Revista Recuperar Ed41
Revista Recuperar Ed41
Revista Recuperar Ed41
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O sódio é o protótico dos metais alcalinos, muito difundido na natureza, especialmente na
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forma de cloreto que aparece em enormes quantidades nos mares e também em jazidas.
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Trata-se de um metal branco, com brilho prateado, que reage com a água formando hidróxido
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de sódio. É facilmente oxidado, recobrindo-se com uma camada de hidróxido quando exposto
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ao ar. É muito eletropositivo e tem a valência +1. É extremamente reativo. Se adicionarmos
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um pouco de pasta de cimento portland com silicato de sódio puro veremos que o endurecimento
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é instantâneo. O silicato por si só é um sal derivado do ácido silícico. No silicato de sódio, a
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água atua como solvente e o produto é usado na forma líquida. O lítio é um elemento raro e o
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mais leve de todos os metais.
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Após a aplicação da acabadora mecânica é reco-
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mendável a aplicação de endurecedores de superfí-
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cie para curá-la e endurecê-la.
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○ profundidade em razão da reatividade vio-
lenta desta substância com os compostos
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O tratamento final de grandes pisos de concreto com acabadoras mecânicas é obrigatório; assim como o
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seu endurecimento com produtos específicos, de modo a permitir uma boa cura e consequente endureci-
O endurecimento
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mento.
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à base de lítio
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tação do fluxo de umidade, tanto do terre- de silicato de sódio para penetrar nos poros A baixa reatividade do lítio aliada, a sua
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no para o interior, quanto do interior para o do substrato do concreto para provocar o menor alcalinidade freiam substancialmente
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terreno, oferecendo impermeabilidade ao endurecimento da superfície, fica extrema- a reação com os compostos cálcicos da
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piso. Contudo, sabemos que o sódio é um mente limitado aos primeiros milímetros de matriz do concreto, permitindo que as par-
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A aplicação de spray com endurecedores sobre o piso, imediatamente após a O uso de endurecedores em pistas de concreto é fundamental para sua durabi-
acabadora mecânica, ajuda na cura ao mesmo tempo em que promove um en- lidade.
durecimento do piso.
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no processo de endurecimento de pisos de
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concreto está no fato de que o sódio (Na2O)
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e a magnesia (MgO) estão presentes no con-
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creto, tornando-se difícil ou impossível
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medir a profundidade e a eficácia do trata-
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mento com endurecedores à base de silica-
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to de sódio ou fluorsilicatos de magnésio.
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O lítio não está presente no concreto, tor-
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nando-se mais fácil de medir sua concen-
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tração e penetração, atestando-se a efetivi-
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dade do endurecimento e da impermeabili-
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dade do piso. Combatem eficazmente a re-
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atividade álcali sílica.
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Os endurecedores à base de lítio são à base
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d’água. Não possuem odor, podendo ser usa-
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dos em qualquer substrato que contenha ci-
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mento portland. Não são cancerígenos ou
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metagênicos. Podem ser usados em áreas
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onde há preparação de alimentos. Podem
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Simulação de uma vista microscópica da matriz do concreto com seus canais capilares. A utilização de
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produtos lentamente reativos em suas paredes é fundamental para o seu preenchimento.
O objetivo final para todo piso de concreto é uma excelente cura e, principalmente, o seu endurecimento,
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piso extraordinariamente mais denso. permitindo o aproveitamento da superfície sem outros gastos como a aplicação de resinas epóxicas.
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Fax consulta nº 17
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REFERÊNCIAS
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Não perca
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nº 42
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Novidade:
as tintas à base de silicato
Conheça esta nova tinta, bem superior às tintas à base de latex.
Michele Batista
A tinta de silicato é 100% inorgânica. Sua filme não sofre trincas, não descama e é pela formação de ligações micro-cristalinas
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tecnologia é recente, se comparada às resi- facilmente lavável. O silicato, assim como com o substrato. Este processo é chamado
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nas à base de latex. Como já pincelamos o silicone, são derivados do dióxido de silí- de “silificação”.
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se na ligação Si-O-Si, bastante estável, de- mento mais abundante na face da Terra, sen- ○
O que é a resina de silicato
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dos filmes orgânicos que são, acima de tudo, dustriais, espaciais e em computadores Parece brincadeira, mas existem mais polí-
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instáveis. De um modo geral, estas tintas (ships de silício). Um benefício inerente do meros inorgânicos do que orgânicos, muito
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apresentam altíssima estabilidade química, silício e seus derivados é que, uma vez rea- embora o segmento deste último tenha se
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com excelente resistência à radiação UV, gido, permanecerá num estado químico al- desenvolvido mais. Uns poucos polímeros
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chuva ácida e ambientes corrosivos. Seu tamente estável, petrificando na superfície inorgânicos como o vidro, o carbureto de
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A performance das tintas de silicato garantem uma durabilidade até então impossível com as tintas latex.
silícico o qual, em troca, reage com o
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Após cerca de dez anos, normalmente, as fachadas necessitam apenas de uma lavagem.
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Injete
XPTO
Nos próximos serviços de injeção de poliuretano para
acabar com infiltrações em barragens, estações de
tratamento de águas e esgotos e etc. Não aceite
outro GEL para injetar.
RECUPERAR • Maio / Junho 2001
ROGERTEC 13
Tel/Fax: (21) 2493-4702
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Prédios como este foram pintados com tinta de silicato e a perspectiva é de 25 anos sem qualquer problema
de repintura.
O que é latex?
São partículas de resina ou borracha, geralmente de hidrocarbonetos dispersas em meio
aquoso, tomando a forma de emulsão ou suspensão igual a um líqüido leitoso. Os latexes
mais comuns são à base de acetato de polivinila (PVA), de acrílico vinila, de estireno butadi- Nada de injeção e perda de tempo.
eno e de acrílico acetato vinila. O latex de cloreto de polivinila (PVC) já está se tornando Preencher e monolitizar trincas e fissuras
bastante comum. Todos são bastante empregados na formulação de tintas arquitetônicas. no concreto estrutural ficou mais fácil com
o revolucionário sistema epóxico de baixa
viscosidade PP50. Isento de solventes,
com 100% de sólidos, possui viscosidade
Tintas orgânicas? praticamente igual a da água. Basta ver-
ter e pronto. Sua estrutura está novamen-
As tintas orgânicas líquidas tem três componentes básicos, a resina, o solvente e o pigmen-
te monolitizada. PP50 só tem dois compo-
to, sendo que a resina é o componente formador do filme. O solvente é usando para dissol- nentes e é um potente monolitizador, su-
ver a resina e modificar a viscosidade da tinta, ao passo em que o pigmento é a sua porção perior ao metacrilato pelo preço e pela
sólida. Normalmente, uma tinta orgânica contém támbém aditivos que a tornam específica a facilidade de aplicação. Ideal para aplica-
uma determinada aplicação. Existem muitas maneiras de descrever o comportamento do ção em estruturas com trincas e fissuras
filme de uma tinta. A mais genérica é aquela em que a tinta forma um filme protetor pela como lajes, pisos industriais, lajes de ver-
simples evaporação do solvente orgânico ou água, sem qualquer mudança química, caracte- tedouros, etc.
rizando um filme termoplástico. É o caso das tintas latex. A outra situação é aquela em que
a tinta forma um filme protetor devido a uma mudança química, formando um filme termor-
rígido. A mudança química pode ser por oxidação pelo ar de óleos secativos não saturados
ou pela reação com outro componente da tinta, água ou dióxido de carbono do ar. São os PP50 na sua estrutura!
casos dos epóxis, poliuretanos, poliésters etc.
Durabilidade Teste de envelhecimento acelerado (ASTM G53) A expectavida de vida de uma tinta acrílica varia
evidencia ausência ou pouca deterioração após de 5 a 7 anos. Após esse período, é necessário
105 anos. um novo tratamento.
Adesão Torna-se parte do substrato (emboço, reboco ou Forma um filme contínuo e orgânico na superfí-
concreto). Não fissura, empola ou descama. cie do substrato que é inorgânico.
Permeabilidade ao Alta - deixa a umidade passar, evitando a con- Baixa - Cria dificuldades à passagem do vapor,
vapor d’água que densação e permitindo que as superfícies freqüentemente formando bolhas onde
entra e sai natural- permaneçam secas, o que é bastante útil há muita umidade interna.
mente das paredes para regiões com umidade alta.
Algas e mofo Superfícies inorgânicas são insensíveis. São totalmente sensíveis já que servem de ali-
mento.
Manutenção Ausência de manutenção Necessitam de repintura após 5 anos.
(apenas lavagem após 10 anos).
As características da tinta de • Um catalizador reage para tornar a pelí- mento difere das tintas orgânicas tradicio-
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Fax consulta nº 22
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sobre Tintas.
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cessos de cura separados: Os benefícios das tintas de silitado mineral
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REFERÊNCIAS
Algumas características das tintas de silicato
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fumaça
nº 41
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Fax consulta nº 09
A recuperação
da Torre de Pisa
Obra de recuperação, finalmente, reduz a inclinação e dá
estabilidade ao monumento.
Finalmente o monumento deverá ser de- ma ocorrido em setembro de 1995, que fi- Jamiolkowski, professor de engenharia ge-
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volvido, em junho, ao seu guardião histó- cou conhecido como “setembro negro” e otécnica da Escola Técnica de Turin e pre-
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rico, a Opera Primaziale Pisana pertencen- quase provocou o colapso da torre, devido sidente da Comissão Internacional para Pre-
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te à Igreja Católica Romana. As escoras a substituição dos pesos de chumbo empi- servação da Torre de Pisa. O grupo foi com-
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internas, instaladas há pouco tempo para lhados no lado norte da torre, por tirantes posto por engenheiros, arquitetos e histori-
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reforçar seus frágeis pilares periféricos, verticais. adores vindos de todas as partes do mundo.
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além dos cabos de aço inoxidável em tor- “Um dos principais motivos para o suces- Como em toda obra política, Jamiolkowski
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no do revestimento de mármore serão os so da operação de recuperação foi a natu- sucedeu inúmeros outros engenheiros de
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únicos vestígios desta obra de 11 anos. A reza multidisciplinar da equipe que coor- dezesseis comissões anteriores, produzin-
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missão foi um sucesso apesar do proble- denava os trabalhos”, disse-nos Michele do uma verdadeira biblioteca sobre o as-
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sunto. Na verdade, foi o desmoro-
namento de uma torre contemporâ-
nea e perfeitamente vertical, em Pa-
via, em 1999, que fez com que o go-
verno italiano resolvesse tomar me-
didas enérgicas em relação à Tor-
re de Pisa.
Pesando 142 toneladas estava,
aparentemente, à beira do colap-
so. Possuía um fator de segurança
quase nulo em relação a um pos-
sível desabamento e sua inclina-
ção aumentava a cada ano. A cres-
cente carga excêntrica introduzia
tensões quase no limite de rutura
das alvenarias de pedra de 10cm
de espessura, revestidas com már-
more. O monumento está assen-
tado sobre camadas alternadas de
argila e areia, à semelhança dos
prédios de Santos, em São Paulo.
A torre, provavelmente, teria de-
A torre de PISA durante os trabalhos de recuperação. Note os cabos de aço fixados em torno da torre.
20 RECUPERAR • Maio / Junho 2001
RECUPERAR • Maio / Junho 2001 21
Tel/Fax: (21) 2493-4702
empresas interessadas quase levou à desas-
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trosa decisão de substituir os contrapesos
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de chumbo, que haviam sido empilhados no
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lado norte da torre para estabilizá-la, por
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tirantes ancorados no solo. Desatrosa, por-
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que seria uma verdadeira “cirurgia” desne-
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cessária para um doente que estava entre a
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vida e a morte. Em 1992, a comissão con-
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tratada, sabendo da instabilidade política
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reinante e da sua autoridade decidiu traba-
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lhar de modo a impedir o pior e aliviar as
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tensões atuantes nas alvenarias do lado sul.
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O monitoramento topográfico da torre con-
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tinuava informando que ela inclinava e
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afundava para o lado sul, ao mesmo tempo
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em que seu lado norte levantava. Mais 600
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toneladas de contrapesos de chumbo foram
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posicionados no lado norte, sobre uma viga
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protendida chumbada à fundação da torre.
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Esta medida freiou o recalque, ao mesmo
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tempo em que reverteu o movimento ligei-
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ramente. É interessante relatar que durante
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Note os cabos de aço fixados na parede (foto esquerda) da torre. Estes cabos foram presos a um sistema de
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contrapesos a cerca de 200m da torre (foto direita). esta etapa de serviços a comissão era lite-
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sabado durante a construção. John Burland, italianas e algumas firmas especializadas ralmente bombardeada com opiniões con-
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professor de engenharia civil do Imperial em projetos de recuperação para implemen- trárias à solução dada com os contrapesos,
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College de Londres e coordenador da co- tar os trabalhos. alegando falta de estética.
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missão de recuperação da torre, dizia que Para evitar interferências, uma lei especial
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os longos períodos sem qualquer atividade deu à esta comissão liberdade de ação para decidiu executar 10 tirantes verticais nas
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camadas de areia mais profundas, anexan-
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de construção no local permitiram que a atuar conforme achasse necessário. Mas
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argila se consolidasse. havia um problema grave, o Parlamento ita- do-as à cinta protendida executada apenas
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no lado norte. É interessante relatar que a
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Motivado pelo desastre da torre de Pavia o liano havia inicialmente concedido à comis- ○
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governo italiano, em 1990, com interven- são poderes para atuar apenas durante 6 construção da viga protendida anexa à fun-
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ção direta do primeiro ministro Giulio An- meses. Após esse prazo haveria votação de
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dreotti, criou esta comissão de modo a eli- renovação para um novo período. Foi o que solo a uma profundidade e largura calcula-
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minar as rivalidades que haviam paralisa- aconteceu. Perdeu-se mais doi anos para se
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do os trabalhos das comissões anteriores, reiniciarem os serviços. A pressão de ou- manutenção insessante da torre, devido à
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que, por sua vez contratou, por empreitada, tros grupos interessados era muito forte.
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um consórcio formado por 5 empreiteiras Este clima e a opinião concomitante de mente, foi necessário retirar um piso de pla-
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A ARCANO recupera.
A ARCANO Engª é especializada na arte de recuperar concreto
armado. Nossa especialidade é o reforço estrutural com fibra de
carbono e a utilização de resinas de baixa viscosidade no trata-
mento de trincas e fissuras. Utilizamos pro-
teção catódica para interromper a corrosão
no concreto armado e protendido. Consul-
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te-nos hoje mesmo.
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MAZ
Innovation
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apresentava 3 metros de largura e 1 de pro-
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fundidade, totalmente independente da fun-
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dação da torre.
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Como conseqüência, o congelamento do
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solo ao norte elevou o solo anexo à funda-
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ção, alavancando a torre para o lado sul. A
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estrutura assentou novamente quando des-
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congelou-se o solo.
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Esperando que a mesma coisa acontecesse no
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sentido inverso, o consórcio começou a con-
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gelar o solo do sul, mas a torre inclinou-se
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novamente para o sul, continuando a se mo-
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ver. Em uma só noite a torre se moveu mais
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do que poderia ter se movido, normalmente,
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em um ano. Durante um crítico período de 3
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semanas, o peso excêntrico da torre combi-
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nado ao solo que se dilatava ao norte fez com
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que a torre se inclinasse para o sul contra o
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solo congelado, originando grandes tensões
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de compressão.
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À medida que se permitia que o solo descon-
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gelasse, posicionava mais contrapesos de
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chumbo no lado norte. Neste mesmo ano, o
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governo dissolveu a comissão e empossou-a
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seis meses mais tarde, substituindo 5 de seus
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14 membros. Com esta mudança, a direção
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da comissão obteve maioria para proceder a
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etapa subseqüente de serviços que era extrair
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o solo sob o lado norte da torre. Explica-se:
parte do pessoal da antiga comissão tinha por
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Os contrapesos de chumbo sendo posicionados no lado norte. um equilíbrio mais estável para a torre. Esta
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solução já havia sido apresentada, 30 anos A comissão começou a fazer testes, em pe- norte da torre a uma profundidade da fun-
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antes por um engenheiro italiano. Foi descon- quena escala, fazendo a extração do solo dação que não excedesse uma distância
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siderada em razão do forte lobby, existente na sob o lado norte da torre para ver como igual a um quarto de seu diâmetro, reduzi-
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época, para a recuperação da torre. Com téc- aconteceria a transferência de tensões para ria a inclinação do monumento. As análi-
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nicas “mais avançadas”, esta solução, nesta o lado sul, mais fraco, como muitos céticos ses, feitas por computador, além dos mode-
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época, foi posteriormente adotada, com su- temiam. Uma aluna do curso de pós-gradu- los reduzidos realizados confirmaram os cál-
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cesso, em inúmeros prédios que recalcavam ação do Imperial College de Londres fez culos anteriormente executados, o que le-
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na cidade do México. estudos demonstrando que perfurar o lado vou Burland a recomendar um ensaio em
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MOVIMENTO NORTE-SUL DA TORRE
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escritos à mão pelo pessoal da comissão.
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Objetivando-se melhores resultados, o con-
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Perfuração preliminar
Setembro Negro
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sórcio decidiu instalar ao todo 41 tubos tra-
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Início da do, posicionados de forma inclinada, espa-
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perfuração
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principal
çados de 50 centímetros e chumbados em
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uma viga de concreto independente da fun-
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Equipamento de Perfuração
dação, já que servia apenas de lastro. Após
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Ângulo arcsec
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permitindo-se que os furos desmoronassem.
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À medida que a extração permitia um re-
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torno de 10% na inclinação da torre, remo-
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via-se os contrapesos. Um pêndulo, insta-
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Tubos trado
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lado na década de 30, com este novo posi-
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Trado
cionamento ou inclinação começou a fazer
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Assine
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Tel.: (21) 2491-1724
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Datas
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grande escala na praça próxima à torre.
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festava.
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Burland de Londres, monitorava os meno- Obstáculo: um piso antigo enterrado foi cortado para possibilitar a instalação dos tirantes.
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PH FLEX de
Conheça o novo
baixíssim a visc osidade.
cp s é pene tração total.
Com 60
Fechada há uma Década, a torre, agora estabilizada, estará novamente aberta aos visitantes em junho.
pressão na alvenaria da torre. Naturalmen- um futuro distante, assim como a uma nova
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te teve que ser reposicionado, juntamente comissão de recuperação que deverá ser cri-
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com mais dois que foram instalados agora. ada. É o que todo mundo diz. A partir de
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Fax consulta nº 27
Para ter mais informações sobre
PH FLEX.
Técnicas de Recuperação,
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REFERÊNCIAS
Joaquim Rodrigues
Nesta matéria estamos juntando o quinto e mente seca. De qualquer forma, quando gião não imersa ou desenterrada, isto é, a
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sexto artigos da série prometida a respeito se verifica potenciais mais positivos que armadura acima da linha d’água ou do ter-
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do levantamento do estado de corrosão no –200mV com eletrodo de sulfato de co- reno.
