STN Ramais - Agosto 2015
STN Ramais - Agosto 2015
STN Ramais - Agosto 2015
Edição n.º1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4
1. - DOMÍNIO DE APLICAÇÃO...................................................................... 4
2. - CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................. 4
3. - DEFINIÇÕES ......................................................................................... 5
3.1. – Ramal .............................................................................................. 5
3.2. - Portinhola ......................................................................................... 5
3.3. - Entrada ............................................................................................ 6
3.4. - Quadro de colunas ............................................................................. 6
3.5. - Coluna ............................................................................................. 7
3.6. - Caixa de coluna ................................................................................. 7
3.7. - Aparelho de corte da entrada/limitador de potência ............................... 7
3.8. – Fronteira entre a Rede de distribuição em BT e a Instalação do Cliente .... 7
4. - DIMENSIONAMENTO ............................................................................. 8
4.1. - Potências mínimas Regulamentares ..................................................... 8
4.2. - Potência Requisitada .......................................................................... 9
4.3. - Potências contratáveis ........................................................................ 9
5 - FASES DE PREPARAÇÃO E EXECUÇÃO DOS RAMAIS ............................. 10
6. - ESCOLHA DA CANALIZAÇÃO................................................................ 12
6.1. – Introdução ...................................................................................... 12
6.2. - Comprimentos máximos dos ramais ou entradas .................................. 12
6.2.1. - Canalizações aéreas no sistema monofásico ................................... 13
6.2.2. - Canalizações aéreas no sistema trifásico ....................................... 13
6.2.3. - Canalizações subterrâneas no sistema monofásico .......................... 14
6.2.4. - Canalizações subterrâneas no sistema trifásico............................... 14
6.3. - Características Físicas ....................................................................... 15
6.3.1 - Traçado aéreo ............................................................................. 15
6.3.2. - Traçado subterrâneo ................................................................... 15
7. - EXECUÇÃO DE RAMAIS ....................................................................... 16
7.1. - Ponto de alimentação ........................................................................ 16
7.2. - Canalizações aéreas .......................................................................... 16
7.2.1 Apoios .......................................................................................... 16
7.2.2. – Amarração ao apoio da canalização principal ................................. 17
7.2.3. - Última amarração ....................................................................... 17
7.2.4. - Canalização a jusante da última amarração ................................... 18
7.2.5. – Colocação de capacetes termorretrácteis ....................................... 18
7.2.6. – Ligador de aperto ....................................................................... 18
7.3. - Canalizações subterrâneas ................................................................. 18
7.3.1. – Regras gerais de execução .......................................................... 19
7.3.2. - Interceção de cabo BT, com instalação de armários de distribuição ... 19
7.3.3. - Comprimento de cabo disponível, no ramal .................................... 19
7.3.4. – Ligação ..................................................................................... 20
7.3.5. – Atualização do cadastro da rede................................................... 20
7.4 - Canalizações Aéreo-Subterrâneas ........................................................ 20
8. - INSTALAÇÃO DE CONTADORES ........................................................... 22
8.1 – Condições Gerais .............................................................................. 22
8.2 – Contagens BTN (até 41,4 kVA). Sistemas monofásicos e trifásicos. Tarifas
simples, duplas e triplas ............................................................................. 23
8.2.1 – Instalação em edifícios coletivos – Quadros de contagem ................. 24
8.2.2. – Instalações em edifícios unifamiliares ........................................... 24
8.2.3. – Instalações recebendo público ..................................................... 25
8.2.4. – Instalações isoladas ................................................................... 25
8.2.5. – Comprimento de cabo disponível para ligação ................................ 26
8.3. – Instalações em baixa tensão especial (BTE) ..................................... 26
9. - APARELHOS DE CONTROLO DE POTÊNCIA .......................................... 26
INTRODUÇÃO
1. - DOMÍNIO DE APLICAÇÃO
2. - CONDIÇÕES GERAIS
Etc.
3. - DEFINIÇÕES
3.1. – Ramal
Observações:
3.2. - Portinhola
Equipamento de rede onde termina o ramal, de que faz parte, e que, em regra,
contém os aparelhos de proteção geral contra sobreintensidades das instalações
coletivas ou entradas ligadas a jusante.
