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ATIVIDADE PEDAGÓGICA

CURSO NORMAL MÉDIO


CADERNO DO ESTUDANTE
APC 05 período: 26/07 a 06/08
ORIENTAÇÃO AO ESTUDANTE
Estimado (a) Estudante !!!
Seja muito bem-vindo(a) a essa nova etapa em sua jornada estudantil! Este
material foi desenvolvido para você e atende os componentes curriculares do seu curso
e módulo atual. Este registro vai garantir sua presença neste início do ano letivo
(período entre 26 a 06 de agosto), por isso é muito importante que você faça a leitura
e realize as atividades propostas.
Ao finalizar, entregue este documento para sua escola como foi acordado
anteriormente com seu professor. Os textos, nesse material, contêm informações que
podem ser trabalhadas nos muitos componentes curriculares do curso, por essa razão,
as atividades vão exigir conhecimento de diversas áreas.
As atividades são individuais e podem ser realizadas diretamente no material.
Não se esqueça de anotar suas dúvidas para soluciona-las juntamente com seus
professores, presencial ou remotamente!!!
Ótimo início às aulas!
IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE

Escola Estadual Dr. João Leite de Barros

Nome: Amanda Karen Castro Soares

Turma: B

UNIDADE 1

Componente Curricular: Organização e Prática Pedagógica na Educação Infantil e


Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Prof.ª Thaís Turmas: A e B
Prof.ª Candelária Turma: C
ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR – NORMAL MÉDIO
Professor: Thais Chalega
Componente Curricular: Or. Prat Pedagógica Nota:
Período: 26/07 a 06/08 Turma: Mód 1 Especifico para as
Turmas: A e B
Estudante: Amanda Karen C. Soares
1. De acordo com nossa apostila de estudo, elabore um plano de aula com atividade para a Educação
Infantil (pré-escola). Aproveite a temática dos Festejos Juninos!
Obs.: Pesquise nos referenciais teóricos
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

EXEMPLO DE PLANO DE AULA

Campo de Experiências:
Eu, o outro e o nós
Corpo, gestos e movimentos. 

Habilidades da Base Nacional Comum Curricular 


(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e
cooperação.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos,
escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.

Objetivos de Aprendizagem:
Ler imagens e argumentar sobre elas.
Compartilhar suas ideias e opiniões sobre o tema da aula.
Interagir com os colegas através de brincadeiras, desenvolvendo atitudes de participação e
cooperação. 
Faixa etária: Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)
Tempo estimado: 1 aula 
Tema da aula: Pinturas de Ricardo Ferrari

Pintor autodidata, Ricardo Ferrari nasceu e se criou em Belo Horizonte numa época em que


segundo ele, a cidade ainda era uma roça. Pintou seu primeiro quadro aos nove anos de idade.
Seus quadros retratam geralmente a infância a simples. Pintou diversos temas durante sua
jornada, mas uma situação vivida em família o influenciou de tal maneira que é hoje referência
em suas obras. Ele morava em uma casa alugada com a mulher e os filhos. Ao lado, vivia a irmã
e, em uma segunda residência, um amigo. Certo dia, decidiram derrubar os muros que separavam
as casas, formando, assim, um grande quintal. E, diariamente, os filhos, primos, amigos e
vizinhos se reuniam ali, em brincadeiras infinitas.Infelizmente, chegou um momento em que os
donos do imóvel solicitaram a saída, pois ali seria construído um prédio, que persiste até os dias
atuais. Ferrari se mudou com a família para um apartamento e, dessa história, nasceu a série de
pinturas “Quintais”.Para saber mais!

Atividade 1 
Na roda de conversa apresentar a turma várias pinturas de Ricardo Ferrari.Converse sobre o
autor e de como ele gostava das brincadeiras de ruas e que virou tema de suas várias pinturas. O
professor fará perguntas as crianças como:  O que elas veem nas imagens? O professor deve
chamar a atenção da turma para as interações que são percebidas nas imagens. Quais as
brincadeiras que costumam brincar e por que brincam? Se brincam sozinhos? Se brincam em
grupos? Com quem brincam?  Quais as vantagens de brincar em grupo? Reflita com a turma à
importância do coletivo nas brincadeiras.

BONS ESTUDOS!

Plano de Aula

Campo de Experiências:

 Escuta, fala, pensamento e imaginação.


 Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.

Habilidades da Base Nacional Comum Curricular 


(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e
cooperação.

Objetivos de Aprendizagem:
Fazer com que os alunos compreendam que as festas juninas são importantes, uma questão
cultural, sendo umas das festas mais comemoradas e importantes no Brasil.
Faixa etária: Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses)
Tempo estimado: 1 aula 
Tema da aula: Festas Juninas

Aula 1
A professora começara falando das festas juninas no Brasil, logo após isso falará das festas
comemoradas em nossa cidade: Corumbá, o banho de São João e as comidas típicas desta festa.
Logo após essa breve explicação, a professora dará o papel de seda para que as crianças façam
pequenas bandeirinhas para que a sala seja enfeitada no tema junino, após isso, cada aluno fará
um desenho das comidas típicas oferecidas nesta comemoração com o entender próprio do aluno
sobre ás festas juninas.

ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR – NORMAL MÉDIO


Professor: Candelária Joyce da Mota Silva

Componente Curricular: Or. Prat Pedagógica Nota:


Período: 26/07 a 06/08 Turma: Módulo l - Especifico para
turma C
Estudante: Amanda Karen C. Soares
TEXTO

Concepções de Educação e Principais Pensadores


No século XVII Comenius desenvolveu ideias avançadas sobre a Educação,
defendeu que todos têm direitos naturais à felicidade eterna com Deus. O homem ao
realizar os desígnios da natureza das coisas, suas observações e fenômenos,
desenvolve os órgãos do sentido para que registrem as informações na mente do
aluno, não ensinando nada que a criança não possa compreender.
Embora Comenius partisse da observação e da experiência sensorial,
mantinha-se o caráter transmissor como método único e simultâneo a todos. Jean
Jacques Rousseau propôs uma concepção baseada na necessidade e interesse
instantâneo da criança. O contato da criança com o mundo que a rodeia é que irá
despertá-la, pois o homem é bom em seu estado natural. O educador deveria afastar
da criança os vícios da sociedade permitindo abrir-se espontaneamente, o que lhe é
inato. Henrique Pestalozzi deu grande importância ao ensino como meio de educação
e desenvolvimento das capacidades humanas.
Deu ênfase ao método intuitivo, analisando objetos e fenômenos da natureza.
O alemão Johan Friedrich Herbart exerceu influência na prática docente conservadora,
defendendo que o fim da educação é a moralidade, o professor é o arquiteto da mente
na qual deveria trazer à atenção do aluno àqueles que desejam que a dominem.
Os defensores de Herbart argumentam sobre a exigência da compreensão dos
assuntos estudados, e não memorizá-los. As ideias de pensadores que formaram o
pensamento pedagógico europeu demarcaram as concepções pedagógicas da
atualidade.
A Pedagogia Libertadora está centrada na discussão de temas sociais onde o
professor e os alunos agem em conjunto. Essa escola defendida por Paulo Freire
sustenta uma concepção dialética em que o educador e o educando aprendem juntos
em uma relação dinâmica, na qual a prática é orientada pela teoria em um processo
constante de troca de ideias entre professor e aluno.
Demerval Saviani defende que no âmbito da política educacional e no recinto
do interior da escola, na verdade, nós combatemos com duas posições antiéticas e
que, era de regra convencionalmente traduzida em termos do novo e do velho, da
Pedagogia Nova e Pedagogia Tradicional.
Pedagogia Tradicional se afunda numa concepção fisiológica essencialista, ao
passo que a Pedagogia Nova se funda numa concepção filosófica que privilegie a
existência sobre a essência. José Carlos Libâneo defende a Pedagogia Crítico-social,
buscado uma síntese para superar os traços da Pedagogia Tradicional e Nova,
postulando para o ensino a tarefa de propiciar aos alunos o desenvolvimento de suas
capacidades e habilidades. Mediante a transmissão e assimilação ativa dos conteúdos
escolares, proferindo, em um único processo, adquirir noções sistematizadas e as
qualidades individuais dos alunos.
Para a Pedagogia Crítico-social dos conteúdos a escola tem a função social-
política, onde defende os conteúdos e conhecimentos sistematizados para serem
confrontados com as experiências culturais. Busca levar o educando a assumir sua
condição de agente ativo de transformação social. Ela também toma partido dos
interesses da maioria da sociedade, atribuindo à instrução e ao ensino o papel de
proporcionar aos alunos o domínio de conteúdos, de raciocínio científico, para
formarem uma consciência crítica diante das realidades sociais. Assim, são
necessárias reflexões intensas. Analisar com minúcia e coerência qual é a concepção
de educação, quais teorias que embasarão a práxis educativa da Instituição de Ensino,
a qual será defendida e argumentada no Projeto Político Pedagógico.

O conceito de Educação foi amplamente debatido por vários pesquisadores ao


longo do tempo. Veja aqui as principias teorias e metodologias que permeiam as
atividades educacionais até os dias atuais. O conceito de Educação foi amplamente
debatido por vários pesquisadores ao longo do tempo. Estes interpretaram a Educação
segundo áreas do conhecimento distintas e formularam teorias e metodologias que
permeiam as atividades educacionais até os dias atuais.

Segundo as teorias psicológicas, as concepções sobre a Educação são:

Tradicional
É um modelo educacional que foi amplamente difundido no território brasileiro
desde o Império. Conforme esta concepção, o aluno é visto como receptor passivo
das informações, conteúdos e práticas preestabelecidas pelo sistema educacional,
pela instituição ou mesmo pelo professor.
O professor é o responsável por selecionar os conteúdos e repassar aos
alunos no ambiente escolar. O método avaliativo é pautado na reprodução dos
conteúdos trabalhados.
Desta forma, sobressai a memorização e repetição do que foi trabalhado em aula.
Há uma evidente hierarquia na relação entre professor e aluno, ficando como
responsabilidade do professor o andamento das atividades e as decisões sobre
métodos, conteúdos e avaliações.
Não é um modelo muito democrático, já que o conteúdo é repassado de forma
hierarquizada. Não há incentivo ao pensamento crítico por parte dos alunos, nem
tampouco trabalhos que demandem relações de grupo.
Esta concepção pedagógica é bastante criticada no contexto educacional,
mas ainda está muito presente na realidade brasileira.
Comportamentalista
Esta concepção pedagógica é também conhecida como behaviorista. O nome
mais conhecido do Behaviorismo é Skinner, cujas pesquisas pautaram-se nos
comportamentos de condicionamento social.
Para esta teoria, o conhecimento é um elemento externo ao indivíduo, e cabe a este
encontrar as formas para chegar até ele. Com objetivos de ensino bem estabelecidos,
a educação seria uma forma pela qual o aluno poderia atingir o conhecimento.
Nesta concepção, é importante que sejam desenvolvidas habilidades e
competências através dos processos educacionais.
Uma das teorias do conhecimento que respalda a visão comportamentalista é o
Positivismo, para o qual tudo pode ser sistematizado e mensurado através do método
das ciências naturais.
Ao professor, nesta concepção, cabe o planejamento das melhores ações
para se chegar aos objetivos de aprendizagem propostos. São comumente utilizados
estímulos e punições, visando incentivar o aluno ou corrigir aspectos que não sejam
positivos.
Humanista
A concepção humanista de educação preza pela centralidade do sujeito que
está em processo de aprendizagem. As experiências pessoais dos alunos são
ressignificadas diante dos conteúdos do currículo escolar, de modo que não se parte
do externo para o indivíduo, mas do aluno para o que está fora dele.
As potencialidades dos alunos são exploradas e valorizadas, e o professor atua
como um facilitador dos processos de aprendizagem.
As subjetividades individuais dos alunos são elementos que favorecem a interação com
os conteúdos, e o professor estimula as percepções e a personalidade de cada um
na aprendizagem.
Cognitivista
Esta concepção de educação tem como base os vários conhecimentos
constituídos ao longo da história do aluno, considerando para tanto a sua cultura,
sua personalidade, a afetividade, o momento histórico no qual o aluno está inserido e
ainda o meio social no qual ele vive.
É uma das concepções mais conhecidas na educação brasileira, pois
explora o desenvolvimento cognitivo das crianças.
Entende-se que o aluno passa por diversos períodos durante seu desenvolvimento, e
em cada um destes são aflorados aspectos da sua evolução.
A interação com o meio e com as demais pessoas é considerada como uma
forma privilegiada no processo de desenvolvimento da criança. Nesta concepção,
entende-se que toda pessoa pode aprender sempre, e que cada um aprende de forma
única e subjetiva.
O professor é, nesta concepção, um mediador entre o conhecimento e o
aluno. O docente tem a responsabilidade de problematizar os conteúdos e conceitos,
desafiando os alunos, de modo que a criatividade e a criticidade sejam desenvolvidos
nas aulas.
Sociocultural
Esta concepção da educação leva em consideração aspectos como o
contexto político, econômico, social e cultural no qual o aluno está inserido. Ela
entende que a ação educativa tem como base justamente estes fatores.
O ensino-aprendizagem é concebido a partir do processo sócio-histórico, o qual é
mediado pela cultura.
A educação para o modelo sociocultural é sempre problematizadora,
especialmente no que tange aos aspectos da sociedade.
O aluno é instigado a perceber a organização social na qual vive, situando-se no
espaço geográfico e no tempo histórico. Como tal, o estudante é um sujeito ativo na
construção dos conhecimentos históricos.
A relação entre estudante e professor é igualitária, e o aluno é instigado a
questionar sempre. Estas são as principais concepções que permeiam as ações
educativas e curriculares. Todas elas possuem grandes pesquisadores que as estudam
e legitimam suas ações. Cada qual tem a sua importância diante do cenário geral da
educação, logo abaixo será falado um pouco das concepções de alguns pensadores.
No século XVII Comenius desenvolveu ideias avançadas sobre a Educação,
defendeu que todos têm direitos naturais à felicidade eterna com Deus. O homem ao
realizar os desígnios da natureza das coisas, suas observações e fenômenos,
desenvolve os órgãos do sentido para que registrem as informações na mente do
aluno, não ensinando nada que a criança não possa compreender.
Embora Comenius partisse da observação e da experiência sensorial,
mantinha-se o caráter transmissor como método único e simultâneo a todos.
Jean Jacques Rousseau propôs uma concepção baseada na necessidade e
interesse instantâneo da criança. O contato da criança com o mundo que a
rodeia é que irá despertá-la, pois o homem é bom em seu estado natural. O
educador deveria afastar da criança os vícios da sociedade permitindo abrir-se
espontaneamente, o que lhe é inato.
Henrique Pestalozzi deu grande importância ao ensino como meio de
educação e desenvolvimento das capacidades humanas. Deu ênfase ao método
intuitivo, analisando objetos e fenômenos da natureza.
O alemão Johan Friedrich Herbart exerceu influência na prática docente
conservadora, defendendo que o fim da educação é a moralidade, o professor é o
arquiteto da mente na qual deveria trazer à atenção do aluno àqueles que desejam que
a dominem.
Os defensores de Herbart argumentam sobre a exigência da compreensão dos
assuntos estudados, e não memorizá-los. As ideias de pensadores que formaram o
pensamento pedagógico europeu demarcaram as concepções pedagógicas da
atualidade.
A Pedagogia Libertadora está centrada na discussão de temas sociais onde o
professor e os alunos agem em conjunto.
Essa escola defendida por Paulo Freire sustenta uma concepção dialética em que o
educador e o educando aprendem juntos em uma relação dinâmica, na qual a prática é
orientada pela teoria em um processo constante de troca de ideias entre professor e
aluno.
Demerval Saviani defende que no âmbito da política educacional e no recinto
do interior da escola, na verdade, nós combatemos com duas posições antiéticas e
que, era de regra convencionalmente traduzida em termos do novo e do velho, da
Pedagogia Nova e Pedagogia Tradicional.
Essa Pedagogia Tradicional se afunda numa concepção fisiológica essencialista, ao
passo que a Pedagogia Nova se funda numa concepção filosófica que privilegie a
existência sobre a essência.
José Carlos Libâneo defende a Pedagogia Crítico-social, buscado uma
síntese para superar os traços da Pedagogia Tradicional e Nova, postulando para o
ensino a tarefa de propiciar aos alunos o desenvolvimento de suas capacidades e
habilidades.
Mediante a transmissão e assimilação ativa dos conteúdos escolares,
proferindo, em um único processo, adquirir noções sistematizadas e as qualidades
individuais dos alunos. Para a Pedagogia Crítico-social dos conteúdos a escola tem a
função social-política, onde defende os conteúdos e conhecimentos sistematizados
para serem confrontados com as experiências culturais.
Busca levar o educando a assumir sua condição de agente ativo de
transformação social. Ela também toma partido dos interesses da maioria da
sociedade, atribuindo à instrução e ao ensino o papel de proporcionar aos alunos o
domínio de conteúdos, de raciocínio científico, para formarem uma consciência crítica
diante das realidades sociais.··.
Atividade
Dentre esses pensadores citados no texto, qual o conceito de educação que você se
identifica e por quê? Me identifico com o Pensador Paulo Freire, que ensinava por
meio do que o aluno já sabia, o que é bem interessante, e a forma em que o diálogo de
alunos e professores ajudam nesse desenvolvimento do ensinar, afinal, o professor por
mais que seja o portador do conhecimento também irá aprender com os alunos, e
desta maneira esse aluno começará a ter um pensamento crítico o que é excelente
começo para que esse aluno compreenda que o ensino vai muito além do que condiz a
educação básica, e que tudo isso faça sentindo para ele.

UNIDADE 2
Concepções Norteadoras da Educação Especial e Fundamentos em Libras
Atividade
ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR – NORMAL MÉDIO
Professora: Thais Chalega
Componente Curricular: Fund. Libras Nota:
Período: 26/07 a 06/08 Turma: Especifica para as turmas
A,B e C
Estudante: Amanda Karen C Soares
A LÍNGUA DE SINAIS

As línguas de sinais são naturais, pois surgiram do convívio entre as pessoas. Elas
podem ser comparadas à complexidade das línguas orais, pois pode ser passado
qualquer conceito, concreto ou abstrato, emocional ou racional, complexo ou simples
por meio delas. Trata-se de línguas organizadas e não de simples junção de gestos.
Por este motivo, por terem regras e serem totalmente estruturadas, são chamadas de
LÍNGUAS. Com base neste fundamento, pesquise sobre:
 A ESTRUTURA / PARÂMETROS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE
SINAIS – LIBRAS.
Os Parâmetros são: a configuração de mão, o ponto de articulação, o
movimento, a orientação e as expressões não-manuais. Sua estrutura
é diferente da língua portuguesa, a libras funciona pelo visual, a língua
portuguesa pela oralidade e o som, ou seja, o oral-auditivo, a língua de
sinais funciona pelo espaço e a forma de movimentos com as mãos,
podendo ser em algum ponto corporal ou em algum espaço ao qual
esses sinais são feitos.
 De acordo com sua pesquisa, responda:
(1) sinal ilustrado
(2) datilologia

1 2 BOA PESQUISA!
UNIDADE 3
Fundamentos filosóficos
ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR – NORMAL MÉDIO
Professor: Thiago Godoy
Componente Curricular: Fund. Filosóficos Nota:
Período: 26/07 a 06/08 Turma: Módulo Final I-A, B e C
Estudante: Amanda Karen C. Soares
Prof. Thiago Godoy
Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação
Datas:
Turmas: A, B e C Normal Médio
Leia o texto a seguir e responda:
BRITO, Célia Maria Machado de; MARINHO, Cristiane Maria; BRITO, Lúcia Helena  de;
CARVALHO, Sandra Maria Gadelha de. Fundamentos Filosóficos e  Sociológicos
da Educação. 2.ed. Fortaleza, CE: EdUECE, 2015. (paginas 15 a 21)
Disponível em: 
<http://www.uece.br/computacaoead/index.php/downloads/doc_download/2110->.  Ace
sso em: 24 mar 2021. 

Compreendemos que, na formação do professor, além dos pressupostos filosóficos, é de


fundamental importância o conhecimento da produção bibliográfica filosófica voltada à
reflexão da Educação. Nesse universo, encontramos as fontes inspiradoras para novas leituras
da realidade contemporânea. São análises que se constituíram ao longo da filosofia ocidental e
que ainda permanecem como material mediador da nossa prática educativa. Essas obras
devem ser tomadas como referenciais a serem refletidos criticamente e não de forma
dogmática, só assim cumprirão seu ofício filosófico, o de incitar a busca de novos caminhos.
Faremos referência a textos de Platão, Agostinho, Kant, Vattimo e Mészáros. O breve histórico
bibliográfico que se segue apresenta, de forma panorâmica, as principais contribuições da
reflexão filosófica em torno da Educação. O objetivo central é inspirar voos mais altos,
mostrando um mapa que leve à exploração do território. Por esses motivos, são apresentados
filósofos de diversas épocas e escolas, para que o panorama se descortine e o horizonte se
apresente largo. Chamamos, ainda, à atenção para dois fatores importantes: toda obra de
filosofia que trata sobre a Educação deve ser sempre vista na perspectiva global do
pensamento do filósofo, pois são aspectos que não se separam, estando a reflexão da Educação
determinada pelo conjunto de seu pensamento; outras obras filosóficas que não tratam
diretamente da Educação também são importantes para subsidiar uma reflexão filosófica
educacional e não podem ser descartadas. Uma das primeiras reflexões sistemáticas em torno
da Educação se encontra em Platão. O filósofo grego aborda a Educação em duas obras
representativas: A República e Mênon. Na primeira obra, que idealiza uma sociedade justa e
perfeita, estão presentes reflexões que apontam para a necessidade da Educação do homem
para a vida pública.
A Filosofia e a Moral eram elementos centrais na formação daquele que iria conduzir o
Estado. Já a música, a matemática e os exercícios físicos eram imprescindíveis para os
defensores da coletividade. O livro VII, A República, é muito representativo do idealismo
platônico sobre a Educação, mas o livro, como um todo, expressa a crença do filósofo sobre a
importância educacional na definição dos rumos da justiça e da preservação dos valores na
coletividade. A segunda obra, Mênon, é também representativa do universo platônico na
reflexão educacional. A partir da questão “pode a virtude ser ensinada?”, posta pelo estudante
Mênon a Sócrates, vai sendo desenvolvida a tese platônica de que nada se ensina, pois nada se
aprende, na medida em que aprender é rememorar. A alma imortal já teria aprendido tudo em
outro mundo, através de várias vidas, onde teria aprendido as verdades eternas e imutáveis: as
ideias. Nosso aprendizagem aqui nesse mundo sensível é rememorar o que já havíamos
aprendido naquele mundo ideal:
(...) se aprender é apenas rememorar, então a função do professor é conduzir
o aluno no processo de trazer à consciência as ideias que jazem escondidas em
sua alma. Sócrates, o professor por excelência, compara o seu trabalho com o
da parteira: através de perguntas, faz com que os indivíduos cheguem às
verdades que estavam adormecidas no interior de suas mentes, ou seja, induz
o nascimento dessas verdades (PORTO, 2006, p. 13).

