Esab - Contexto Do Pensamento Ecológico
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AUTORIA:
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Copyright © 2014, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil
Módulo de: CONTEXTOS DO PENSAMENTO ECOLÓGICO
Conteudistas:
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste módulo. Mais do que simplesmente listar esses nomes
e informar quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir logotipos, o autor declara estar utilizando
tais nomes apenas para fins editoriais acadêmicos.
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente a aplicação didática, beneficiando e
divulgando a marca do detentor, sem a intenção de infringir as regras básicas de autenticidade de sua utilização
e direitos autorais.
E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram analisados em pesquisas
de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram expostas ao comércio livre editorial.
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A presentação
- O material produzido não serve somente como estudo para o aluno da ESAB, mas foi
pensado e desenvolvido para que sirva de apoio didático na prática cotidiana da Educação
ambiental (por isto a opção por uma linguagem clara e simples em sua realização).
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O bjetivo
E menta
S obre o Autor
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S UMÁRIO
UNIDADE 1 ........................................................................................................ 8
Noção sobre Ecologia e Meio Ambiente - questionário .................................... 8
UNIDADE 2 ...................................................................................................... 12
O que é Ecologia e Meio Ambiente................................................................ 12
UNIDADE 3 ...................................................................................................... 16
Olhar sobre a natureza: colhendo preconceitos ............................................. 16
UNIDADE 4 ...................................................................................................... 20
Elencando os abusos e preconceitos ............................................................ 20
UNIDADE 5 ...................................................................................................... 22
História da natureza: o meio ambiente .......................................................... 22
UNIDADE 6 ...................................................................................................... 25
A visão da natureza na antiguidade: a contribuição dos filósofos gregos. ..... 25
UNIDADE 7 ...................................................................................................... 26
O olhar sobre a vida animal na Idade Média.................................................. 26
UNIDADE 8 ...................................................................................................... 35
Monoteísmo e Paganismo: o olhar sobre a natureza (I)................................. 35
UNIDADE 9 ...................................................................................................... 36
Monoteísmo e Paganismo: o olhar sobre a natureza (II)................................ 36
UNIDADE 10 .................................................................................................... 37
O Ocidente moderno: o homem, a natureza e a cidade (I) ............................ 37
UNIDADE 11 .................................................................................................... 39
O Ocidente moderno: o homem, a natureza e a cidade (II) ........................... 39
UNIDADE 12 .................................................................................................... 41
A natureza na cidade: temas para fóruns (I) .................................................. 41
UNIDADE 13 .................................................................................................... 43
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A natureza na cidade: temas para fóruns (II) ................................................. 43
UNIDADE 14 .................................................................................................... 45
O controle da natureza na modernidade (I). .................................................. 45
UNIDADE 15 .................................................................................................... 48
O controle da natureza na modernidade (II). ................................................. 48
UNIDADE 16 .................................................................................................... 50
O surgimento do ambientalismo .................................................................... 50
UNIDADE 17 .................................................................................................... 52
O surgimento do Ambientalismo no Brasil ..................................................... 52
UNIDADE 18 .................................................................................................... 55
O mundo ocidental no fervilhar do ambientalismo ......................................... 55
UNIDADE 19 .................................................................................................... 56
Compreendendo o ambientalismo ................................................................. 56
UNIDADE 20 .................................................................................................... 60
Pesquisando: o que é ecologia ambiental...................................................... 60
UNIDADE 21 .................................................................................................... 62
Pesquisando: o que é ecologia social ............................................................ 62
UNIDADE 22 .................................................................................................... 64
Pesquisando: o que é ecologia mental .......................................................... 64
UNIDADE 23 .................................................................................................... 66
Pesquisando: O que é ecologia integral ........................................................ 66
UNIDADE 24 .................................................................................................... 69
Sugestões didáticas para o trabalho ambiental com as categorias Ecológicas
...................................................................................................................... 69
UNIDADE 25 .................................................................................................... 71
Desenvolvimento da consciência ecológica escolar: leitura de artigos .......... 71
Correndo atrás do Futuro .............................................................................. 76
UNIDADE 26 .................................................................................................... 78
Desenvolvimento da consciência ecológica urbana: leitura de artigos. .......... 78
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UNIDADE 27 .................................................................................................... 81
Conheça a Permacultura ............................................................................... 81
UNIDADE 28 .................................................................................................... 85
ONGs que trabalham com a Educação Ambiental na Cidade: endereços
eletrônicos ..................................................................................................... 85
UNIDADE 29 .................................................................................................... 87
Aspectos gerais de cada módulo da pós-graduação. .................................... 87
UNIDADE 30 .................................................................................................... 93
Avaliação do Módulo ..................................................................................... 93
GLOSSÁRIO .................................................................................................... 97
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 98
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U NIDADE 1
Noção sobre Ecologia e Meio Ambiente - questionário
Objetivo: Intoduzir e levantar questionamentos acerca do que será estudado neste módulo.
O material produzido não serve somente como estudo para o aluno da ESAB, mas foi
pensado e desenvolvido para que sirva de apoio didático na prática cotidiana da
Educação ambiental (por isto a opção por uma linguagem clara e simples em sua
realização).
Vamos ao trabalho! Queremos sugerir para você um momento de análise acerca do seu
entendimento sobre a temática ecologia e meio ambiente. Alertamos que é muito importante
este tipo de abordagem - que tem como objetivo fazer com que seja recapitulado o
imaginário – visto que somente podemos nos dar conta do processo de aprendizagem
quando comparamos o que sabíamos antes diante do que nos é exposto no agora.
Neste sentido, as unidades que seguem caminham na lógica de fazer com que você se
detenha nas reflexões acerca dos conceitos envolvidos na educação ambiental. Por isto
nada melhor que um questionário.
Recordando a infância e aqueles tempos que não voltam mais – como dizia o poeta:
1) Quando, na sua infância e de que forma você teve contato com as palavras ou ideias:
ecologia e meio ambiente?
2) Quais as impressões que você teve acerca da forma como estas palavras soaram
para você (dentro do contexto dos afetos, lembranças, representações e imaginário)?
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4) Qual a medida do avanço das palavras-conceitos meio ambiente e ecologia em sua
vida até aqui – a ponto de fazer com que você procurasse um curso de pós na área de
educação ambiental?
6) Meio ambiente e ecologia são conceitos díspares, similares, sinônimos... o que são
afinal? Justifique a sua observação sobre a abrangência destas palavras.
9) O que é educação ambiental? Como ela se processa - você tem alguma ideia?
11)O que um curso de educação ambiental urbana inspira de abrangência para o seu
imaginário?
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optativos e questões individuais que servirão de guia e luz para as
futuras discussões e abordagens que você fizer em seu trabalho.
Sugerimos, por sinal, que você use deste material para a sua prática profissional quando as
questões envolvidas forem de seu interesse. Lembre-se de que um curso de pós-graduação
lato sensu tem por finalidade fornecer e capacitar o profissional para o aperfeiçoamento de
suas atividades.
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U NIDADE 2
O que é Ecologia e Meio Ambiente.
Nesta unidade lançaremos algumas definições distintas sobre os termos ecologia e meio
ambiente. Depois de ler atentamente as definições você deverá fazer o exercício proposto.
O que é ecologia?
Definição 1*:
Durante algum tempo a ecologia foi entendida como um subcapítulo da biologia que
estuda o relacionamento dos seres vivos entre si e como o seu meio ambiente. Assim a
entendia seu primeiro formulador, Hernst Heekel, em 1866. Mas logo em seguida, abriu-
se o leque de sua compreensão com três famosas ecologias (conforme estudo de F
Guatari): a ambiental, que se ocupa com o meio ambiente e as relações que as várias
sociedades históricas entretêm com ele, ora benevolentes, ora agressivas, ora
integradas ao ser humano na natureza, ora distanciando-o; a social, que se ocupa
principalmente com as relações sociais como pertencentes às relações ecológicas, pois
o ser humano pessoal e social é parte do todo natural e a relação para com a natureza
passa pela relação social de exploração, de colaboração ou de respeito e veneração;
por fim a mental, que parte da constatação de que a natureza não é exterior do ser
humano, mas interior, encontrando-se sob forma comportamento que concretizam
atitudes de agressão ou de respeito e acolhida das natureza. De acordo com o
vocabulário Básico, compilado por Iara V. De Moreira Rio de Janeiro, FEEMA, 1992:
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Definição 2*:
O termo "ECOLOGIA" foi criado por Hernst Haekel (1834-1919) em 1869, em seu livro
"Generelle Morphologie des Organismen, para designar "o estudo das relações de um
organismo com seu ambiente inorgânico ou orgânico, em particular, o estudo das
relações do tipo positivo ou amistoso e do tipo negativo (inimigos) com as plantas e
animais com que convive"(Haekel apud Margalef, 1980). Em português, aparece pela
primeira vez em Pontes de Miranda, 1924, "Introdução à Política Cientifica". O
conceito original evoluiu até o presente no sentido de designar uma ciência, parte da
biologia, e uma área especifica do conhecimento humano que tratam do estudo das
relações dos organismos uns com os outros e com todos os demais fatores naturais e
sociais que compreendem seu ambientes.