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concreto armado e protendido. bre (ESC) poder-se-á afirmar, com segu- É difícil de explicar agora, mas este mode-
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A existência de pilares parcialmente enter- rança, que não existe corrosão. Por outro lo de macrocélula não pode explicar, por si
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rados ou mesmo estacas de pontes e piers lado, caso se constate potenciais da or- só, danos ou sintomas tão violentos, exata-
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imersos em água são exemplos de estru- dem de –500mV com ESC nestes pilares mente porque a condutividade acima da li-
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turas com alto risco de corrosão, já que o ou estacas estaremos diante de um sério nha d’água ou acima do terreno costuma ser
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acesso e conseqüente monitoramento tor- processo de corrosão para tratar. Uma das tão baixa que as correntes de corrosão ne-
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na-se difícil. Adicionalmente, podemos explicações para a análise destes resulta- cessárias para causar aquele nível de corro-
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afirmar que onde há fluxo de oxigênio dos tão negativos poderá estar na existên- são não poderiam circular, evidenciando
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constata-se, seguramente, potenciais mais cia de macrocélulas de corrosão (anodos) aquela diferença de potencial tão grande
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negativos do que com a estrutura total- acompanhadas de grandes catodos na re- entre o anodo e o catodo. Esta diferença de
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ma ser da ordem de 250 a 300mV. Logo, maduras para a supefície do concreto, si- à corrosão.
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outros mecanismos precisam ser explicados. tuada na zona abaixo da definida como
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Para o caso de estacas de pontes marítimas de variação da maré e outras que funcio- Com o objetivo de se determinar o gradi-
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ou de piers, um importante mecanismo será nem como áreas catódicas; ente de potenciais, dever-se-á iniciar o ma-
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a variação do nível da maré que, literalmen- • A técnica de construção da estrutura. peamento numa região acima do terreno
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te, enche o concreto de oxigênio, muito mais • Uma vez feito um croqui da seção das ou fora do nível de variação da maré, algo
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que propriamente de água. Assim no caso estacas (concreto e armaduras), definir as em torno de 2 a 3 vezes o lado (no caso de
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de maré alta, a armadura deste concreto fun- ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
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cionaria ou justificaria ser aquele forte ca-
todo, passível de transportar uma densida-
de de corrente da ordem de 30mA/m2 ou
mais. Para se analisar a extensão da corro-
são em situações tão particulares torna-se O Silano 120 é um alquilo trialcoxilato, à base de solvente, que penetra
necessário investigar: profundamente em paredes e pisos, promovendo uma reação com a umidade e a
• A idade da estrutura; alcalinidade do substrato, formando uma camada água-repelente interna,
• Sua geometria, especialmente a seção das bastante durável. Esta camada água-repelente interna impede a penetração de
peças; sais, água e contaminantes sem, no entanto, criar problemas à transmissão de
• A quantidade de armaduras, assim como vapor através do concreto ou pisos. Recomendado para aplicação em emboços,
seu diâmetro, de modo a conhecer-se a paredes e pisos de concreto.
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Fax consulta nº 287
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seções circulares). Dever-se-á levantar rio que haja cabo suficiente sem qualquer
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também o potencial médio da parte emenda. Uma vez posicionado no fundo,
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enterrada. vá levantando e fazendo leituras a cada
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• Para estacas sujeitas à ação do mar, la- metro ou fração, dependendo da profun-
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goas ou rios, dever-se-á medir o didade. Refaça a leitura, de modo a se cer-
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Extrai-se o pó do
potencial médio, aplicando o eletrodo na tificar de que os potenciais se repetirão
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concreto a
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água. Para pontos onde o x ≥ 0 o eletrodo com diferença de uns poucos mV. Caso o várias profundi-
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dades...
da semi-pilha deverá ser aplicado no eletrodo seja contaminado pela água, pro-
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concreto (lembrar que, na RECUPERAR vavelmente obter-se-á grande diferença
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os
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n 39 e 40 estabelecemos que a distância entre as leituras. Nos gráficos
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entre cada medida seria de 25cm. Logo, apresentados mostramos uma tomada de
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x = 10 significa dizer a 2,5m do nível potenciais feita em uma estaca meia imer-
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10 (cerca de 2,5m) o eletrodo deverá ser Na figura 1 fica aparente que o gradiente
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existir uma grande variação no nível da em torno deste ponto e, portanto, um pos- ...Insere-se o pó
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no recipiente
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maré, dever-se-á registrar, separadamen- sível processo de corrosão nesta região. plástico com o
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reagente. A
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normal, como baixa. figura 2, evidenciando uma situação dife- sonda informará
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o teor de
• Para pilares semi-enterrados, os primei- rente onde a área do anodo primário está
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contaminação
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ros três pontos abaixo do nível do terre- abaixo do nível d’água. O processo de cor- por cloretos.