Agostinho é um dos representantes máximos da Patrística (século I a VII), período que se


inicia com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e que teve uma presença
marcante dos Padres da Igreja, daí o nome Patrística, no qual tentavam conciliar a nova religião
do cristianismo com o pensamento filosófico dos gregos e romanos (Conf. CHAUI, 2003).
Nessa conjuntura se insere o pensamento de Agostinho, filósofo e teólogo
comprometido com a evangelização e a defesa da religião cristã, com forte influência das ideias
platônicas. O livro que Agostinho escreve sobre a Educação, De Magistro (Sobre o mestre), faz
uma abordagem inicial sobre a linguagem e busca mostrar a dificuldade da apreensão do
significado dos sinais linguísticos:
(...) a solução para esse dilema encontra-se num conhecimento anterior ao
empírico, ou seja, anterior àquele que os sentidos nos fornecem – é o
conhecimento da verdade interior. Assim, a nossa mente já contém o
significado das palavras, a saber: as coisas às quais elas se referem. E quem
fornece a verdade à nossa mente é o “...Cristo que habita... no homem
interior, isto é: a virtude incomutável de Deus e a sempiterna Sabedoria, que
toda alma racional consulta... (PORTO, 2006, p. 14).
Para Agostinho, só é possível explicar como o homem recebe de Deus o conhecimento
das verdades eternas a partir da elaboração da doutrina da iluminação divina, que é uma
adaptação cristã da “Alegoria da caverna” 1, de Platão. Em ambas, o conhecimento, por
intermédio da Educação, é um sol que ilumina. No caso de Platão, seriam as ideias do mundo
inteligível a iluminar a razão; no caso agostiniano, seria a luz divina do Deus cristão a iluminar a
alma. De qualquer forma, em ambos os casos, o conhecimento é reminiscência, recordação.
Contudo, o pensamento de Agostinho afasta-se de Platão por entender o inteligível na alma
como descoberta de um conteúdo passado, mas como irradiação divina no presente. A alma
não teria existido anteriormente e contemplado as ideias, mas existiria uma luz eterna da razão
vinda de Deus que atuaria em nós, possibilitando o conhecimento das verdades eternas. Kant é
um dos representantes mais expressivos e característicos da Educação moderna que se norteou
pela legitimidade universal das metanarrativas. O filósofo considera a Educação a principal
responsável pelo aperfeiçoamento da Razão, pela efetivação do progresso da história e pela
disciplina dos instintos selvagens. Essa análise está presente em sua obra Sobre a pedagogia
(1803), que foi fundamental para os estudos sobre a Educação moderna. Diversamente do
animal, o homem é a única criatura que deve ser educada. É necessária a Educação para que a
humanidade, considerada do ponto de vista da dignidade da natureza humana, efetive a
realização do homem mediante as características superiores que o distinguem do animal: a
razão e a liberdade. O homem, constituído pela dualidade matéria e espírito, sensibilidade e
dever, não se tornará um homem bom e verdadeiro sem que a razão prevaleça sobre os
sentidos. Contudo, para Kant, a Educação da sua época era insuficiente para a realização desse
ideal humano, pois tinha como parâmetro o presente, ao passo que o referencial deveria ser o
futuro e a ideia de uma humanidade culta e predestinada a um patamar moral superior, a
serem realizados pelo trabalho sucessivo e progressivo das gerações. Na obra Sobre a
pedagogia, Kant ressalta a necessidade do cultivo da civilização através da Educação para
conter o estado de animalidade do homem e a possibilidade do homem tornar-se esclarecido,
educado, iluminado, pelo ensino da virtude. Para ele, o ato de educar é imprescindível na
formação ética do homem, pois a moral, a sabedoria, a felicidade e a liberdade são alcançadas
através do processo educativo que realiza os ideais universais da moral apriorística do
Esclarecimento2.
Podemos afirmar que, para Kant, virtude corresponde à força moral da vontade no
cumprimento do seu dever. A auto coerção moral da razão legisladora exige a execução da lei.
A moral deve gerar uma fortaleza que obstaculize os impulsos das inclinações naturais que são
contrárias às leis. A fortaleza moral é o maior bem e o maior valor moral do homem, pois é
conquistada no enfrentamento das inclinações dos vícios mediante a razão. Essa virtude é
alcançada e adquirida pela Educação, pois ela não é inata. A virtude exige disciplina estoica
constante.
Enfim, o homem que a Educação kantiana busca formar pressupõe uma ultrapassagem
progressiva de sua animalidade a um ideal de humanidade, substituindo ignorância por
instrução, correção de inclinações naturais por meio da razão prático-moral como um dever a
ser cumprido para que se realize sua humanidade essencial. É preciso educar, cultivando
progressivamente a fortaleza da vontade para que seja alcançada a virtude e a lei seja cumprida
por respeito ao dever.
O artigo de Vattimo, A Educação contemporânea entre a epistemologia e a
hermenêutica, elabora algumas premissas que, para o autor, são hipotéticas, mas válidas no

1
Refere-se ao mito da caverna, parábola escrita pelo filósofo Platão. Encontra-se na obra A República, livro VII, e
representa a possibilidade de nos libertarmos pela luz da verdade da condição de escuridão que nos aprisiona
2
É também conhecido como Iluminismo ou Ilustração e, em alemão, Aufklärung. Todos esses termos designam o
movimento cultural europeu do século XVIII que baseava na Razão a liberdade e o progresso humanos.
plano teórico e visam a Educação num âmbito bem amplo, pois “elas poderão também
encontrar caminhos para serem aplicadas aos problemas concretos da Educação não apenas
escolar” (1992, p. 18). A ideia central exposta nesse artigo é a de que o referencial
epistemológico teria norteado a Educação moderna e o referencial hermenêutico, em
circunstância das modificações sociais, seria o referencial mais apropriado para a Educação pós-
moderna.
A pós-modernidade é uma ‘condição da sociedade’ que não se guia mais pelo ideal do
progresso ilimitado, nem na crença desse ideal baseado no conhecimento técnico-científico
como o era na sociedade moderna. Diversamente, a sociedade pós-moderna busca sistemas e
valores diferenciados. O significado da passagem do ideal científico para o ideal hermenêutico
na Educação, segundo Vattimo, implica necessariamente na perda de autoridade do ideal
científico de formação (Bildung3), que, por sua vez, é determinada pelo fim da crença no
progresso que, por seu lado, depende da dissolução da ideia unitária da história.
A pós-modernidade, com sua característica capacidade de gerar e armazenar
informação, se coaduna muito mais com o ideal hermenêutico, haja vista que os problemas
atuais tendem a se definir como problemas culturais em vez de problemas científicos.
Na sociedade pós-moderna predomina uma vertiginosa circulação de informações, onde
se faz necessária a competência hermenêutica, muito mais que a competência científica ou
técnica. Para o autor, “os grandes problemas que se nos apresentam atualmente, e que se
intensificarão em futuro próximo, são, em grande parte, problemas de relações entre ‘culturas’,
não mais problemas de formação científica” (VATTIMO, 1992, p. 15).
Vattimo chama à atenção para o fato de que a proposta de introdução da ideia de
hermenêutica no tema da Educação, configurando uma Educação pós-moderna, leva em
consideração as exigências sociais às quais ela responde, mas não significa decretar a volta do
humanismo da Modernidade simplesmente, apesar desse ideal hermenêutico dever ter por
base as humanidades. O humanismo da Educação pós-moderna deverá ter novas bases nessa
proposta de referencial hermenêutico: contemplando a pluralidade cultural, ao invés do
eurocentrismo da Modernidade; diversificando os currículos; sendo menos repressivo; sendo
menos disciplinar; sendo mais artístico e não somente científico; sendo mais prático e não
meramente epistemológico (Conf. MARINHO, 2008).
Meszáros, filósofo marxista contemporâneo, no livro A educação para além do capital,
reflete sobre ‘a incorrigível lógica do capital e seu impacto sobre a Educação’. Para ele é
inegável a ligação entre os processos educacionais e os processos sociais mais abrangentes de
reprodução, bem como é inconcebível a reformulação da Educação sem a transformação do
quadro social. A perda dessa perspectiva de totalidade acarreta uma visão parcial da Educação
e de suas práticas transformadoras, levando tão-somente à correção de detalhes, seguindo
intactas as determinações estruturais fundamentais da sociedade e a lógica do sistema
capitalista.
A razão para o fracasso dos esforços anteriores dessas reformas educacionais,
reconciliadas com o ponto de vista do capital, consistia, e ainda consiste, no fato de as
determinações fundamentais do sistema do capital serem irreformáveis. Uma reforma
educacional dentro dos parâmetros do capital compactua com a permanência do sistema
produtivo e por isso é que somente rompendo qualitativamente com a lógica do capital 4
haverá, de fato, uma nova Educação:
3
Termo alemão que significa formação, Educação da pessoa.
4
No sistema capitalista de produção, capital é o dinheiro que tem por finalidade única conseguir mais lucro, se
auto valorizar, independentemente dos valores e necessidades humanas.
Limitar uma mudança educacional radical às margens corretivas
interesseiras do capital significa abandonar de uma só vez,
conscientemente ou não, o objetivo de uma transformação social
qualitativa. Do mesmo modo, contudo, procurar margens de reforma
sistêmica na própria estrutura do sistema do capital é uma contradição
em termos. É por isso que é necessário romper com a lógica do capital
se quisermos contemplar a criação de uma alternativa educacional
significativamente diferente (MESZÁROS, 2005, p. 27).
Ao longo dos tempos, a influência do capital sobre o sistema educacional tem sido
maciça. Somente um ideal educacional efetivamente revolucionário, que vise a própria
modificação qualitativa do sistema do capital, revolucionará a Educação, pois ‘as soluções não
podem ser apenas formais: elas devem ser essenciais’. Há um século e meio, a Educação teve
como objetivo mais importante abastecer o capital com mão de obra, conhecimento e valores
necessários à sua ampliação e sustentação ideológica, impondo a ideia de uma forma única de
existência social.
Meszáros chama à atenção para a disparidade 5 entre as medidas educacionais aplicadas
aos ‘trabalhadores pobres’ e aos ‘homens da razão’. Os argumentos humanitários geralmente
eram utilizados somente como um viés ideológico, prevalecendo as conveniências econômicas
de expansão da lucratividade do capital.
O abandono de práticas violentas e as adaptações das instituições educacionais às novas
determinações reprodutivas do sistema do capital não se moveram somente em decorrência de
práticas humanitárias, mas também porque se revelaram pouco lucrativas e muito
dispendiosas.
Outra questão relevante é a influência do capital sobre toda e qualquer área relacionada
à Educação, responsável pela internalização dos valores favoráveis ao Capital e pelo
fortalecimento das instituições da Educação formal. Estas são completamente integradas na
totalidade dos processos sociais e só funcionam de forma adequada em sintonia com as
determinações educacionais gerais da sociedade como um todo.
Para Meszáros, não se escapa à ‘prisão’ do sistema escolar formal simplesmente através
das reformas educacionais e nem tampouco se escapa ao sistema geral de internalização 6 de
valores da sociedade capitalista simplesmente através das reformas das instituições da
Educação formal: Somente “a mais ampla das concepções de Educação nos pode ajudar a
perseguir o objetivo de uma mudança verdadeiramente radical, proporcionando instrumentos
de pressão que rompam a lógica mistificadora do capital” e vislumbrar uma esperança e uma
possibilidade de êxito alternativo à sociedade capitalista (MESZÁROS, 2005, p. 48).
O inverso é o reformismo, com seus reparos institucionais formais, seu ‘passo a passo’
gradualista, e a permanência no ‘círculo vicioso institucionalmente articulado e protegido dessa
lógica autocentrada do capital’. Essa abordagem gradualista da Educação é elitista e
pretensamente democrática.

5
Característica do que é díspar; desigualdade, diferença, despropósito
6
Internalização: interiorização
1. Crie uma dissertação utilizando as ideias do texto destacando os seguintes pontos:
a. O pensador-filósofo que mais chama atenção a partir da sua experiência na
educação (como estudante ou como educadora ou educador)
b. Destaque o ponto pode ser classificado como importante na proposta da
vivência da Educação para o século XXI
c. Apresente uma crítica (favorável ou contrária) de acordo com seus
conhecimentos

Critérios para avaliação:


A dissertação precisa ter ao menos 3 parágrafos (introdução ou tese, seu
desenvolvimento e a conclusão); será avaliada as regras gramaticais;
necessariamente o texto precisa ser seu e não pode haver cópia; mínimo de 20
linhas e máximo 25.

A educação como um meio de formação para a sociedade


A educação é um direito da criança desde o momento em que ela nasce, ou seja, todo
esse processo de ensino começa nesta fase, é nesse momento em que ela aprenderá
a conviver com outras pessoas de culturas e ideias diferentes, Kant nos dirá que a
educação transformará esse indivíduo em um ser preparado para a vivencia em
sociedade, mas que também aprenderá em si mesmo criar a própria humanidade, ou
seja, o ensino por meio do amor, da felicidade fará com que esse indivíduo seja ético e
terá a sua formação perante a sociedade.
A educação é um processo, e cada crescimento deste indivíduo, deve ser aprimorada,
dessa forma essa humanidade será aprimorada a cada fase do aprendizado, educando
com base em uma sociedade melhor, ou seja, um ser crítico, que compreenda o que
acontece no mundo.
Para finalizar, o conceito de educação é esse processo de ensino e aprendizagem, a
educação é um meio importantíssimo para que esses valores dentro da sociedade seja
repassado sempre entre as gerações, isso fará com que haja uma coletividade como
um todo.
UNIDADE 4
PSICOMOTRICIDADE
ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR – NORMAL MÉDIO APC 4 e 5
Professor: GLEICE KELLY RODRIGUES DE FREITAS
Componente Curricular: PSICOMOTRICIDADE Nota:
Período: 26/07 a 06/08 Turma: A, B e C
Estudante: Amanda Karen C. Soares

PARA REALIZAREM AS ATIVIDADES ABAIXO, O DOCENTE DEVE FAZER


A LEITURA DO TEXTO: LUDICIDADE E EDUCAÇÃO INFANTIL, DA
AUTORA: VERA LUCIA E.BARCELOS. PÁGINAS: 26 A 40 E 72 A 85.
O TEXTO SERÁ DISPONIBILIZADO NA PLATAFORMA GOOGLE SALA DE
AULA/ VIA WHATSAPP.

 Marque um X na resposta correta:

QUESTÃO 1
Identifique se cada afirmação sobre ludicidade e psicomotricidade é verdadeira (V)
ou falsa (F).
( ) O cabo de guerra conduz a criança ao movimento, desenvolvendo a
psicomotricidade.
( ) A criança não precisa pensar e agir para adquirir conhecimentos de equilíbrio,
atenção e coordenação motora.
( ) Psicomotricidade envolve apenas o movimento corporal.
( ) Psicomotricidade é a ciência da Educação que procura educar o movimento, ao
mesmo tempo que envolve as funções da inteligência.
( ) Psicomotricidade envolve a relação entre pensamento, ação e emoção.
Assinale a sequência correta:
A) F, F, V, V, V
B) F, V, V, F, F Resposta letra B
C) V, F, F, V, V
D) V, V, F, F, V
E) V, V, V, F, F

QUESTÃO 2
Sobre o papel da educação, podemos afirmar que:
I. A educação tem o papel fundamental de transformar pessoas para que elas
transformem a sociedade, de modo que possamos viver e conviver em um mundo
mais humano e democrático. V
II. A educação precisa ser interessante, motivadora, inovadora e atual. V
III. É necessário que a educação seja direcionada por práticas conservadoras.
IV. A educação também deve causar espanto e admiração, além de atender às
exigências do mundo contemporâneo.
V. A educação deve priorizar a transmissão de conhecimentos. V
Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas:
A) I, II e IV.
B) I, IV e V.
C) I, II e III. Opção C
D) II, III e IV.
E) II, III e V.

QUESTÃO 03
Na atualidade a grande maioria das crianças, estão bem distante do convívio social,
não brincam, passeiam e conversam com outras criança. Analise as frases abaixo, e
marque a resposta correta em relação a criança século XXI.
I. As crianças vivem no mesmo mundo em que nós vivemos, onde os adultos
checam seus smartphones mais de 50 vezes ao dia.
II. Isso significa que as telas fazem parte da vida de crianças e adolescentes.
III. Nós devemos fingir que isso não acontece, pois assim evitamos sofrimentos.
Sobre as afirmativas, assinale a alternativa correta:
A) A primeira e a segunda frases estão corretas e se complementam, mas a terceira
está errada. X Resposta
B) A primeira e a segunda frases estão corretas, e a terceira justifica as duas
anteriores.
C) A primeira frase está errada, mas a s egunda e a terceira estão corretas e se
complementam.
D) As três frases estão corretas, e uma complementa a outra.
E) A primeira frase está correta, e as outras duas estão erradas.
QUESTÃO 4
Assinale a alternativa correta sobre as disposições que o educador deve ter para
utilizar a ludicidade em sala de aula:
A) Planejamento, organização, pesquisa, tempo e coerência.
B) Rotina, controle da turma, autoridade e discernimento.
C) Supervisão, autoridade, domínio e organização.
D) Planejamento, rotina, agilidade, controle e coerência. X RESPOSTA
E) Rotina, autoridade, coerência, destreza e domínio.
QUESTÃO 5

Analise a frase incompleta:


"A exploração do aspecto lúdico pode tornar-se uma técnica facilitadora na
__________________, na _______ entre os estudantes, na
______________________, no _________________ e _______, de modo a tornar o
processo de aprendizagem motivador e agradável" (FIALHO, 2013, p. 22).
Assinale a alternativa que preenche as lacunas na ordem correta:
a ) elaboração de conceitos, afetividade, competitividade, agressividade, sociabilidade.
B) atividade individual, afetividade, cognição, ócio criativo, cooperação.
C) indiferença a regras, sociabilidade, pesquisa, senso crítico, cooperação.
D) elaboração de conceitos, sociabilidade, criatividade, espírito de competição,
cooperação. RESPOSTA D
E) competitividade, agressividade, cooperação, elaboração de conceitos, sociabilidade.

QUESTÃO 6
Analise as sentenças:
I. Uma das competências que precisa ser construída e desenvolvida pelos
educadores é a de desenvolver uma relação favorável e harmoniosa com o aluno.
II. Não se trata de ser o educador bonzinho, sério e rigoroso, mas aquele que mostra
a realidade, que é autoritário e exigente.
Assinale a alternativa correta:

A) As duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.


B) A primeira é uma afirmativa verdadeira, e a segunda, falsa. RESPOSTA B
C) As duas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
D) As duas são verdadeiras, mas a segunda é uma justificativa errada da primeira.
E) A primeira é uma afirmativa falsa, e a segunda, verdadeira.

QUESTÃO 7
Para ter uma atuação equilibrada, o educador na sua prática pedagógica ao propor as
atividades lúdicas precisa estar atento a dois aspectos. Assinale a alternativa que os
apresenta corretamente:
A) Liberdade e exigência excessivas.
B) Liberdade restrita e exigências excessivas.
C) Liberdade excessiva, mas sem exigências.
D) Liberdade excessiva e exigências restritas.
E) Liberdade e exigência restritas. Resposta

QUESTÃO 8
Analise as afirmativas:
I. A brinquedoteca na escola tem fins pedagógicos e de brincadeiras espontâneas.
II. Por meio da brinquedoteca crianças e adolescentes podem participar de teatros,
musicais, leituras, jogos tradicionais e eletrônicos, entre outras atividades lúdicas,
porém são evitadas atividades que mobilizem a livre expressão por não favorecerem a
aprendizagem de um conteúdo específico.
Sobre essas afirmativas, assinale a alternativa correta:
A) As duas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
B) A primeira é uma afirmativa falsa, e a segunda, verdadeira.
C) As duas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa errada da primeira.
D) A primeira é uma afirmativa verdadeira, e a segunda, falsa. RESPOSTA D
E) As duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.

QUESTÂO 9
QUESTÃO
Assinale a alternativa que completa corretamente a sentença: É muito
importante o brincar livre e espontâneo, pois a criança...
A) Que brinca espontaneamente sente-se insegura na realização das atividades
escolares e, com isso, aprende melhor.
B) Precisa de liberdade para viajar em seus pensamentos e exteriorizá-los da maneira
que lhe parecer apropriada. LETRA B RESPOSTA
C)Tem muitos compromissos diários, e essa forma de brincar contribui para que ela
tenha o mínimo de tempo para divertir-se.
D) Que brinca assim tem a oportunidade de utilizar por mais tempo os brinquedos
disponíveis na escola.
E) Precisa brincar livremente, sozinha, e manusear brinquedos industrializados para
aguçar sua imaginação e criatividade.
QUESTÃO 10
QUESTÃO 2
Identifique as afirmações que respondem à questão: será possível desenvolver
uma educação lúdica sem refletir a respeito da prática pedagógica?
I. Provavelmente não, pois a todo o momento devemos refletir sobre nossa prática
para entendermos o que, de fato, funciona e é eficaz.
II. Provavelmente não, pois precisamos refletir nossa prática para auxiliarmos o aluno
no processo de ensino e aprendizagem.
III. Não, porque a reflexão da prática nos leva a entender que não devemos alternar as
metodologias de ensino para que o aluno possa construir seu conhecimento com
facilidade.
As alternativas que respondem à questão corretamente são, respectivamente:
A) II e III. RESPOSTA A
B) III apenas.
C) I e II.
D) I e III.
E) II apenas.

