PRAD
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ENGENHARIA AMBIENTAL
PLANO DE RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
(PRAD)
UBERLÂNDIA
MAIO / 2021
Sumário
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO...........................................................................4
2. DADOS DA ÁREA..............................................................................................5
3. APRESENTAÇÃO...............................................................................................6
4. OBJETIVO...........................................................................................................7
5. LEGISLAÇÃO.....................................................................................................7
6. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO.............................................................8
7. DIAGNÓSTICO LOCAL...................................................................................10
7.2 Pós-operação...................................................................................................13
8. DIAGNÓSTICO DA ÁREA...............................................................................15
8.1.1 Clima.........................................................................................................15
8.1.2 Bioma........................................................................................................18
8.1.3 Hidrografia................................................................................................19
8.1.4 Fauna.........................................................................................................24
8.1.5 Geologia....................................................................................................48
9.3 Metodologia....................................................................................................53
9.4.2 Espaçamento..............................................................................................59
9.4.3 Adubação...................................................................................................59
9.4.4 Plantio........................................................................................................59
9.4.5 Replantio...................................................................................................59
REFERÊNCIAS............................................................................................................63
14. ANEXOS............................................................................................................67
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Identificação do Empreendedor
CPF/CNPJ: 20.927.439/0001-71
Município: Uberlândia - MG
E-mail: [email protected]
Endereço: Rodovia Comunitária Neuza Rezende, Km 16, lado direito. Zona Rural.
CPF/CNPJ: 20.927.439/0001-71
Município: Uberlândia - MG
E-mail: [email protected]
Figura 1 - Percurso para o empreendimento, partindo do centro de Uberlândia (Fonte: Adaptação do Google
Earth, 2021.)
O objetivo das obras de restauração deve ser o de restituir o solo degradado à forma de
uso de acordo com o plano de uso do solo pré-fabricado, de forma a alcançar a estabilidade
ambiental.
Dessa forma, o presente PRAD tem como finalidade apresentar uma proposta de
recuperação em uma área de extração de cascalho, localizada na Fazenda Sobradinho, no
município de Uberlândia – MG.
5. LEGISLAÇÃO
As principais leis que regem o presente estudo, para que haja embasamento legal e
apropriado são:
6. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
6.1 Caracterização básica do Município
Uberlândia possui uma área de 4115,9 km² e possui 863 m de altitude. Suas
coordenadas são: latitude 18º 55’ 07’’S e longitude 48º 16’ 38’’O.
No ano de 1852, por meio da Lei nº 602, o povoado foi elevado à Arraial de São Pedro
de Uberabinha, subordinado ao município de Uberaba. Já em 1857, através da Lei nº 831, o
arraial foi emancipado politicamente e, finalmente em 31 de agosto de 1888, a partir da Lei nº
4.643, se foi criado o Município de Uberlândia (Prefeitura de Uberlândia, 2019).
6.2 Dados Populacionais
7. DIAGNÓSTICO LOCAL
2015 2017
2018 2019
2021 2021
7.2 Pós-operação
Na Fazenda Sobradinho, a degradação está em fase inicial, como será observado nas
imagens a seguir. Por isso, o proprietário mostra interesse em recuperar a área o quanto antes.
Afinal, não é mais de seu interesse retirar cascalho no local. Em contrapartida, não será feita a
exclusão da autorização da ANM, afinal, por ser um direito público a extração mineral, é
possível que outro empreendedor se aposse da área para a retirada de cascalho, levando o
local à uma degradação maior. Então, a extração será interrompida e o local deverá ser
recuperado.
8. DIAGNÓSTICO DA ÁREA
8.1 Meio físico
8.1.1 Clima
É possível observar pelo gráfico que o mês mais seco é agosto, com 9 mm, enquanto
que dezembro é o mês com maior precipitação, apresentando uma média de 287 mm.
Figura 5 - Gráfico da temperatura em Uberlândia.
8.1.2.1 Vegetação
8.1.3 Hidrografia
8.1.3.2 Microbacia
Além disso, devido a sua vasta extensão, possui uma grande rede de drenagem, na
qual é subdividia em unidades de planejamento internas, sendo apresentadas na Figura 09.
Figura 8 – Distribuição das Sub Bacias na Bacia do Rio Araguari.