Definição 3*:
"Em sentido literal, a Ecologia é a ciência ou o estudo dos organismos em "sua casa",
isto é em seu meio... define-se como o estudo das relações dos organismos, ou grupos
de organismos, com seu meio... Está em maior consonância com a conceituação
moderna definir Ecologia como estudo da estrutura e da função da natureza,
entendendo-se que o homem dela faz parte". (Odum, 1972).
Convergências
Divergências
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O que é meio ambiente?
Definição 1**:
A expressão “ambiente” tem sua origem no latim “ambiens”, significando “que rodeia” Já a
expressão “meio ambiente” é definida de várias maneiras:
Definição 2:
No Brasil o documento que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente define o
termo meio ambiente como:
“O conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Definição 3:
Natureza é “um termo genérico que designa os organismos e o ambiente onde eles
vivem” (dicionário de Ecologia e Ciências Ambientais, 1998).
O meio ambiente, assim entendido, não tem o componente humano, como se o homem
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fosse deslocado do mesmo. Dentro deste enfoque, fazem parte do meio ambiente as
florestas, as matas, animais, rios, solos e o ar. Mas será que estamos fora do meio
ambiente? Será que trabalhamos e interferimos nele, mas não fazemos parte dele?
Assim, influenciado pelo conceito cartesiano mecanicista, tendo por base o pensamento
racional positivista, o meio ambiente foi trabalhado como se fosse somente um objeto
científico, divorciado da ação humana, com limites definidos e áreas estanques. Este
pensamento racional positivista predominante em ciências desde o século XVII, linear,
fragmentado e analítico, dificultou a compreensão clara do funcionamento dos sub-
sistemas que o compõem, gerando ações comportamentais destruidoras dos recursos
naturais e da natureza como um todo.
Convergências
Divergências
Por fim, faça as convergências e as diferenças com as convergências dos exercícios feitos
anteriormente.
Convergências
Divergências
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U NIDADE 3
Olhar sobre a natureza: colhendo preconceitos
Por exemplo, digamos que você em um encontro vá falar sobre o valor da vida matrimonial,
dos valores da família... há todo um discurso social, religioso, cultural sobre estes aspectos.
Muitos destes valores se encontram como que numa camisa de força. Figuram-se diante de
nós como um pacote que deve ser comprado obrigatoriamente durante a existência de todos
os indivíduos. Todavia, a vida não é bem assim. Não é a regra social, cultural e religiosa
(geralmente pautada pelo critério da verdade última e formal) que pode conduzir a pessoa
para a felicidade. A realidade comporta muitos casos que fogem à lógica muitas vezes
fragmentada da realidade que não contempla as diferenças.
Nesta unidade queremos fazer um resgate do seu imaginário e das pessoas que o cercam
abordando a visão que elas têm a respeito da natureza.
Depois faça uma reflexão ou um debate sobre os pontos controversos que você
encontrou neste embate de ideias.
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Obs.: Tudo o que lançarmos nestes módulos de exercícios deverá ser apropriado por você, a
fim de dinamizar seu trabalho de educador ambiental. Portanto, este exercício pode ser
aplicado em seu trabalho.
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3) O homem também é um animal, então, o que permite que o homem use a vida dos outros
animais em seu favor?
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br.geocities.com
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que uma criança de três anos. Como é permitido matar chimpanzés porque a
sociedade humana não mata as crianças de até três anos e permite o aborto -
por exemplo?
Para escravizar os brancos diziam que os negros não tinham alma – o mesmo
argumento usado para matar os animais. O que você tem a dizer sobre isto?
Procure sites que tratam sobre a inteligência animal para melhor refletir sobre o assunto e
contextualizar o tratado. O estudo desta abordagem lhe ajudará na justificativa do que
apresentamos acima para o seu trabalho de educador ambiental. Sugiro também a obra
“Vida Ética” do filósofo americano Peter Singer que aborda a questão da dignidade dos
animais e da natureza.
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U NIDADE 4
Elencando os abusos e preconceitos
Nesta unidade você deverá fazer uma pesquisa e lançá-la na página do Fórum da ESAB
sobre os abusos e preconceitos humanos em relação à natureza. Este exercício você poderá
aplicar como roteiro de educação ambiental em seu trabalho.
Segundo: apresente três falas que demonstrem o claro abuso e desrespeito em relação a
este ente;
Reprodução - blogs.periodistadigital.com
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Exemplo:
Ente: vaca
Obs: Não se esqueça de citar a fonte das justificativas contrárias aos abusos e preconceitos
em seu trabalho.
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U NIDADE 5
História da natureza: o meio ambiente
O texto da Wikipédia (*), em sua introdução sobre a História Ambiental, nos apresenta os
seguintes tópicos de raciocínio que, de certa forma, norteará todo o nosso trabalho neste
módulo:
1) O que Ponting que dizer com o pensamento que “(...) a história humana não pode ser
compreendida em vácuo”?
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2) Como a ciência põe em evidência a separação da história sugerida por Karl Marx
(história da natureza e história do homem)?
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O texto estudado oferece uma preciosa dica para aqueles que pretendem estudar o elemento
“relação do homem com a natureza pela via da história”. Confira a DICA:
“A História Ambiental como Campo de estudo Vários autores (Stewart, 1998, Worster,
1991, Drummond, 1991, 1997) concordam em afirmar que a História Ambiental tem sido
feita, de modo geral, em três categorias de análises: reconstrução de ambientes naturais
do passado, estudo dos modos humanos de produção e seu impacto sobre o ambiente; e
a análise da história das ideias, das percepções e dos valores sobre o mundo natural.
Esses níveis podem aparecer integrados, como no estudo sobre a mata Atlântica de
Warren Dean (1996) ou de forma separadas, como no estudo das ideias
conservacionistas de Pádua (2002) em “Um sopro de destruição”. Embora possa haver
maior ênfase neste ou naquele plano, há a preocupação entre a maior parte dos estudos
de evitar uma “racionalização das necessidades do estômago” ou um extremado
ideacionismo, evitando a dicotomia “Barriga” e “Pensée” . A necessidade da integração de
diferentes níveis de análises fez com que uma das principais características da História
Ambiental seja o diálogo com outras disciplinas como a geologia, biologia, geografia,
antropologia e, principalmente, a ecologia. Worster (1991:06) qualifica esse diálogo da
seguinte maneira: No seu conjunto as ciências naturais são instrumentos indispensáveis
para o historiador ambiental, que precisa sempre começar com a reconstrução de
paisagens do passado, verificando como eram e como funcionavam antes que as
sociedades humanas as penetrassem e as modificassem. Trata-se de colocar a natureza
na História (Cronom, 1983), ou ir mais além, “colocar a história humana no contexto da
natureza não-humana” (Soffiati, s/d)”.
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U NIDADE 6
A visão da natureza na antiguidade: a contribuição dos filósofos gregos.
Nesta unidade trabalharemos com um fragmento do texto do professor Latuf Isaias Mucci(*)
acerca da presença da natureza pensamento pré-socrático de Heráclito. Ao terminar a leitura
faça a seguinte atividade optativa: Pesquise a estreita relação existente entre a observação
da natureza e a formação do pensamento filosófico. Vamos ao texto:
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U NIDADE 7
O olhar sobre a vida animal na Idade Média
Objetivo: Navegar no campo da produção literária acerca dos olhares sobre a natureza no
período medieval.
Se você observar bem as relações com a natureza se desenvolvem nos múltiplos campos da
vida inteligente humana. Conforme você observou e pesquisou na unidade anterior (na tônica
filosófica) e conforme observarás nesta (de tônica literária) o que tanto queremos expor.
É muito importante, para você que é educador ambiental, tomar ciência das mais variadas
produções culturais acerca da relação do homem com a natureza. Investigue, neste
sentido, as áreas da filosofia e das artes no sentido de encontrar material disponível para
a ampliação de instrumentais capazes de lhe auxiliar em seu trabalho.
Esta unidade servirá somente de amostra para um possível estudo acerca do que tanto
estamos comentando. É uma resenha de uma obra que trata da proximidade dos olhares
debruçados sobre a vida animal na Idade Média. Averigua como estes animais inspiravam
significados e símbolos no imaginário e nas aspirações humanas daquela época. Em
resumo: a obra é um convite para estreitarmos o nosso ser planetário em conformidade com
o ser planetários dos outros seres.
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Observações:
É uma resenha escrita por Pedro Chambel - do Instituto de Estudos Medievais da FCSH-
UNL- (*) sobre a obra de Jacques Voisenet “Bêtes et hommes dans lê monde medieval lê
bestiaire dês clercs du Vê au XIIe siècle”. Vamos ao texto:
No seu primeiro livro sobre o bestiário da Alta Idade Média, Bestiaire chrétien. L‟image
animal des auteurs du Haut Moyen Age (Vº - XIº s.), Toulouse, Presses Univ. du Mirail, 1994,
Jacques Voisenet estudou as fontes utilizadas pelos clérigos da época na construção das
imagens textuais dos animais que viriam a utilizar nos seus textos. No presente volume, a
partir das fontes produzidas na Cristandade medieval, dando especial atenção às do
Ocidente, estuda as funções dos animais nestas. Se o âmbito espacial da recolha das fontes
é amplo, o mesmo acontece no plano temporal, pois o autor considera o que denomina de
uma longa Idade Média, que se inicia no século V, com a implantação crescente do
Cristianismo no Ocidente medieval, e se prolonga até ao XII, ou seja, ao momento do
surgimento dos bestiários românicos, considerados como um ponto de chegada na
simbologia animal, após as elaborações e propostas realizadas no período anterior. Jacques
Voisenet propõe-se, assim, compreender como se estruturou a visão do animal até ao
momento em que as grandes sínteses presentes nos bestiários do século XII e seguintes se
impuseram. No entanto, o autor considera que as funções que os animais adquiriram nos
escritos da Alta Idade Média, tornam-no num período que se individualiza do posterior no que
respeita à visão da natureza.
Neste sentido, Jacques Voisenet constata, inicialmente, duas constantes que caracterizam a
visão do animal nos textos elaborados durante o período por si considerado. Assim, assinala
como não existiu por parte dos letrados qualquer interesse pela observação da natureza,
surgindo a descrição dos seus seres e respectivos comportamentos em função do que lhes
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foi transmitido pelas fontes da Antiguidade Clássica, nomeadamente pelos textos dos
naturalistas, e pela Bíblia. Na verdade, se para os autores da época o homem possui dois
“livros” cujo estudo permite orientar a sua conduta como cristãos, as Sagradas Escrituras e o
“livro da natureza”, nunca se interessaram pelo estudo desta em si. Por outro lado, nas
fontes então produzidas, os animais surgem sempre referidos em função do próprio homem
e como instrumento ao serviço da ideologia clerical.
No entanto, as funções atribuídas aos animais pelos letrados da Alta Idade Média, assim
como as relações que estabeleceram com o homem relevam-se variadas e diversas. Assim,
na primeira parte do livro, o autor estuda os simbolismos dos animais transmitidos pelos
textos da época. Para tal, considera a classificação que para estes foi estabelecida pelos
enciclopedistas, em particular por Isidoro de Sevilha e Rabano Mauro, ou seja, de forma
antropocêntrica. Tal expediente permite ao autor aproximar-se da mentalidade dos letrados
medievais e, assim, explicar as funções que estes atribuíram aos animais em função da sua
classificação. Ora, esta foi elaborada tendo em conta a proximidade do animal ao homem,
considerando as características físicas dos animais, o meio geográfico que habitavam, o seu
tamanho e os elementos em que viviam. Assim, inicialmente são analisadas as simbologias
dos monstros, ou seja, das denominadas raças híbridas, mais próximos do homem pelos
atributos físicos, seguindo-se as dos animais domésticos, do gado de pequeno e grande
porte, das bestas selvagens, incluindo as que habitavam o Ocidente medieval e as exóticas,
dos pequenos animais, mamíferos e insectos, dos rastejantes, répteis e lagartos, as da
abrangente designação de “vermes” e as dos animais que se movimentam nos espaços
diferentes dos do homem, os peixes e as aves.
Ora, ao considerar esta classificação, estabelecida pelos autores da Alta Idade Média,
Jacques Voisenet constata como as funções atribuídas aos animais surgem em função dela.
Assim, a proximidade ao homem implica muitas vezes a atribuição de simbologias positivas a
estes e o progressivo “afastamento” deste tendo a conotá-los de forma negativa. No entanto,
para além desta longa cadeia formada pelos animais tendo em conta o antropocentrismo,
também surge outra divisão segundo um eixo vertical que os divide entre os que se
encontram “em baixo”, como os peixes e os animais rastejantes, e os que se encontram num
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plano mais elevado, como é o caso das aves, o que igualmente influencia a simbologia dos
animais que se tendem a orientar de forma mais positiva de “baixo” para “cima”. Mas, dentro
destas duas classificações, os animais também se repartem segundo uma ordem
descendente, dos maiores para os menores, numa representação simbólica que se
manifesta, igualmente, como um “abaixamento” em relação ao plano terreno.
O autor, após estas observações preliminares, estuda as funções dos animais nos milagres,
nos sonhos e nas visões, onde surgem como portadores de “sinais” que uma vez
decodificados permitem ao homem entender a mensagem que o aparecimento do animal lhe
transmite. Assim, nestes contextos, as bestas surgem sempre como uma expressão da
divindade e os protagonistas humanos são, globalmente, os santos. Na verdade, os
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encontros relatados centram-se nos que acontecem entre os eleitos de Deus e o animal.
Assim, nas hagiografias da época este surge ao santo como um ser ameaçador, mas
também susceptível de por ele ser apaziguado. Neste sentido, o encontro do animal com o
santo contribui para que este surja perante a comunidade dos fiéis, o auditório a quem os
textos se destinam, como os mediadores entre o Céu e a Terra, ao mostrar a capacidade do
eleito de modificar o comportamento do animal, fazendo surgir a sua capacidade de agir
miraculosamente sobre a matéria e a condição de homem ou mulher capaz de ultrapassar os
estreitos limites da experiência humana, em particular, os ligados ao espaço e ao tempo,
para servir de exemplo à humanidade.
Assim, nos textos da Alta Idade Média, a realidade da convivência entre os homens e os
seres da natureza é constantemente traduzida em termos teológicos, transmitindo histórias
exemplares que pretendem suscitar nos homens o desejo de ultrapassar a sua condição de
pecadores de forma a restabelecer a primitiva ordem harmoniosa que orientava a relação
homem/animal. Neste sentido, este último surge sempre com uma função simbólico-
alegórica, encontrando-se ao serviço do primeiro, nomeadamente ao permitir-lhe descobrir-
se a si próprio e ao seu lugar na Criação. O animal aparece, deste modo, “requisitado” pelas
forças do Além que dele se servem para enviar as mensagens destinadas às comunidades
dos crentes ou às que se pretendia evangelizar.
Jacques Voisenet, conclui que nos textos dos letrados da Alta Idade Média, o animal surge
ao serviço da ideologia clerical, perdendo a sua realidade física para servir de utensílio à
divulgação de normas comportamentais a serem seguidas pelo seu auditório. A
“personalidade” do animal desaparece para se resumir a pôr em evidência as qualidades e
defeitos a seguir ou a evitar pelos homens. Ao surgir como um prolongamento do desejo do
homem de se aperfeiçoar, como um modelo, como um espelho ou como um mediador entre
o mundo terreno e o do Além, o animal remete sempre para o “outro”, seja o homem, o Diabo
ou Deus, aparecendo com uma marcada função simbólico-alegórica.
Na terceira e última parte do livro, Jacques Voisenet afirma que nos vários textos que os
letrados da Alta Idade Média nos legaram, hagiografias, sermões, crônicas, enciclopédias, o
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animal neles é referido, essencialmente como um mediador. A sua presença responde a uma
necessidade imperiosa de possuir um intermediário para melhor conhecer a realidade
material e espiritual. O animal estabelece nos textos uma relação tangível entre os
elementos, os lugares, o presente e o passado, o corpo e o espírito, os mundos natural e
espiritual, entre a Terra e o Céu, a Salvação e a danação, o pecado e a graça. Ou seja, serve
de unificador ao que a mentalidade dos homens da época tem dificuldade em unir e
relacionar, contribuindo, assim, para formar uma imagem de unidade e coerência do mundo.
Ora, esta função fundamental, torna-o um elemento essencial para os clérigos transmitirem
ensinamentos e condutas e para afirmar ideologicamente o poder terreno da Igreja. Mas a
presença do animal nos textos da Alta Idade Média surge, igualmente, como um meio de
evasão para o auditório a que são destinados, ajudando o homem a ultrapassar as
contingências e dificuldades da rude vida quotidiana.
Neste sentido, o autor analisa as funções do animal em quatro perspectivas: o animal como
estratégia de conhecimento, como instrumento pedagógico ao serviço da ordem moral que
os clérigos pretendem estabelecer, como um expediente ao serviço do poder terreno da
Igreja e como um meio de evasão para os homens ao maravilhá-los com as suas naturezas,
exotismo e comportamentos. O autor reitera então como a natureza e os seus seres não
motivaram em si o interesse dos autores da Alta Idade Média, surgindo antes como um meio
para proporcionar ao homem o conhecimento de si próprio e do universo, para manter a
ordem social e a autoridade eclesiástica, ou como um meio de evasão. Assim, ele adquiriu,
fundamentalmente, uma função ideológica, uma vez que os clérigos dele se serviram para
transmitir a sua visão do mundo e dos seres que supostamente o povoavam.
Na conclusão, Jacques Voisenet reafirma como os letrados da Alta Idade Média se serviram
dos mundos vegetal e animal para transmitirem lições morais e edificantes, exemplos para
meditação e explicações sobre os mistérios divinos. A natureza foi observada a partir da
visão dos autores da Antiguidade, da Bíblia e dos Padres da Igreja e nela procuraram
encontrar uma verdade que ultrapassasse o simples quadro da experiência concreta e que
se revestisse de um caráter intemporal.
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O autor interroga-se, então, se é possível reconhecer um sistema geral simbólico e coerente
da animalidade transmitida na visão clerical do mundo. Ora, não obstante a variedade dos
modos de descrição dos animais, da sua relação com o homem e das funções que
adquiriram, o estudo da presença dos animais nos textos permite concluir e sublinhar a
existência de alguns grandes sistemas de representação. Estes se caracterizam pelas
funções que neles adquiriram os animais, como a de ilustrar os ensinamentos das Escrituras
ou transmitir os enganos e armadilhas do demônio a partir de uma abundante fauna maléfica.
Mas, sobretudo, persiste a função moral, que se apoiou em esquemas binários, como o bem
e o mal, a vida e a morte, a ordem e a desordem, a salvação e o perigo. A natureza
ambivalente do animal no plano simbólico que lhe permite significar, quer o bem, quer o mal,
põe em destaque os binômios antagônicos que regem toda a existência da humanidade.
No entanto, a presença do animal nos textos da Alta Idade Média contribuiu, igualmente,
para que o homem conhecesse o seu lugar no universo, quer no aspecto físico, quer no
moral e espiritual. Face a um mundo mal conhecido, compreendido e ameaçador, ela ajudou-
o a encontrar o seu lugar como o ser privilegiado da Criação e o seu centro, manifestando
uma função de segurança ao contribuir para apaziguar os temores espirituais dos homens da
época.
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O autor finaliza o livro com um anexo onde aborda a problemática do estudo dos animais na
literatura da Alta Idade Média a partir das questões que lhe surgiram ao longo da sua
investigação e perspectiva novas contribuições para a temática por ele estudada.
Revelando uma notável erudição, Jacques Voisentet estuda na sua obra, a partir de diversas
perspectivas, as funções que os animais adquiriram na literatura da Alta Idade Média, pondo
em relevo a sua importância para o estudo, decodificação, análise e compreensão dos textos
então produzidos. Trata-se, igualmente, de um livro essencial para o estudo da mentalidade
medieval, o que explica a importância crescente que nos diversos países europeus, e mais
recentemente, nos Estados Unidos, a temática que aborda tem adquirido. Na verdade, ela
revela-se de crucial importância para a compreensão do mundo medieval, da sua cultura e
valores, mas que infelizmente não tem motivado de forma persistente a elaboração de
estudos por parte dos autores e investigadores nacionais, salvo raras exceções. O livro
apresenta ainda um elucidativo prefácio de Jacques Le Goff onde este reitera a importância
do estudo da presença dos animais nas fontes medievais para o desenvolvimento da análise
da cultura e das mentalidades medievais. Neste sentido, a presente obra revela-se como um
dos mais importantes contributos para o estudo da simbologia animal na Idade Média que se
produziu nos últimos anos em nível internacional.
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Reprodução - Os quatro evangelistas 250 x 248 - 22k – jpg www.clubedotaro.com.br
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U NIDADE 8
Monoteísmo e Paganismo: o olhar sobre a natureza (I)
A presente unidade fará um estudo dirigido sobre como, mediante o pensamento religioso
monoteísta, o ocidente foi deixando paulatinamente a sua conexão com a natureza – antes
mediada pelo paganismo.
O título do texto é “Para Compreender o Paganismo” e foi escrito por Cláudio Quintino(*).
O mesmo estudo dirigido continuará na unidade seguinte.
ESTUDO DIRIGIDO
O estudo de Cláudio Quintino tem o seu início pontuando as “Definições, História e filosofia”
do Paganismo. Afirma ele a complexidade que é estudar tal tema. Logo em seguida o autor
começa a versar sobre as origens do termo Paganismo. Neste sentido, cabe um estudo mais
aprimorado sobre a questão:
2) Como a natureza, segundo Cláudio Quintino, era tida pelos povos pré-cristãos, pelos
cristãos e pelos povos da modernidade?
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U NIDADE 9
Monoteísmo e Paganismo: o olhar sobre a natureza (II)
Continuação do estudo do texto de Cláudio Quintino (*). Após o estudo dirija-se a página da
ESAB e faça os exercícios da lista 1.
Em que medida esta reflexão tem valor levando em conta, no ocidente, a presença do
cristianismo e da pluralidade religiosa.
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U NIDADE 10
O Ocidente moderno: o homem, a natureza e a cidade (I)
Objetivo: Dando continuidade às duas útlimas unidades, esta e a próxima unidade abordarão
os elementos constitutivos da formação do mundo moderno. A intenção é promover algumas
reflexões acerca da constituição deste e a sua relação com natureza (assunto que já vem se
desdobrando em nossos estudos).
Os renascentistas não eram ateus, mas suas ideias entravam constantemente em choque
com as concepções dogmáticas da Igreja, sendo que passaram a abrir espaço para
métodos que tratavam da realidade do mundo como a astrologia e a magia, sendo que
pregavam a tolerância outro fator não considerado pela Igreja. O homem passa a modificar
o modo de ligar-se a Deus, sendo que ocorre a crise das estruturas eclesiásticas, iniciando
um processo de desclerização. A arte surge como representação dos sentimentos e prazer
do homem, sendo que surgem valores profanos na arte religiosa. A arte e o artista passam
a estar a serviço do homem, sendo que este no século XIV afasta-se da Igreja, dos padres
e se divide entre a imitação a Cristo e a possessão ao mundo. Existe uma imprecisão
sobre os dois lados, sendo que o dever do homem passa a ser olhar o mundo e sua
diversidade, buscando entendê-lo para dominá-lo e classificá-lo. João Maria André (1987)
frisa a passagem do “poder da magia” para “magia do poder”, quer mostrar que ao mesmo
tempo em que o homem separa-se do poder da magia ele usa suas potencialidades
através da transformação da magia, na descoberta e elaboração de novos códigos e
visões.
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através do rompimento do homem com a visão centrada em Deus, com abertura do mundo
e o encantamento do homem consigo mesmo. Sendo que a definição de poder do homem
é a descoberta da potência e da força dele com relação à natureza, sendo que a
idealização de uma nova vida é o homem como poder.
A obra de Maquiavel suscita dúvidas porque revela exatamente esse momento de crise por
que passavam os valores da primeira Renascença: indicadas pela ironia da linguagem e
pela ideia de que a história lida com a experiência moderna, dariam essas revelações a
chave para manutenção do poder do homem diante da sua decadência.
Para Maquiavel, só desse modo o homem manteria o controle sobre a natureza e se firmaria
como centro do mundo. Esse raciocínio é retirado da hipótese de que ele está muito mais
vinculado ao século XV e ao neoplatonismo; que ele sustenta a necessidade da liberdade
pela experiência e manutenção dos ideais, a dignidade do homem.
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U NIDADE 11
O Ocidente moderno: o homem, a natureza e a cidade (II)
O que caracteriza o homem moderno é a preocupação que ele tem consigo mesmo, ao
contrário do pensamento medieval, os quais eram centrados em Deus. Porém isso não
significa dizer que o homem moderno era menos religioso. O homem apesar de desejar seu
livre arbítrio preocupa-se com seu destino perante Deus.
O Renascimento é dividido em dois momentos: o primeiro ocorreu nos séculos XIV e XV, que
junto ao modelo republicano expressa a liberdade e autonomia, além disso, o desejo por uma
região mais urbana do que rural é o que mais caracteriza a identidade moderna. Nesse
modelo de Renascimento o homem era a referência de todas as coisas.
Para a igreja o Renascimento não era algo positivo, por isso o Papado tornou-se o
controlador dos textos organizados em várias bibliotecas do Vaticano, limitando assim os
textos das escrituras por um modelo de fé e vida que a igreja decidia ser a correta.
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O Renascimento acontece pela contemplação do que está ao redor de si. Pela maneira que
o homem vê a cidade e passa, aos poucos, a ser sujeito na vida urbana.
Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua SALA DE
AULA e faça a Atividade 1 no “link” ATIVIDADES.
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U NIDADE 12
A natureza na cidade: temas para fóruns (I)
Nesta e na unidade que segue você deverá escolher um fragmento do texto de Wendel
Henrique (*) e dar continuidade à ideia lançada por ele produzindo um texto. Este texto, que
deve ser feito em cinco parágrafos deve ser anexado na página do Fórum da Escola
Superior.
Bom trabalho!
