AULA 05 Nuvens Nevoeiros

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AEROCLUBE DE PERNAMBUCO

Curso de Piloto Privado e Comercial


Sonnemaker
Pág. 69

Apostila
Pág. 46
Partículas sólidas em suspensão.

São importantes no processo de formação das nuvens


FONTE:

Sal marinho (NaCl)


Poeira
Incêndios florestais
Vulcões
Queima de combustíveis
Processos industriais

NÚCELOS DE CONDENSAÇÃO OU
NÚCLEOS HIGROSCÓPICOS
NUVEM Saturação do
vapor d'água
Definição:

É qualquer conjunto visível de


gotículas d’água, de partícula
de gelo, ou de ambas, em
suspensão na atmosfera.

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Quanto aos aspectos físicos

Quanto ao estágio de formação

Quanto à estrutura física

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NUVENS ESTRATIFORMES NUVENS CUMULIFORMES

Desenvolvimento horizontal Desenvolvimento vertical


Ar estável Ar instável
Precipitação: leve e contínua Precipitação: forte, em
pancadas localizadas
Aspecto de cobertor.
Aspecto de torre

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Cumuliformes
Estratiformes

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Conforme a altura da BASE, podem ser:

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Compreende as nuvens com bases:
CI - Cirrus

3 a 8 km – nos pólos
BASES
CC - Cirrocumulus
6 a 18 km – região tropical
CS - Cirrostratus

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Compreende as nuvens com bases:
AC - Altocumulus

2 a 4 km – nos pólos
BASES
AS - Altostratus
2 a 8 km – no equador
NS - Nimbostratus

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Compreende as nuvens com bases:
ST - stratus

BASES até 2 km
SC - Stratocumulus

CU - Cumulus

CB - Comulonimbus

Obs.: Nuvens com desenvolvimento vertical


CU e os CB’s.

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QUANTO A ESTRUTURA FÍSICA, AS NUVENS
PODEM SER:

 SÓLIDA
 MISTA
 LÍQUIDA

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QUANTO A ESTRUTURA FÍSICA, AS NUVENS PODEM SER:

SÓLIDA - Compostas por cristais de gelo;


Sublimação do vapor d água
MISTA
LÍQUIDA

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QUANTO A ESTRUTURA FÍSICA, AS NUVENS PODEM SER:

SÓLIDA - Compostas por cristais de gelo;


Sublimação do vapor d água
MISTA - São nuvens compostas por água e
cristais de gelo.

LÍQUIDA

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QUANTO A ESTRUTURA FÍSICA, AS NUVENS PODEM SER:

SÓLIDA - Compostas por cristais de gelo;


Sublimação do vapor d água.
MISTA - São nuvens compostas por água e cristais de
gelo.

LÍQUIDA - São nuvens compostas unicamente


por gotículas e gotas de água no
estado líquido, às vezes, superesfriadas.

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malcalisto@yahoo.com.br - 9955-2472
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CIRROSTRATUS (CS)
CS sem HALO

CS com HALO

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6. STRATUS (ST)
 Muito baixa
 Camadas uniformes e suaves
 Cor cinza
 À superfície = NVO
Efeitos sobre o vôo:
 Ar estável.

Precipitação:
 Chuvisco (garoa)

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7. STRATOCUMULUS (SC)
 Lençol contínuo ou
descontínuo
 Cinzenta ou esbranquiçada
Efeitos sobre o voo:
 Turbulência leve dentro da
nuvem

Precipitação:
 Intensidade fraca.

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malcalisto@yahoo.com.br - 9955-2472
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10. CUMULUNIMBUS ( CB)
 Nuvem de trovoada
 Bases entre 700 e 1500m
 Topos – 24 a 35 km
efeitos sobre o vôo:

 Turbulência severa e
rajadas de ventos à
superfície.

Precipitação:
 Aguaceiros, tornados e
trombas d’água.

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CUMULUS CONGESTUS - TCU

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CUMULONIMBUS - CB
 NACARADAS
 NOCTILUCENTES
 ERUPÇÃO VULCÂNICAS
 TRILHAS DE CONDENSAÇÃO

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NACARADAS
 Parecem madrepérolas
 Formam-se entre 20 e 30 km
 Assemelham-se ao CI ou AC

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NOCTILUCENTES
 Poeiras cósmicas muito finas
 Formam-se entre 70 e 90 km

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ERUPÇÃO VULCÂNICA
 Partículas sólidas (poeira, cinza) de
diversas dimensões

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TRILHAS DE CONDENSAÇÃO
– COTRA –

 Nuvens CI, na esteira de um


avião quando a atmosfera está
fria e úmida
 Resfriamento dos gases de
escapamento que tem um forte
teor de umidade.