Assim, de acordo com a Figura 09, pode-se deduzir que a Fazenda Sobradinho está
inserida na Bacia Médio Araguari, na qual constitui umas das principais redes de drenagem da
bacia do Rio Araguari. Vale ressaltar que dentro da propriedade passam três córregos de
grande importância para a rede de drenagem da bacia, são eles: Córrego dos Peixotos,
Córrego do Jacinto e o Córrego Quilombo, sendo afluentes à margem esquerda do Rio
Araguari, conforme a Figura 10.
Figura 9 - Mapa da Hidrografia presente na propriedade.
De acordo com a Fundação Biodiversitas (1998), ainda que existem poucas indicações
sobre o tamanho das populações e a dinâmica dos animais que vivem no bioma de Cerrado,
não há dúvida de que a riqueza de espécies e endemismos sejam as características mais
importantes dessa fauna.
Há algumas ocorrências que podem ser apontadas como típicas nesse bioma. É o caso
da jibóia (Boa constrictor), da cascavel (Crotalus durissus), de várias espécies de
jararaca, do lagarto teiú (Tupinambis merianae), da seriema (Caraiama cristata), do joão-de-
barro (Furnarius rufus), do anu-preto (Crotophaga ani), da curicaca (Theristicus
caudatus), do urubu-caçador (Cathartes aura), do urubu-rei (Sarcoramphus papa), de
araras, papagaios e gaviões, do tatu-peba (Euphractus sexcinctus), do tatu-galinha
(Dasypus novemcinctus), do tatu-canastra (Priodontes maximus), do tatu-de-rabo-mole
(Cabassous sp.)e do cateto (Pecari tajacu).
8.1.4.1 Herpetofauna
Por ser coberto, na sua maioria, por Mata Atlântica e Cerrado, o estado de Minas
Gerais abriga uma alta diversidade de recursos naturais, incluindo uma herpetofauna muito
ampla. No empreendimento estudado predomina-se o bioma Cerrado, que possui uma fauna
de vertebrados composta, grande parte, por espécies partilhadas com outros biomas.
Por ser uma região privilegiada acerca de recursos naturais; formações vegetais,
rochosas e sistemas hídricos bastante diversos; e áreas de transições de biomas; Minas Gerais
apresenta ocorrência de uma alta diversidade de anfíbios e répteis. Apesar dessa variedade de
espécies, a herpetofauna do estado ainda não foi estudada em sua totalidade.
Os dados que existem atualmente são de 200 espécies de anuros (sapos, rãs e
pererecas) e cobras-cegas (anfíbios sem pernas) registradas, o que representa quase 1/3 das
mais de 600 espécies encontradas no Brasil.
O Cerrado possui cerca de 850 espécies de aves em seu domínio. Porém, o grau de
endemismo é considerado baixo, com 32 espécies endêmicas do bioma (Klink & Machado
2005, Marini & Garcia 2005). Na Tabela a seguir tem o intuito de apresentar as possíveis
espécies que seriam encontradas no local.
Tabela 3 - Lista das espécies de aves registradas, no período de setembro de 2005 a janeiro de 2009 em nove cidades da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba,
MG. Algarismos arábicos entre parênteses correspondem ao número de espécie em cada táxon. X – Presença da espécie. Ocorrência: Número de cidades em que a espécie
ocorreu. Dieta: CAR -carnívora; FRU - frugívora; GRA - granívora; INS - insetívora; NEC - nectarívora e ONI - onívora. ¹- Ordem e nomenclatura taxonômica segundo CBRO
(2008).
