Declaração Doutrinária Da Convenção Batista Brasileira

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Declaração

Doutrinária da

convenção
Batista
brasileira

Série DOCUMENTOS BATISTAS


PREÂMBULO

Os discípulos de Jesus Cristo foram designados pelo nome


“batista” se caracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras e por
isso só recebiam em suas comunidades, como membros atuantes,
pessoas convertidas pelo Espírito Santo de Deus.
Somente essas pessoas eram por eles batizadas e não
reconheciam como válido o batismo administrado na
infância por qualquer grupo cristão, pois, para eles,
crianças recém-nascidas não podiam ter consciência de
pecado, regeneração, fé e salvação. Para adotarem essas
posições eles estavam bem fundamentados nos
Evangelhos e nos demais livros do Novo Testamento.
A mesma fundamentação tinham todas as outras
doutrinas que professavam. Mas sua exigência de batismo
só de convertidos é que mais chamou a atenção do povo e
das autoridades, daí derivando a designação “batista” que
muitos supõem ser uma forma simplificada de “anabatista”,
“aquele que batiza de novo”.
A designação surgiu no século XVII, más aqueles
discípulos de Jesus Cristo estavam espiritualmente ligados
a todos os que, através dos séculos, procuraram
permanecer fiéis aos ensinamentos das Escrituras,
repudiando, mesmo com risco da própria vida, os
acréscimos e corrupções de origem humana.

01
Através dos tempos, os batistas se têm notabilizados pela
defesa destes princípios:
1º - A aceitação das Escrituras Sagradas como única regra de fé
e conduta.
2º- O conceito de igreja como sendo uma comunidade local
democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e
biblicamente batizadas.
3º- A separação entre Igreja e Estado.
4º- A absoluta liberdade de consciência.
5º- A responsabilidade individual diante de Deus.
6º- A autenticidade e apostolicidade das igrejas.
Caracterizam-se também os batistas pela intensa e ativa
cooperação entre suas igrejas. Não havendo nenhum poder que
possa constranger a igreja local, a não ser a vontade de Deus,
manifestada através de seu Santo Espírito, os batistas, baseados
neste principio da cooperação voluntária das igrejas, realizam uma
obra geral de missões, em que foram pioneiros entre os
evangélicos nos tempos modernos; de evangelização, de educação
teológica, religiosa e secular; de ação social e de beneficência.
Para a execução desses fins, organizam associações regionais e
convenções estaduais e nacionais, não tendo estas, no entanto,
autoridade sobre as igrejas; devendo suas resoluções ser
entendidas como sugestões ou apelos. Para os batistas, as
Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem
a única regra de fé e conduta, mas, de quando em quando, as
circunstancias exigem que sejam feitas declarações doutrinárias
que esclareçam os espíritos, dissipem dúvidas e reafirmem
posições.
Cremos estar vivendo um momento assim no Brasil, quando
uma declaração desse tipo deve ser formulada, com a exigência
insubstituível de ser rigorosamente fundamentada na Palavra de
Deus. É o que faz agora a Convenção Batista Brasileira, nos XIX
itens que se seguem:

02
I - ESCRITURAS SAGRADAS
A Bíblia é a palavra de Deus em linguagem humana. É o
registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos
homens. Sendo Deus seu verdadeiro autor, foi escrita por
homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. Tem por
finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os
pecadores à salvação, edificar os crentes, e promover a
glória de Deus. Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de
erro, e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina.
Revela o destino final do mundo e os critérios pelos quais
Deus julgará todos os homens. A Bíblia é a autoridade única
em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devem ser
aferidas a doutrina e a conduta dos homens. Ela deve ser
interpretada sempre à luz da pessoa e dos ensinos de Jesus
Cristo.
Sal. 119:89; Heb. 1:1; Is. 40:8; Mat. 24: 35; Luc. 24: 44,45; João 10:
35; Rom. 3: 2;1 Ped. 1:25; II Ped. 1:21
Is. 40:8; Mat. 22: 29; Heb. 1:1, 2; Mat. 24:35; Luc. 24: 44, 45; 16: 29;
Rom. 16:25, 26; I Ped. 1:25; Êx. 24:4; II Sam. 23:2; At. 2: 21; II Ped.
1:21
Luc.16:29; Rom. 1:16; II Tim. 3: 16,17; I Ped. 2:2; Heb.4:12; Ef. 6: 17;
Rom.15:4; Sal.197-9; Sal. 119:105; Prov. 30:5; João 10: 35; 17:17;
Rom. 3:4; 15:4; II Tim. 3: 15-17; João 12: 47; 48; Rom.2: 12, 13;
II Crôn. 24: 19; Sal.19:7-9; Is. 34: 16; Mat. 5: 17, 18; Is. 8: 20; At.17:
11; Gál. 6: 16; Fil. 3: 16; II Tim. 1:13; Luc. 24: 44; 45;
Mat. 5:22, 28, 32, 34, 39, 17:5; 11:29; 30, João 5:39, 40; Heb. 1: 1,2;
João 1:1,2 14; Mat. 23:9; João 1: 12,13; Rom. 8:14-17; Gál. 3: 26; 4:4-
7; Heb. 12:6-11

