Anteprojeto de João Augusto de Mattos Pimenta para Construção de Brasília - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
Anteprojeto de João Augusto de Mattos Pimenta para Construção de Brasília - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
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Profissional no ramo imobiliário do Rio de Janeiro desde a década de 1920, Mattos Pimenta foi um
crítico em relação a então capital federal, questionando o problema do morro nas favelas. De
acordo com seu neto, J. D'Ávila Pompéia, o anteprojeto seria projetado entre circulação de
pedestres e veículos, ou seja, pedestres estariam próximo de edifícios, enquanto os veículos
estariam abaixo deles, organizando a concentração entre um e outro.
Índice
Uma Cidade sem Palácios, sem Favelas e sobre Pilotis
História
Carreira urbana
Suposições do anteprojeto
Referências
Bibliografia
História
Carreira urbana
João Augusto de Mattos Pimenta, fundador da Bolsa de Imóveis do Rio de Janeiro, esteve no ramo
imobiliário do Rio de Janeiro, até então capital federal, desde a década de 1920.[2] Apesar de ter as
profissões de médico e jornalista no currículo, sua maior atuação foi na Bolsa de Imóveis da Capital
Federal, fundada em 1939.[2]
Embora não se saiba o período de elaboração deste anteprojeto, há indícios de que Mattos Pimenta
tenha apresentado soluções sobre a experiência imobiliária, uma vez que o mesmo se articulava
com referências da França, Inglaterra e Alemanha sobre urbanismo, paisagismo e
planejamento.[2][3] Suas palestras no Rio de Janeiro, realizadas na década de 1920, criticava a falta
de beleza na cidade, questionando a situação de morros e
das favelas. A ideia de Mattos Pimenta era trazer todo o
conhecimento da Europa para criar um plano urbano.[2]
No seu último pronunciamento, com a presença do prefeito Antônio da Silva Prado Júnior, Mattos
Pimenta demonstra enfatiza suas referências para a realização de um projeto ao Rio de
Janeiro.[4]Devido ao seu conhecimento internacional na área do urbanismo, exigiu uma posição
das autoridades públicas quanto ao planejamento da cidade.[4]
Suposições do anteprojeto
Mattos Pimenta teria apresentado um plano com ideias menos conservadoras para o plano da
cidade, aliando-se ao pragmatismo do mercado imobiliário e de seus conhecimentos urbanísticos
do anteprojeto.[5] Ele não hesitou de participar das discussões imobiliárias para a construção da
Nova Capital – que até então era o Rio de Janeiro, esclarecendo a importância do empreendimento
imobiliário para o anteprojeto de uma nova cidade.[5]
Referências
Universitário de Brasília (CEUB). Agência
1. Revista Manchete de 16/02/1957, Edição Ceub. Consultado em 24 de julho de 2020
252, página 38 e 39.
4. Tavares 2004, p. 154.
2. Tavares 2004, p. 153.
5. Tavares 2004, p. 155.
3. Goularte, Bruna (19 de abril de 2015). «As
Brasílias que não saíram do papel». Centro
Bibliografia
Tavares, Jefferson (2004). Projetos para Brasília (PDF) (Dissertação de Mestrado). São
Paulo: Universidade de São Paulo. pp. 153–155. 546 páginas. Consultado em 24 de julho de
2020