Nome do Táxon Araguari Araporã Canápolis Cascalho Centralina Indianópolis Monte Prata Tupaciguara Ocorrência Dieta
Rico Alegre de
Minas
Ordem Tinamiformes 0 0 0 1 0 1 1 1 0
(2)
Família Tinamidae (2) 0 0 0 1 0 1 1 1 0
Crypturellus ─ ─ ─ X ─ ─ X X ─ 3 ONI
parvirostris
Nothura maculosa ─ ─ ─ ─ ─ X ─ ─ ─ 1 ONI
Ordem Anseriformes 0 0 0 2 0 0 0 0 0
(2)
Família Anatidae (2) 0 0 0 2 0 0 0 0 0
Cairina moschata ─ ─ ─ X ─ ─ ─ ─ ─ 1 ONI
Amazonetta ─ ─ ─ X ─ ─ ─ ─ ─ 1 ONI
brasiliensis
Ordem Ciconiiformes 2 1 3 2 3 4 5 1 3
(7)
Família Ardeidae (5) 0 0 1 1 2 2 3 0 2
Bubulcus ibis ─ ─ ─ ─ ─ X ─ ─ ─ 1 ONI
Ardea cocoi ─ ─ ─ X ─ ─ X ─ ─ 2 ONI
Ardea alba ─ ─ ─ ─ X ─ X ─ X 3 ONI
Syrigma sibilatrix ─ ─ X ─ X X ─ ─ X 4 INS
Egretta thula ─ ─ ─ ─ ─ ─ X ─ ─ 1 ONI
Família 2 1 2 1 1 2 2 1 1
Threskiornithidae (2)
Mesembrinibis X ─ X ─ ─ X X ─ ─ 4 ONI
cayennensis
Theristicus caudatus X X X X X X X X X 9 ONI
Ordem 1 2 1 1 1 2 1 2 1
Cathartiformes (2)
Família Cathartidae 1 2 1 1 1 2 1 2 1
(2)
Cathartes aura ─ X ─ ─ ─ X ─ X ─ 3 CAR
Coragyps atratus X X X X X X X X X 9 CAR
Ordem Falconiformes 2 7 8 7 6 5 5 3 5
(13)
Família Accipitridae 1 3 5 3 3 2 2 1 2
(8)
Elanus leucurus ─ ─ ─ ─ X ─ ─ ─ ─ 1 CAR
Ictinia plumbea ─ X X X ─ ─ X X ─ 5 INS
Accipiter bicolor ─ ─ X ─ ─ ─ ─ ─ ─ 1 CAR
Buteogallus ─ ─ X ─ ─ X ─ ─ ─ 2 CAR
urubitinga
Heterospizias ─ X ─ X ─ ─ ─ ─ ─ 2 CAR
meridionalis
Rupornis ─ X X X X X X ─ X 7 CAR
magnirostris
Buteo albicaudatus ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ X 1 CAR
Buteo brachyurus X ─ X ─ X ─ ─ ─ ─ 3 CAR
Família Falconidae 1 4 3 4 3 3 3 2 3
(5)
Caracara plancus X X X X ─ X X X X 8 CAR
Milvago chimachima ─ ─ X X X X X X X 7 CAR
Falco sparverius ─ X ─ X X X X ─ X 6 CAR
Falco femoralis ─ X X X X ─ ─ ─ ─ 4 CAR
Falco peregrinus ─ X ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ 1 CAR
Ordem Gruiformes 1 0 2 2 1 1 0 1 3
(5)
Família Rallidae (4) 1 0 1 1 1 0 0 0 2
Aramides cajanea X ─ X X ─ ─ ─ ─ ─ 3 ONI
Laterallus viridis ─ ─ ─ ─ X ─ ─ ─ ─ 1 ONI
Porzana albicollis ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ X 1 ONI
Pardirallus nigricans ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ X 1 ONI
Família Cariamidae 0 0 1 1 0 1 0 1 1
(1)
Cariama cristata ─ ─ X X ─ X ─ X X 5 ONI
Ordem 1 1 1 2 1 1 2 1 1
Charadriiformes (3)
Família Charadriidae 1 1 1 1 1 1 1 1 1
(1)
Vanellus chilensis X X X X X X X X X 9 ONI
Família Scolopacidae 0 0 0 1 0 0 0 0 0
(1)
Tringa solitaria ─ ─ ─ X ─ ─ ─ ─ ─ 1 ONI
Família Jacanidae (1) 0 0 0 0 0 0 1 0 0
Jacana ─ ─ ─ ─ ─ ─ X ─ ─ 1 ONI
Ordem 7 6 7 7 6 7 7 7 7
Columbiformes (7)
Família Columbidae 7 6 7 7 6 7 7 7 7
(7)
Columbina talpacoti X X X X X X X X X 9 GRA
Columbina X X X X X X X X X 9 GRA
squammata
Columba livia X X X X X X X X X 9 GRA
Patagioenas picazuro X X X X X X X X X 9 FRU
