12 Drinks para Mudar Seu Dia

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12 drinks para mudar seu dia

1. Caipirinha
a. História;

Em 1918, a pandemia da Gripe Espanhola levava pânico ao mundo. No Brasil, em meio à


demora das autoridades para reagir ao surto e tomar providências, algumas pessoas passaram
a oferecer suas próprias receitas caseiras contra a doença. Como lembrado em tempos de
Coronavírus, uma dessas receitas ficou bem popular e incluía limão, mel, alho e um pouco de
álcool. Reconheceu algo aí? Isso acabou servindo de base para a criação da caipirinha, que viria
a se tornar o drink mais popular do Brasil. Pelo menos é o que uma das inúmeras histórias
sobre a origem do drink conta, incluindo uma forte versão do IBRAC, Instituto Brasileiro da
Cachaça. Após o “remédio”, versões da bebida começaram a surgir sem o alho e sem o mel,
substituído por açúcar já que a cultura canavieira era forte no Brasil. Origem da Caipirinha
Outras versões da história citam a mistura como uma bebida típica do interior do país
(justificando, portanto, o nome “caipirinha”) e, ainda com relação ao nome, existem teorias
que falam que a mistura de álcool foi uma ideia do povo interiorano para “facilitar” o uso de
limão para curar gripes comuns, prática bem popular na época. Moradores de Paraty, no Rio
de Janeiro, defendem que a caipirinha nasceu por ali com marinheiros misturando cachaça e
limão como forma de evitar o escorbuto, causado pela deficiência de Vitamina C. Já outros
historiadores afirmam que foram os fazendeiros paulistanos da região de Piracicaba que
inventaram a caipirinha como forma de usar a cana de açúcar, seu principal produto, como
substituto do uísque e de vinhos importados. De toda forma, uma coisa é certa: pelo menos na
pandemia atual podemos beber uma versão mais refinada desse icônico drink 100% brasileiro.
Saúde!

b. Receita clássica;
i. Montada;

Colocar em um copo de 6 a 4 gomos de limão taiti, 60 ml de cachaça prata, 2 colheres de chá


de açúcar, macerar levemente (Pois se apertar de mais você acaba amargando sua caipirinha),
misture bem com uma colher e finalize com muito gelo. Saúde

ii. Batida;

Coloque na coqueteleira Baixa 60 ml de cachaça prata, 6 a 4 gomos de limão taiti, duas colher
de chá de açúcar, macere de 3 a 4 vezes ou perceber que espremeu metade do suco do limão,
coloque gelo até a borda da coqueteleira, feche a coqueteleira e bora bater essa caipirinha,
vamos bater ela até que a coqueteleira fique bem gelada isso demora uns 20 segundos
dependendo da sua velocidade 10 segundos, após bater abra a coqueteleira e despeje tudo no
copo e aqui lanço um desafio ( fazer a receita como eu falei e jogar tudo no copo e não sobrar
nada na coqueteleira os 10 primeiros que conseguir vou mandar uma coqueteleira de
presente), após jogar todo o liquido coloque uma rodela de limão bem bonita na borda do
copo e SAUDEEEEEE.

c. Como vamos tunar ela;


6 gomos de limão sem a parte branca (por que sem a parte branca? porque ela pode deixar
seu caipirinha cheio de fiapos e pra isso não acontecer já vamos tirá-la) 60ml de cachaça prata,
30 ml de xarope de açúcar, uma pitada de sal bem leve, macerar de 3 a 4 vezes (sem muita
força pois pode acabar amargando sua caipirinha) tudo na coqueteleira ou copo colocar
bastante gelo e bater a coqueteleira até sentir que ficou bem gelado e está pronto a sua
melhor caipirinha do mundo

2. Mojito

a. História;

