa.
repetição acima:
" ...
.to a na.JUt.ative. óoJtM.He. i..mpoJt.:te.d ne.w 1nt)o.tma
:tlon pe.n.ta.in.i..ng :to a pe.lt.6onaLf..y k.nown MJt.
modificando-o:
"I 6 .the. Jte.iat:ion..6 :the. p1tobl.e.m.6 e.x.p.:r.e.-6.6 ane.
aJt.bJ..:tJt.aJr.y, :though, no.t c.on.6onan.t wi.th, on
•
in oppolition to, accumulated knawledge,
thein allimllatlon lnto pneexlltlng Qnow-
ledg .6c.hemM ma.y miiLtate. aga/..n.6t, na.then
tha.n 6ac1iita.te., comp~ehen.6ion,neca.ii, and
p4obiem-.6olv/..ng~(op.cit.,p. 239).
e ~ep~oduzi~ os silogismos.
cotidiano da língua.
"I.t .i-6, o6 c.au.ue, tJt.ue. tha.t pe.opie. do not "~:,pe.ak. -in JJI}R..-
.tag.üm-6" -in any c.ommuni.ty we. flnow o fi { ••• )" (p.240). Poré!'l
construção:
- 185-
trutural da lÓgica.
PARTE V
Discussão e conclusões
ti c.a..
GRICE(op.cit.)utiliza o termo
go, cujo produto não pode ser antecipado por máxima nem
to da interação.
Estratégia nQ 1:
Estratégia n'? 2:
ferente (silogismo).
·tração desses sujei tos, que lhes permite manter "e.m 6lu.xo"
na construção do discurso.
Além do mais, do ponto de vistá pragmático ,
Estratégia n9 3:
teúdos (a dialogia).
guérn que conta uma história para alguém que ouve essa his-
tória) .
silogismos.
namento do discurso.
CAP!TULO V
NOTAS
(1)
Pessoalmente, nao concordo com essa visão da escrita
4
( )Não incluo nesta discussão as perguntas que equivalem a
CAPITULO VI
CONCLUSÕES
PARTE I
1. Os sincretismos e as rnodalizações
segundo o Autor,
.t e.II. ..
'
que. lletr.ia 6atiga.nte. e.nume.ll.atr., c.onc.luZmo!l que.
o nüme.Jto do& pla.ne..ta.& ê. ne.c.e.&.&a.Jtia.me.nte. .&e-
te ••• Além d.ü-t>o, o-6 &atêUte.& .6a.o invi&.Z-
la pre~issa menor) .
con.selhos, rezas.
de possibilidades.
xirna:
dam lado a lado. Com efeito, foi isso que mostrei no capí-
prios de argumentação.
Conforme já foi visto no capit~lo III, esse
tico.
. -
outra alternativa será considerada errada. O silogismo,oor
cluir C.
de uma metalinguagem.
- 200 -
tituídos por outros, que sao para eles (ou para seu quadro
qual, por sua vez, será atingido pelos adultos que aprese~
2. Os comportamentos metaprocedimentais
ágrafa ou iletrada.
os silogismos apresentados.
As implificações deste fato sao de várias or
oralidade;
vantados.
PARTE II
necessária?
mínio da escrita).
- 205 -
11
{ ••• ) toda a .ti.nguage.m te.m, c.omo a6.i.nma
WITTGENSTEIN, uma e..õtJtu:tuna a c.uj o Jte.õpe.Lto,
linguagem".
pessoas letradas.
eles:
modos de produção.
A segunda teoria explicativa, a qual, que eu
conseqüências positivas.
são desconsiderados 11
QtLa.ndo .óe. c.ol.oc.a. e.m pauta. a. pnodução
e &-i.6:te.ma.t-izayão do c.onhe.c.ime.nto" (id). No artigo em ques-
senvolvid~ aqui serve muito bem para mostrar corno tem sido
co-culturais.
acadêmicos.
inicial.
racterísticos delas.
Cabem, então, neste momento, as seguintes par
t i gado.
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tídoto.