Fragmento 1:
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Fragmento 2:
Fragmento 3:
Reprodução
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U NIDADE 13
A natureza na cidade: temas para fóruns (II)
Fragmento 4 (*):
Fragmento 5 (*):
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monetariamente são relevantes. Se em algum momento da história estes julgamentos foram
feitos com um caráter subjetivo, nos dias atuais a definição de valores estéticos e
monetários da natureza se dá num projeto extremamente objetivo e intencional, como o
caso das incorporadoras e construtoras de condomínios de alto padrão em São Paulo.
Alguns empreendimentos imobiliários buscam vender um estilo de vida 'em harmonia
com a natureza', como os que são batizados com nomes que remetem à natureza - 'Villa
Natura', 'Anthurium', 'Raízes da Mata', entre muitos outros que, pelo seu caráter fixo no
espaço tornam-se verdadeiros símbolos materiais destas características atuais, substituindo
os de outrora, como a igreja, o paço municipal, o Fórum, a escola, etc. Isto pode ser
observado em São Paulo/SP, e em áreas densamente ocupadas, que os agentes do
mercado imobiliário muitos com capital estrangeiro - vendem como um produto vinculado a
uma natureza primitiva.
Fragmento 6 (*):
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U NIDADE 14
O controle da natureza na modernidade (I).
Escolhemos o texto que segue nesta unidade (que não cairá na avaliação) por ser um
assunto curioso e que diz respeito a nossa forma de ser –no- mundo. Foi escrito pelos
professores Dulce Suassuna; Jônatas Barros; Aldo Azevedo; Juarez Sampaio (*). Vamos ao
fragmento:
A modernidade representa o cenário que propaga o discurso por meio do qual os vínculos
que sustentavam a relação corpo e natureza sofreram uma cisão. Com isto sugere-se que,
no quadro moderno, houve um redimensionamento da relação homem-natureza. Com
efeito, enquanto a natureza está atrelada à noção de espiritual e, por essa razão, tal
noção foi, de certo modo, discutida apenas na transversalidade dos embates sociológicos
travados entre pensadores sociais clássicos do século XIX, o corpo, que passa a ser visto
durante o período moderno como algo profano, é o substrato de todas as reflexões
científicas desde o século XVIII mais precisamente, considerado o Século das Luzes.
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de mudança na forma de pensar o homem e sua relação com o corpo, diz o autor: "Os
anatomistas antes de Descartes e da filosofia mecanicista fundam um dualismo que é
central na modernidade e não apenas na medicina, aquele que distingue, por um lado, o
homem, por outro, seu corpo" (Le Breton, 2003, p. 18).
Por meio da interpretação do autor, percebe-se que o projeto moderno teve seu matiz
alinhavado na forma sistemática de encarar o homem, advinda da filosofia mecanicista e,
portanto, de Descartes. Todavia, mais do que isso, a visão moderna recupera o modelo do
corpo como máquina, que também é decorrente do pensamento de Descartes. Com efeito,
segundo Le Breton (2003, p. 18), Descartes ao apresentar sua ideia de cogito "prolonga
historicamente a dissociação implícita do homem com seu corpo despojado de valor
próprio", entendendo-se com isso que o corpo é encarado como o invólucro mecânico que
reveste a "essência" da natureza humana, o cogito. Por meio destas observações,
percebe-se que o projeto moderno não só se fundamenta na dissociação do corpo e
espírito, como também se incumbe de dividir o lado material - o corpo humano - entre
essência (cogito) e aparência (corpo - parte externa).
Trata-se, portanto, de refletir o que significou essa dissecação apresentada sobre o corpo,
que trouxe consigo duas referências: corpo - cogito (mente) e corpo - espírito (alma).
Assim, ao se debruçar sobre essa dupla referência percebe-se que ocorreu uma re-
significação do que é ser homem, que de uma forma ou de outra, implica uma visão
dualista. Isto quer dizer que o projeto moderno dividiu o homem em duas partes desiguais,
fazendo com que este homem, ao buscar a realização material, se situe na sociedade
como um ser em busca do sentido de sua vida, na verdade, muitas vezes desacreditado
ou mesmo desencantado.
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U NIDADE 15
O controle da natureza na modernidade (II).
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-69922005000100003&script=sci_arttext
2) O artigo é de autoria dos professores: Dulce Suassuna; Jônatas Barros; Aldo Azevedo;
Juarez Sampaio.
Habermas Merleau-Ponty
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Reprodução
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U NIDADE 16
O surgimento do ambientalismo
O Nascimento do ambientalismo.
O crescimento do ambientalismo.
A partir dos anos sessenta, uma nova etapa se inicia. Os valores ambientalistas são
incorporados num contexto mais geral de insatisfação com o “status-quo” vigente, a partir
da perspectiva exposta por Fuks (2001, p.16), segundo esta,
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“a proteção do mundo natural, a luta pela paz e o culto à espiritualidade estão em sintonia
com o universo de “novos valores” e práticas de grupos de jovens, especialmente nos
EUA e na Europa Ocidental, o qual se manifestou a partir da década de 1960. Daí a força
da associação entre ambientalismo e utopia, fundada na oposição a ideias, valores e
práticas dominantes na sociedade urbano-industrial, que influenciou decisivamente a
trajetória deste movimento, fazendo-se presente em algumas de suas vertentes, no perfil
de parte dos militantes, e na própria compreensão acadêmica do fenômeno”.
A consolidação do ambientalismo.
A primeira, a predominante, enxerga a atuação nas questões ambientais como uma resposta
direta à degradação do meio ambiente. “Supõem, portanto, que os fenômenos sociais
vinculados a questão ambiental devem ser entendidos a luz das condições objetivas que os
geraram”. (FUKS, 2001, p.16)
“O processo social de construção do meio ambiente como problema social. De certa forma, a
questão é menos de ordem epistemológica do que metodológica. Como, por exemplo,
investigar problemas ambientais, considerando que a sua enunciação torna-se objeto de
disputa em vários fóruns? Ou seja, problemas ambientais não se automaterializam eles só se
tornam públicos à medida que são veiculados por indivíduos ou grupos. Estes atores que
participam das arenas de disputa em torno da definição de assuntos públicos não podem ser
considerados meros narradores do estado do meio ambiente”.
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U NIDADE 17
O surgimento do Ambientalismo no Brasil
Faremos um estudo dirigido com o auxílio do texto abaixo (*). As referências se encontram
na página BIBLIOGRAFIA. Vamos ao texto:
À primeira vista, o ideal ambientalista no Brasil estaria nos marcos da tese “pós-materialista”,
ou seja, seria uma preocupação dos estratos mais abastados de nossa sociedade. Essa
percepção seria reforçada pela má-distribuição de renda no Brasil. De um lado, temos uma
parcela da população inserida na sociedade de consumo, com tamanho e poder aquisitivo
equivalente à Bélgica e, do outro lado, a grande maioria formada pelos excluídos da
sociedade de consumo, cujo nível de vida é equivalente aos pobres da Índia. O economista
Edmar Bacha, ex-presidente do IBGE, criou a expressão Belíndia para sintetizar esse
paradoxo. Essa metáfora é um resumo da contradição brasileira.
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conceito ecológico toma dimensões mais amplas. Até a versão mais radical do
ambientalismo que coloca o meio ambiente frente ao conforto material, tem larga aceitação
em nosso país 5[35] .
Esse fenômeno é resumido no conceito apresentado por Fuks (2001, p. 21) e cunhado pelo
cientista social Eduardo Viola (1992) como “ambientalismo multissetorial”.
É claro que a afirmação contida na citação acima é carregada de juízo de valor, mas mesmo
relativizando o conceito de ambientalismo multissetorial temos de reconhecer a sua força
explicativa de por que o ambientalismo deixou de ser monopólio de um grupo restrito para
tornar-se de domínio público. Dessa forma, a difusão do ambientalismo é um dos seus
aspectos que mais chama a atenção. Para exemplificar, lembramos que se perguntássemos
a uma pessoa na década de cinquenta sobre qual a ideia que uma usina nuclear lhe
evocava, provavelmente, ela diria progresso. Passado meio século, hoje, a mesma pergunta
teria como resposta, mais provável, poluição.
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aquilo que Acserald (1997, p.1912) chama de “esquemas dominantes de percepção”, ou
seja:
Os sujeitos políticos que exercem a hegemonia sobre o território tenderão a impor sobre os
demais a sua própria concepção sobre o meio ambiente. Mas, a evidenciação da interação
dos diferentes sujeitos colocará a possibilidade do conflito entre os distintos modos de
apropriação de meio ambiente e afastará os riscos de que se tome por exclusiva a
perspectiva dos atores sociais hegemônicos.
ESTUDO DIRIGIDO
O conteúdo desta unidade está previsto para cair nos exercícios e avaliações:
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U NIDADE 18
O mundo ocidental no fervilhar do ambientalismo
(O quadro abaixo foi editado pela revista VEJA- da Editora Abril. Edição 2031 – ano 40-no.