03
II – DEUS
O único Deus vivo e verdadeiro é Espírito pessoal,
eterno, infinito e imutável; é onipotente, onisciente e
onipresente; é perfeito em santidade, justiça, verdade e
amor. Ele é criador, sustentador, redentor, juiz e senhor da
história e do universo, que governa pelo seu poder,
dispondo de todas as coisas, de acordo com o seu eterno
propósito e graça. Deus é infinito em santidade e em todas
as demais perfeições. Por isso, a ele devemos todo o amor,
culto e obediência.
Em sua triunidade, o eterno Deus se revela como Pai,
Filho e Espírito Santo, pessoas distintas más sem divisão
em sua essência.
Deut. 6:4; Jr. 10:1; Sal.139; I Cor. 8:6; I Tim. 2:5, 6; Êx. 3: 14; 6:2, 3; Is. 43: 15;
Mat. 6:9; João 4: 24; I Tim. 1: 17; Mat. 3:6; Tiago 1: 17; I Ped. 1: 16, 17
Gên. 1:1; 17:1; Êx. 15: 11-18; Is. 43: 3; At. 17: 24-26;
Ef. 3: 11; I Ped. 1: 17
Êx. 15: 11; Is. 6:2; 57: 15; Jó 34:10
Mat. 22: 37; João 4: 23, 24; I Ped. 1:15, 16
Mat. 28: 19; Mar. 1:9-11; I João 5:7; Rom. 15: 30;
II Cor. 13: 13; Fil. 3:3
1 – Deus Pai
Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com
todos os homens. Historicamente ele se revelou primeiro como pai
ao povo de Israel, que escolheu consoante os propósitos de sua
graça. Ele é o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem enviou a
este mundo para salvar os pecadores e deles fazer filhos por
adoção. Aqueles que aceitam a Jesus Cristo e nele crêem são feitos
filhos de Deus, nascidos pelo seu Espírito, e assim, passam a tê-lo
como Pai celestial, dele recebendo proteção e disciplina.
Is. 6:4:8; Mat. 6:9; 7: 11; At. 17:26-29; I Cor. 8:6; Heb. 12:9; Êx. 4: 22, 23;
Deut. 32: 6-18; Is. 1: 2,3; 63:16; Jer. 31:9; Sal. 2:7; Mat. 3:17; 17:5; Luc. 1: 35;
João 1: 12; Mat. 23:9; João 1:12, 13; Rom. 8:14-17; Gal. 3:26; 4:4-7;
Hb. 12:6-11

04
2. Deus Filho
Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho
de Deus. Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as
coisas. Na plenitude dos tempos ele se fez carne, na pessoa
real e histórica de Jesus Cristo, gerado pelo Espírito Santo
e nascido da virgem Maria, sendo, em sua pessoa,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Jesus é a imagem
expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ao
homem. Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e
revelou e obedeceu toda a vontade de Deus. Identificou-se
perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e
expiando a culpa de nossos pecados, conquanto ele mesmo
não tivesse pecado.
Para salvar-nos do pecado, morreu na cruz, foi sepultado
e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de
aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aos
céus, onde está â destra do Pai, exerce o seu eterno sumo
sacerdócio. Jesus Cristo é o único Mediador entre Deus e
os homens e o único suficiente Salvador e Senhor. Pelo seu
Espírito ele está presente e habita no coração de cada
crente e na igreja. Ele voltará visivelmente a este mundo em
grande poder e glória, para julgar os homens e consumar a
sua obra redentora.
Sal. 2:7; 110:1; Mat. 1: 18-23; 3:17; 8:29; 14:33; 16:16, 27; 17:5; Mar.
1:1; Luc. 4: 41; 22:27; João 1:1,2; 11:27; 14:7-11; 16:28
João 1:3; I Cor. 8:6; Col.1: 16, 17; Is. 7: 14; Luc. 1: 35; João 1: 14;
Gál. 4:4, 5; João 14:7-9; Mat. 11: 27; João 10: 30,38; 12: 44-50;
Col. 1: 15, 19; 2:9; Heb. 1:3; Is. 53; Mat. 5: 17; Heb. 5: 7-10; Rom.8:1-
3; Fil. 2:1-11; Heb. 4: 14, 15; I Ped. 2: 21-25; At. 1: 6-14; João 19:
30,35; Mat. 28:1-6; Luc. 24: 46; João 20: 1-20; At. 2: 22-24;
I Cor. 15:4-8; João 14:6; At.4: 12; I Tim. 2: 4,5; At. 7: 55, 56;
Heb.4: 14; 10:19-23
Mat. 28: 20; João 14: 16,17; 15: 26; 16:7; I Cor. 6: 19
At.1: 11; I Cor. 15: 24-28; I Tess.4:14-18; Tito 2:13