ANEXOS
- 227 -
ANEXO I
Entrevista
1. - Nome.
3. - Profissão atual.
4. - Profissões que já exerceu.
5. Onde nasceu? Cidade, Estado.
6. - Nasceu no campo(fazenda) ou na cidade?
Preto?
8. (Idem) Em quais outros lugares morou?
9. - Já foi à escola?
10.- {Se sim)Quanto tempo? Onde era?
pela entrevista.
- 228 -
- faxineira,lavadeira- 02 sujeitos
biscateiro - 01 sujeito
testagem.
lavador
bóia-fria
- empregada doméstica
ajudante de cozinha
costureira
- prendas ~omésticas
faxineira
Anexo II
mativas).
do I .
. E.te mona na. cidl:tde., ou não?"
mam le.Ue..
E!da.(aponta.ndo uma da..6 c.n1a.n_ç.a.6} e uma t)Ltha.. -
Ela .torna .te...U.e., ou não?"
Ele. j ã. comeu?"
-no.6.
E.&:te. c.a.c.hontr.o {apontando) ê. gJta.nde..
lha.m no bane. o.
O Pe..d~o (apontando) u.&a .&ala.
Onde.. e.R..e.. ttt.a.balha.?"
logismo n9 8) .
9 e 10) •
.e..6.tã.o .6 e v-i...6ila.ndo".
Silogismo n9 11: "E.&.óe.-6 a.m-i.go.ó (apontando) .&Ô 6a.ze.m v.i
.ói.ta de.--------- (aqui o e~;perimentador dizia um dia
praia.
gravUra.
- 233 -
eirado.
Jta.va. Jte..&po.6ta).
va. a Jte..&po.&-ta)
~uma c.e.gonha".
Silogismo n9 5: "Toda..t. a.-6 c.e.gonha.-6 t-êm pe.l!.na.6 c.omptt.-i.-
da.ó.
E.6.6e b-i.c.ho (apontando) é uma cegonha.
E.ta. tem pe.ltna.6 c.ompJtida..&?"
da.va. a Jte..6po.6-ta.)
E um .tigne".
Silogismo n9 6: _" 0.6 a.nima.i.6 .6 e.lva.g e.n.& f..ivJte.6 mo!Lam na
ólMe<~ta..
Ua.&".
Silogismo n9 7: "0 p.tâ.6.ti..c.o na.o e.n6cUr.Jtuj a..
a JLe.6po.6ta.J.
são c.opo6 c.om lZquido dentJLo".
Silogismo n9 8: "Todo .6a..t de.ômanc.ha no .tZquido.
dava a Jte..t.po-6-ta.)
t uma. maçã".
si-lgisrno n9 9: "Toda 6JLuta. tem v.i.tamlna..&.
EM:a maçii{apon-tandol e- uma ó~<.uta.
ANEXO III
rnativas).
Silogismo n9 1:
Silogismo n9 5:
.
"Todo.& o.6 c.a.c.hoJtJto.& da Ma.Jtla. .&ão pe.que.J'to.&
o Rex -
e um c. a c. h Olt!LO de Jtaça
o que ele c.ome.?"
Silo9:ismo n9 7:
"Todo.ó o• home.nh que uham .6a-i.a t~<.abatham no
Bane. o
O Pe.dJto u&a .6aia
Onde e .te -tJtabaf.ha.?"
Silogismo n9 8:
pana. monta.IL
O João ~ va.que.lJto
O que. ele. ctha pa!La. monta.Jt.?"
Silogismo n9 10:
a.lmaç.o
238 -
critivas).
Silogismo n9 1:
Silogismo n9 3:
Silogismo n9 6:
11
0.6 a.n.i.ma..i.~.> ~.>e.lva.ge.n.6 Uv!t.e.-6 molta.m na 6loJt.e._!
ta.
O t.i.gJz.e. ê um animal &e.lva.ge.m LivJt.e.
Onde. ele. molla.?"
Silogismo n9 7:
"0 plâ.&ti..c.o na.o e.n6e.towga
Silogismo n9 8:
Silogismo n9 9: