Trabalho Complementar

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INSTITUTO MATOGROSSENSE DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE -

IMAEP

INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM

Professor especialista: Daiane


Mendes da Silva.
Acadêmica: Adenilza de Jesus
Santos

Comodoro – MT 2021
ORIGEM DA ENFERMAGEM

Período Pré-Cristão
Neste periodo as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou
resultavam do poder do demônio. Por isso os sacerdotes ou feiticeiras
acumulavam funções de médicos e enfermeiros. O tratamento consistia em
aplacar as divindades, afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios.
Agora vamos falar de algumas regiões onde se inicio o
desenvolvimento da saúde.
Egito, os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina
conhecida em sua época. As receitas médicas deviam ser tomadas
acompanhadas da recitação de fórmulas religiosas. Índia, alguns documentos
do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam: ligamentos, músculos,
nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de envenenamento
e o processo digestivo. Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais como:
suturas, amputações, trepanações e corrigiam fraturas. Neste aspecto o
budismo contribuiu para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina.
Palestina, Moisés, o grande legislador do povo hebreu, prescreveu preceitos
de higiene e exame do doente: diagnóstico, desinfecção , afastamento de
objetos contaminados e leis sobre o sepultamento de cadáveres para que não
contaminassem a terra. Assíria e Babilônia, entre os assírios e babilônios
existiam penalidades para médicos incompetentes, tais como: amputação das
mãos, indenização, etc. A medicina era baseada na magia – acreditava-se que
sete demônios eram os causadores das doenças. Japão, os japoneses
aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era fetichista e a única
terapêutica era o uso de águas termais. Grécia, as primeiras teorias gregas se
prendiam à mitologia. Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da medicina.
Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam
corpos estranhos, também tinham casas para tratamento dos doentes. A
medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos
das pessoas. Roma, a medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito
tempo era exercida por escravos ou estrangeiros. Os romanos eram um povo,
essencialmente guerreiro. O indivíduo recebia cuidados do Estado como
cidadão destinado a tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso.
O cristianismo foi a maior revolução social de todos os tempos.
Influiu positivamente modificando indivíduos e o conceito da família. Desde o
início do cristianismo os pobres e enfermos foram objeto de cuidados especiais
por parte da Igreja. Pedro, o apóstolo, ordenou diáconos a socorrerem os
necessitados. As diaconisas prestavam igual assistência às mulheres.
Houve uma profunda modificação na assistência aos doentes – os
enfermos eram recolhidos às diaconisas, que eram casas particulares, ou aos
hospitais organizados para assistência a todo tipo de necessitados.
As práticas de saúde instintivas caracterizam a prática do cuidar nos
grupos nômades primitivos, tendo como pano-de-fundo as concepções
evolucionista e teológica. Neste período as práticas de saúde, propriamente
ditas, num primeiro estágio da civilização, consistiam em ações que garantiam
ao homem a manutenção da sua sobrevivência.
As práticas de saúde mágico-sacerdotais eram o período marcado
pela relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde mais
primitivas. Desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos.
As práticas de saúde no alvorecer da ciência se relaciona a evolução
das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência,
quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito.
A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora a ser
um produto desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência, no
conhecimento da natureza, no raciocínio lógico – que desencadeia uma relação
de causa e efeito para as doenças.
As práticas de saúde monástico medievais eram regidas pela
influência dos fatores sócio econômicos e políticos do medievo e da sociedade
feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o cristianismo. Esta
época corresponde ao exercício da Enfermagem como prática leiga, as práticas
de saúde após as sociedades monásticas evoluíram, em especial, durante os
movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante.
A retomada da ciência, o progresso social e intelectual da
Renascença e a evolução das universidades não constituíram fator de
crescimento para a Enfermagem, enclausurada nos hospitais religiosos,
permaneceu empírica e desarticulada durante muito tempo, desagregando-se
ainda mais a partir dos movimentos de Reforma Religiosa e das conturbações
da Santa Inquisição.
As práticas de saúde no mundo moderno, em especial, a de
Enfermagem, evoluíram juntamente ao sistema político-econômico da
sociedade capitalista, que promoveu o surgimento da Enfermagem como
prática profissional institucionalizada.

Conceito de saúde nos tempos atuais

A saúde tem mudado radicalmente nos últimos anos, se percebeu


que não apresentar nenhuma doença física aparente, não significa ter saúde.
Gradativamente, foi se expandindo e incorporando as dimensões
física, emocional, mental, social e espiritual do ser humano, alterando o
conceito de saúde nos tempos atuais.
Segundo a OMS, saúde é um:
“estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente
ausência de afecções e enfermidades".
Portanto, ter uma saúde perfeita significa apresentar equilíbrio entre
essas várias dimensões, Baseado nessa concepção, a saúde passa a ter
um valor coletivo, sendo um direito fundamental da pessoa humana, que deve
ser assegurada.
A própria Constituição de 1988, dispõe no artigo 196: que a saúde é
um direito de todos e dever do Estado.
Com a modernidade dos dias atuais se torna mais pratico os
atendimentos, os cuidados que se deve ter, e a atualização da saúde é
continua a cada dia novas descobertas mostram novos tratamentos mais
eficazes e modernos.
A enfermagem atual vem a cada dia se desenvolvendo mais,
buscando alternativas para o crescimento e o reconhecimento da nossa
profissão. Mas ainda temos muito a conquistar, pois o tamanho do nosso país e
as diferenças socioeconômicas regionais impede que ocorra um
desenvolvimento uniforme da enfermagem.
BIBLIOGRAFIA

Site do COFEN e COREN-SP


Hipocrates. The sacred disease. In: king,l.B.(org.), A history of
medicine.
Middlesex: penguin, 1971. P. 5461.
Lambrichs, l. La vérité médicale. Paris: robert laffont, 1993.
Grazeffe vanessa

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