05
3 – Deus Espírito Santo

O Espírito Santo, um em essência com o Pai, e com o


Filho, pessoa divina. É o Espírito da Verdade. Atuou na
criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as
Sagradas Escrituras. Ele ilumina os homens e os capacita a
compreenderem a verdade divina. No dia de Pentecostes,
em cumprimento final da profecia e das promessas quanto
a descida do Espírito Santo, ele se manifestou de maneira
singular e irrepetível, quando os primeiros discípulos foram
batizados no Espírito, passando a fazer parte do Corpo de
Cristo que é a Igreja. Suas outras manifestações,
constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a
evidencia de universalidade do dom do Espírito Santo a
todos os que crêem em Cristo. O batismo no Espírito Santo,
sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus
Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à Igreja.
Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica. Convence o
mundo do pecado, da justiça e do juízo. Opera a
regeneração do pecador perdido. Sela o crente para o dia da
redenção final. Habita no crente. Guia-o em toda a verdade.
Capacita-o para obedecer à vontade de Deus.
Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do
Corpo de Cristo e para o Ministério da Igreja no mundo. Sua
plenitude e seu fruto na vida do crente constituem
condições para a vida cristã vitoriosa e testemunhante.
Gên. 1:2; Jô 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is. 61:1-3; Luc. 4:18, 19;
João 4:24; 14:16, 17; 15:26; Heb. 9:14; I João 5:6, 7; Mat. 28:19;
João 16:13; 14:17; 15:26; Gên. 1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:21; Luc. 12:12; João
14:16, 17, 26; I Cor. 2:10-14; Heb. 9:14; Joel 2:28-32;
At. 1:5; 2:1-4; Luc. 24:29; At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7;
I Cor. 12:12-15; At. 2:38; 39; João 14:16, 17; 16:13, 14; João 16:8-11; João 3:5;
Rom. 8:9-11; Ef. 4:30; Rom. 8:9-11; João 16:13; Ef. 5;16-25; I
Cor. 12:7. 11; Ef. 4:11-13; Ef. 5:18-21; Gál. 5:22-23; At. 1:8

06
III – O HOMEM

Por um ato especial, o homem foi criado por Deus,


à sua imagem e conforme à sua imagem semelhança
e disso decorrem o seu valor e dignidade. Seu corpo
foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de
voltar. Seu espírito procede de Deus e para ele
retornará. O criador ordenou que o homem domine,
desenvolva e guarde a obra criada. Criado para a
glorificação de Deus. Seu propósito é amar, conhecer
e estar em comunhão com seu Criador, bem como
cumprir, sua divina vontade.
Ser pessoal e espiritual, o homem tem capacidade
de perceber, conhecer e compreender, ainda que em
parte, intelectual e experimentalmente, a verdade
revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa,
sem a mediação, interferência ou imposição de
qualquer poder humano, seja civil ou religioso.

Gên. 1: 26-31; 18: 22; 9:6; Sal. 8:1-9; Mat. 16:26


Gên. 2: 7; 3: 19; Ecl. 3: 20; 12: 7
Ecl. 12: 7; Dan. 12:2, 3
Gên.1: 21; 2:1; Sal.8: 3-8
At.17: 26-29; I João 1:3, 6, 7
Jer. 9: 23, 24; Miq. 6:8; Mat. 6: 33; João 14: 23;
Rom. 8:38, 39
João 1:4-13; 17:3; Ecl. 5:14, 17; I Tim. 2:5; Jó 19:25, 26; Jer.31:3;
At. 5:29; Ez. 18:20; Dan. 12:2; Mat. 25:32, 46; João 5:29; I Cor. 15;
I Tess. 4: 16,17; Apoc. 20:11-30

07
IV- O PECADO

No princípio o homem vivia em estado de inocência


e mantinha perfeita comunhão com Deus. Más,
cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de
desobediência contra seu Criador, o homem caiu no
pecado e assim perdeu a comunhão com Deus e dele
ficou separado. Em conseqüência da queda de
nossos primeiros pais, todos somos, por natureza,
pecadores e inclinados à prática do mal.
Todo pecado é cometido contra Deus, sua pessoa
sua vontade e sua Lei. Más o mal praticado pelo
homem atinge também o seu próximo. O pecado
maior consiste em não crer na pessoa de Cristo, o
Filho de Deus, como Salvador pessoal. Como
resultado do pecado da incredulidade e da
desobediência do homem contra Deus, ele está
sujeito à morte e a condenação eterna, além de se
tornar inimigo do próximo e da própria criação.
Separado de Deus o homem é absolutamente incapaz
de salvar-se a sí mesmo, e assim depende da graça
de Deus para ser salvo.
Gên. 2: 15-17; 38:8-10; Ecl. 7: 29
Gên. 3: Rom. 5: 12-19; Ef. 2: 12; Rom. 3: 23; Gên. 3: 12; Rom. 5: 12;
Sal. 51: 15; Is. 53: Jer. 17:5; Rom. 1: 18-27; 3: 10-19; 7:14-25; Gál. 3: 22;
Ef. 2:1-3; Sal. 51:4; Mat. 6: 14, 15; Rom. 8:7,22
Mat. 6: 14, 18: 21-35; I Cor. 8: 12; Tiago 5: 16
João 3: 36; 16:9; I João 5: 10-12
Rom. 5: 12-19; 6: 23; Ef. 2:5; Gên. 3: 18; Rom. 8: 22
Rom. 3: 20, 23; Gál. 3:10, 11; Ef. 2: 8, 9

08
V – SALVAÇÃO
A salvação é outorgada por Deus pela sua graça,
mediante arrependimento do pecador e da sua fé em Jesus
Cristo como único Salvador e Senhor. O preço da redenção
eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, pelo
derramamento do seu sangue na cruz. A salvação é
individual e significa a redenção do homem na inteireza que
do seu ser é um dom gratuito que Deus oferece a todos os
homens que compreende a regeneração, a justificação, a
santificação e a glorificação.
Sal. 37: 39; Is. 44: 5; Sof. 3: 17; Tito 2:9-11; Ef. 2: 8,9, At.15: 11; 4: 12
Is. 53: 4-6; Mat. 16: 24; Rom. 10: 13; I Tess. 5: 23, 24; Rom. 5: 10
Rom. 6: 23; Heb. 2:1-4; João 3: 14; I Cor. 1: 30; At. 11: 18
A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus
faz nascer de novo o pecador perdido, dele fazendo uma
nova criatura em Cristo Jesus. É obra do Espírito Santo em
que o pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção
como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito
Santo. Nesse ato o novo crente é batizado no Espírito
Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é
liberto do castigo eterno dos seus pecados. Há duas
condições para o pecador ser regenerado; arrependimento
e fé. O arrependimento implica em mudança radical do
homem interior, por força do que ele se afasta do pecado e
se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus
Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a
ele por parte do salvador. Nessa experiência de conversão o
homem perdido é conciliado com Deus, que lhe concede
perdão, justiça e paz.
Deut. 30:6; Ez. 36: 26; João 3:3-5; I Ped. 1:3; Tiago 1: 18; II Cor. 5: 17;
Ef. 4: 20-24; Tito 3: 5; Rom. 8:2; João 1: 11-13; Ef. 4: 32; At. 11: 17
II Cor. 1: 21, 22; Ef. 4: 30; Rom. 8:1; 6: 22

09
A justificação que ocorre simultaneamente com a
regeneração, é o ato pelo qual Deus considerando os
méritos do sacrifício de Cristo, absorve, no perdão, o
homem dos seus pecados e o declara justo, capacitando-o
para uma vida de retidão diante de Deus e de correção
diante dos homens. Essa graça é concedida não por causa
de qualquer obras meritórias praticadas pelo homem mas
por meio de sua fé em Cristo.
Is. 53: 11; Rom. 8:33; 3:24
Rom. 5: 1; At. 13: 39; Mat. 9:6; II Cor. 5:31; I Cor. 1:30

A santificação é o processo que, principiando na


regeneração leva o homem à realização dos propósitos de
Deus, para a sua vida, e o habilita a progredir em busca da
perfeição moral e espiritual de Jesus Cristo, mediante a
presença do poder do Espírito Santo que nele habita. E
ocorre na medida da dedicação do crente e se manifesta
através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto
do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e
serviço a Deus e ao próximo.
João 17:17; I Tess. 4:3; 5:23; 4:7
Prov. 4:18; Rom. 12:1, 2; Fil. 2:12,13, II Cor. 7:1; 3:18; Heb. 12:14;
Rom. 6:19; Gál. 5:22; Fil. 1:9-11

A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação.


É o estado final permanente da felicidade dos que são
redimidos pelo sangue de Cristo.
Rom. 8: 30; II Ped. 1: 10, 11; I João 3:2; Fil. 3:12; Heb. 6: 11
1 Cor. 13: 12; I Tess. 2: 12; Apoc. 621:3, 4

10
VI – ELEIÇÃO

Eleição é a escolha feita por Deus em Cristo, desde


a eternidade, de pessoas para a vida eterna, não por
qualquer mérito, más segundo a riqueza da sua graça.
Antes da criação do mundo, Deus, no exercício da
sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamou,
predestinou, justificou e glorificou aqueles que, no
correr dos tempos, aceitariam livremente o dom da
salvação. Ainda que baseada na soberania de Deus,
essa eleição está em perfeita consonância com o
livre-arbítrio de cada um e de todos os homens.
A salvação do crente é eterna. Os salvos
perseveram em Cristo e estão guardados pelo poder
de Deus. Nenhuma força ou circunstancia tem poder
para separar o crente do amor de Deus em Cristo
Jesus.
O novo nascimento, o perdão, a justificação, a
adoção como filhos de Deus, a eleição e o dom do
Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência
na graça da salvação.