- Quando a instalação a jusante for do tipo coletiva e o ramal tiver origem num
QGBT de um posto de transformação (PT) ou num armário de passeio (AD), poderá
terminar no respetivo quadro de colunas, evitando-se desta forma a instalação de
portinhola.
3.3. - Entrada
3.5. - Coluna
Canalização elétrica da instalação coletiva que tem início num quadro de colunas ou
numa caixa de coluna (no caso de coluna derivada) e que termina numa caixa de
coluna.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Assim, os serviços da EEM, e só estes, sempre que para tal forem solicitados, ou se
justifique, podem intervir na referida rede.
Apesar desta fronteira, a EEM é sempre responsável pela exploração das redes,
elétricas até ao aparelho de corte geral de entrada.
4. - DIMENSIONAMENTO
Locais de habitação
No caso de edifícios com mais do que uma instalação (coletivos), as potências atrás
referidas devem ser afetadas pelos coeficientes de simultaneidade respetivos,
indicados na tabela seguinte:
N <5 5/9 10/14 15/19 20/24 25/29 30/34 35/39 40/49 > 50
C 1,00 0,75 0,56 0,48 0,43 0,40 0,38 0,37 0,36 0,34
N – Número de instalações de utilização
C – Coeficiente de Simultaneidade
No SEPM, a potência a contratar até aos 41,4 kVA, é efetuada por escalões de
potência em (kVA) conforme indicado na tabela seguinte:
Monofásico Trifásico
In (A) P (kVA) In (A) P (kVA) In (A) P (kVA)
5 1,15 10 6,90 60 41,40
10 2,3 15 10,35
15 3,45 20 13,80
20 4,6 25 17,25
25 5,75 30 20,70
30 6,90 40 27,60
45 10,35 50 34,50
Para potências superiores a 41,4 kVA a potência a contratar pode tomar qualquer
valor e é expresso em kW.
Potência Instalada
(potência sem factores de simultaneidade)
Pedido de
Licenciamento Municipal –
EEM(2)
(para análise de viabilidade)
(a) ou (b)
Requisição de ligação + Ficha de Execução (5)
(uma vez concluídos os elementos de ligação)
Vistoria
(a)
Clientes (b)
Contrato
Comercial
Área
1 – Obras que carecem de licenciamento municipal. Nas obras que não careçam de licença municipal, a Ficha Electrotécnica ou o
Projecto deverão ser entregues directamente na EEM.
2 – A EEM deverá pronunciar-se num prazo máximo de 30 dias sobre o pedido de viabilidade. Na ausência de resposta neste
prazo é tacitamente assumida a viabilidade do pedido.
3 – O “Pedido de Informação Técnica-PIT”, destina-se a definir condições técnicas de ligação à rede. A resposta da EEM deverá
ser comunicada num prazo máximo de 15 dias úteis, no caso de BT e de 30 dias úteis em MT.
4 – Deverá constar no local da obra a “Ficha de Execução da Instalação Eléctrica”, onde serão registadas a data das visitas e as
observações, pelo Técnico Responsável. Esta ficha deverá ser entregue na EEM em simultâneo com a Requisição de
Ligação.
5 – No caso de uma instalação colectiva, deverão ser indicadas as potências individuais de cada instalação, bem como a
identificação das fracções, através do formulário “Anexo da Requisição”. A potência indicada será considerada a potência
requisitada por instalação individual e limitará a potência máxima a contratar.
Os custos com a construção dos ramais de uso exclusivo, até aos 30 metros, são
suportados integralmente pelo requisitante, contudo em casos de
sobredimensionamento pretendido pelo distribuidor, os custos serão repartidos de
acordo com regulamentação em vigor (Regulamento de Relações Comerciais).
6. - ESCOLHA DA CANALIZAÇÃO
6.1. – Introdução
(*) Futuras ligações podem configurar loteamento que tem tratamento próprio.
Exemplo: Comprimento máximo para uma queda de tensão no ramal de 2%, com
uma potência de utilização de 6,9 kVA - 30 A e num cabo do tipo LXS 2x16 mm2
L = 580 x 2/30 = 38 m
Exemplo: Comprimento máximo para uma queda de tensão no ramal de 2%, com
uma potência de utilização de 41,4 kVA – 60 A e num cabo LXS 4x35 mm2
L = 1242 x 2/60= 41 m
Observações
Sendo:
3. Nenhuma canalização pode ser utilizada para além da sua intensidade máxima
admissível.
