ITU - Resumo Sanar
ITU - Resumo Sanar
ITU - Resumo Sanar
1. Definição e Epidemiologia....................................... 3
2. Classificação................................................................. 4
3. Fatores de risco e Agentes etiológicos.............. 6
4. Quadro clínico.............................................................10
5. Diagnóstico.................................................................12
6. Tratamento..................................................................15
7. Medidas preventivas com evidência.................18
Referências Bibliográficas .........................................20
INFECÇÃO TRATO URINÁRIO 3
Presença de sonda
3 vezes ao ano ou 2
vesical ou uso nas
episódios em 6 meses
últimas 48h
ASSOCIADA
RECORRENTE
A CATETER
Dor lombar,
Disúria, polaciúria,
Giordano + febre,
dor suprapúbica
náuseas e vômitos
ITU
COMPLICADA
Sintomas sistêmicos +
condições pré-existentes
(anormalidades
urológicas e
comorbidades)
SAIBA MAIS!
Pacientes em uso de corticoides, quimioterapia ou que possuam patologias que deprimem
o sistema imunológico constituem grupo de risco para desenvolver ITU. Fonte: Medicina de
Emergências da USP, 2019.
Hidronefrose
Litíase
Alterações na
motildade
Bexiga neurogênica
SAIBA MAIS!
A presença de diabetes mellitus (DM) acarreta em maior risco em desenvolver ITU compli-
cada, incluindo apresentações atípicas. Vários fatores estão relacionados a este maior risco:
controle glicêmico inadequado, duração da doença, microangiopatia diabética, disfun-
ção leucocitária secundária a hiperglicemia e vaginites de repetição. Além dos agentes
patogênicos já citados, pacientes com DM podem ter ITU causada por Acinetobacter spp.,
estreptococos do grupo B e cândida. Fonte: Medicina de Emergências da USP, 2019.
INFECÇÃO TRATO URINÁRIO 10
FATORES
DE RISCO
Obstrução do
Sexo Feminino Bexiga neurogênica
trato urinário
AGENTES
ETIOLÓGICOS
Capacidade de adesão
E. coli, S. Pseudomonas sp.,
bacteriana.
saprophyticus, Enterococcus e
Fímbrias: adesão
Klebsiella sp S.aureus
irreversível
Pielonefrite:
É importante ressaltar que a sinais
e sintomas sistêmicos direcionam
Figura 4. Sinal de Giordano: Dor lombar a punho percussão da loja renal (Fonte: https://medpri.me/upload/texto/texto-
-aula-1124.html).
INFECÇÃO TRATO URINÁRIO 12
Dor abdomi-
Sintomas Sintomas sugestivos de Hematúria franca em
Febre nal, náuseas Imunossupressão
> 7 dias vaginite pacientes > 50 anos
e vômitos
Tabela 1. Indicação de urocultura em pacientes com cistite (Fonte: Medicina de Emergências da USP, 2019).
SAIBA MAIS!
A Sepse Urinária é uma disfunção de múltiplos órgãos com ameaça à vida causada por uma
resposta desregulada à infecção do trato urinário. O escore qSOFA deve ser realizado na ten-
tativa de identificar os pacientes com ITU que possuem maior probabilidade de progressão
para disfunção orgânica, este escore pontua de 0-3 sendo os parâmetros: PA sistólica ≤ 100
mmHg/ Glasgow < 15/ FR ≥ 22 ipm. Pacientes com ITU e qSOFA ≥ 2 devem seguir a inves-
tigação para sepse com coleta de urocultura e 2 hemoculturas, uso de antibiótico de amplo
espectro, dosagem de lactato, avaliação da necessidade de ressuscitação volêmica e droga
vasoativa.Fonte: European Association of Urology, 2018.
CISTITE
Nitrofurantoína 100mg, VO, 12/12h, 5 dias (1ª escolha!) ou
SMX-TMP 160-800mg, VO, 12/12h 3 dias (A depender da resistência local!) ou
Fosfomicina 3g, VO, dose única (Eficácia menor. Evitar se possível pielonefrite).
PIELONEFRITE
Ciprofloxacina 440mg IV ou 550mg VO, 12/12h, 7 dias ou
Ceftriaxone 1-2g, IM ou IV, 1x/dia ou
Amicacina 15mg/kg IM ou IV.
Pielonefrite?
Neutropênico,
transplantados,
Disúria, polaciúria, Dor lombar, febre,
anormalidades
dor suprapúbica náuseas e vômitos
urogenitais,
comorbidades
Hemoculturas
Avaliar estado geral
TTO intravenoso
Possibilidade de (precisa internar?).
Hemograma, eletrólitos,
gravidez? Urina 1
função renal.
Urocultura
USG vias urinárias.
SIM NÃO
Exame de imagem
RECORRENTE:
3 vezes ao ano ou 2
FATORES DE RISCO
episódios em 6 meses
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
NETO, R.A.B & LEVY, A.S.S. Infecção do trato urinário in: Medicina de emergência: aborda-
gem prática. 13. ed.,rev.- Barueri [SP]: Manole, 2019.
UROLOGIA FUNDAMENTAL. São Paulo: Planmark, 2010.
MARTINS, A. & MACEDO, E. Infecções do trato urinário in: Clínica Médica, volume 3. 1ª
Edição. Editora: Manole, 2009.
EUROPEAN ASSOCIATION OF UROLOGY. Pocket Guidelines. Versão para língua portu-
guesa (Brasil). Edição 2018.
INFECÇÃO TRATO URINÁRIO 21