Apesar do ambiente mexicano, este clássico drink cubano não pode ficar de fora do
cardápio. A bebida à base de hortelã conquistou o mundo de uma maneira que, não importa
onde você for, não terá dificuldades em achar um. A nossa receita inclui rum, hortelã, limão,
açúcar, soda e fruta a escolha do cliente. Conhecer a história de um drink preferido é um
desafio, pois é comum existirem mais de uma versão. A origem do mojito é uma dessas,
segundo conta a história um almirante inglês, conhecido como Francis Drake, ancorou o seu
navio na região de Havana, em Cuba, no século XVI. Entre a sua tripulação, Francis era
acompanhado pelo irmão Richard, e ambos ficaram maravilhados com as opções
gastronômicas da cidade. Foi então que, em uma noite de festa, Richard Drake resolveu
misturar aguardente com lima e hortelã, para criar um drink que batizou de El Draque, para
homenagear a si mesmo. Francis Drake decidiu criar uma versão melhor da bebida do irmão e
trocou a aguardente por rum e a lima por limão, dando origem ao primeiro mojito da História.
Mojito é diminutivo de “mojo”, uma palavra do folclore das culturas afro-americanas que
significa “encanto”, ou “feitiço”.

b. Receita clássica;
c. Como vamos tunar ela;

Primeiramente escolher de 6 a 10 folhas de hortelã, colocar em um copo, 60 ml de Rum


Branco, 30 ml xarope cítrico, macerar a hortelã para que todo seu gosto fique no liquido,
coloque muito gelo no copo e complete com água com gás, cuidado deixe um dedo para baixo
da borda do copo para não acabar se molhando todo

3. Negroni

a. História;

Bom, existem uma sequência de histórias diferentes que rondam esse drink. Porém, todas elas
acabam indicando para a mesma linha de raciocínio e tempo. Em Florença, na Itália, vivia uma
família muito rica e poderosa, os Negronis. Um dos integrantes dessa família usava dois
nomes, Conde Camillo Negroni e General Pascal Oliver. Até hoje, não entendesse bem o real
motivo dessa dupla identificação. Entre 1855 e 1865, o Conde estava em trabalhando como
comandante no Senegal, em uma base na colônia francesa de Saint Louis. Naquela época, era
comum que a comunicação acontecesse por meio de cartas. Afinal, não tinha outro jeito. Em
uma das cartas que o Conde enviou para seu irmão, ele conta que teria oferecido para os
frequentadores de um clube famoso em Senegal (Lunéville Officers Club) uma mistura
alcoólica à base de vermute. Foi aí onde tudo começou, mas não onde nasceu o verdadeiro
Negroni. Anos depois, mais precisamente em 1919, o Conde volta para Florença. Como
amante de bons drinks, era de se esperar que ele fosse assíduo de bares e clubes. Um desses
ambientes era o Casoni Bar. Outro ponto fundamental para que a história seja entendida é que
na época, o drink mais forte e famoso na Itália era o Americano (bitter, vermute tinto e água
gaseificada). Certa noite, o Camillo Negroni vai até o lugar e pede para que o barman Fosco
Scarselli por uma bebida mais forte que o Americano. O barman fica em dúvida, mas,
imediatamente, começa a trabalhar sua criatividade. Ele decide trocar a água com gás pelo
gim. A partir disso, nasceu o verdadeiro Negroni. Observe que a bebida levou o nome do
cliente, o que é muito comum em restaurante e bares nos dias de hoje. Depois da criação, os
estabelecimentos ao redor do mundo começaram a copiar e servir a mesma bebida. Dessa
forma, o drink se disseminou pelo mundo e está até hoje.

b. Receita clássica;

Colocar gelo no mixer glass, mexer até que o vidro fique gelado, tirar a água com um strainer,
colocar dentro 30 ml de gin, 30 ml de bitter, 30 ml vermute, mexer por 20 vezes, em um copo
com uma pedra de gelo digna de um Negroni colocar toda a mistura coada com um strainer,
finalizar o drink com uma meia lua de laranja bahia.

c. Como vamos tunar ela;

4. Fitzgerald

a. História;

Uma vez que esta é uma bebida tão jovem, é bastante fácil rastrear sua história. Um barman
chamado Dale Degroff criou este coquetel quando trabalhava no Rainbow Room em Nova York
na década de 1990. Também conhecido como King Cocktail, Dale é um mixologista muito
conhecido. Ele recebeu o crédito por trazer a profissão de bartender de volta aos holofotes e
acredita-se que ele tenha uma abordagem incomum quando se trata de misturar novos
sabores. Quando ele montou o Fitzgerald pela primeira vez, ele se chamava Gin Thing. Um
nome funcional, que realmente não combinava com os nomes dos outros coquetéis do menu
da época. Um cliente sugeriu dar-lhe um nome literário, já que Hemingway era um dos
favoritos no momento. Fitzgerald foi uma escolha óbvia, já que está bem registrado que sua
bebida favorita foi o Gin Rickey. Uma bebida semelhante com uma porção saudável de gim, o
Fitzgerald rapidamente alcançou o status de coquetel clássico!

b. Receita clássica;

60 ml de gim 20 ml de xarope de açúcar 20 ml de suco de limão-siciliano 2 dashes de


Angostura Casca de limão-siciliano, bata tudo na coqueteleira com muito gelo e depois faça
uma dupla coagem para um copo baixo ou uma taça de Martine ou Coppe (Eu prefiro em um
copo baixo tipo de whisky)

c. Como vamos tunar ela;


5. Aperol spritz

a. História;

Reza a lenda que o Aperol spritz foi inventado no século XIX em Vêneto, durante o
período da dominação austríaca. Como os soldados austríacos não gostavam do sabor dos
vinhos italianos, altamente alcoólicos na época, pediam sempre um pouco de água ou de
bitter – Spritzen (borrifar em alemão) – para misturar com o vinho. A receita difundiu-se
no começo do século XX, com a chegada do Aperol em 1919, e popularizou-se com as
campanhas publicitárias ocorridas a partir dos anos 80. O drink é famoso no Verão
europeu e aqui no Brasil os adeptos da bebida celebram o sabor refrescante desse drink.

b. Receita clássica;

30 ml de água com gás, 60 ml de Aperol, 90 ml de pro seco, colocar tudo em uma taça já com
muito gelo e decorar com meia lua de laranja de bahia

c. Como vamos tunar ela;

6. Old Fashioned

a. História;

Segundo o historiador Albert Stevens Crockett, autor da série The Old Waldorf-Astoria Bar
Book, o primeiro uso do nome "old fashioned" para um coquetel de uísque Bourbon foi em
Pendennis Club, um clube de cavalheiros fundado em 1881 em Louisville, Kentucky. A receita
foi inventada por um barman no clube em homenagem ao Coronel James E. Pepper, um ilustre
produtor de bourbon, que o levou ao bar do Waldorf-Astoria Hotel em Nova Iorque. Com a
concepção da bebida arraigada na história da cidade, em 2015, a cidade de Louisville nomeou
o old fashioned como o seu coquetel oficial. Todo ano, durante as primeiras duas semanas de
junho, Louisville celebra a "Old Fashioned Fortnight" (Quinzena do Old Fashioned) que abrange
eventos com bourbon, coquetéis especiais e o Dia Nacional do Bourbon, que é sempre
celebrado em 14 de junho.

b. Receita clássica;

60 ml de Bourbon (ou Rye)


5 ml de xarope de açúcar 2:1
3 dashes de Angostura. Adicione o açúcar e o bitter ao fundo de um copo baixo e misture para
integrar. Adicione gelo, e whiskey e misture novamente por 10 segundos.
Decore com um twist de limão siciliano e sirva sem canudo.

c. Como vamos tunar ela;

7. Moscow mule
a. História;
Moscow mule, também conhecido como vodka buck, é um cocktail feito
com vodka, cerveja sabor de gengibre picante, e suco de limão Tradicionalmente, a bebida é
servida numa caneca de cobre, que pode ser decorada com uma fatia de limão em sua borda.
No Brasil, é popularmente chamado de "drinque da canequinha".
A bebida foi criada no início da década de 1940 no "Chatham Hotel", em Manhattan, quando
no lançamento da cerveja de gengibre picante. Outra versão põe a origem da bebida na
mesma data e local, mas na ocasião de um dos bartenders ter que limpar o estoque de vodka e
cerveja de gengibre. Pelo forte sabor da cerveja e o uso de vodka, ganhou o nome de Moscow
mule (mula de Moscou), mas a bebida é de origem norte-americana. Alguns lugares também
acrescentam clara de ovo pasteurizada com xarope de açúcar, aplicada no drink com um sifão
de chantilly. A única coisa que não muda mesmo é a famosa caneca de cobre, sempre presente
em todas as versões.

b. Receita clássica;

60 ml de vodka
180 ml de ginger beer
15 ml de suco de limão
Gelo

c. Como vamos tunar ela;

8. Gin Tônica

a. História;

O gim-tônica (português brasileiro) ou gin tónico (português europeu) é uma bebida alcoólica
que surgiu com a necessidade de os soldados ingleses consumirem quinino para evitar a
malária. Como o tônico com quinino era muito amargo, os soldados adicionavam gim para
torná-lo mais palatável. Atualmente é bastante difundido no mundo, especialmente no Reino
Unido e com forte tendência de crescimento no Brasil, consiste na mistura de gim, água tônica
e lima, em variadas proporções.

b. Receita clássica;

50 ml Gin
Completar com tônica

c. Como vamos tunar ela;

9. Cosmopolitan
a. História;

A primeira referência a um coquetel Cosmopolitan aparece no livro de 1934 Pioneers of Mixing


at Elite Bars. Esta receita inclui triple sec e é muito semelhante ao drink de hoje, apenas com
limão siciliano no lugar de limão, gin no lugar de vodka e xarope de framboesa no lugar de
cranberry. A framboesa dá a bebida uma aparência rosa pálida, não diferente de sua versão
moderna. Veja a receita de Cosmopolitan de 1934. Um antepassado provável do Cosmopolitan
moderno é o coquetel Harpoon, uma bebida promovida pela Ocean Spray, durante os anos 60.
Um rótulo de uma garrafa de suco de cranberry Ocean Spray de 1968, lista o Harpoon como
um "novo coquetel", com uma receita especificando 2 onças de cranberry Ocean Spray e 1
onça de vodka ou rum light, servido "on the rock ou longo com soda". A receita da Ocean
Spray também sugere adicionar um toque opcional de limão siciliano ou limão. Em 1970, a
companhia atualizou a receita do Harpoon e passou a incluir gin como uma opção de base.
Bem mais de uma década após o Harpoon, durante a última metade dos anos 80, Cheryl Cook
afirma ter inventado o Cosmopolitan enquanto era head bartender de, Miami. Ela
aparentemente baseou sua bebida na vodka Absolute Citron, que havia sido recentemente
lançada, e adicionou um splash de licor triple sec, um traço de Rose's Lime e, em suas próprias
palavras, "o suficiente de cranberry para fazê-lo olha que lindo, é rosa". A data mais citada
para a invenção é 1985, três anos antes do lançamento da Absolut Citron. O Cosmopolitan fez
sucesso nos bares gays em San Francisco no final dos anos 70 e início dos 80. Naquela época,
ele consistia de vodka com Rose's Lime e Rose's Grenadine. Este é o drink que Toby Cecchini
diz "chegou em Nova York e até mim através de outra bartender que trabalhou no Odeon,
Melisa Huffsmith. Era um drink horrível e eu o reformulei, usando Citron, que a Absolut tinha
acabado de lançar, suco de cranberry e as coisas que estávamos usando na época para fazer
Margaritas fresco. Era meio que óbvio. Eu tinha 25 anos e inventei o drink para impressionar as
garçonetes. Eu inventei o Cosmopolitan na forma em que é conhecido hoje". Experimente a
receita original de Cosmopolitan criada por Toby Cecchini em 1988 recipe. Em 1996, do outro
lado da cidade, no Manhattan's Rainbow Rooms, o lendário bartender Dale DeGroff foi
apresentado ao coquetel e criou sua própria receita de Cosmopolitan. Ajudado por Madonna,
fotografada bebendo seu drink, e pelo seu twist de casca de laranja flamejante, Dale colocou o
Cosmo na moda. A New York Magazine creditou Dale como inventor do drink. Com outras
publicações fazendo eco, ele foi convidado a apresentá-lo em vários programas de televisão.
Graças a esta publicidade é Dale quem continua a ser mais identificado com o Cosmopolitan.
Dale nunca alegou ter inventado o Cosmopolitan e em seu próprio livro de 2002, "The Craft of
the Cocktail", ele explica que, embora não tenha inventado o Cosmopolitan, "o que fiz foi
popularizar uma receita definitiva, que foi amplamente aceita como a padrão". Foi Dale quem
acrescentou a vistoso twist de casca de laranja em chamas. Quando a série de televisão da
HBO Sex and the City estreou em 1998, seus criadores decidiram que o Cosmopolitan seria o
acompanhamento perfeito para o estilo de vida fashionista de Manhattan de Carrie Bradshaw.
Carrie, Miranda, Charlotte e sex-bomb Samantha foram freqüentemente mostradas bebendo
Cosmos e, quando a série chegou ao cinema em 2008, o filme fechou com as personagens se
perguntando por que eles nunca tinham parado de toma-lo.

