Plano de Intervenção de Estágio Ii Jhammyelys

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Centro Universitário Leonardo da Vinci

JHAMMYELYS RICARDO DE SOUSA DA SILVA

PLANO DE INTERVENÇÃO – ESTÁGIO II

Bacharel Educação Física


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2021
SUMÁRIO

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ..............................................................................3

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...........................................................................4

OBJETIVOS .........................................................................................................7

METODOLOGIA ...................................................................................................4

RECURSOS..........................................................................................................8

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES......................................................................8

REFERÊNCIAS ...................................................................................................9
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ÁREA DE CONCENTRAÇÃO

TEMA: A fisiologia do exercício e sua importância na pratica de exercícios físicos


(musculação).

A Fisiologia da Atividade Física ou Fisiologia do Exercício surgiu na


Grécia antiga e na Ásia Menor, quando civilizações primitivas já se
preocupavam com jogos e saúde. A principal influência sobre a civilização
ocidental veio de gregos da antiguidade – Herodicus (5° séc. a.C), Hipócrates
(460 a 377 a.C) e Galeno (131 a 201 a.C).
Conforme Kenney, Wilmore & Costill (2013) destacam em seu livro,
Fisiologia do Esporte e do Exercício, uma das primeiras tentativas em explicar
a anatomia e fisiologia humana foi o texto do grego Cláudio Galeno, De fascius
publicado no século I d.C. As ideias de Galeno influenciaram os primeiros
fisiologistas, anatomistas e professores de higiene e saúde. Cláudio Galeno
ensinou e praticou “as leis da saúde”: respirar ar puro (fresco), comer alimentos
apropriados, beber as bebidas certas, exercitar-se, dormir por um período
suficiente, evacuar diariamente e controlar as emoções.
A Fisiologia do Exercício visa estabelecer as bases fisiológicas do
funcionamento, as respostas e adaptações, de cada um dos sistemas que
constituem o organismo humano face ao stress fisiológico como o exercício
físico. Em especial direcionarei a musculação, é uma das alternativas de
atividades físicas para a melhoria da saúde corporal (física, psicológica e
estética) da população que gosta de aproveitar os tempos livres com atividades
que atendam aos seus gostos e necessidades.
Em todas as atividades físico-esportivas é necessário realizar esforços
físicos que irão depender do nível de condição física do sujeito, desta forma, a
base biológica para o desenvolvimento dessas Capacidades Físicas Básicas
será a adaptação do organismo ao esforço despendido, desta forma, com um
enriquecimento motor adequado do aluno, no âmbito do enquadramento
educacional, ou plano de treino, se for caso disso, será possível aumentar o
nível de condição física.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

É necessário que o professor de Educação Física compreenda a


fisiologia do ser humano para implementar os conhecimentos adquiridos nas
diferentes pessoas. Devemos deixar de lado os tabus e nos basearmos em um
referencial teórico científico, pois, ao trabalhar com pessoas, é necessário um
conhecimento básico sobre o funcionamento do corpo humano e esse
conhecimento é essencial para o futuro profissional de Educação Física.
O professor de Educação Física ou educador físico utiliza a fisiologia,
como área de conhecimento, para fundamentar as atividades propostas nas
diferentes áreas com as pessoas. A fisiologia é a base científica para o trabalho
diário do professor em todas as suas atividades, está intimamente relacionado
ao exercício físico, movimento, esporte e saúde. A importância de conhecer e
compreender a fisiologia aplicada ao exercício nos permite oferecer uma outra
visão do educador físico, aproxima-se de um campo mais científico,
profissionalizando e priorizando seu cotidiano nos múltiplos campos de atuação
profissional.
O conhecimento básico da fisiologia do exercício pode proporcionar uma
consciência sobre a necessidade da atividade física/exercício físico para o
bem-estar físico, social e mental. Com isso, também é possível desenvolver
uma visão crítica dos acontecimentos sobre os problemas de saúde que tanto
afligem a sociedade atual, como obesidade, bulimia, anorexia e doenças
cardiorrespiratórias (PEREIRA, 2006; MATTOS e NEIRA, 2000).
A preocupação com conhecimentos sobre a fisiologia humana,
sobretudo, com o entendimento da Vida humana vem desde os primórdios,
com significativo avanço no período da Renascença e com velocidade incrível
pós Revolução Industrial, sustentado não apenas pelo avanço tecnológico, mas
primordialmente pela curiosidade e necessidade humana por conhecer a si
mesmo.
Segundo Guyton e Hall (2002, p. 2) “o objetivo de toda a fisiologia é
explicar os fatores físico e químicos que são responsáveis pela origem, pelo
desenvolvimento e pela progressão da vida”. Quando a fisiologia é direcionada
especificamente ao estudo do comportamento do organismo durante a prática
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do exercício físico, é denominada como fisiologia do exercício. Dessa forma,