7. - EXECUÇÃO DE RAMAIS
Os ramais devem ser executados, por princípio, de acordo com a natureza das
redes que os alimentam.
Outras soluções poderão ser previstas mediante acordo prévio entre o requisitante e
os serviços de distribuição da EEM.
7.2.1 Apoios
Observações
Os ligadores de aperto são fornecidos pela EEM e montados pelos seus serviços
competentes, na altura da execução do contrato (montagem do sistema de
contagem e do limitador de potência, e ligação do ramal à canalização principal).
Sempre que possível os ligadores devem ser montados nos pontos em que os
condutores não estejam sujeitos a tração mecânica, em particular nos postes
dotados de amarrações.
Deve ser deixado um comprimento de cabo no ramal igual a duas vezes a maior
dimensão da caixa (ou armário) de distribuição e no seu exterior, a fim de
possibilitar a ligação às bases de fusíveis correspondentes.
7.3.4. – Ligação
Para efeitos de atualização do cadastro da rede (SIT) deverá ser fornecido croqui ou
planta, com os elementos necessários à inserção do novo ramal na base de dados.
O croqui será entregue aos serviços da EEM (DSD), pelo técnico responsável pela
execução da instalação, aquando da ligação à rede.
Nos traçados em que não se efetue travessia aérea de via pública, o cabo a
utilizar na construção dos elementos de uso exclusivo é do tipo subterrâneo
(preferencialmente do tipo LXV) e terá início na canalização principal da rede
aérea e terminará preferencialmente numa portinhola ou quadro de coluna
de exterior. Ambas as extremidades do cabo devem ser protegidas com
terminação termorretrátil, a fim de garantir a sua estanquicidade (fig. 2 e
fig. 3 do Anexo A).
Nos traçados em que se efetue travessia aérea de via pública, poderá ser
utilizada uma das seguintes soluções:
A ligação entre estes dois cabos deverá ser efetuada mediante caixas de
união de transição “convencionais” ou pré-isoladas, ligadores troçada,
ligadores bimetálicos ou caixa de transição para montagem em apoio.
Obs:
8. - INSTALAÇÃO DE CONTADORES
Monofásicos 27 19 19
≤ 41,4 kVA
As tampas dos quadros devem possuir visor transparente, que possibilite a leitura
de todos os contadores nelas contidas. A fixação das tampas (nos quadros
individuais) é feita com dispositivo de aperto (parafuso) previsto para selagem.
A entrada e saída dos condutores é feita pela parte posterior da face inferior.
9.2.1. - Generalidades
A.C.P. indicadas no quadro anterior; deve existir uma distância de 10cm da base de
fixação à tampa e de 5cm daquela ao fundo.
Podem ser instalados em caixa própria ou em posição saliente sobre uma base de
fixação, cujas dimensões mínimas e de distância à parede são definidas em 9.2.2.
A tampa da caixa deve permitir a sua abertura sem recursos a meios especiais.
10.1. – Definição
10.2. - Localização
11.1.1. – Definição
O ponto de ligação à rede elétrica de serviço público será definido pela EEM, em
função da disponibilidade de rede, e o mais próximo possível do local da instalação
de utilização, o qual poderá ser um apoio da rede aérea, um armário de distribuição
ou o quadro de BT de um posto de transformação.
Contudo e sempre que tal seja possível, o ramal de uso exclusivo, se subterrâneo,
poderá ser executado em termos definitivos, desde que seja previamente definido o
ponto de entrega, mediante instalação de portinhola e quadro para contador. O
contrato a celebrar, nesta fase, será um contrato de obras.
A ligação do cabo de alimentação à caixa do contador é feita por ficha do tipo CEE
de 2 x 32 A caso o fornecimento seja monofásico, ou 4 x 32 A se for trifásico.
11.3. – Inst. com Pot. Contratadas sup. a 20,7 kVA e até 41,4
kVA
Para estaleiros de dimensão média cuja ligação à rede elétrica se preveja superior a
seis meses, recomenda-se a construção de cabina de receção, a qual alojará o
quadro com equipamento de contagem e de controlo de potência, bem como o
quadro geral da instalação de utilização.