Gên.12:1-3; Êx.19:5, 6; Ez. 36: 22, 23, 32; I Ped. 1:2;


Rom. 9:22-24; I Tess. 1:4; Rom. 8: 28-30; Ef.1:3-14,
II Tess. 2: 13, 14; Deut. 30: 15-20, João 15: 16; Rom. 8:35-39;
I Ped. 5:10; João 3: 16,36; 10:28, 29; I João 2:19
Mat. 24: 13, Rom. 8: 35-39; I João 2:27-29; Jer. 32: 40
João 10: 28; Rom. 8: 35-39; Jud. 24; Ef. 4: 30

11
VII – REINO DE DEUS

O reino de Deus é o domínio soberano e universo


de Deus e é eterno. É também o domínio de Deus no
coração dos homens que, voluntariamente, a ele se
submetem pela fé, aceitando-o como Senhor e Rei. É
assim o reino invisível nos corações regenerados,
que opera no mundo e se manifesta pelo testemunho
dos seus súditos. A consumação do reino ocorrerá
com a volta de Jesus Cristo, em data que só Deus
conhece, quando o mal será completamente vencido
e surgirão o novo céu e a nova terra para a eterna
habitação dos remidos com Deus.
Dan. 2: 37-44; Is. 9: 6,7; Mat. 4: 17; Luc. 17: 20, 4: 43;
João 18:36; 3:3-5; Mat. 6:33; I Ped. 2:9,10; Mat. 25: 31-46;
I Cor. 15: 24; Apoc. 11:15

VIII – IGREJA

Igreja é uma congregação local de Pessoas


regeneradas e batizadas após profissão de fé. É
nesse sentido que a palavra “igreja” é empregada no
maior número de vezes nos livros do Novo
Testamento. Tais congregações são constituídas por
livre vontade dessas pessoas com a formalidade de
prestarem culto a Deus, observarem as ordenanças
de Jesus, meditarem os ensinamentos da Bíblia para
a edificação mútua e para a propagação do
evangelho.
12
As igrejas neotestamentárias são autônomas, tem
governo democrático, praticam a disciplina e se
regem em todas as questões espirituais e doutrinárias
exclusivamente pela palavra de Deus, sob a
orientação do Espírito Santo. Há nas igrejas, segundo
as Escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e
diáconos. As igrejas devem relacionar-se com as
demais igrejas da mesma fé e ordem, e cooperar
voluntariamente nas atividades do reino de Deus. O
relacionamento com outras entidades quer sejam de
natureza eclesiástica ou outra, não deve envolver a
violação da consciência ou o comprometimento da
lealdade a Cristo e sua Palavra. Cada igreja é um
Templo do Espírito Santo.
Há também no Novo Testamento um outro sentido
da palavra “igreja”, em que ela aparece como a
reunião universal dos remidos de todos os tempos,
estabelecida por Jesus Cristo e sobre ele edificada,
constituindo-se no corpo espiritual do Senhor, do
qual ele mesmo é a cabeça.
Sua unidade é de natureza espiritual e se expressa
pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação
voluntária na realização dos propósitos comuns do
reino de Deus.
Mat. 18: 17; At. 5:11; 20:17, 28; I Cor. 4: 17; I Tim. 3:5; III João 9; I Cor. 1:2, 10;
At. 2:41, 42; Mat. 18: 15-17; At. 20: 17,28; 6:3-6; 13,1-3; Tito 1:5-9
I Tim. 3:1-13; Fil. 1:1; I Cor. 3: 16, 17; At. 14:23; I Ped. 5: I-4
Mat. 16: 18; Col. 1: 18; Heb. 12: 22-24;
Ef. 1: 22, 23; 3:8-11; 4:1-16; 5:22-32; João 10:16; Apoc. 21: 2, 3

13
IX - O BATISMO E A CEIA DO SENHOR

O batismo e a ceia do Senhor são duas ordenanças da


igreja estabelecidas pelo próprio Senhor Jesus Cristo,
sendo ambas de natureza simbólica.
O batismo consiste na imersão do crente em água, após
sua publica profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador
único, suficiente e pessoal. Simboliza a morte e
sepultamento do velho homem e ressurreição para uma
nova vida em identificação com a morte, sepultamento e
ressurreição do Senhor Jesus Cristo e também prenúncio
da ressurreição dos remidos. O batismo, que é condição
para ser membro de uma igreja, deve ser ministrado sob a
invocação do nome Pai, do Filho e do Espírito Santo.
A ceia do Senhor é uma cerimonia da igreja reunida,
comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus
Cristo, simboliza por meio dos elementos utilizados: o pão e
o vinho. Nesse memorial o pão representa o seu corpo dado
por nós no Calvário e o vinho simboliza o seu sangue
derramado.
A ceia do Senhor deve ser celebrada pelas igrejas até a
volta de Cristo e sua celebração pressupõe o batismo
bíblico e o cuidadoso exame íntimo dos participantes.

Mat. 3:5, 6, 13-17; 26:26-30; 28:19; João 3:22, 23; 4:1, 2


I Cor. 11:20, 23-30; At. 2:41, 42; 8:12, 36-39;10:47, 48, 16:33; 18:8
Rom.6:3-5; Gál. 3: 27; Col. 2:12; I Ped. 3:21; Mat. 28:19;
At. 2:38, 41, 10, 48; Mat. 26:26-29; I Cor. 10:16, 17, 21; 11:23-29
Mat. 26:29; I Cor. 11:26-28; At. 2:42; 20:4-8

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X – O DIA DO SENHOR

O domingo dia do Senhor, é o dia do descanso cristão,


satisfazendo plenamente a exigência divina e a necessidade
humana de um dia em sete para o repouso do corpo e do
espírito. Com o advento do cristianismo, o primeiro dia da
semana passou a ser o dia do Senhor, em virtude de haver
Jesus Cristo ressuscitado nesse dia. Deve ser para os
cristãos um dia de real repouso em que, pela freqüência aos
cultos nas igrejas e pelo maior tempo dedicado à oração, a
leitura bíblica e outras atividades religiosas eles estarão se
preparando para “aquele descanso que resta para o povo
de Deus”.
Nesse dia os cristãos devem abster-se de todo trabalho
secular, excetuando aquele que seja imprescindível e
indispensável á vida da comunidade. Devem também
abster-se de recreações que desviem a atenção das
atividades espirituais.

Gên. 2:3; Ex: 20:8-11; 31:14-17; Is. 58:13, 14; Mat. 12:12; Heb. 4:4
João 20:1, 19, 26:7; Apoc. 1:10; I Cor. 16:1, 2
Heb. 4:9-11; Apoc. 14, 13; Ex. 20:8-11; 31:15; Jer. 17: 21, 22, 27;
Ex. 22:8; Mat. 12:12

XI – MINISTÉRIO DA PALAVRA

Todos os crentes foram chamados por Deus para a


salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus
Cristo e promover o seu reino, na medida dos talentos e dos
dons concedidos pelo Espírito Santo.

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Entretanto Deus escolhe, chama e separa certos homens
de maneira especial, para o serviço distinto, definido e
singular do ministério da sua palavra. O pregador da
Palavra é um porta-voz de Deus entre os homens. Cabe-lhe
missão semelhante àquela realizada pelos profetas do
Velho Testamento e pelos apóstolos do Novo Testamento
tendo o propósito Jesus como exemplo e padrão supremo.
A obra do porta-voz de Deus tem uma finalidade dupla: a de
proclamar as boas-novas aos perdidos e a de apresentar os
salvos. Quando um homem convertido dá evidencia de ter
sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e
de possuir as qualificações estipuladas nas Escrituras para
o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de
separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da
vocação divina já existente e verificada em sua experiência
cristã.
Esse ato solene de consagração é consumado quando
os membros de um presbitério ou concílio de pastores,
convocados pela igreja, impõe as mãos sobre o
vocacionado. O ministério da Palavra deve dedica-se
totalmente à obra para qual foi chamado, dependendo em
tudo do próprio Deus. O pregador do evangelho deve viver
do evangelho. Às igrejas cabe a responsabilidade de cuidar
e sustentar adequadamente e dignamente seus pastores.

Mat. 28:19, 20; At. 1:8; Rom. 1:6,7; 8:28-30; Ef. 4:1,4; II Tim.1:9; Heb. 9:15;
I Ped. 1:15; Apoc. 17:14; Mar. 3:13,14; Luc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3; 26:16-18;
Rom. 1:1; I Cor. 12:28; II Cor.2:17; Gál. 1:15-17; Ef. 4:11,12; Col. 1:21-26;
Ex. 4:11, 12; Is. 6:5-9; Jer.1:5-10; At. 20:24-28; At. 26:19,20; João 13:12-15;
Ef. 4:11-17; Mat. 28:19,20; João 21:15-17; At.20:24-28; I Cor. 1:21; Ef. 4:12-16;
At. 13:1-3; I Tim.3:1-7; At. 13:3; I Tim. 4:14; At. 6:1-4; I Tim. 4:11-16;
II Tim. 2:3,4; 4:2,5; I Ped. 5:1-3; Mat. 10:9, 10; Luc. 10:7; I Cor. 9:13,14;
I Tim. 5:17,18; II Cor.8:1-7; Gál. 6:6; Fil. 4:14-18

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XII – MORDOMIA

Mordomia é a doutrina bíblica que reconhece Deus


como Criador, Senhor e Dono de todas as coisas.
Todas as bênçãos temporais e espirituais procedem
de Deus e por isso devem os homens a ele o que são
e possuem e, também, o sustento. O crente pertence
a Deus porque Deus o criou e o remiu em Jesus
Cristo. Pertencendo a Deus, o crente é mordomo e
administrador da vida, das aptidões, do tempo, dos
bens, da influência, das oportunidades, da
personalidade, dos recursos naturais e de tudo o que
Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e
sabedoria. Cabe ao crente o dever de viver e
comunicar ao mundo o evangelho que recebeu de
Deus. As Escrituras Sagradas ensinam que o plano
específico de Deus para o sustento financeiro de
Deus, para o sustento financeiro de causa consiste na
entrega pelos crentes de dízimos e ofertas alçadas.
Devem eles trazer a igreja sua contribuição
sistemática e proporcional com alegria e liberdade,
para o sustento do ministério, das obras de
evangelização, beneficência e outras.
Gên. 1:1; 14:17-20; Sal. 24:1; Ecl. 11:9; I Cor. 10:26
Gên. 14:20; Deut. 8:18; I Crôn. 29:14-16; Tiago 1:17; II Cor. 8:5
Gên. 1:27; At. 17:28; I Cor. 29:14-16; Tiago 1:21: I Ped. 1:18-21
Mat. 25:14-30; 31-46; Rom. 1:14; I Cor. 9:16; Fil. 2:16
Gên. 14:20; Lev. 27:30; Prov. 3:9,10; Mal.3:8-12; Mat. 23:26
At. 11:27-30; I Cor. 16:1-3; II Cor. 8:1-15; Fil. 4:10-18