b. Receita clássica;

60 ml Beefeater London Dry Gin


15 ml Triple sec
22.5 ml Suco fresco de Limão Siciliano
7.5 ml Xarope de Framboesa (1 de suco para 1.5 de açúcar)

c. Como vamos tunar ela;

10. Pina Colada


a. História;

Originada na cidade de San Juan, em Porto Rico, a Piña colada foi criada pelo barman Ramón
“Monchito” Marrero, no ano de 1954. Durante seu período como barman no hotel Caribe
Hilton, Marrero preparou uma mistura frutada de rum, creme de coco e suco de abacaxi. Eis aí
a 8ª maravilha do mundo e hit naquele e em todos os próximos dias quentes. A sensacional:
Piña Colada! Como resultado do amor e dedicação de Monchito, tendo servido pessoalmente
seu coquetel para diferentes hóspedes do espaço pelos 35 anos subsequentes, em 1978 a Piña
Colada garantiu o título de bebida oficial de Porto Rico. O sucesso foi tão estrondoso que,
quando o drink completou cinquenta anos, o Caribe Hilton recebeu uma proclamação assinada
por Sila María Calderón, homenageando a genialidade de Monchito e, claro, reconhecendo a
Piña Colada como parte fundamental da história daquela nação. Já imaginou a honra? Ou seja:
Não é à toa que a bebida é extremamente reconhecida e renomada ao redor do mundo. E
bartender que é bartender tem a obrigação de ter a receita na sua caixola.

b. Receita clássica;

60ml de Ron Blanco, 7 Pedaços de Piña/Ananá Bien Madura, 30ml de Crema de Coco, 20ml de
Syrup de Açúcar Simple, 30ml de Agua de Coco

c. Como vamos tunar ela;

11. Margarita
a. História;

Parte da família "sour", o Margarita tradicionalmente consiste em três ingredientes: Tequila,


licor de laranja triplo sec e suco de limão, muitas vezes servido em um copo com sal na borda.
Margaritas são quase sempre batidos e servidos "up" no copo de mesmo nome (coupette) ou
on the rocks, em um copo old fashioned. Eles também podem ser batidos no liquidificador
com gelo e servidos "frozen". Margarita é margarida em espanhol e é provável que o
Margarita seja simplesmente um Daisy - estilo de coquetel feita com suco de cítricos, adoçado
com um xarope ou licor e fortificado com um destilado - que remonta à era vitoriana.
Pensando assim, ele seria um Tequila Daisy. Daisy era uma categoria de coquetel popular no
início do século XX. A edição de 19/07/1939 do Albuquerque Journal descreveu o Daisy como
sendo "ubíquo", enquanto a primeira menção específica de um Tequila Daisy apareceu no
Correio Moville de 23/07/1936 (Página 4, cols. 1-3), em uma peça intitulada "Graham's
Sightseeing". James Graham foi editor e proprietário do jornal e na peça ele relata sua visita a
Tijuana e Augua (sic) Caliente, México "Quando estacionamos, o motorista nos contou de
lugares de interesse que agora não são tão interessantes como nos dias da Lei Seca nos
Estados Unidos. Em seguida, havia 150 bares abertos, agora há nove. Um deles é dirigido por
um irlandês chamado Madden. O motorista nos falou de sua habilidade em preparar bebidas.
Uma de suas invenções foi a que deu nome ao seu estabelecimento de "The Home of the
Famous Tequila Daisy". Como um jornalista procurando informações, entrei e disse ao Sr.
Madden que minha curiosidade foi despertada em relação ao Daisy. Ele não era tão falante
quanto seu protótipo, Sr. Dooley, mas eu imagino que ele se pareça com aquele cavalheiro, a
criatura da imaginação do falecido Peter Finlay Dunne. Depois de um tempo, ele me disse que
o Daisy não era uma invenção, por isso nenhuma habilidade foi empregada em sua criação. Ele
foi um erro. "Ao misturar uma bebida, peguei a garrafa errada e o cliente ficou tão feliz que ele
pediu outro e a boa notícia espalhou por toda a parte", disse Madden." Pouco depois, na
edição de 19/08/1936 do Syracuse Herald (pg 24, coluna 3), um anúncio de "Leo Lighter e All-
Girl Band" menciona "o mais novo e refrescante drink de Siracusa, o Tequila Daisy". Como se
Leo Lighter e sua All-Girl Band e Tequila Daisies não fossem suficientes, o anúncio também
promete "Eddie Vanzill" o "garçon dançante" como "atração extra". No livro de 1937 Café
Royal Cocktail Book, William J. Tarling incluiu um antecessor britânico do Margarita chamado
"Picador". Ele surgiu 16 anos antes da primeira menção ao Margarita e suas proporções são
idênticas. Por isso, na verdade o Margarita foi uma criação britânica!