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METAR / SPECI
 Quantidade, tipo e altura das nuvens
 QUANTIDADE- em oitavos obtida visualmente
por estimativa
 Varia de 1 a 8/8

 FEW – pouco - 1 A 2/8


 SCT – esparso – 3 a 4/8
 BKN – nublado – 5 a 7/8
 OVC – encoberto – 8/8

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TIPO:
 É o gênero da nuvem, usando-se abreviatura
 Exemplo: CI, ST, etc.

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ALTURA DA BASE:
 Estimada, balão teto, projetor luminoso
(clinômetro) e tetômetro ou ceilômetro
 Dada em centenas de pés, ou em unidades
de 30m.
 EXEMPLO: SCT100 (espaço de altocumulus
a 10.000 pés de altura)

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EXEMPLO:
 METAR SBFZ 172000Z 10007KT 9999
SCT020 BKN100 26/24 Q1010=

 SPECI SBFZ 172040Z 17010KT 9999 TS


SCT020 FEW025CB BKN100 26/24 Q1011=

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Tabela de Nuvens

BASE
ESTÁGIO DE PÓLOS TRÓPICOS EQUADOR

FORMAÇÃO ESTRUTURA FÍSICA TIPOS


Sólida
ALTAS cristais de gelo em CI CC CS Acima de 6.000m
suspensão
Mista
2a4 2a7 2a8
MÉDIAS água e cristais de gelo AC AS NS km km km

Líquida
Desde a superfície até
BAIXAS gotículas e gotas de água CB CU SC ST 2.000 m

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Sonnemaker
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Apostila
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VISIBILIDADE reduzida por NEVOEIRO
O nevoeiro traz inúmeras conseqüências para
as operações aeronáuticas, tais como:

dificuldades operacionais
redirecionamento de voos
escala de trabalho de tripulantes
diversos prejuízos morais e materiais aos usuários do
serviço.

Interfere nas operações de superfície:


nos pousos e decolagens.

Fenômeno meteorológico que mais interfere nas operações de superfície.


Definição
Condições favoráveis
Tipos
Ventos fracos à superfície
Umidade relativa alta
Abundância de núcleos de condensação
Tipos:

De massa de ar
Frontais
De massa de ar
Formam-se como resultado do resfriamento do ar úmido,
até a UR tornar-se elevada e a
temperatura do ar atingir o PO.
Dois tipos:

De radiação ou de superfície


De advecção
De Radiação ou de superfície:

 A superfície terrestre se resfria por radiação terrestre noturna;


O ar em contato com o solo frio se resfria até atingir o PO,
provocando inversão de superfície (temperatura)
De advecção
Deslocamento do ar quente e úmido sobre uma superfície de
terra ou água mais fria
São muito fortes

TIPOS:
De vapor
Marítimo
Orográfico (ou de encosta)
glacial
Nevoeiro de vapor
Ar frio ao se deslocar sobre
uma superfície líquida mais
aquecida

Forma-se sobre o mar, rios,


pântanos

Parece fumaça, elevando-se


sobre a superfície líquida
Nevoeiro marítimo

Ar quente que se move do


continente para o mar frio

É de grande espessura devido


à umidade do ar marítimo
Nevoeiro orográfico (ou de encosta)
Movimento do ar úmido que se resfria por expansão quando
se move para cima de uma superfície terrestre em aclive.
Este resfriamento é dinâmico (adiabático)
Frontais

Nevoeiro pré-frontal
Nevoeiro pós-frontal
Nevoeiro pré-frontal

Ocorre com as frentes quentes

Forma-se da massa de ar frio


sob a superfície frontal quente,
pela evaporação da chuva que
cai através do ar frio.
Nevoeiro pós-frontal

Ocorre após a passagem de


uma frente fria lenta
EXEMPLO:

 METAR SBSP172000Z 00000KT 0800 FG FEW012 BKN050 18/18 Q1010=

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NEVOEIRO :

NUVEM STRATUS QUE SE FORMA À SUPERFÍCIE;

CONDIÇÕES DE FORMAÇÃO

PODEM SER DE MASSA DE AR OU FRONTAIS

PRINCIPAL CARACTERÍSTICA É REDUZIR A


VISIBILIDADE HORIZONTAL A MENOS DE 1 000 m

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Tudo na vida é um convite
para o avanço e a conquista de valores
na harmonia e na glória do bem.

Roberto Shinyashiki – A consciência de sua missão


Bom fim de semana!!

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