01 - Diod-Mosfet-IGBT-SCR-Termica-Dissipador
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01 - Diod-Mosfet-IGBT-SCR-Termica-Dissipador
AULA 1
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Figura 1 – Ligação covalente Si
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1.2.1 Junção PN
A junção PN é a ligação do material tipo P ao material tipo N, e o
componente resultante dessa ligação é o diodo. Pode-se observar a camada de
depleção, que é uma região formada em torno da junção que tem carga neutra
(Figura 3).
Figura 3 – Junção PN
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Figura 4 – Polarização direta e polarização inversa
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Figura 6 – Curva característica V- i de um diodo
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configuração de coletor comum. A configuração emissor comum é a mais
utilizada e pode ser vista na Figura 8.
𝐼𝐼𝐶𝐶
𝐼𝐼𝐸𝐸 = 𝐼𝐼𝐵𝐵 + 𝐼𝐼𝐶𝐶 𝑒𝑒 = 𝛼𝛼
𝐼𝐼𝐸𝐸
8
𝐼𝐼𝐶𝐶 𝐼𝐼𝐶𝐶 𝛼𝛼
𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 𝛽𝛽 = = =
𝐼𝐼𝐵𝐵 𝐼𝐼𝐸𝐸 (1 − 𝛼𝛼) 1 − 𝛼𝛼
A seguir, temos outras fórmulas úteis retiradas da relação entre alfa e beta
e que são úteis em projetos eletroeletrônicos.
𝛽𝛽
𝛼𝛼 = 𝑜𝑜𝑜𝑜 𝛼𝛼 = 𝛽𝛽(1 − 𝛼𝛼)
𝛽𝛽 + 1
𝛼𝛼
𝛽𝛽 = 𝑜𝑜𝑜𝑜 𝛽𝛽 = 𝛼𝛼(1 + 𝛽𝛽)
1 − 𝛼𝛼
0,99
𝑆𝑆𝑆𝑆 𝛼𝛼 = 0,99 𝛽𝛽 = = 99
0,01
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Figura 9 – Amplificador emissor comum
𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶 −𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶
𝑆𝑆𝑆𝑆: (𝐼𝐼𝐶𝐶 = 0) 0= 𝑅𝑅𝐿𝐿
, 𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶 = 𝑉𝑉𝐶𝐶𝐶𝐶 , corte
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Os transistores de potência são amplamente utilizados em eletrônica de
potência e sua principal vantagem é a alta velocidade de chaveamento. Podem
ser classificados em cinco categorias (Rashid, 2014):
• Se VGS negativo – resulta em uma RDS alta e não haverá corrente do dreno
para o source;
• Se VGS positivo – resuta em RDS baixo e haverá corrente.
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Para o canal P as polaridades de VDS, IDS e VGS são invertidas, conforme
Figura 11b.
O Mosfet intensificação tipo n possui não possui um canal físico. Caso VGS
for positiva, os elétrons do substrato p serão atraídos e acumulados na superfície
abaixo da camada de óxido.
Se VGS for maior ou igual a um valor conhecido como tensão de limiar
(threshold voltage), VT, um número suficiente de elétrons será acumulado na
forma de um canal n virtual, como indicam as áreas sombreadas na Figura 12a,
e ocorrerá um fluxo de corrente do dreno para a fonte.
Para um tipo P, as polaridades de VDS, IDS e VGS são invertidas como
apresenta a Figura 15b.
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Figura 12 – Mosfet intensificação
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Região de saturação: nessa região acontecesse do VGS > Vt e VDS>VGS –
Vt. O Mosfet está ligado e em saturação. Também é chamada de pinch-off. E
usa a seguinte fórmula para ser calculada:
TEMA 3 – IGBTs
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Figura 14 – Secção transversal
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Como um Mosfet, quando a porta fica positiva em relação ao emissor para
que o dispositivo possa ligar, portadores n são atraídos para o canal p próximo
a região da porta; isso resulta em uma polarização direta da base do transistor
NPN, que, desse modo, executa a operação “ligar”. Um IGBT é ligado
simplesmente pela aplicação de uma tensão de porta positiva para abrir o canal
para portadores n, e é desligado pela remoção da tensão de porta para fechar o
canal. Isso requer um circuito de comando muito simples. O IGBT apresenta
perdas menores de chaveamento e condução, e ao mesmo tempo compartilha
muitas das características atraentes dos Mosfets de potência, como facilidade
de acionamento, corrente de pico, capacidade e robustez.