1937 Café Royal Cocktail Book. A primeira menção impressa de um coquetel Margarita está na
edição de dezembro de 1953 da revista Esquire: "Ela é do México, Señores, e ela é adorável de
olhar, excitante e provocadora". A receita dada é uma onça de tequila, uma pitada de triple
sec e o suco de meia lima ou limão. Vale a pena mencionar que Margarita, como nome de
menina, atingiu seu pico de popularidade nos EUA durante sa décadas de 1930 e 40. Havia
abundância de Margaritas em torno de 1950, na época em que parece que o coquetel ganhou
o nome de Margarita. Margarita é também o nome de uma ilha, Isla de Margarita, um popular
destino de férias no Caribe, que fica ao norte da Venezuela, duas horas e meia de Miami. Há
muitas pessoas que afirmam ter inventado ou chamado o cocktail de Margarita. Os seguintes
são os mais notáveis, em ordem cronológica e não por probabilidade:

1. Vernon Underwood foi presidente da Young's Market Company, que na década de 1930
havia começado a distribuir a tequila Cuervo nos EUA. Diz-se que ele pediu a Johnny Durlesser,
bartender chefe da Tail O 'The Cock em Los Angeles, para criar algo usando seu novo destilado
e, em seguida, nomeou drink de Margarita, já que sua esposa chamava-se Margaret.

2. Sara Morales, especialista em folclore mexicano, afirmou que o Margarita foi criado em
1930, por Doña Bertha, proprietária do Bertha's Bar em Taxco, no México.

3. Daniel (Danny) Negrete leva a fama de ter criado o drink em 1936, quando era o gerente do
hotel Garci Crespo, em Puebla, México. Sua namorada, Margarita, aparentemente gostou de
sal em suas bebidas e a história diz que ele criou o coquetel para ela, como um presente. Em
1944, Danny mudou-se para Tijuana, no México, onde foi bartender na Água Caliente
Racetrack, um lugar que diz ser o berço da Margarita no início dos anos 1930.

4. Francisco "Pancho" Morales disse que criou o Margarita enquanto trabalhava em um bar
chamado Tommy's Place, em Ciudad Juarez, no México, depois de ter sido convidado a fazer
um "Magnolia" em 4 de julho de 1942. Incapaz de lembrar a receita, dizem que ele criou o
drink agora famoso. Quem sabe, de repente até o nome do cliente poderia ser Margarita.

5. Carlos "Danny" Herrera é também citado como criador, em 1947 ou 1948, em seu bar de
Rancho La Gloria, em Rosarito, México, para uma atriz chamada Marjorie King, que não bebia
outro destilado que não fosse tequila. Ele acrescentou Cointreau e limão, e o sal borda como
novidade, que chamou a atenção das pessoas no bar. Em seguida, nomeou sua criação
Margarita, o espanhol para Marjorie.