O conhecimento é algo que ninguém pode nos tirar. É um investimento que


levam os parvida toda. Se dedique e foque em alcançar seus objetivos.

UNIDADE 5
Habilidades Neurocognitiva da Aprendizagem

ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR – NORMAL MÉDIO


Professor: Elizangela Pereira(A e B) / Marcia (C)
Componente Curricular: Habilidades Neurocognitivas da Aprendizagem Nota:
Período: 26/07 a 06/08 Turma: A, B e C
Estudante: Amanda Karen C. Soares
A neurociência é uma ciência nova e ultrapassando as áreas acadêmicas, estende-se à educação,
encontrando alunos, professores, pais e coordenadores.

Segundo Consenza & Guerra (2011), conhecendo o funcionamento do cérebro o trabalho do


professor pode ser mais eficiente e significativo, pois:

Conhecer a organização e as funções do cérebro, os períodos receptivos, os mecanismos da


linguagem, da atenção e da memória, as relações entre cognição, emoção, motivação e desempenho, as
dificuldades de aprendizagem e as intervenções a elas relacionadas contribui para o cotidiano do
educador e da escola, junto ao aprendiz e à sua família. (CONSENZA & GUERRA, 2011, p. 143).

Esse novo campo de interesse educacional iniciou-se nos anos de 1970, com Howard Gardner,
que apresentou a falta de um elo entre a neurologia, à psicologia e a educação para formar neuro-
educadores (ZARO, 2014).

Assim é preciso reafirmar que “a neuroeducação é um novo campo multidisciplinar de


conhecimento e de atuação profissional nas áreas da docência e da pesquisa educacional” .

Ela aborda o conhecimento e a inteligência integrando a Psicologia, a Educação e as


Neurociências.

2.1. A Neuroeducação como Ciência Multidisciplinar

Consenza & Guerra (2011, p. 143) afirmam que “saber como o cérebro aprende não é suficiente
para a realização da ‘mágica do ensinar a aprender’,”, mas “é possível relacionar algumas explicações
neurobiológicas com os assuntos pedagógicos”. Galvão (2017) acredita que a utilização de estratégias
pedagógicas que valorizem o funcionamento cerebral contribuirá para uma aprendizagem efetiva. O que
é corroborado por Zaro (2014) que afirma que os comportamentos da aprendizagem é o principal
objetivo da neuroeducação.

Segundo Galvão (2017), a neuroeducação baseia-se em três dimensões fundamentais para a


aprendizagem: que são a atenção, a motivação e a memória. Nos mecanismos da cognição, o
contingente de informações é selecionado pela atenção e por fatores motivacionais até materializar-se
bioquimicamente nas regiões cerebrais da memória,o que se consolida na aprendizagem(Galvão, 2017).

A atenção e a motivação estão relacionadas no processo de formação da memória (Galvão,


2017), mas também a emoção e seus aspectos socioculturais são essenciais para a memória, tendo um
papel importante em transformar uma “Informação” em “Aprendizagem. Há uma relação complexa e
mútua entre atenção, interesse, motivação experiência e memória; então, quanto mais conhecimento
você adquire sobre uma área específica, mais interesse terá nele – e seu conhecimento e interesse irão
reforçar um ao outro, aumentando sua memória para materiais naquela área (FOSTER, 2009, p.127).
De acordo com Consenza & Guerra (2011), emoção é um fenômeno que assinala a presença de
algo importante ou significante de um determinado momento da vida de um indivíduo. Ela se manifesta
por meio de alterações na sua fisiologia e em seus processos mentais e mobiliza os recursos cognitivos
existentes, como a atenção e a percepção. (CONSENZA & GUERRA, 2011)

. (...) são fenômenos que assinalam a presença de algo importante ou significante em um


determinado momento da vida de um indivíduo. Elas se manifestam por meio de alterações na sua
fisiologia e nos seus processos mentais e mobilizam os recursos cognitivos existentes, como a atenção e
a percepção (COSENZA & GUERRA, 2011, p. 75).

A atenção é um fenômeno que nos possibilita a capacidade de focalizar, em cada momento,


determinados aspectos do ambiente, deixando de lado o que for dispensável.

(Conseza & Guerra, 2011). Segundo Galvão (2017), a motivação resulta de um processo
fisiológico vinculado a um mecanismo dedicado à recompensa.

A partir de um estímulo por impulsos elétricos na área tegumentar ventral, ocorre a liberação
de dopamina que alcança o núcleo accumbense segue para o córtex pré-frontal, proporcionando a
sensação de prazer e bem-estar que mobiliza a atenção da pessoa e reforça o seu comportamento
(GALVÃO, 2017).

Já a memória, é o processo de arquivamento seletivo de informações, consolidando-se no


conjunto de processos neurológicos e psicológicos que possibilitam a aprendizagem (KANDEL apud
GALVÃO, 2017, p. 32).

Lent (2005) reafirma o mesmo ao dizer que a memória: (...) é a capacidade que tem o homem e
os animais de armazenar informações que possam ser recuperadas e utilizadas posteriormente. Difere
da aprendizagem, pois esta é apenas o processo de aquisição das informações (LENT, 2005, p.588).

Lent (2005) acrescenta a esse mecanismo a percepção, afirmando que: Percepção é a


capacidade de associar as informações sensoriais à memória e à cognição de modo a formar conceitos
sobre o mundo e sobre nós mesmos e o orientar nosso comportamento.

Os primeiros estágios da percepção consistem no processamento analítico realizado pelos


sistemas sensoriais, destinados a extrair de cada objeto suas características, que na verdade consistem
nas submodalidades sensoriais: cor, movimento, localização espacial, timbre, temperatura etc.
Combinações dessas características passam então por vias paralelas cooperativas no SNC [sistema
nervoso central], que gradativamente reconstroem o objeto como um todo, para que ele possa ser
memorizado ou reconhecido, e para que possamos orientar nosso comportamento em relação a ele. A
modalidade visual é a que está mais bem estudada a esse respeito, conhecendo-se uma via cortical
dorsal, destinada a identificação das relações espaciais dos objetos com o observador e com o mundo, e
uma via ventral, cuja função é reconhecer o objeto, dando-lhe um nome e identificando a sua função e a
sua história (LENT, 2005, p.556). Esse acréscimo é fundamental no sentido de compreender como essas
representações são desenvolvidas no âmbito do cérebro, pois:

A mente humana não é uma câmera de vídeo. Nós não processamos e armazenamos inúmeros
fragmentos sensoriais; antes, nós construímos os mundos interno e externo segundo o princípio da
organização de significado. O fato de que o conhecimento pode ser representado de formas diferentes
implica que o conhecimento não é uma transcrição sensorial do mundo exterior para o mundo interior
da mente (MARTINEZ, 1999, p.21). Essa percepção é imprescindível para compreender como a mente
humana se desenvolve, e assim, é preciso entender como e quando a percepção se inicia e as
representações se constroem: (...) começa quando uma forma qualquer de energia incide sobre as
interfaces entre o corpo e o ambiente, sejam elas externas ou internas. Nessas interfaces se localizam
células especiais capazes de traduzir a linguagem do ambiente para a linguagem do sistema nervoso: os
receptores sensoriais. São eles que definem o que comumente chamamos de sentidos: visão, audição,
sensibilidade corporal, olfação e gustação. Mas nosso cérebro é capaz de sentir muito mais – consciente
e inconscientemente – do que esses cinco sentidos clássicos permitem supor. Ele detecta alterações
sutis da posição do corpo quando nem nos damos conta disso, mudanças sutis da pressão, composição e
temperatura do sangue que jamais chegam à nossa consciência, imperceptíveis movimentos viscerais
(LENT, 2005, p.168). Todos esses fatores demonstram que o desenvolvimento cerebral é complexo, pois
vai desde o real, visto, até o sentido no invisível, imaginário, criando, através das percepções
possibilidades e barreiras que alteram a concepção do ser e do mundo. Como vimos (...) todas as
percepções, exceto as mais simples, são atos de construção. Por exemplo, quando se olha para alguma
coisa, os olhos fazem uma série rápida de fixações, em grande parte inconscientes, para reunir apenas
as informações de que ele precisa para captar ‘cadeira’. Essa série de fixações é altamente seletiva.
Assim que o cérebro reúne informações suficientes para suspeitar que encontrou uma cadeira, ele
procura apenas características específicas de cadeira. Isso é para dizer que o cérebro percebe por
antecipação. Ele formula hipóteses perceptuais, depois as confirma. Do ponto de vista de muitos
psicólogos cognitivos, as imagens mentais surgem do desdobramento desses esquemas antecipatórios
na ausência de verdadeiros objetos percebidos. Portanto, o compositor [e também o intérprete] poderia
imaginar um arpejo desencadeando a rotina perceptual que nos permite escutá-lo (JOURDAIN, 1998,
p.215, 216.

Portanto, a neurociência contribui com a educação, na perspectiva de compreender o indivíduo em sua


totalidade, percebendo que o conhecimento é construído pelo próprio indivíduo, devendo esse ganhar
autonomia para a formulação de estratégias que possibilitem seu conhecimento. (...) introduz a
dimensão da autonomia e uma possibilidade criadora que instaura o sujeito como escultor do seu
próprio cérebro e abre a educação à dimensão da possibilidade. O sujeito da plasticidade, não sendo
uma essência nem uma substância, também não é uma ilusão: é um sujeito multidimensional, é o
resultado da resiliência, é uma realidade complexa que inclui um sujeito natural, um sujeito de
representação e um sujeito corporizado. Inclui processos mentais (sensações, percepções, recordações,
crenças, inferências, volições e sentimentos), os seus e os dos demais com que se relaciona; é, enfim,
um sujeito comunicacional (GONÇALVES, 2010, p. 570).

2.2 Posicionamentos sobre a Neuroeducação

Consenza vários desafios como o esclarecimento da real contribuição para o avanço das neurociências
para a educação, assim como suas limitações. Outro desafio é que os profissionais de educação não
possuem formação para o atendimento às demandas da aprendizagem para a vida em sociedade desse
milênio. Consenza & Guerra (2011). Entretanto os referidos autores afirmam que a educação “poderia
se beneficiar dos conhecimentos neurocientíficos para a abordagem das dificuldades escolares e suas
intervenções corretivas”.

Sendo ainda uma novidade no campo educacional é comum que existam controvérsias sobre a
utilização ou não da neurociências no campo educacional. Algumas correntes se posicionam a favor de
sua aplicação e outras se colocam contrárias. As correntes favoráveis afirmam que: Quando os dados
das neurociências são interpolados e não extrapolados é mais provável que deduzam implicações úteis à
educação. Por exemplo: só a neurociência pode identificar as áreas do cérebro responsáveis pelo
mapeamento dos sons das letras e se pode construir uma ponte entre a pesquisa educacional e a
dislexia. Na medida em que cresça nossa compreensão das bases neurais de outras formas de cognição
complexa, é provável que essa compreensão faça contato com os temas educacionais de uma maneira
que tenha como resultado uma nova pedagogia. (MORINO & SILVA, 2012, p.32).