42 de 24 de outubro de2007. p. 88 e 89)
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U NIDADE 19
Compreendendo o ambientalismo
Para isto, utlizaremos fragmentos do trabalho de Sérgio Luis Boeira intitulado “Ambientalismo
I” (*) para observar os seguintes pontos:
Sugiro que você leia na íntegra o trabalho de Sérgio Luis Boeira –vide a referência na
Bibliografia. Vale à pena!
1. "Grupo de Interesse":
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judiciário). A formação e a atuação de ONGs e movimentos de cidadãos são vistas como
desnecessárias. Os "grupos de interesse" "assessoram" ou "pressionam educadamente" os
parlamentares, etc. diretamente ou por meio da imprensa. Não é incomum a cooptação de
integrantes dos tais grupos.
2. "Movimento Social":
Neste enfoque o ambientalismo é visto como resposta de vários setores sociais à crise da
civilização - a qual implica em: crescimento exponencial da população humana,
deterioração dos recursos naturais renováveis e não-renováveis, sistemas produtivos
poluentes e de baixa eficiência energética, além do consumismo.
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enfoque é a constatação da emergência de valores pós-materialistas na civilização
ocidental, o que se evidencia na aproximação ecumênica das várias religiões e no
interesse pela "meditação" entre os jovens (desde o movimento de contracultura, nos anos
60).
No segundo tópico, por nós escolhido, o autor trata dos tipos de ambientalismos. Todavia, o
enfoque recai sobre o chamado ambientalismo multissetorial
Ambientalismo Multissetorial
É constituído por vários setores socioculturais (sem ordem hierárquica entre eles):
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*Ambientalismo religioso ou espiritualista; Integrantes das várias religiões e tradições
espirituais que vinculam a problemática à consciência do sagrado e do divino, enfatizando a
relevância da questão ética.
*Ambientalismo dos partidos verdes; Os partidos verdes bem ou mal têm sido a única
renovação significativa dos sistemas partidários em todo o mundo desde a 2ª Guerra. Depois
da Guerra Fria surgem como opções eleitorais cada vez mais visíveis ideologicamente,
embora a viabilidade de cada um deles seja muito peculiar.
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U NIDADE 20
Pesquisando: o que é ecologia ambiental
1) Leia o fragmento do texto - que é de autoria de Leonardo Boff – (*) que aborda uma das
ecologias (saiba que o conteúdo desta unidade cairá nos exercícios e avaliações).
2) Em seguida (na unidade 24) você irá se deparar com uma série de sugestões de como
desenvolver atividades didáticas de caráter educativo para ser aplicado em seu trabalho.
Ecologia ambiental
Esta primeira vertente se preocupa com o meio ambiente, para que não sofra excessiva
desfiguração, com qualidade de vida e com a preservação das espécies em extinção.
Ela vê a natureza fora do ser humano e da sociedade. Procura tecnologias novas,
menos poluentes, privilegiando soluções técnicas. Ela é importante porque procura
corrigir os excessos da voracidade do projeto industrialista mundial, que implica sempre
custos ecológicos altos.
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Um trecho de uma entrevista feita a Roberto Crema que revela esta problemática da
preocupação com a questão da ecologia Ambiental. O texto na íntegra está contido no
Jornal: O Tempo de /07/2002 (página 4).
Você costuma afirmar que "a Terra não nos pertence. Nós é que pertencemos a Terra".
Como encarar esse relacionamento em épocas de tanta degradação social e ambiental?
É uma utopia?
Roberto Crema: Utopia não é o irrealizável, é o ainda não realizado, aquilo que não
tem espaço para realização. Mais do que nunca necessitamos de utopias justas em
tempo de demolição, o que nós estamos vivendo. Para fazer frente à crise global,
necessitamos de uma resposta integral da inteligência humana. Um ser humano pleno,
inteiro, verdadeiro é a maior utopia de nossos tempos. Precisamos conspirar pela
atualização do vasto e quase desconhecido potencial de nossa espécie. O ser humano
tem sido o problema. Ele pode ser, também, a solução. Como os povos nativos bem
sabem, a Terra é a nossa mãe e nós deveríamos ser os seus guardiões. Quando ela se
transforma em mera propriedade, criamos os infindáveis conflitos, advindos das
fronteiras artificiais, fonte de exclusões e de injustiças. O Oriente Médio é um bom
exemplo desta insanidade.
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U NIDADE 21
Pesquisando: o que é ecologia social
http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/opcao_terra.htm
1) Leia o fragmento do texto - que é de autoria de Leonardo Boff- (*) que aborda uma das
ecologias (saiba que o conteúdo desta unidade cairá nos exercícios e avaliações).
2) Em seguida (na unidade 24) você irá se deparar com uma série de sugestões de como
desenvolver atividades didáticas de caráter educativo para ser aplicado em seu trabalho.
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Ecologia social
A segunda - a ecologia social - não quer apenas o meio ambiente. Quer o ambiente inteiro.
Insere o ser humano e a sociedade dentro da natureza. Preocupa-se não apenas com o
embelezamento da cidade, com melhores avenidas, com praças ou praias mais atrativas.
Mas prioriza o saneamento básico, uma boa rede escolar e um serviço de saúde decente. A
injustiça social significa uma violência contra o ser mais complexo e singular da criação que é
o ser humano, homem e mulher. Ele é parte e parcela da natureza.
Mas o tipo de sociedade construída nos últimos 400 anos impede que se realize um
desenvolvimento sustentável. É energívora, montou um modelo de desenvolvimento que
pratica sistematicamente a pilhagem dos recursos da Terra e explora a força de trabalho.
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U NIDADE 22
Pesquisando: o que é ecologia mental
1) Leia o fragmento do texto - que é de autoria de Leonardo Boff- (*) que aborda uma das
ecologias (saiba que o conteúdo desta unidade cairá nos exercícios e avaliações).
2) Em seguida (na unidade 24) você irá se deparar com uma série de sugestões de como
desenvolver atividades didáticas de caráter educativo para ser aplicado em seu trabalho.
Ecologia mental
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rei/rainha do universo. Pensa que os demais seres só têm sentido quando ordenados ao ser
humano; eles estão aí disponíveis em seu bel-prazer. Esta estrutura quebra com a lei mais
universal do universo: a solidariedade cósmica. Todos os seres são interdependentes e
vivem dentro de uma teia intrincadíssima de relações. Todos são importantes.
Não há isso de alguém ser rei/rainha e considerar-se independente sem precisar dos demais.
A moderna cosmologia nos ensina que tudo tem a ver com tudo em todos os momentos e em
todas as circunstâncias. O ser humano esquece esta realidade. Afasta-se e se coloca sobre
as coisas em vez de sentir-se junto e com elas, numa imensa comunidade planetária e
cósmica. Importa recuperarmos atitudes de respeito e veneração para com a Terra.
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U NIDADE 23
Pesquisando: O que é ecologia integral
http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/opcao_terra.htm
1) Leia o fragmento de texto - que é de autoria de Leonardo Boff- (*) que aborda uma das
ecologias (saiba que o conteúdo desta unidade cairá nos exercícios e avaliações).
2) Em seguida (na unidade 24) você irá se deparar com uma série de sugestões de como
desenvolver atividades didáticas de caráter educativo para ser aplicado em seu trabalho.
Ecologia integral
Por fim, a quarta - a ecologia integral - parte de uma nova visão da Terra. É a visão
inaugurada pelos astronautas a partir dos anos 60 quando se lançaram os primeiros
foguetes tripulados. Eles vêem a Terra de fora da Terra. De lá, de sua nave espacial ou da
Lua, como testemunharam vários deles, a Terra aparece como resplandecente planeta azul
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e branco que cabe na palma da mão e que pode ser escondido pelo polegar humano.
Daquela perspectiva, Terra e seres humanos emergem como uma única entidade. O ser
humano é a própria Terra enquanto sente, pensa, ama, chora e venera. A Terra emerge
como o terceiro planeta de um Sol que é apenas um entre 100 bilhões de outros de nossa
galáxia, que, por sua vez, é uma entre 100 bilhões de outras do universo, universo que,
possivelmente, é apenas um entre outros milhões paralelos e diversos do nosso. E tudo
caminhou com tal calibragem que permitiu a nossa existência aqui e agora. Caso contrário,
não estaríamos aqui. Os cosmólogos, vindos da astrofísica, da física quântica, da biologia
molecular, numa palavra, das ciências da Terra, nos advertem que o inteiro universo se
encontra em cosmogênese. Isto significa: ele está em gênese, se constituindo e nascendo,
formando um sistema aberto, sempre capaz de novas aquisições e novas expressões.
Portanto ninguém está pronto. Por isso, temos que ter paciência com o processo global,
uns com os outros e também conosco mesmo, pois nós, humanos, estamos igualmente em
processo de antropogênese, de constituição e de nascimento.