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XIII – EVANGELIZAÇÃO E EMISSÕES

A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do


mundo, visando a reconciliação do homem com Deus. É dever
de todo discípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas
proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do
evangelho, procurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo
em todas as nações, cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los
a observar todas as coisas que Jesus ordenou. A
responsabilidade da evangelização estende-se até aos confins
da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de
missões, rogando sempre ao senhor que envie obreiros para a
sua seara.
Mat. 28:19,20; João 17:20; 20:21; At.1:8; 13:2,3; Rom. 1:16; 10:13-15;
II Cor. 5:18-20; I Tess.1:8; I Ped. 2:9,10
Mat. 28:18-20; Luc. 24:46-49; João 17:20; At.1:8
Mat. 28:19; At.1:8; Rom. 10:13-15

XIV – EDUCAÇÃO RELIGIOSA


O ministério docente da igreja, sob a égipe do Espírito
Santo, compreende o relacionamento de Mestre e discípulo,
entre Jesus Cristo e o crente. A Palavra de Deus é o conteúdo
essencial e fundamental nesse processo e no programa de
aprendizagem cristã. O programa de educação religiosa nas
igrejas é necessário para a instrução e o desenvolvimento de
seus membros, a fim de “crescerem em tudo naquele que é a
cabeça, Cristo”. Às igrejas cabe cuidar do doutrinamento
adequado dos crentes, visando sua formação e
desenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como
motivação e capacitação para o serviço cristão, e o
desempenho se suas tarefas no cumprimento da missão da
igreja no mundo.
Mat. 11:29,30; 23:10; João 13:14-17; João 14:26; I Cor. 3:1,2; II Tim. 2:15; I
Ped. 2:2,3; 3:15; II Ped. 3:18; Sal. 119; Tim. 3:16,17; 4:2-5; Col.1:28; Mat.
28:19,20; At. 2:42; Ef. 4:11-16; 6:10-20;
Fil. 4:8,9; II Tim. 2:2
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XV – LIBERDADE RELIGIOSA

Deus e somente Deus é o Senhor da consciência. A


liberdade religiosa é um dos direitos fundamentais do
homem, inerente à sua natureza moral e espiritual.
Por força dessa natureza, a liberdade religiosa não
deve sofrer ingerência de qualquer poder humano.
Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo
os ditames de sua consciência, livre de coações de
qualquer espécie.
A igreja e o Estado devem estar separados, podem
ser diferentes em sua natureza, objetivos e
fundações. É dever do Estado, garantir o pleno gozo e
exercício da liberdade religiosa, sem favorecimento a
qualquer grupo ou credo.
O estado deve ser leigo e a Igreja livre.
Reconhecendo que o governo do estado é de
ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a
ordem justa da sociedade, é dever dos crentes orar
pelas autoridades, bem como respeitar e obedecer às
leis e honrar os poderes constituídos, exceto naquilo
que se oponha à vontade e à lei de Deus.
Gên. 1:27; 2:7; Sal. 9:7,8; Mat. 10:28; 23:10; Rom. 14:4; 9,13; Tiago 4:12;
I Ped. 2: 26; 3:11-17; Jos. 24:15; I Ped. 2:15, 16; Luc. 20;25; Dan. 3:15-18; Luc.
20:25; At. 4:9-20; 5:29; Dan. 3:16-18; 6; At. 19:35-41; Mat. 22:21; Rom. 13:1-7;
At. 19:34-41; Dan. 3:16-18; 6:7-10; Mat. 17:27; At. 4:18-20; 5:29; Rom. 13:1-7;
I Tim. 2:1-3; Tito 3:1; I Ped. 2:13-17

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XVI – ORDEM SOCIAL
Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristão tem
o dever de participar com todo esforço que tende ao
bem comum da sociedade em que vive. Entretanto, o
maior benefício que pode prestar é anunciar a
mensagem do evangelho; o bem-estar social e o
estabelecimento da justiça entre os homens
dependem basicamente da regeneração de cada
pessoa e da prática dos princípios do evangelho na
vida individual e coletiva.
Todavia, como cristãos, devemos estender a mão
de ajuda aos órfãos, às viúvas, aos anciãos, aos
enfermos e a outros necessitados, bem como a todos
aqueles que forem vitimadas de quaisquer injustiças
e opressões.
Isso faremos no espírito de amor, jamais apelando
para quaisquer meios de violência ou discordantes
das normas de vida expostas no Novo Testamento.
Mat. 5:13-16; João 12:35, 36; Fil. 2:15
Mat. 6:33; 25:31-35; Mar. 6:37; Luc. 10:29-37; 19:8, 9; João 6:26-29;
At. 16:31-35; Mat. 28:19
Êx. 22:21, 22; Sal. 82:3, 4; Ecl. 11:1, 2; Miq. 6:8; Zac. 7:10
Is. 1:16-20; Miq. 6:8; Mat. 5:9; Luc. 3:10-14;
At. 4:32-35; II Tim. 2:24; Filem.; Tiago 1:27