6. A socialite Margaret Sames deu uma festa de Natal em Acapulco, México, em 1948, onde diz
ter criado o primeiro Margarita. Ela não pensou nisso até que, ao voar para casa do aeroporto
de Acapulco, viu em um bar um anúncio de "Margarita's Drink", um coquetel com exatamente
os mesmos ingredientes que o seu próprio.

b. Receita clássica;

50ml tequila prata


25ml triple sec
25 de limão thaiti
Borda de sal
c. Como vamos tunar ela;
12. Bloodmary
a. História;

A invenção do Bloody Mary é muitas vezes creditada a Fernand Petiot, nos anos 1920, quando
era um jovem bartender no Harry's New York Bar, em Paris. No entanto, parece que ele
simplesmente temperou uma já existente e bem estabelecida combinação de vodka e suco de
tomate, dá época em que trabalhava no St. Regis Hotel New York City, durante a década de
1940. O verdadeiro criador da mistura saborosa de vodka e suco de tomate foi provavelmente
George Jessel, estrela de Hollywood dos anos 20 a 50. Parece provável também que ele tenha
batizado sua bebida favorita de Bloody Mary.

b. Receita clássica;

Bloody Mary - receita de Lucius Beebe


3oz Vodka
6oz Suco de Tomate
2 dashes de Angostura bitters
Suco de meio limão siciliano
Preparo: bater todos os ingredientes com gelo ou misturar em uma batedeira Waring e servir
gelado em um copo highball.

c. Como vamos tunar ela;

Falar sobre os copos e sua importância

Se a gente reduzisse a coquetelaria a seus equipamentos estritamente necessários, é provável


que sobrassem apenas os recipientes usados para beber: taças e copos. Existem, aliás,
drinques que são preparados diretamente neles, como o Negroni e o Old Fashioned. Então,
não seria exagero dizer que, na coquetelaria, copos e taças são tão importantes quanto os
ingredientes etílicos. E não só por uma questão de apresentação, mas porque o recipiente
realmente influi na fruição do drinque —sua temperatura, toque, cheiro e até sabor.
Dito isto, vale lembrar a importância dos materiais. Vidro e cristal estão sempre no topo da
lista e, de modo geral, servem para qualquer drinque. Metais podem funcionar para alguns
específicos, assim como louça e cerâmica, mas não são a regra. E plástico está sempre fora de
questão —além de ser um material francamente feio, que fica embaçado depois de um tempo,
pode interferir no cheiro e até na composição química da bebida, garantem alguns químicos.
Agora que você já sabe o material de que devem ser feitos, vamos aos formatos das taças e
copos. As variações de modelo não têm limite. Mas, em termos funcionais, dá pra reduzir a
lista a alguns poucos formatos dos quais os outros todos derivam.
A grosso modo, há cinco modelos básicos de copos e taças que são necessários para
coquetelaria (excluídos aqui taças específicas para vinhos, cervejas e outras bebidas que
pedem equipamento próprio):
O copo highball, ou copo alto, é usado majoritariamente para bebidas com ingredientes
gasosos. É o copo ideal para Gim Tônica, Cuba Libre e Mojito, mas também para bebidas não
gasosas, como Tequila Sunrise e Bloody Mary.
Copo highball, copo old fashioned e copo de shot
O copo old fashioned, baixo, com a boca ligeiramente maior do que a base, é usado
normalmente para bebidas não gasosas com gelo, como Negroni, Sazerac e o drinque de quem
empresta o nome, o Old Fashioned, entre outros.
A taça de coquetel pode ser do formato martini (cônica) ou do formato copa (abaulada),
também conhecido como “coupe” (diz-se “cup”). A primeira é um ícone da coquetelaria e já foi
usada sem parcimônia para servir coquetéis clássicos, como Dry Martini, Manhattan, White
Lady etc. Nos últimos anos, no entanto, o modelo copa ressurgiu, relegando a taça cônica
apenas ao Dry Martini.
A caneca pode ser de metal, de louça ou vidro. Canecas de louça ou cerâmica com decoração
extravagante são geralmente usadas para servir drinques de estilo Tiki. Já as canecas de metal,
especialmente cobre, são usadas para servir Moscow Mule. Xícaras e canecas pequenas de
vidro são usadas para servir Fix e Ponche.
E o copinho de dose, ou shot. Como o próprio nome diz, esses são normalmente usados para
servir doses individuais de aguardentes.
É claro que existem muitos outros formatos e variações, como, por exemplo, a taça de
Margarita, uma variação da taça de coquetel, só que com dois “andares”; o copo de Collins,
uma variação do highball, mais alto e estreito; o tumbler, ou copo de whisky, um modelo mais
robusto e reto do que o old fashioned.
Mas, para todos os efeitos, a primeira lista é a lista básica, com o qual é possível servir
praticamente todos os coquetéis, com uma necessidade mínima de adaptação e improviso.

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