para Barbanti (2003) p. 269:
Naquilo que diz respeito à Fisiologia do Exercício, como em um grande
livro, cuja capa dura levou séculos para ser completamente tombada, temos
agora, numa velocidade incrível a cada página virada, as respostas que por
muito tempo nos intrigaram. A necessidade de atividade física na vida cotidiana
ganha cada vez mais destaque, agora não apenas com importância na
prevenção de doenças, mas também no tratamento de muitas delas.
Os conhecimentos da fisiologia do exercício que fundamentam o
planejamento das atividades de academias são imprescindíveis. A Fisiologia do
Exercício, que aborda o funcionamento dos diversos sistemas fisiológicos
durante diferentes tipos de atividades físicas e os princípios fisiológicos do
treinamento, é extremamente importante para planejamento e condução de
uma aula adequada, são eles: princípio da sobrecarga, princípio da
individualidade biológica, princípio da especificidade e princípio da
reversibilidade (McARDLE et al., 2007).
A orientação aos alunos praticantes das atividades de ginástica
perpassa também pela consideração dos conhecimentos da biomecânica. É
necessário que o professor saiba realizar uma análise cinesiológica dos
exercícios realizados, a fim de saber os grupos musculares que participam do
movimento realizado, a melhor forma de realizar um movimento, de forma a
acentuar o desenvolvimento e evitar qualquer tipo de lesão, o que auxilia no
planejamento e na orientação de um programa de treinamento físico mais
adequado (HALL, 2000; McGINNIS, 2002). Outro exemplo da importância do
conhecimento da Biomecânica é na preparação de processos de avaliação do
programa de treinamento realizado, o que permite diagnosticar a eficácia
contida no programa realizado. Através do conhecimento desta área o
profissional pode selecionar e aplicar testes para a avaliação das capacidades
físicas que foram treinadas e assim confrontar os resultados obtidos com os
esperados (HALL, 2000; MCGINNIS, 2002).
Outra área da Educação Física que fundamenta o trabalho do professor
de Ginástica nas academias, é a Aprendizagem Motora. Como existe um
processo de ensino de movimentos, é imprescindível o conhecimento das
formas de transmissão da informação acerca do conteúdo a ser ensinado, o
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que configura os processos de demonstração e instrução verbal (NEWELL et


al., 1985). É necessário também que o professor tenha conhecimento dos
processos de feedback ao fornecer informações relativas ao processo de
aprendizado de determinado movimento, tanto o feedback extrínseco quanto o
intrínseco, permitindo a otimização da aprendizagem (SCHMIDT e
WRISBERG, 2001; MAGILL, 2000). Alguns outros aspectos da aprendizagem
motora, tais como: estabelecimento de metas, estruturação da prática dos
movimentos que serão aprendidos, deve ser considerados no dia a dia do
profissional de Educação Física que trabalha com atividades físicas em
academia (SCHMIDT e WRISBERG, 2001; MAGILL, 2000).
Estamos no limiar de uma revolução na “Ciência do Exercício Físico”,
em que o entendimento das adaptações moleculares provocadas pelo esforço
físico mostra-se cada vez mais necessária. Nesse sentido, a perspectiva futura
certamente exigirá dos profissionais vinculados ao exercício físico, com
destaque aos Profissionais de Educação Física, aproximação cada vez maior
com mecanismos de resposta e adaptação celular/molecular vinculadas ao
treinamento físico.
Considerando todos os aspectos que podem fundamentar a Ginástica
nas academias, talvez seja necessária a inclusão de programas básicos e
mistos, caracterizando uma homogeneidade de respeito ao corpo de cada
aluno, sem deixar de lado a consciência corporal como um todo, ao sugerir um
programa com predominância aeróbica, neuromuscular, flexibilidade, exercícios
posturais, relaxamento, e atividades de criação, de pensar, de interagir
consigo, com o ambiente e com o próximo; além de mostrar que o professor de
Educação física deve fundamentar-se na Fisiologia do Exercício, Biomecânica,
Aprendizagem Motora, Psicologia do Esporte, Teoria do Treinamento, Métodos
e Processos do Treinamento e no Lazer para realização do seu trabalho.
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OBJETIVOS
 Conhecer e compreender os fatores fisiológicos e biomecânicos que
condicionam a prática da atividade física
 Saber aplicar os princípios fisiológicos, biomecânicos, comportamentais
e sociais, durante a direção do treino desportivo, bem como avaliar a
condição física e prescrever exercícios físicos.
 Conhecer e compreender os efeitos do exercício físico na estrutura e
função do corpo humano.
 Aplicar os princípios fisiológicos aos diferentes campos da atividade
física.