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primordiais, bem como a formiga que caminha sobre minha mesa e os neurônios do
cérebro humano com os quais faço estas reflexões. Tudo se mantém religado num
equilíbrio dinâmico, aberto, passando pelo caos que é sempre generativo, pois propicia um
novo equilíbrio mais alto e complexo, desembocando numa ordem, rica de novas
potencialidades.
www.magiadourada.com.br
“Utopia não é o irrealizável, é o ainda não realizado, aquilo que não tem espaço para
realização. Mais do que nunca necessitamos de utopias justas em tempo de demolição, o
que nós estamos vivendo. Para fazer frente à crise global, necessitamos de uma resposta
integral da inteligência humana. Um ser humano pleno, inteiro, verdadeiro é a maior utopia
de nossos tempos. Precisamos conspirar pela atualização do vasto e quase desconhecido
potencial de nossa espécie. O ser humano tem sido o problema. Ele pode ser, também, a
solução. Como os povos nativos bem sabem, a Terra é a nossa mãe e nós deveríamos ser
os seus guardiões. Quando ela se transforma em mera propriedade, criamos os infindáveis
conflitos, advindos das fronteiras artificiais, fonte de exclusões e de injustiças. O Oriente
Médio é um bom exemplo desta insanidade”.
Crema
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U NIDADE 24
Sugestões didáticas para o trabalho ambiental com as categorias Ecológicas.
As sugestões didáticas poderão ser usadas por você em seu trabalho de acordo com o que
você pensa ser melhor no momento. O objetivo é somente facilitar a dinâmica de estudo e
conscientização dos conceitos em pauta.
1) Distribua os textos com as definições das respectivas ecologias para quatro grupos
previamente organizados.
4) Não se esqueça de procurar expandir o diálogo dos pequenos grupos para todo o grupo
pedindo para que as pessoas ampliem os exemplos ofertando outros.
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Segunda sugestão: realização de teatro.
Distribua os textos com as definições das respectivas ecologias para quatro grupos
previamente organizados. Avise que farão uma dinâmica de leitura, teatro e discussão dos
conceitos em questão.
Peça para que o grupo leia o texto e que dele procurem elaborar um roteiro teatral para que
eles possam explicar o conceito para os outros grupos.
O roteiro será baseado em casos sugeridos pelas linhas e entrelinhas do texto de Boff (a
atividade deverá ser feita em 40 minutos – contando com o ensaio).
Peça para o grupo de preparar para a apresentação usando do improviso criativo. Solicite
que eles usem e abusem das expressões corporais e vocais.
Após a apresentação de cada grupo você deverá abrir o debate sobre o conceito em questão
pedindo para que as pessoas ampliem os exemplos ofertando outros.
Distribua os textos com as definições das respectivas ecologias para quatro grupos
previamente organizados. Peça para que eles leiam e estudem o fragmento do texto de Boff.
Peça para que eles discutam o entendimento do texto e do contexto do conceito.
Em seguida, diante de todos os grupos, peça para que as pessoas de um grupo X comecem
a sua exposição contando um trecho (exemplificado) do argumento de Boff. Para isto você
deverá oferecer uma bola para o grupo cujos membros deverão passar adiante para os
colegas escolhidos. Todos deverão se pronunciar. Explique esta dinâmica no início da
distribuição dos textos.
Não se esqueça de procurar expandir o diálogo dos pequenos grupos para todo o grupo
pedindo para que as pessoas ampliem os exemplos ofertando outros.
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U NIDADE 25
Desenvolvimento da consciência ecológica escolar: leitura de artigos.
Nas unidades 25 e 26 você fará um exercício que consiste em identificaras motivações que
regem os interesses dos projetos e programas de educação ambiental surgidos em escolas
pelo Brasil afora.
Você fará esta atividade se apoiando nas sugestões da Unidade 19 no tópico sobre o
ambientalismo Multissetorial.
Certamente cabe aqui a pergunta: para que eu tenho que fazer este tipo de exercício?
1º Você aguçará a sua observação acerca do tipo de motivação que orienta a ação das
pessoas dentro da estrutura organizacional dos grupos e movimentos ambientais;
2º Que você, sabendo de onde provêm a motivação, saberá aonde conduzir a sua ação
tendo em vista os interesses do grupo.
Como você fará esta atividade (que você pode usar em seu trabalho):
2º Indique o tipo de motivação partindo dos interesses e perfil dos grupos do Ambientalismo
Multissetorial que são (se achar necessário leia os tópicos teóricos da Unidade 19):
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Ambientalismo stricto sensu; Ambientalismo governamental;
CASO 1 (*).
Três etapas
A Prefeitura de Ribeirão Pires lançou neste ano na rede municipal escolar o projeto PIPA. O
projeto visa em atividades extracurriculares conscientizar os alunos nas áreas de esporte,
cultura, e meio ambiente. O programa é divido em três etapas: o PIPA I – Programa de
Incentivo ao Pequeno Atleta; o PIPA II – Programa e Incentivo ao Pequeno Artista e PIPA III
– Programa de Incentivo à Preservação Ambiental.
Depois de tantas provas que cuidar do meio ambiente hoje não é apenas necessário, mas
sim vital, ainda é preciso causar outros estímulos para que as pessoas se conscientizem.
Talvez o simples projeto ambiental não estimulasse tanto o público e nem as crianças, por
isso foram implantadas as etapas culturais e esportivas.
Tipo de Motivação:
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Justificativa de sua percepção:
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Caso 2 (*).
Um Projeto de Lei que torna todas as entidades educacionais em postos de coleta seletiva
está em análise na assembleia legislativa de São Paulo. O Projeto tem como ideia fazer com
que instituições de ensino de todos os níveis educacionais venham a se tornar postos da
coleta seletiva, a idealizadora é a deputada Vanessa Damo do Partido Verde.
Pessoas que em suas residências recolhem lixo separadamente (papel, vidro, plástico e
metal) poderão entregar nas escolas, que a partir de lá será encaminhado aos postos de
reciclagem. As escolas também receberão óleo de cozinha usado, pois pode ser reutilizado
na produção do biodíesel. O projeto ainda influência ambientalmente as crianças a
separarem os lixos dentro de casa.
Nem tudo que é lixo é inútil. Um simples trabalho de separar o lixo antes de jogar fora pode
mudar muita coisa. A obrigação de separar não é só dos comerciantes e lojistas, mas
também das pessoas em casa.
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Tipo de Motivação:
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Caso 3 (*).
Aqui no Brasil, o evento acontece desde 2001, e cada vez mais vai se estendendo e
conquistando mais adeptos. A proposta é deixar seus automóveis na garagem, apenas
hoje, e aproveitar o lazer que a cidade proporciona. Além de contribuir para a preservação
da camada de ozônio.
As prefeituras das cidades fecham ruas principais, geralmente dos centros, para impedir o
acesso de carros e para praticar vários esportes. Como por exemplo, em São Paulo está
sendo praticada a virada esportiva: que são 24 horas de atividades esportivas, sem parar,
abertas ao público. São distribuídos panfletos para a conscientização dos perigos do
aquecimento global e dicas para usar melhor o seu carro sem destruir o meio ambiente.
Mobilizações como esta, merecem destaque e prestigio. Quantas vezes nos pegamos
reclamando do ar que está poluído e da prefeitura que não toma nenhuma atitude para
mudar isso? Bom, desta vez ela está ativa e devemos elogiar essa atitude. Mesmo sendo
pouco, um dia de mobilização.
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Tipo de Motivação:
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Caso 4 (*).
O nosso país necessita de iniciativas como essas, de pessoas de bem e muito preocupadas
com o mundo que habitamos e com que irá habitá-lo. Essa é uma forma de fazer com que o
povo se conscientize que não basta ficar de braços cruzados esperando o governo resolver
esses problemas.
O projeto serve de exemplo para todos, e já não é de agora que sabemos que a melhor
forma de se educar é começando desde cedo, e é pelas crianças que devemos começar a
nos reeducar, pois serão elas que estarão brigando no futuro para que esse seja um planeta
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ao menos habitável, devemos saudar pessoas como a professora Pedrotti que têm atitudes
tão nobres visando a melhoria de nosso planeta.
Tipo de Motivação:
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Caso 5 (*).
Toda ação fica mais fortalecida com incentivos. Principalmente uma ação que conscientiza a
população, em geral, para cuidar de seu futuro.
O shopping Penha realizou a “1.ª Maratona de Reciclagem”, entre alunos de três escolas do
bairro. O objetivo era arrecadar o máximo de produtos recicláveis, entre os dias 23/04 a
22/06, e levá-los ao Shopping. Foram arrecadadas 3 toneladas de produtos recicláveis,
sendo 1,8 tonelada arrecadada pelo 1.º colocado, o “Colégio Objetivo da Penha”. Foram
premiados com um troféu e o montante da venda do que foi arrecadado.
Devemos sempre destacar entidades que se preocupam com o meio ambiente, e levam a
sério essa causa. Não é de hoje que o Shopping Penha se preocupa com o meio ambiente.
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No seu interior, estão espalhados adesivos de conscientização para a população, existe um
espaço no piso G2 o “Eco ponto”, onde as pessoas podem reciclar os seus lixos, e fazem
ainda apresentações teatrais visando o meio ambiente e distribuem cartilhas de orientação.