Um IGBT é inerentemente mais rápido do que um BJT. Entretanto, a
velocidade de chaveamento dos IGBTs é inferior aos Mosfets.
O símbolo e o circuito de um IGBT como chave são mostrados na Figura
16. Os três terminais são porta, coletor e emissor, em vez de porta, dreno e fonte,
como em um Mosfet. As características de saída típicas de IC em relação a VCE
são indicadas na Figura 17 para várias tensões porta-emissor VGE. A curva
característica de transferência típica de IC em relação a VGE é apresentada na
Figura 17.
Os parâmetros e seus símbolos são semelhantes aos dos Mosfets, exceto
que as notações para fonte e dreno são mudadas para emissor e coletor,
respectivamente.
As especificações de um IGBT discreto podem ser de até 6500 V, 2400
A, e a frequência de chaveamento consegue chegar a 20 kHz. Os IGBTs são
cada vez mais usados em aplicações de média potência, como acionamento de
motores
CC e CA, fontes de alimentação, relés de estado solido e contadores.
À medida que os limites superiores das especificações nominais dos
IGBTs disponíveis no mercado aumentam (por exemplo, chegando a 6500 V e
2400 A), os IGBTs encontram aplicações para substituir BJTs e Mosfets
convencionais que foram predominantemente utilizados como chaves.
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Figura 16 – Características de saídas típicas
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TEMA 4 – SCR – RETIFICADOR CONTROLADO DE SILÍCIO
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Figura 19 – (a) Analogia com transistores PNP-NPN; (b) Analogia com
transistores
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Figura 20 – Curva característica de um SCR
4.1 Diac
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ligados em contraposição em série. A única maneira de o dispositivo passar para
o estado ligado é excedendo a tensão de disparo. Ele pode ser chaveado de
desligado para ligado para qualquer das polaridades de tensão, o que o torna útil
em aplicações AC. A estrutura interna e seu símbolo pode ser visto na
Figura 21.
21
4.2 Triac
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A circulação de corrente elétrica em um componente eletrônico provoca
uma dissipação de potência que se converte, essencialmente, em calor (efeito
Joule). O objetivo desta aula é fornecer ferramentas para dimensionamento de
dissipadores de calor para componentes de potência.
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• P – é calculada com base nas características do componente
apresentadas no datasheet;
• 𝑇𝑇𝑗𝑗 – fornecido no datasheet;
• 𝑇𝑇𝑎𝑎 – valor adotado pelo engenheiro;
• A resistência térmica total pode ser calculada:
𝑇𝑇𝑗𝑗− 𝑇𝑇𝑎𝑎
𝑅𝑅𝑗𝑗𝑗𝑗 =
𝑃𝑃
• 𝑅𝑅𝑗𝑗𝑗𝑗 𝑒𝑒 𝑅𝑅𝑐𝑐𝑐𝑐 – fornecidos no datasheet;
• A resistência térmica do dissipador pode ser calculada por:
𝑅𝑅𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑅𝑅𝑗𝑗𝑗𝑗 − 𝑅𝑅𝑗𝑗𝑗𝑗 − 𝑅𝑅𝑐𝑐𝑐𝑐
O valor da resitência térmica é o parâmetro que deve ser utilizado para
compra ou projeto do dissipador.
5.1 Dissipadores
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Figura 27 – Fendas na vertical e horizontal
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Calculando potência média dissipada:
𝑃𝑃 = 𝑉𝑉𝑇𝑇𝑇𝑇 𝑖𝑖𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 + 𝑟𝑟𝑇𝑇 𝐼𝐼𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷𝐷 2 = 0,85 ∗ 9,9 + 11𝑚𝑚 ∗ 15,552 = 11,07W
P = 11W
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Figura 29 – Exemplo de gráfico do fabricante
FINALIZANDO
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3.1 REFERÊNCIAS
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