METODOLOGIA

Para este plano de intervenção desenvolvi foi de monitorar os alunos na


execução correta dos movimentos, ajudei na retirada de pesos dos
equipamentos bem como manter a organização da academia, também orientei
exercícios para os alunos quando necessário, e ajudei o supervisor na
academia na execução dos movimentos quando percebia que o aluno estava
fazendo errado. E também esclareci algumas dúvidas que os alunos tinham
acerca da correta execução dos exercícios, sendo que na academia do estágio
se encontram pessoas que estão nos diversos níveis, de iniciantes a
avançados e para cada um deles há uma série de repetições e exercícios,
como por exemplo: para os iniciantes, não importa se for um treino A ou AB, a
quantidade de repetições é entre 8 e 10; para aqueles que estão no nível
intermediário e têm treino ABC, farão até 12 repetições e para os avançados e
com treino ABC, a quantidade é até 15 repetições.
Outrossim esses exercícios são orientados da seguinte forma: segunda-
feira e quinta-feira: membros inferiores (para trabalhar: pernas e bumbum);
terça-feira: exercícios de puxar (para trabalhar: dorsal, bíceps e abdômen);
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quarta-feira e sexta-feira: membros superiores (para trabalhar: ombro, peitoral


e tríceps).

RECURSOS

MATERIAIS: Halteres, supinos, steps, jump, peck deck, prancha de abdomen,


bicicleta ergométrica, esteira, leg press, barras fixas e paralelas, flexores,
extensores, puxadores etc...

HUMANOS: Orientador Físico, estagiário, alunos

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Todos os dias de 06:00h às 10:30h e das 15:30h às 22:00h.


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REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular/Ministério da Educação.


Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral.
Brasília: MEC, 2018.

FRANCISCO, C. & PEREIRA, A. (2004). Supervisão e sucesso do


desempenho do aluno no estágio. Revista Digital - Buenos Aires. Año10 - N°
69 - Febrero de 2004. Disponível em
http://www.efdeportes.com/efd69/aluno.htm. Acesso em 03 jul. 2021

GUYTON, A. C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 10a. Edição. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

HALL, S.J. Biomecânica básica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


2005.

KRUG, H.N. Os fatos marcantes do Estágio Curricular Supervisionado na


percepção dos acadêmicos da Licenciatura e Educação Física do
CEFD/UFSM. Lecturas: Educación Física y Deportes, Revista Digital. Buenos
Aires, a.14, n.142, p.1-15, marzo, 2010a.
http:///www.efdeportes.com/efd142/estagio-curricular-supervisionado-na-
percepcao-dos-academicos.htm

LAMBERT, G.:  Musculação: Guia do técnico.  1987. OVAES, J. S. & VIANNA,


J. M.: Personal Training e Condicionamento Físico em Academia. Shape,
1998.
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MCGINNIS, P.M. Biomecânica do esporte e exercício. Porto Alegre: Artmed,


2002.

MCARDLE, D.W; Katch, L.F; Katch, L. V. Fisiologia do exercício. Energia,


nutrição e desempenho humano. 8ª. Ed. Rio Janeiro, Guanabara Koogan,
2016

PACHECO, M. (2016). Gym Factory: A profissionalização da atividade física


do Técnico especialista em exercício físico. Vol. Instrutores, nº 9, p. 45-47.

PEREIRA, Claudiney André Leite. Educação Física Escolar e Fisiologia do


Exercício: Uma proposta de Interdisciplinaridade. 2006. Disponível em:
www.conteudoescola.com.br. Acessado em: 05 jul.2021 – 19:16h.

SCHMIDT, R.A.; WRISBERG, C. Aprendizagem e performance motora. 2.


ed. São Paulo: Artmed 2001.

VULCZAK, Anderson. Fisiologia do Exercício.


http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/bitstream/123456789/518/5/Fisiologia
%20do%20Exerc%C3%ADcio.pdf. Acesso em 05 jul. 2021.

____________https://www.efdeportes.com/efd161/educacao-fisica-no-ensino-
medio.htm. Acesso em: 05 jul.2021 – 20:00h.

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