Patagioenas X X X X X X X X X 9 FRU
cayennensis
Zenaida auriculata X X X X X X X X X 9 GRA
Leptotila verreauxi X ─ X X ─ X X X X 7 FRU
Ordem Psittaciformes 7 4 8 7 6 8 7 4 5
(10)
Família Psittacidae 7 4 8 7 6 8 7 4 5
(10)
Ara ararauna X ─ ─ ─ ─ X ─ ─ ─ 2 FRU
Orthopsittaca ─ ─ X ─ X ─ ─ ─ ─ 2 FRU
manilata
Diopsittaca nobilis X ─ X X X X X ─ X 7 FRU
Aratinga X X X X X X X X X 9 FRU
leucophthalma
Aratinga auricapillus X ─ ─ X ─ X X X ─ 5 FRU
Chaetura ─ X X X X X ─ ─ X 6 INS
meridionalis
Tachornis squamata ─ ─ X ─ X X X ─ X 5 INS
Família Trochilidae 5 2 4 3 4 5 3 2 3
(7)
Phaethornis pretrei X X X X ─ X ─ ─ X 6 NEC
Eupetomena X X X X X X X X X 9 NEC
macroura
Aphantochroa X ─ ─ ─ ─ X X ─ ─ 3 NEC
cirrochloris
Anthracothorax ─ ─ ─ ─ X ─ ─ ─ ─ 1 NEC
nigricollis
Chlorostilbon lucidus ─ ─ X X X X X X X 7 NEC
Tyrannus X X X X X X X X X 9 ONI
melancholicus
Tyrannus savana X X X X X X X X X 9 ONI
Myiarchus ferox X ─ ─ X ─ X X ─ X 5 ONI
Myiarchus tyrannulus ─ ─ X ─ X X ─ ─ ─ 3 ONI
Pheugopedius ─ ─ X ─ ─ X ─ ─ ─ 2 INS
genibarbis
Cantorchilus leucotis X ─ X X ─ X ─ ─ X 5 INS
Família Donacobiidae 0 0 1 0 0 0 1 0 0
(1)
Donacobius ─ ─ X ─ ─ ─ X ─ ─ 2 INS
atricapilla
Família Polioptilidae 1 0 1 1 1 0 0 0 1
(1)
Polioptila dumicola X ─ X X X ─ ─ ─ X 5 INS
Família Turdidae (4) 3 1 3 3 3 4 3 3 4
Turdus rufiventris ─ ─ X X X X X X X 7 ONI
Turdus leucomelas X ─ X X X X X X X 8 ONI
Turdus X X X X X X X X X 9 ONI
amaurochalinus
Turdus subalaris X ─ ─ ─ ─ X ─ ─ X 3 ONI
Família Mimidae (1) 1 1 1 0 1 1 0 0 1
Mimus saturninus X X X ─ X X ─ ─ X 6 ONI
Família Coerebidae 1 1 1 1 1 1 1 1 1
(1)
Coereba flaveola X X X X X X X X X 9 NEC
Família Thraupidae 8 4 6 5 4 6 5 5 5
(10)
Nemosia pileata X ─ ─ ─ ─ X ─ ─ ─ 2 ONI
Eucometis penicillata X ─ ─ ─ ─ X ─ ─ ─ 2 ONI
Sporophila ─ X X X ─ ─ ─ ─ ─ 3 GRA
caerulescens
Sporophila ─ ─ ─ X X ─ ─ ─ ─ 2 GRA
leucoptera
Arremon flavirostris X ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ 1 GRA
Coryphospingus ─ ─ ─ ─ ─ ─ X ─ ─ 1 GRA
cucullatus
Família Cardinalidae 0 1 0 0 0 1 0 0 1
(2)
Saltator maximus ─ ─ ─ ─ ─ X ─ ─ X 2 ONI
Saltator similis ─ X ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ 1 ONI
Família Parulidae (2) 2 0 0 0 0 1 0 0 0
Basileuterus X ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ ─ 1 INS
hypoleucus
Basileuterus flaveolus X ─ ─ ─ ─ X ─ ─ ─ 2 INS
Entre as cidades, as maiores riquezas de espécies foram registradas em Cascalho Rico (114 espécies), Canápolis (107 espécies) e Indianópolis
(106 espécies). As cidades com menor número de espécies foram Prata (65) e Araporã (64). Foram consideradas exclusivas (espécies que
ocorreram em apenas uma cidade) 47 espécies de aves (26%). Cascalho Rico foi a cidade com maior número de espécies exclusivas (10 espécies).