Portanto, os pesquisadores que se mostram favoráveis à neuroeducação percebem que através do


conhecimento do cérebro é possível analisar, relacionar e intervir nos problemas de aprendizagem.
Outro aspecto apresentado é que: As teorias das neurociências podem ser modelos mais cômodos para
raciocinar sobre a cognição (por esse termo se entende tudo o que se refere ao domínio mental, o que
inclui também as emoções. (BLAKEMORE; FIRTH, 2000).

Enquanto as teorias educacionais são abstratas, as teorias neurocientíficas, ao contrário, usam muito os
modelos espaciais – representações visuais das áreas do cérebro, as trilhas que conectam com elas, e
seu compromisso durante o desempenho de uma tarefa. Esses modelos podem ser uma maneira
poderosa para que os futuros professores organizem sua compreensão da cognição. (MORINO & SILVA,
2012, p.32). Assim, apresentam a neuroeducação como maneira concreta de compreender os processos
de aprendizagem e, assim ser possível fazer intervenções, criando estratégias e oportunidades de
aprendizagem para todos os indivíduos. A neuroeducação é mais concreta e possibilita aos educadores
saírem do empirismo e tentativas sem fundamentação científica palpável para a possibilidade das
alterações necessárias no ensino. Para isso é necessário um investimento na formação dos educadores,
de forma que relacionem os conhecimentos neurológicos com os pedagógicos. Dessa forma, só a
neurociência em sala de aula oferece aos professores o conhecimento básico para desenvolver e utilizar
uma nova pedagogia. A partir do conhecimento e aplicação das neurociências na formação de
professores esses conhecerão os meios neurocientificos e terão o domínio dessas teorias em favor da
educação. Enquanto as teorias educacionais pensam como acontece o processo de ensino-
aprendizagem, as teorias neurocientíficas as executam através de representações visuais do cérebro, ou
seja, por intermédio das neuroimagens, uma ferramenta necessária à educação moderna e futurista.
(MORINO & SILVA, 2012, p.33).

Pode-se assim afirmar que a corrente favorável a neurociência acredita que através desse conhecimento
cerebral será possível alinhar a educação a contemporaneidade, assumindo o aspecto da formação
integral do indivíduo. Contudo, alguns outros pesquisadores não percebem que o conhecimento da
neurociência possa ser aplicado à educação. Afirmam que: Os dados da neurociência nunca terão algo a
oferecer à educação: ainda que a mente esteja no cérebro, e, portanto, ainda que a cognição seja o
produto de uma computação neural, isto não significa que as localizações neurais particulares das
competências cognoscitivas sejam relevantes para os pesquisadores educacionais, cujo objetivo é
fomentar essas competências nas crianças (MAYER 1998, p. 394).

Por exemplo, o que importa aos currículos para ensinar a estrutura de uma sentença, se a sintaxe está
localizada na circunvolução frontal inferior esquerda, no hipocampo ou crosta estriada? Isso serve em
alguma coisa à pedagogia? (MORINO & SILVA, 2012, p.33).

Através do excerto apresentado percebe-se que esses pesquisadores consideram irrelevantes


compreender o funcionamento neural, pois independentemente das disfunções físicas e biológicas,
cabe a escola fomentar nos indivíduos as habilidades e competências necessárias para a aprendizagem.
Ainda afirmam que: Não podemos esperar que os professores dominem a neurociência. Eles não têm
tempo para aprender o suficiente sobre a função do cérebro para entender a literatura neurocientífica.
Só a anatomia cerebral requer semanas (às vezes meses) de estudos sistemáticos. A formação de
professores precisa de tempo para dominar essas múltiplas e redundantes geografias do cérebro, que se
referem só aos detalhes das áreas cerebrais que implementam as diferentes competências
cognoscitivas. (MORINO & SILVA, 2012, p.33).
Não se pode desconsiderar que a falta de conhecimentos por parte dos professores sobre a
neurociência não seja um dificultador da aplicação desses conhecimentos na educação, entretanto, isso
não significa que esse conhecimento não possa ser promovido, através de cursos e capacitações. Neste
sentido, não é realmente fácil aprender a anatomia cerebral, e é verdade que os professores têm pouco
tempo para este estudo já que seu tempo está dividido entre uma aula e outra, diários de classe,
avaliações, notas etc. Porém, tão ocupados quanto os professores são os neurocientistas que, entre uma
pesquisa e outra, cirurgias, laboratórios, consultórios etc., preenchem todo seu tempo e mesmo assim
eles estudam e aprendem o cérebro. Então, não existe coerência nesta argumentação porque se o
professor busca conhecimentos da neurociência para um bom desenvolvimento pedagógico então não
há por que não encontrar tempo para estudar e aprender anatomia cerebral, assim como o
neurocientista encontrar tempo para estudar as ciências da educação se a ele também interessar essa
área do conhecimento, pois acima de tudo está o interesse pelo desenvolvimento de uma eficiente
pedagogia. (MORINO & SILVA, 2012, p.34). Esse argumento perde a validade no sentido da necessidade
dos professores atuarem de forma ativa na construção de estratégias e metodologias de aprendizagem,
não podendo ser meros reprodutores de ações pensadas e receitadas por outros. Assumir a
intelectualidade da docência implica em estar sempre atento e estudando, agregando conhecimentos às
práticas.

Isso implica em utilizar parte do tempo no estudo da neuroeducação, contribuindo para o avanço dessa
ciência tão nova. A neuroeducação influirá na prática Educacional desde diversos ângulos. Desde a
educação de cima para baixo em neurociência cognitiva que influirá nas escolas de pós-graduação em
educação. De baixo para cima, a neuroeducação será influenciada pela curiosidade dos professores da
educação básica. Administrativamente, a neuroeducação será impactada pelo esforço de uma
Pedagogia com base científica e pela busca de políticas eficazes por parte dos administradores. E,
externamente, a neuroeducação será também fomentada pela inclusão da neurociência nos currículos
de ciências da educação básica.

( ATHERTON, apud MORINO & SILVA, 2012, p.48). Sendo a neuroeducação uma importante ferramenta
para o processo de aprendizagem é necessário qu os educadores sejam preparados para trabalharem
envolvendo a mesma, considerando os vários aspectos da cognição. Além dessa formação dos
professores dentro da neurociência, a neuroeducação incita a formação de uma nova categoria
profissional, chamada de neuro-educadores: Como citam Sheridan, Zinchenko e Gardner:

A emergente esfera da neuroeducação oferece oportunidade para um bom trabalho, porém requer
profissionais adequadamente capacitados para conduzir os desafios apresentados pelos avanços
neurocognitivos. Para ajudar a unir o esforço interdisciplinar entre neurociência e educação se deve
estabelecer uma nova classe de profissionais: os neuro-educadores. Sua missão específica será fomentar
a introdução dos mais importantes avanços neurocognitivos dentro do sistema educacional. (2005)
(SHERIDAN, ZINCHENKO, GARDNER apud MORINO & SILVA, 2012, p.47).
dimensõ es fundamentais para a
aprendizagem, quais sã o elas?
Responda as atividades e envie ao e-mail,
sala edutec ou fotos das respostas com São a atenção, a motivação e a
nome e turma. memória.

1- O que (CONSENZA 4- De acordo com Consenza &


&GUERRA,2011, p. 143), diz Guerra (2011), emoçã o é um
conhecendo o funcionamento do fenô meno que assinala a
cérebro, quanto ao trabalho do presença de algo importante ou
professor? significante de um determinado
As neurociências estudam os neurônios e momento da vida de um
indivíduo. Como ela se
suas moléculas constituintes, os órgãos do
manifesta?
sistema nervoso e suas funções
específicas, e também as funções De acordo com Consenza &
cognitivas e o comportamento que são Guerra (2011), emoção é um
resultantes da atividade dessas fenômeno que assinala a presença
estruturas. O conhecimento de algo importante ou significante
neurocientífico cresceu muito nos últimos de um determinado momento da
anos, principalmente a partir da chamada vida de um indivíduo. Ela se
“Década do Cérebro” proposta pelo manifesta por meio de alterações
Congres Conhecer a organização e as na sua fisiologia e em seus
funções do cérebro, os períodos processos mentais e mobiliza os
receptivos, os mecanismos da linguagem, recursos cognitivos existentes,
da atenção e da memória, as relações como a atenção e a percepção.
entre cognição, emoção, motivação e (CONSENZA & GUERRA, 2011)
desempenho, as dificuldades de
aprendizagem e as intervenções a elas
relacionadas contribui para o cotidiano do
educador e da escola, junto ao aprendiz e
à sua família. (CONSENZA & GUERRA, 5- O que é a atençã o?
2011, p. 143).so dos Estados Unidos para É o direcionamento da consciência e
os anos de 1990 a 1999. estado de concentração mental sobre
determinado objeto. Caracteriza-se por
selecionar, organizar e filtrar as
2- Complete a frase: Esse novo informações, funcionando como uma
campo de interesse educacional filmadora.
iniciou -se nos anos de 1970,
com Howard Gardner, que 6- Qual diferença da atençã o e a
apresentou a falta de um elo memó ria?
entre a neurologia, a psicologia
A memória tem a capacidade
e a Educação para formar neuro-
de adquirir, armazenar e
educadores.
recuperar informações
disponíveis, seja internamente
3- Segundo Galvã o (2017), a no cérebro, seja externamente,
neuroeducaçã o baseia-se em três em dispositivos artificiais. A
diferença entre memória e
atenção, é que a atenção filtra que além de ser professor irá
as informações e a memória as observar os aspectos que
armazena. precisam ser melhorados na
potencialidade do indivíduo,
ou seja, esse neuro educador
7- Qual o desafio que os fará planejamentos
profissionais de educaçã o que individualizado para cada
nã o possuem formaçã o para o educando.
atendimento à s demandas da
aprendizagem para a vida em
sociedade desse milênio, você 10- Escreva um breve resumo quanto
acha que irã o enfrentar, de sua ao que você entendeu sobre a
opiniã o. neuroeducaçao.
A formação ela serve como base para A neuroeducação busca respeitar a
a construção da escola, dos cidadãos e individualidade de cada aluno, fazendo
profissionais mais competentes, com que esse aluno aprenda e
éticos e humanos. compreenda de uma forma, em um
ritmo. O principal método responsável
De certa forma, as formações fazem por essa aprendizagem é o
com que esse profissional da funcionamento cerebral e suas funções
educação, o professor tenha mais cognitivas comportamentais., ou seja, é a
agilidades e competências e seu mistura das grandes áreas do
trabalho, visando assim o melhorar conhecimento: a pedagogia, que estuda a
desta aprendizagem. educação, a psicologia e a neurociência.
Todas essas ciências ajudam e colaboram
com as habilidades cognitivas do ser
8- Pode-se assim afirmar que a humano.
corrente favorá vel a neurociência
acredita que através desse
conhecimento cerebral será
possível alinhar a educaçã o a
contemporaneidade, assumindo
o aspecto da formaçã o integral do
indivíduo. Por que?
Sim, poderá. Isso fara com que esse
indivíduo se desenvolva além de sua
dimensão intelectual, tanto nas áreas
emocionais, físicas e psicológicas.
9- Além dessa formaçã o dos
professores dentro da
neurociência, a neuroeducaçã o
incita a formaçã o de uma nova
categoria profissional, chamada
de neuro-educadores: quem fez
essa citaçã o, e o que eles dizem a
respeito?
Howard Gardner vai dizer que
um neuro educador é aquele
3.Era no Engenho que vivia
a maioria da população,
quem eram?
Senhores, trabalhadores
livres, familiares e os
UNIDADE 6 escravos.
Fundamentos Históricos
4. O que eram as festas
religiosas?
ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR –
Professor: Lee Tener Eram os principais
Componente Curricular: Fundamentos históricos acontecimentos sociais.