Um quadro dotado de uma única tampa opaca, que abra sem recurso a
meios especiais, constituída por material isolante, de características
A instalação deverá ser preparada com quadro elétrico em tudo idêntico como
definido em 8.3.b), em cabina de receção a construir para o efeito pelo requerente,
preferencialmente no limite da área definida pelo estaleiro.
11.4.1.1. - Contadores
11.4.2.1 Contadores
Anexos
Anexo A - Exemplos de transição de ramais aéreos para
subterrâneos
Anexo A
Anexo B
As redes de baixa tensão aérea torçada devem ser implementadas segundo o “Guia
Técnico de Redes Aéreas de Baixa Tensão em Condutores Isolados
Agrupados em Feixe (Torçada)” publicado pela Direcção Geral de Energia - DGE
a) Técnica escandinava
b) Técnica francesa
1. - Apoios
2.1 - Fundações
2.2. – Espias
Na parte enterrada das espias e numa extensão de 0,50 m fora do solo, deve ser
utilizado varão de aço de diâmetro não inferior a 12 mm, devidamente protegidos
contra a corrosão.
As espias devem ser fixadas aos apoios, no furo imediatamente abaixo do das
ferragens de fixação das pinças.
3. – Acessórios de fixação
b) Nas pinças para os ramais, a fixação dos condutores não deve exigir o
aperto de quaisquer parafusos ou porcas, sendo as peças constituintes
desmontáveis sem necessidade de ferramentas e imperdíveis.
3.2 – Braçadeiras
As braçadeiras para rede tensa em fachadas são colocadas nas paredes por
meio de furos de 16 mm de diâmetro a 60 mm de profundidade, sendo de
0,10 m o seu afastamento em relação a essas paredes
As braçadeiras para rede pousada em fachada são colocadas nas paredes por
meio de furos de 12 mm de diâmetro e 60 mm de profundidade, sendo de
0,01 m ou de 0,06 m o seu afastamento em relação às paredes, consoante o
tipo de braçadeiras.
3.3 - Berços
Fig. 8 - Berços
A usar nos casos em que a arquitetura dos edifícios permita vencer vãos
superiores a 10 m, sem necessidade de recurso a apoios e quando as
fachadas suportarem os esforços resultantes das tensões mecânicas dos
condutores.
A usar só quando não for possível o recurso a nenhum dos outros tipos de
instalação, como por exemplo, em locais de construção muito dispersa ou
fora das povoações.
b) Distâncias ao solo
Em autoestradas 7m
Outros casos 5m
Navegáveis h+1 m
Não navegáveis 5m
Em que:
4.4.1. – Generalidades
a) Pelo menos 2,25 m acima do solo, desde que isso não prejudique o acesso
às propriedades, nomeadamente aos veículos, podendo reduzir-se aquela
distância desde que seja montada uma proteção contra eventuais choques
mecânicos, no mínimo da classe M9 (NP - 999) em todo o percurso situado
abaixo daquela distância;
c) A, pelo menos, 0,3 m acima das aberturas das portas e janelas e a 0,5 m
abaixo e dos lados destas, se não tiverem varanda. No caso de janelas ou
portas com varandas, a distâncias mínima a respeitar, para cada lado, deve
ser de 1 m; estas distâncias podem ser reduzidas desde que seja montada
uma proteção mecânica idêntica à referida na alínea a) ou desde que os
condutores sejam protegidos por uma saliência do edifico com pelo menos
0,10 m ou por uma varanda;
d) A, pelo menos, 0,05 m das partes metálicas exteriores do edifício, como por
exemplo tubos de algeroz, canalizações à vista de gás ou água, etc., a
menos que seja colocada, em volta dos condutores, uma proteção mecânica
suplementar. No caso de feixes tensos nas fachadas, deve ter-se em conta
os possíveis deslocamentos dos condutores.
Conforme a solidez das fachadas o permitam ou não, assim os feixes podem ser
tensos ou pousados. É prática corrente a coexistência das duas soluções numa
mesma rede, em função das dificuldades a vencer ou das facilidades oferecidas
pelas características das fachadas.
O esforço máximo a usar na montagem das redes tensas em fachada deve ser de
3kN, sendo de 6m o vão normal. Estas condições destinam-se a reduzir os esforços
exercidos sobre as fachadas e as flechas exageradas, que são inestéticas.