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no deverão ser medidos com o mesmo in- rosão está, certamente, na zona de batimen-
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tervalo descritos acima, no caso 25, 50 e to (splash) das ondas onde o potencial tor-
debaixo dágua
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está completamente cheio de líquido e cris- ponte sobre água salgada com uma gran-
íons cloretos, esses bichinhos que ativam a mas-
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tais, pois de outra forma a água do mar (la- de altura de variação da maré (zona de
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goa, rio, etc) poderá permear pela cerâmi- splash). Nos exemplos em que o gradien-
CHLOR-TEST é um teste high-tec que, em apenas 3
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ver-se-á permitir que o eletrodo afunde (se mais negativos, como na figura 2 e 3, a
sua quantidade. CHLOR-TEST é vendido em 3 versões:
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for o caso, coloque um peso nele) até o pé área anódica estará certamente na área
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Use CHLOR-TEST
Figura 1 - Gradientes de potenciais de um pilar semi-enterrado com corrosão ao nível do terreno. Cada linha
CHLOR-TEST
define cada uma das quatro faces do pilar. Os potenciais foram verificados da altura de 3m para baixo.
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água ou para a situação de estrutura enterra-
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da. O fator limitante para o processo de cor-
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rosão, na situação submersa ou enterrada é,
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normalmente, a quantidade de oxigênio que
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pode penetrar no concreto. Poder-se-á usar
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uma regra prática com base na tabela acima,
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de modo a se obter a corrente da reação ca-
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tódica, considerando-se água do mar aera-
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Potencial Típico Densidade de
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(mV com ESC) Corrente no
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Catodo
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(mA/m2)
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< 450 30
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450 a 300 10
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Figura 2 - Estaca semi-imersa em água, com corrosão séria abaixo do nível d’água, além de corrosão na
300 a 150 3
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zona de splash entre 1 e 2m.
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Determinação de uma
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submersa (ou enterrada). Torna-se, pois,
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nais para avaliar a extensão do processo
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tou-se que existe uma área de armaduras de sível definir a quantidade total de corrente
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ca máxima é geralmente menos do que algo sionamento de uma proteção catódica com
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O gradiente de potenciais de uma macropi-
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vantada. Logo, para este exemplo, espera- se obter a taxa de corrosão (perda de seção)
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lha de corrosão pode ser definido como uma da estrutura. A estaca analisada através da
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mais concentrada, o que torna o processo figura 2 tem 1,2m de diâmetro. Se conside-
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placamentos com armaduras expostas e/ou 1m2 por m2 de superfície de concreto, a cor-
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o gradiente de potenciais, maior a corrente rente de corrosão pode ser obtida para:
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do e o catodo. Isto para uma situação espe- De 0 a 1,5m : 1,2 X 1,5 X 30mA = 540mA
Determinando a área catódica
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figura 2, o gradiente de potenciais é apro- Vimos que há possibilidade da existência de TOTAL 780mA
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ximadamente 250mV/m.
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Figura 3 - Potenciais da estaca de uma determinada ponte. Os potenciais tornam-se geralmente mais negativos abaixo do suposto nível d’água em –2,00m.
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Técnicos de Recuperação
REFERÊNCIAS
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impossível proceder ao mapeamento da
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zona enterrada ou submersa de pilares e • Joaquim Rodrigues é engenheiro civil, mem-
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estacas, tornando-se impraticável analisar bro de diversos institutos nos EUA, em assun-
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processos de corrosão do tipo pites ou ge- tos de patologia da construção. É editor e dire-
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tor da RECUPERAR, além de consultor técni-
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neralizada.
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co de diversas empresas.
Finalizando, o mapeamento com a semi-
Plantão técnico
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pilha é a técnica mais efetiva para a visua- half cell potentials. American Society for
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Fax consulta nº 28
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Click aqui:
bacteriológica
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Online
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Próxima Edição
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