Período: 26/07 a 06/08 Turma: 5. Onde aconteciam as missas?


Estudante: Amanda Karen c. Soares
Na capela do engenho.

6.nesse mundo rural quantos


QUESTIONÁRIO DO CAPÍTULO
eram letrados?
01, FUNDAMENTOS HISTÓRICOS
DA EDUCAÇÃO NO BRASIL. (A Poucos eram letrados, a
partir da página 42) A educação circulação dos livros era quase
dos escravos. inexistente.
1 Ante
s da
mine 7. O que visavam os conteúdos
ração didáticos e pedagógicos
, qual ministrados na disciplina da
era o História da Educação?
polo  Visavam o conhecimento do
agluti início da educação no Brasil.
nado
r na
vida 8.A colônia não conhecia a
colôn imprensa e não produzia jornais.
ia? O Em razão disso, a cultura colonial
enge tinha o que como característica?
nho.
A oralidade.
2.Este era muito mais que uma
unidade econômica, era na 9. A história do Brasil Colônia,
realidade? está ligada estreitamente a
O eixo em torno do qual gravitava presença e a atuação dos
a vida social na colônia. Jesuítas, pois eles foram os
principais responsáveis pelo?
Porque eles foram os principais Atividades essenciais na
responsáveis pela educação dos Educação Infantil
índios, dos negros, escravos e
das elites portuguesas. O apoio do professor na
rotina é fundamental para a
10. Comente sobre o assunto da construção da identidade e
última Live “A educação dos subjetividade dos bebês e
escravos” o que existiu crianças .
realmente no Brasil nesse
período? Na Educação Infantil, as crianças
constroem noções de identidade e
Os negros libertos não tinham subjetividade que precisam ser
impedimento legal de frequentar as apoiadas. A postura do professor na
escolas, mas tinham de provar condução das atividades da rotina é
serem livres. Quando iam para as essencial ao aprendizado. Veja
escolas aprendiam o português, quais os sete pontos mais
eram batizados com nomes importantes, de acordo com os
portugueses e obrigados a se conceitos essenciais trazidos pela
converterem ao catolicismo. Base Nacional Comum Curricular
(BNCC).

1. Cuidar e educar 

As Diretrizes Curriculares Nacionais


para a Educação Infantil (DCNEI) já
estabeleciam que cuidar e educar
não eram dimensões separadas,
mas sim, duas faces de uma
experiência única. A BNCC valida e
reforça esse conceito de que as
ações de cuidado estão plenamente
integradas com as ações de
conhecer e explorar o mundo,
criando campo propício para a
UNIDADE 7 sistematização dos conhecimentos,
Fundamentos metodológicos da que acontece na etapa posterior do
Ensino Fundamental.
educação infantil
Assim, quando o professor estimula
e apoia a criança a se sentar e a
ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR comer com –outros
NORMAL MÉDIO
colegas à mesa,
Professor: Candelária Joyce da Mota Silva por exemplo, proporciona à criança
a chance de aprender sobre
Componente Curricular: Met. Aprend. Infantil cuidados com o próprio corpo – à
medida que ela vai construindo
Período: 26/07 a 06/08 Turma: hábitos alimentares – e também
Estudante: Amanda Karen C. Soares propõe o aprendizado sobre os
alimentos mais presentes na mesa
TEXTO daquela comunidade da qual a
escola faz parte. As crianças transmitir para a criança uma
também aprendem a criar noção de segurança afetiva, que a ajudará a
rotina, que pode ser organizada e desbravar os conhecimentos do
dividida por horários de refeição. mundo ao seu redor e desenvolver
Além disso, é nesse momento que a autonomia. Uma criança insegura
os meninos e meninas da creche pode ter muito mais dificuldade de
têm mais uma situação propícia explorar o mundo por si própria e
para a interação e para o pode manifestar incômodo ao fazer
fortalecimento de vínculos. isso, com reações de nervosismo e
irritação. “Quando se está trocando
A ideia do cuidar está atrelada à uma fralda, alimentando ou dando
postura de cuidado do professor, banho na criança, é importante que
que pode se manifestar em a professora esteja inteira para a
diferentes situações da rotina. criança, que se observe as reações
“Quando ele organiza as produções dela, que proponha interações, não
das crianças em uma exposição, pode ser algo mecânico”, explica
por exemplo, está adotando um Mariana Americano, formadora de
cuidado estético”, explica Débora educadores e membro da Rede
Rana, formadora de professores e Pikler Brasil.
coordenadores pedagógicos na
etapa de Educação Infantil e séries Esses são momentos privilegiados
iniciais, do Instituto Avisa Lá e para a construção de vínculos e
Somos Educação. criam uma oportunidade ímpar para
o trabalho de valorização da
Outro exemplo é quando o autoestima. Aprender a comer
professor demonstra preocupação e sozinho, a limpar-se após usar o
zelo com o ambiente físico para banheiro e a tomar banho são
proporcionar espaços estimulantes algumas das primeiras tarefas que
e seguros a ser explorados pelas uma criança aprende a desenvolver
crianças, organizados e contendo sem o auxílio de um adulto. A
materiais adequados. Ter na sala confiança que adquire ao aprender
um espaço reservado para cada a cuidar de si mesma será
criança, onde ela possa guardar fundamental para as demais
seus próprios pertences (um aprendizagens. Uma criança que
cabideiro para pendurar as mochilas não é motivada a realizar sozinha
ou armário com prateleiras); ações simples do cotidiano, por
organizar o momento das refeições contar sempre com um adulto que
com toalha de mesa ou jogo faz por ela, poderá não ter
americano, pratos, talheres e copos segurança e autoestima para
adequados e limpos, guardanapos, desbravar novas aprendizagens.
alimentos saudáveis e bem Quando o adulto toma à frente do
preparados são outros exemplos de processo, mesmo sem intenção,
dimensões de cuidados importantes comunica que a criança não é
para que o aprendizado se efetive capaz de fazer de maneira
na escola. autônoma. Nesse processo, a
criança pode se retrair. Uma criança
2. Formação do vínculo  insegura e dependente dos adultos
terá mais dificuldade para aprender
Os cuidados físicos são a principal coisas novas, pois não se sente
maneira de estreitar vínculos e capaz, tem medo de não conseguir,
não se arrisca... faixas etárias como algo rígido e
estanque. “O professor precisa
3. Incentivo à autonomia  entender que cada criança tem seu
tempo e respeitar isso”, diz Maria
Em instituições de ensino com Thereza Marcilio, coordenadora da
escadas ou com longos corredores, Avante, instituição voltada à
os professores podem ficar tentados educação e à mobilização social.
a pegar as crianças pelas mãos ou
a carregar as que apresentam maior 5. Observação ativa 
dificuldade de locomoção. Essa
atitude tem uma boa intenção, os No cotidiano escolar, é importante
educadores acreditam que assim as que o professor equilibre
crianças terão mais tempo para o experiências mais livres, ficando no
lazer e outras atividades se lugar do observador, com outras
chegarem mais rapidamente na mais dirigidas. Mesmo nas
pracinha ou em outra sala de aula, atividades dirigidas pelo professor,
por exemplo. Mas incentivar a o ideal é que a criança tenha
autonomia da criança pode ser até espaço e tempo adequados para
mais benéfico e é importante: reagir aos estímulos propostos, sem
permite que ela enfrente obstáculos a intervenção imediata do professor.
e os supere, respeitando seu “Para a criança ser competente, ela
próprio ritmo. precisa ser ativa. Para ser ativa,
precisa ter tempo e espaço. O
“Pode ser muito mais valioso para o adulto não pode fazer tudo por ela,
desenvolvimento motor a criança tem de fazer com ela, provocar e
passar mais tempo na escada, observar a resposta”, afirma Beatriz
aprendendo a descer os degraus, Ferraz, diretora da Escola de
do que no parque”, diz Mariana Educadores Bacuri.
Americano. Além disso, se a criança
começa a descer e falha e em A postura de observador atento
seguida o professor a carrega, ela permite que o professor organize
vai achar que não consegue, o que seu planejamento de acordo com as
impacta diretamente na autoestima. reais necessidades das crianças.
“Da próxima vez que perceber que Assim, ao propor um ambiente rico
chegou a uma escada, nem vai para a exploração motora, onde as
tentar descer sozinha, vai logo crianças possam engatinhar
estender os bracinhos para que livremente em segurança, e com
alguém a pegue”, complementa a brinquedos onde possam se apoiar
formadora. para levantar, por exemplo, o
professor pode perceber como cada
4. Respeito ao ritmo da criança, criança se movimenta. É
independentemente da idade  interessante observar como o bebê
senta, engatinha, deita, levanta e
Outro aspecto que a Base reforça é quais tipos de apoios ele usa, se
a centralidade da criança no fica na ponta do pé ou não ao se
processo educativo. Nesse erguer. Tudo isso são pistas que o
contexto, é preciso ter cuidado para educador pode levar em conta para
não estigmatizar as crianças o desenvolvimento de outras
pequenas, utilizando os objetivos de atividades de acordo com a etapa
aprendizagem relacionados às em que ela está,
independentemente da faixa etária. do jogo. Permitir que as crianças
Nesse processo, é também vivenciem os dois tipos de
importante que o professor tenha experiências é fundamental, pois
instrumentos para registrar as elas oferecem aprendizagens
aprendizagens das crianças. diferentes: na primeira, a criança
aprende a escolher, tomar decisões
6. Exploração livre, mas com etc.; na segunda, a gostar dos
contextos planejados  livros, das histórias, a participar de
situações coletivas, a respeitar
Ao definir o currículo, as redes regras simples etc.
estaduais, municipais e a equipe
gestora de cada escola vão decidir Nesse sentido, uma boa ideia para
os objetos de conhecimento do proporcionar a exploração e o
patrimônio social, científico e desenvolvimento de diversas
cultural que serão apresentados às habilidades para as crianças é criar
crianças. Isso significa que, embora um espaço de ateliê, onde elas
haja uma valorização das atividades possam experimentar livremente
do cotidiano enquanto eixos atividades de sua escolha, de forma
estruturantes da educação e da segura e com materiais adequados
formação das crianças, não se pode à sua etapa de desenvolvimento.
utilizar apenas essas referências no Esse é um exemplo de como as
dia a dia da escola, o que crianças podem se apropriar dos
empobreceria o cotidiano. As espaços, estabelecendo seus
crianças devem ser estimuladas a percursos de forma mais livre e se
explorar livremente, porém, em expressarem com mediação e
contextos cuidadosamente escuta ativa do professor, sem
planejados pelo professor. Essa intervenções diretas.
intencionalidade se expressa,
muitas vezes, na organização dos O parque é outro ambiente que
espaços, na escolha dos materiais favorece o desenvolvimento de
que serão oferecidos para as várias habilidades, mas para isso
crianças etc. deve ter recursos diferentes, que
estimulem a interação das crianças
O mais importante é variar com o meio. “O parque da escola
situações e deixar que as crianças não pode ter os mesmos elementos
escolham, dentre as opções do playground do prédio, como pás
oferecidas pelo professor, do que e baldes. Pode ter isso, mas precisa
vão querer brincar, de quais colegas ir além”, diz Silvana Augusto,
querem estar próximos, quanto assessora pedagógica de redes
tempo vão permanecer em municipais de ensino para o
determinada atividade ou segmento de Educação Infantil,
brincadeira, se vão passar por todas formadora do Instituto
as opções ou não; e situações em Singularidades. Ela sugere que o
que o professor vai conduzir as ambiente tenha um espaço com
ações das crianças, por exemplo, água, onde as crianças possam
durante a leitura de uma história, afundar objetos, uma área verde
todos devem estar sentados em que permita observar os fenômenos
silêncio para ouvir ou em uma da natureza, uma casinha com
brincadeira de roda, todos devem diversos materiais interessantes
brincar juntos e seguir as “regras” que remetam à cultura local e
lugares onde as crianças possam centradas em componentes
guardar objetos coletados de um dia curriculares ou mesmo em Campos
para o outro para dar continuidade à de Experiência. “É possível pensar
brincadeira. em momentos de interação da
criança em grandes grupos,
7. Organização do tempo  incluindo diversas faixas etárias, de
cuidados pessoais e situações em
Reforçar a criação de uma rotina que a criança terá livre escolha para
dentro da escola também é interagir com o ambiente e com a
educativo. As crianças aprendem natureza”, sugere. A partir disso,
sobre a passagem do tempo e gestores e educadores poderão
convenções sociais, incluindo os definir as atividades que serão
horários para se alimentar e cuidar propostas no futuro, sempre as
da higiene. Essa noção de rotina organizando em torno de contextos
também transmite segurança. lúdicos. Alguns horários precisam
Afinal, como as crianças pequenas ser fixos e outros, não. E cabe à
ainda não sabem olhar as horas equipe gestora e aos professores
para se situar no tempo, ter uma fazerem esse exercício,
rotina com momentos que se determinando o que pode ser
repetem todos os dias ajuda a flexibilizado e qual é o limite.
prever o que está por vir,
diminuindo a ansiedade e a Como colocar o
agitação. Por exemplo, se a criança
sabe que todos os dias depois da pensar e agir da
história tem o lanche, então, se está criança no centro do
com fome durante a história, poderá
se autorregular e esperar um pouco processo educativo 
mais, pois sabe que logo poderá
comer. Da mesma forma, se a Exemplo de um o passo a
criança sabe que todos os dias passo da experiência da
antes da hora da saída vai brincar professora Jussara Moinhos,
no parque, ela já tem consciência
que transformou o tempo que
de que, após as brincadeiras,
chegará o momento de ver de novo os alunos passam fora da
os pais e essa percepção minimiza sala em uma boa hora para
a saudade, dando mais segurança. aprender
Quando a rotina muda todos os
dias, as crianças tendem a ficar A maior parte das escolas de
mais dependentes dos adultos, pois Educação Infantil possui um espaço
não conseguem se regular com areia onde as crianças podem
sozinhas, não sabem o que vai passar algum tempo, geralmente
acontecer no momento seguinte, em momentos da rotina em que não
então, ficam mais predispostas a se há uma atividade dirigida pela
sentir ansiosas. professora. Assim, é comum que
explorem o ambiente livremente,
No entanto, vale lembrar que há sem que o professor defina, para
várias maneiras de organizar a essa vivência, um objetivo
rotina. Beatriz sugere, por exemplo, específico. Porém, trata-se de um
estruturar a rotina diária em grandes ambiente propício para a pesquisa,
blocos, em vez de pensar em aulas o levantamento de hipóteses e para
avançar o conhecimento das
crianças em relação ao próprio
corpo, ao ambiente e até ao
patrimônio cultural e científico que
as cerca.