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XVII – FAMILIA
A família, criada por Deus para o bem do homem, é
a primeira instituição da sociedade. Sua base é o
casamento monogâmico e duradouro, por toda a vida,
só podendo ser desfeito pela morte ou pela
infidelidade conjugal. O propósito imediato da família
é glorificar a Deus e prover a satisfação das
necessidades humanas de comunhão, educação,
companheirismo, segurança, preservação da espécie
e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa
humana em todas as suas dimensões. Caída em
virtude do pecado, Deus provê para ela, mediante a fé
em Cristo, a benção da salvação temporal e eterna, e
quando salva poderá cumprir seus fins temporais e
promover a glória de Deus.
Gên. 1:27; 2:18-25; Jos. 25:15; I Reis 2:1-3; Mal. 2:15; Mar. 10:7-9, 13-16; Ef.
5:22-33; 6:1-4; Col. 3:18-25; I Tim. 3:4-8; Heb. 13:4; 1 Ped. 3:1-7;
Gên. 1:28; 2:18-25; Sal. 127:1-5; Ecl. 4:9-13; At. 16:31, 34

XVIII – MORTE

Todos os homens são marcados pela finitude, de


vez que, em conseqüência do pecado, a morte se
estende a todos. A Palavra de Deus assegura a
continuidade da consciência e da identidade pessoais
após a morte, bem como a necessidade de todos os
homens aceitaram a graça de Deus em Cristo,
enquanto estão neste mundo. Com a morte está
definido o destino eterno de cada homem.

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XIX – JUSTOS E ÍMPIOS

Deus, no exercício de sua soberania, está


conduzindo o mundo e a história a seu termo final.
Em cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo
voltará a este mundo, pessoal e visivelmente, em
grande poder e glória. Os mortos em Cristo serão
ressuscitados e os crentes ainda vivos juntamente
com eles serão transformados, arrebatados e se
unirão ao senhor. Os mortos sem Cristo também
serão ressuscitados. Conquanto os crentes que já
estejam justificados pela fé, todos os homens
comparecerão perante o tribunal de Jesus Cristo para
serem julgados, cada um segundo suas obras, pois
através destas é que se manifestam os frutos da fé ou
os da incredulidade. Os ímpios condenados e
destinados ao inferno lá sofrerão o castigo eterno,
separados de Deus. Os justos, com os corpos
glorificados, receberão seus galardões e habitarão
para sempre no céu, com o Senhor.
Mat. 13:39; 40; 28; 20; At. 3:21; I Cor. 15:24-28; Ef. 1:10; II Ped. 3:10;
Mat. 16:27; 24:27-31; 26:64; Mar. 8:38; Luc. 17:24; 21:27; At. 1:11;
I Tess. 4:16; I Tim. 6:14, 15; II Tim. 4:1, 8; Tito 2:13; Heb. 9:28; Apoc. 1:7;
Dan. 12:2, 3; João 5:28, 29; 6:39, 40, 44; 11:25, 26; Rom. 8:23; I Cor. 15:12-58;
Fil. 3:20, 21; Col. 3:4; I Tess. 4:14-17; Dan. 12:2, João 5:28, 29; At. 24:15;
I Cor. 4:17; Apoc. 20:11-15; 22:11, 12; Mat. 13:49, 50; 25:14-46; At. 10:42;
I Cor. 4:5; II Cor. 5:10; II Tim. 4:1; Heb. 9:27; II Ped. 2:9; 3:7; I João 4:17;
Apoc. 20:11-15; 22:11, 12; Dan. 12:2, 3; Mat. 16:27; 25:31-40;
Luc. 14:14; 16:22, 23; João 5:28, 29; 14:1-3; Rom. 6:22, 23; I Cor. 15:42-44;
Apoc. 22:11, 12

22
23
1ª IGREJA BATISTA EM
PINDAMONHANGABA
Travessa Marques do Herval, 96 CEP 12.400-000 (Próximo à Praça do
Cruzeiro) Centro Pindamonhangaba/SP.

“Anunciando que só Jesus Cristo Salva”

DOMINGO: Das 09h00 às 11h00


Culto de Louvor e Escola Bíblica Dominical - EBD
ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS

DOMINGO: Das 19h00 às 21h00


Culto de Louvor e Adoração

QUARTA-FEIRA: Das 19h30 ás 21h00


Culto de Adoração e Oração

Pr. Abner Ferreira Cerqueira


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Publicações da Convenção Batista Brasileira.

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238.6 Declaração doutrinária da Convenção Batista Brasileira/


Elaborada por um grupo de trabalho e aprovada na 67ª Assembleia
da C.B.B. 3.ed. Rio de Janeiro: JUERP.
24p.; 18cm. (Série Documentos Batistas, 2)

1. Declaração Doutrinária – Convenção Batista Brasileira.


2. Convenção Batista Brasileira – Declaração 3. Teologia Cristã –
Declaração Doutrinária – Convenção Batista Brasileira. I Título.
II. Série.

CDD – 286.181
286.1
230.6

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convenção
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Série DOCUMENTOS BATISTAS

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