As ferragens não devem ser fixadas a menos de 0,50 m dos ângulos salientes das
fachadas ou dos topos das paredes. Entre duas amarrações, o feixe deve ser
afastado das paredes por meio de pinças de suspensão.
As Mudanças de direção (Fig. 59) Podem ser feitas por meio de:
Fig. 59 – Mudanças de direção num plano vertical (a) ou num plano horizontal (b)
em redes tensas em fachada
Nos casos em que seja necessário vencer um vão situado entre duas fachadas de
edifícios, o feixe deve ser montado como se tratasse de uma rede tensa em apoios.
4.5.1. – Generalidades
As ligações de consumidores (ramais), derivadas das redes quer sem torçada quer
nuas, de alumínio ou cobre, devem ser feitas por meio de feixes de condutores de
secção apropriada à potência da instalação e para que a queda de tensão esteja
dentro dos limites regulamentares.
A fixação das pinças de amarração pode ser feita por qualquer um dos seguintes
processos:
c) Fixação da pinça à ferragem dos isoladores da rede nua por meio de gancho
isolado e que pode ser montado à distância, por meio de uma vara, de
acordo com as regras dos trabalhos em tensão (pinça própria para este fim,
com gancho incorporado).
Na montagem dos postaletes deve procurar-se que os braços que são chumbados
nas paredes fiquem com uma ligeira inclinação em direção ao solo, a fim de evitar a
acumulação da água das chuvas, o que poderia provocar corrosões nesse ponto.
Na descida do postalete o feixe deve ser fixado ao tubo ou perfilado por meio de
braçadeiras espaçadas, no máximo, de 1 m.
Quando for necessário usar apoios intermédios por não existirem fachadas onde se
possam fixar os condutores de um ramal, podem usar-se postes de madeira para
esse fim. Os postes de betão e, com maioria de razão, os postes de aço, devem ser
reservados para situações excecionais, em virtude do seu custo.
garantir-se uma distância mínima dos condutores ao poste de 0,10 m. Tal como foi
referido na secção 4.5.4.1, o feixe pode ser montado no berço protegido por meio
de um eventual separador em forma de cruz.
A montagem dos ramais deve ser o mais estética possível, devendo em princípio, o
traçado dos ramais incluir apenas troços retilíneos, horizontais ou verticais. Só são
admitidos, em casos excecionais, troços oblíquos quando estabelecidos ao longo dos
bordos das empenas.
No momento de fechar as braçadeiras, o feixe deve ser trabalhado à mão, com vista
a dar-lhe uma forma que lhe permita evitar as asperezas e os obstáculos da
fachada.
Nos ângulos, deve procurar-se reconstruir o feixe dando-lhe uma forma regular, a
fim de evitar o aparecimento de espaços entre os condutores.
O ponto em que o ramal penetra na fachada deve estar localizado o mais próximo
possível do nicho do quadro de entrada ou do quadro de contagem (no caso de este
último existir).
Na penetração referida, o feixe deve ser protegido por meio de material isolante,
resistente à intempérie e com 32 mm de diâmetro exterior, no mínimo. Este tubo
deve ter uma inclinação mínima de 30º, ficando a sua extremidade inferior situada
no exterior do edifício, a qual deve ser virada para baixo numa extensão de 0,05 m
e fixada à parede por meio de uma braçadeira idêntica à das troçadas.
Nos casos em que a penetração não possa ser feita próxima do quadro de entrada,
o tubo de proteção deve ser prolongado no interior do edifício até junto desse nicho,
podendo ser montado à vista ou embebido nas paredes.
Peças desenhadas
Anexo C
Instalações Individuais
kWh
3) 2)
A.D. Q.E.
1)
XV 4x10
Origem da instalação eléctrica
kWh
A.D. Q.E.
XV 4x10
kWh
A.D.
Q.E.
XV 4x10
kWh
3) 2)
Q.E.
Rede aérea BT
1)
XS 4x6
XV 4x6
Origem da instalação eléctrica
Instalação Coletiva
kWh kWh
Q.E. Q.E.
C.C.
kWh
Q.S.C.
Instalação particular / Resp. exploração EEM
P.T.
Figura 5 - Fronteira da rede em instalações coletivas.
Legenda:
1) Portinhola
2) DCP: Disjuntor de Controlo de Potência
3) Contador de energia elétrica