Aposto que muita gente que mora no bairro nem se quer tinha conhecimento dessas ações.
Eu, por exemplo, não fazia ideia disso. Uma vergonha, eu admito. Pois o primeiro lugar que
devemos preservar, é o lugar em que vivemos.
Tipo de Motivação:
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U NIDADE 26
Desenvolvimento da consciência ecológica urbana: leitura de artigos.
Objetivo: Análise das motivações que regem as ações dos projetos ambientais na cidade.
O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, foi um dos seis
brasileiros a falar nesta terça-feira (28), em Lyon, na França, durante o primeiro dia da
Pollutec 2006 sobre o “Mercado do Meio Ambiente no Brasil”. Rasca foi enfatizou que os
resultados positivos obtidos pelo Governo do Paraná na gestão dos recursos naturais se
devem à parceria entre instituições públicas, privadas, Organizações Não-Governamentais
(ONGs) e sociedade paranaense.
Um dos projetos paranaenses que mais chamou a atenção dos participantes da Pollutec
2006, segundo Rasca, foi o que estimula a recuperação florestal e a inserção de pequenos
produtores no mercado de créditos de carbono - na área „seqüestro florestal de carbono‟,
permitindo a venda de créditos de carbono no mercado internacional.
O secretário mostrou que o projeto incentiva o aproveitamento das áreas de Reserva Legal
(20% de cada propriedade) para o plantio de eucalipto intercalado com espécies de árvores
nativas. “A tendência é reduzir o número de árvores de eucaliptos até chegar a uma floresta
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só formada por espécies nativas”, explicou Rasca. “O eucalipto pode ser desbastado para
venda da madeira e a fotossíntese do crescimento da floresta gera créditos de carbono, que
também podem ser comercializados por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
(MDL)”, acrescentou.
Rasca finalizou citando o programa Desperdício Zero, que tem como objetivo reduzir em 30%
o volume de lixo desatinado nos aterros sanitários. Segundo ele, a meta do programa tem
relação com o Protocolo de Kyoto que, entre outras fontes, busca o reaproveitamento
energético dos resíduos sólidos evitando a emissão de gases de efeito estufa. “Os aterros
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sanitários são grandes produtores do gás metano. Se separarmos o lixo por meio da coleta
seletiva, iremos mandar até 85% menos do que mandamos para o lixo nos dias de hoje. Os
outros 15% basicamente são orgânicos”, disse Rasca.
Tipo de Motivação:
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U NIDADE 27
Conheça a Permacultura
É muito importante que você perceba e tome consciência de que um bom trabalho só
acontece quando as ideias surgem. E para surgirem boas e viáveis ideias é preciso que você
entre em conexão com outros grupos. Por isto, não se acanhe e procure se envolver com
grupos organizados que têm os mesmos ideais que você.
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O que é Permacultura?
A palavra Permacultura vem da união de permanente e agricultura já que seus criadores Bill
Mollison e David Holmgren definiram seus fundamentos a partir de estudos que visavam dar
mais perenidade às culturas agrícolas uma vez que práticas inadequadas e o uso de
fertilizantes químicos e biocidas tornaram esta atividade não-sustentável.
Este novo arranjo dá a Permacultura uma amplitude de ação tão grande que a classifica
como um dos mais competentes e flexíveis instrumentos de que se pode lançar mão na
abordagem dos problemas sócio-ambientais que marcam o início do século 21.
Uma arquitetura que seja compatível com as características regionais de clima e relevo,
que respeite a cultura de seus moradores e que se utilize de materiais, tanto quanto possível,
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orgânicos e reciclados;
Que nossos rejeitos - esgotos e lixo - devam ser tratados por nós mesmos em unidades de
tratamento biológico que não agridam o meio ambiente e reciclem, na medida do possível, os
materiais envolvidos;
Que novos modelos de gestão da vida coletiva sejam experimentados valorizando a troca
de bens e serviços, a partilha de excedentes e a inclusão social das minorias discriminadas;
Uma vida de mais integração com a natureza e de respeito aos seus ciclos, tempos e
movimentos.
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A Permacultura tem uma série de soluções simples, de baixo custo e alto impacto social e
ambiental que podem ser aplicadas de imediato em qualquer comunidade.
Com pequeno apoio de órgãos públicos e empresas socialmente responsáveis, além da
participação popular, as medidas implementadas logo surtem efeito e modificam a rotina
dos beneficiados.
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U NIDADE 28
ONGs que trabalham com a Educação Ambiental na Cidade: endereços eletrônicos.
Objetivo: Lançar sugestão de algumas ONGs que trabalham com a questão ambiental.
A proposta desta unidade é convidá-la para visitar os sites das Instituições indicadas e se
inteirar do tipo e procedimento de trabalho ambiental por elas desenvolvido. Boa visita!
1. WWF Brasil
SHIS, EQ, QLm 6/8, Conj E, 2º andar, CEP 71620-430 Brasília (DF)
2. Tel: (61) 364-7400 www.wwf.org.br Fundação SOS Mata Atlântica Rua Manoel da
Nóbrega 456, Paraíso, CEP 01330-000 São Paulo (SP)Tel: (11) 3887-
1195www.sosmatatlantica.org.br
3. Greenpeace
www.greenpeace.org.br
www.baleiafranca.org.br
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Outras sociedades
Para Denúncias
SOS Fauna
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U NIDADE 29
Aspectos gerais de cada módulo da pós-graduação.
Tipo Pós-Graduação
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A dinâmica do curso favorece a articulação dos eixos: consciência-
história-educação-intervenção.
Ementa:
Ementa:
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▪ conceitos e definições; história da natureza: nascimento,
desenvolvimento e estruturação do ambientalismo; técnicas de
educação ambiental; questões da educação ambiental; panoramas
da educação ambiental no Brasil.
Ementa:
IV - A Cidade e a Natureza.
Ementa:
Ementa:
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VI - Teologias e Educação Ambiental
Ementa:
VII- Filosofia
Ementa:
Ementa:
Ementa:
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do patrimônio arquitetônico; a preservação da cultura em sua
perspectiva vital como realidade ambiental.
Ementa:
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Profa. Isabele Santos Eleotério
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U NIDADE 30
Avaliação do Módulo
Prezada, espero que as noções acima levantadas possam ter despertado em sua
consciência os elementos centrais da reflexão ecológica que dinamiza a proposta de se
pensar o meio ambiente.
Gostaria de lhe alertar que qualquer encontro de estudos deve provocar tanto respostas
como dúvidas. Esperamos que este módulo tenha despertado em você, sobretudo,
perguntas e dúvidas. E que estas dúvidas sejam perseguidas.
Quero também alertar que um curso de pós-graduação dentro da estrutura pensada pelo
Ministério da Educação tem a serventia de auxiliar o graduado a adquirir maiores
conhecimentos sobre uma área específica do saber. Não crie a ilusão de que o que aqui será
apresentado irá ser o suficiente para você mudar o mundo e que após a pós (ou durante)
toda a gama do conhecimento será desvendada a ponto de torná-lo uma pessoa nova.
- propor técnicas e conhecimentos para serem aplicados em seu trabalho junto aos seus
destinatários. Por isto é que a linguagem de todos os módulos, a leitura e os textos, assim
como os exercícios, foram elaborados pensando nas pessoas com as quais você terá o seu
contato profissional.
- despertar a sua curiosidade para questões “quentes” dentro das mais diversas temáticas do
chamado pensamento ecológico.
Agora, solicito que você envie para o seu tutor a avaliação que se encontra abaixo – que tem
a finalidade de promover a revisão do conteúdo para fornecer maior clareza e substância do
conteúdo.
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Apesar de não nos conhecer pessoalmente já nos conhecemos essencialmente. No sentido
de que somente pessoas interessadas no bem-estar da vida de modo amplo é que faria um
curso deste. Por isto nos conhecemos essencialmente. Por isto, foi um prazer tê-lo aqui.
Agora, envie para o tutor a sua avaliação acerca do módulo com sua nota e sugestões.
Especificar críticas
Gerar sugestões
Especificar críticas
Gerar sugestões
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Sobre as perguntas e orientações dadas ao longo dos textos
Especificar críticas
Gerar sugestões
Especificar críticas
Gerar sugestões
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Sobre os vídeos
Especificar críticas
Gerar sugestões
“É como diz um grande amigo e mestre Jean-Yves Leloup, "não é esmagando a lagarta que
faremos nascer a borboleta". Nós somos transeuntes, passageiros de um tempo de
transmutação consciencial, de nossos valores, dos conceitos e das nossas atitudes. E todos
nós somos convocados para ser aquilo que somos. Todos somos líderes natos; todas as
pessoas que eu conheci na minha existência, todas foram e são líderes”.
Crema
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G LOSSÁRIO
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link glossário em sua sala
de aula, no site da ESAB.
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B IBLIOGRAFIA
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(vídeo - 15´), 2000.
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