Alinhada à nova concepção de


Educação Infantil trazida pela
BNCC, que  coloca o pensar e o
agir da criança como centro do
processo educativo e propõe que o
trabalho nas escolas seja
organizado a partir de Campos de Em vez de baldes e pás, a
Experiência,  a professora Jussara professora optou por usar materiais
de Cássia Moinhos, da EMI Maria não convencionais, como caixas de
Simonetti Thomé, de São Caetano ovos 
do Sul (SP), levou crianças de
aproximadamente 2 anos ao parque Antes da chegada das crianças, a
e, em um trabalho de observação educadora preparou o ambiente
atenta, as deixou explorar o espaço. com elementos que despertam a
curiosidade e o senso estético,
Indicado para: Crianças bem onde os pequenos pudessem
pequenas experimentar, explorar e investigar,
Material: Caixas de ovos, copos o que deu à atividade um caráter
plásticos de várias cores e educativo. Jussara reuniu materiais
tamanhos, tocos de madeira e incomuns nas rotinas das crianças,
dinossauros de plástico  como caixas de ovos, copos
Espaço: Parque infantil com caixa plásticos de várias cores e
de areia tamanhos, além de tocos de
Na madeira e dinossauros de plástico.
BNCC: EI01EO03, EI02EO03, EI01
CG02, EI02TS02, 2. Observe os pequenos 
EI01EF06, EI01ET03 e EI01ET02

PASSO A PASSO
Em
1.Organize o espaço 
diferentes momentos, as crianças
puderam explorar o manuseio dos
materiais junto com a areia

A professora organizou diferentes


momentos na caixa de areia para
observar a interação dos pequenos
com os materiais disponibilizados
para que eles explorassem e
entendessem as características,
sensações e os efeitos despertados
pelo manuseio do material com a
areia. Para Jussara, a atividade
teve um efeito diferente das demais
recreativas, já que elas puderam
brincar com mais do que apenas
baldes e pás, que são encontrados Na
em parques do lado de fora das atividade, a pequena Luiza pôde
escolas. amontoar e observar a areia cair,
prestando atenção ao movimento

Como não houve, por parte da


professora, um direcionamento
específico para a forma como
deveria ser a brincadeira no parque,
cada criança explorou os ambientes
e os materiais do próprio jeito. A
pequena Luiza, por exemplo, diante
A das caixas de ovos, organizou
organização das brincadeiras na esteticamente a areia nos
caixa de areia ficou por conta dos buraquinhos, compondo um arranjo
pequenos e buscando um equilíbrio na
quantidade de areia disposta. Em
Praticando a observação atenta, ela outra situação, ela amontoou areia
notou que as crianças organizaram e passou a fazer suas descobertas.
por conta própria a brincadeira e ela A menina atentamente observava o
pôde perceber como eram feitas as material cair, notando o movimento
escolhas delas em relação aos e controlando com a mão a
materiais disponíveis e como fluía a quantidade de areia que escorria.
relação entre os colegas. O papel
de Jussara era compreender os
percursos de cada criança e as
narrativas não verbais das crianças
durante todo o processo.

3. Acompanhe a exploração das


crianças 

Com a investigação lúdica, a


menina vivenciou as propriedades
físicas do material

O experimento de Luiza com os


materiais é totalmente único nesse
processo: cada criança faz a
exploração de acordo com seus
interesses, de forma individual ou
em grupo. Conceitos importantes
relacionados às propriedades
físicas do material são vividos
nessa investigação. Nesse
momento, a professora pode fazer
novas provocações, com outros
materiais de propriedades
diferentes, para alimentar o
processo investigativo que Luiza
começou. Assim, a cada nova
brincadeira no parque, Jussara
ofertava materiais novos, de acordo
com o que havia despertado o
interesse das crianças. UNIDADE 8
Psicologia do desenvolvimento
Nessa perspectiva, o espaço foi
considerado um terceiro educador e ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTA
passar o tempo brincando na areia Professor: Paula Katrina
não foi apenas um tempo de
recreação para as crianças. As Componente Curricular: Met. Aprend. Infantil
brincadeiras na caixinha de areia,
Período: 26/07 a 06/08 Turma: A, B e C
além de lúdicas e prazerosas,
transformaram-se em momentos de Estudante: Amanda Karen C. Soares
pesquisa e experimentação pelas
crianças. TEXTO

De acordo com a experiência


acima, desenvolva uma atividade Para responder as questões é necessário
que você ache essencial para o
desenvolvimento da criança. ter acesso e ler o artigo:

A atividade que eu utilizaria em DELCHIARO, Eliana Chiavone. et all.


sala de aula seria o interagir e o A Psicologia do Desenvolvimento na
se comunicar, a contação de Educação Infantil. REAe - Revista de
histórias, o cantar das músicas Estudos Aplicados em Educação, v. 2,
infantis, as brincadeiras ao ar n. 4, jul./dez. 2017.
livres, exploração do ambiente. A
Disponibilizado na plataforma do
criança aprende com o brincar, e
Google Drive no link:
nessa fase elas são mais
https://drive.google.com/file/d/1qaYw9J
curiosas e estão aptas para
BaUwCYJMfEMaHn0dWlbzFrKaQK/v
aprenderem coisas novas.
iew

1. Segundo as autoras e
cosiderando a leitura
realizada, responda
com as suas palavras,
como se dá o para a prática na
desenvolvimento da educação infantil.
criança nos seus três
primeiros anos de
vida? A teoria de Vigotsky trouxe para a
Psicologia e para a educação de
Dialética e forma geral, uma nova forma de
Mediação, observar o desenvolvimento humano.
Instrumentos e Suas teses valorizam o papel da escola
Signos, Pensamento
e do professor, pois oferecem
e Linguagem,
elementos imprescindíveis para a
Percepção e
Imaginação, compreensão da integração entre
Afetividade, com isso ensino, aprendizagem e
a criança no seu desenvolvimen-to. Tornando claro
desenolver se sentira que as conquistas individuais
acolhida o que fara resultam de um processo
um bem tanto compartilhado e o individual
pessoal e psicologico. depende do social.
2. Diante das atividades
práticas pedagogicas
citadas no artigo,
quais podemos
adaptar nas atividades
com as crianças em
tempos de pandemia?
Responda com suas
próprias palavras.
A oralidade seria
uma dessas praticas,
visto que a contação
de historias pode ser
feita por videos, ou
imagens a qual a
criança poderá
imaginar, videos
educativos que dizen
respeitos a
pandemia, entre
varias possibilidades.

3. Cite quais são as


contribuições da
Teoria Sociocultural
de Vigotsky para a
Psicologia do
Desenvolvimento
Infantil, assim como,

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