8.1.4.2 Mastofauna
8.1.4.4 Mirmecofauna
8.1.5 Geologia
Nessa área é comum que os solos apresentem baixa fertilidade natural, porém
possuam boas propriedades físicas que, sendo assim são aptos para irrigação por
aspersão.
O solo que classificamos é uma coleção de corpos naturais, constituídos por
partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais
minerais e orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões
continentais do nosso planeta, contêm matéria viva e podem ser vegetados na natureza
onde ocorrem e, eventualmente, terem sido modificados por interferências antrópicas
(SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS, 2018).
Segundo SPERA et al. (2000), esse tipo de solo é encontrado em áreas planas e
suave-onduladas, podendo variar de chapadas a vales, além de estarem presente em
posições de topo até parte de encostas onduladas. Essas feições de relevo são frequentes
em áreas de derrame basáltico, como é caracterizada a região. O solo é resultante da
remoção de sílica e de bases trocáveis do perfil, por isso são caracterizados como
intemperizados. Os minerais secundários, compostos da fração argila, estão em
abundância nos latossolos, podendo ser encontrados na forma de silicatos (caulinita) ou
sob a forma de óxidos, hidróxidos e oxihidróxidos de ferro e alumínio.
9. ESTRATÉGIAS DE RECUPERAÇÃO
9.1 Caracterização da área a ser recuperada
9.3 Metodologia
A proteção das florestas, bem como dos animais, torna-se eficiente quando
existe um planejamento prévio das atitudes e atividades a serem tomadas e
implementadas nas diferentes situações que podem apresentar.
A distribuição de forma aleatória das mudas, assim como a escolha por espécies
locais diminuem as chances de proliferação de pragas e a competição por recursos, pois
espécies diferentes tem necessidades diversas por água, luz e nutrientes. Além disso
quando as mudas são colocadas aleatoriamente, eleva-se a relação de facilitação entre as
espécies, pois uma espécie cria condições para a outra se desenvolver (CURY E
CARVALHO JR.,2011).
As linhas deverão ser plantadas com mudas mistas ou, ao acaso, onde as
espécies arbóreas pioneiras (espécies mais rústicas, de rápido crescimento e formação
de copa) e as espécies de diversidade não pioneiras (espécies diversas, como frutíferas,
árvores de porte baixo e/ou crescimento mais lento) serão dispostas alternadamente na
mesma linha de plantio conforme modelo a apresentado a seguir. A utilização de
espécies frutíferas é interessante, pois aumenta a dispersão das sementes através de
animais, principalmente as aves.
9.4.2 Espaçamento
O espaçamento utilizado, para o plantio das mudas será de 4x3 metros de
distância (12,0 m²) entre as mudas, sendo que o primeiro número se refere à distância
entre as linhas e o segundo à distância entre as mudas. Essa configuração define a
quantidade de mudas, insumos e serviço, pois estes itens são calculados de acordo com
esse espaçamento, e será utilizada com o objetivo de contribuir para evitar o desperdício
de mudas.
9.4.3 Adubação
9.4.4 Plantio
O plantio de mudas na área deverá ser feito de forma manual nos três primeiros
meses do período chuvoso (novembro a dezembro), permitindo que as mudas recém-
plantadas tenham ainda um período considerável de chuva e boas condições climáticas,
o que favorece sua estabilização e desenvolvimento em campo. Deve-se ter o cuidado
de retirar o saco plástico que envolve a muda ou recortar o fundo do mesmo no
momento do plantio. Coroamentos de 40 cm de raio precisam ser feitos utilizando-se
uma roçadeira ou enxada manual.
9.4.5 Replantio
Andrade, M.A. 1997. Aves silvestres, Minas Gerais. Conselho Internacional para
preservação das Aves, Belo Horizonte – MG. 176p.
LOPES, A.S. & COX, F.R. 1977. Cerrado vegetation in Brazil: an edaphic gradient.
Agronomy Journal 69: 828-831.
KÖPPEN, W.; GEIGER, R. Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes. 1928.
Wall-map 150cmx200cm.
LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. 2008. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas.
2.ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 577p.
LOPES, A.S. & COX, F.R. 1977. Cerrado vegetation in Brazil: an edaphic gradient.
Agronomy Journal 69: 828-831.
14. ANEXOS
INSERIR ANEXOS
LAS CADASTRO