Procedimento Operacional Padrao

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C PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP 1

R CODIGO
I
ASSUNTO: Coleta de Sangue para Exames
PAGINA
Laboratoriais
S
Academica: Claudia Cordeiro 1

Resultados Esperados:
 ● Punção de um acesso venoso periférico para coleta de sangue.

Material Necessário:
 Sala bem iluminada e ventilada
 Lavatório
 Cadeira reta com braçadeira regulável ou macara
 Garrote
 Algodão hidrófilo
 Álcool etílico a 70%
 Agulha descartável
 Seringa descartável
 Sistema a vácuo: suporte, tubo e agulha descartável.
 Etiquetas para identificação de amostras
 Recipiente rígido e próprio para desprezar material pérfurocortante
 Avental e máscara
 Luvas de procedimentos
 Micropore
 Tubos estéreis de coleta específicos para cada exame
 Tubos com e sem anticoagulante

Desenvolvimento do Processo:
 Lavar as mãos;
 Reunir o material necessario
 Explicar o procedimento ao paciente
 Identificar o frasco de coleta com: nome, número da requisição, data e
hora;
 Verificar se o paciente encontra-se em jejum, quando este for
necessário;
 Levar o material até ao paciente;
 Colocar luvas de procedimentos
 Retirar a agulha da embalagem estéril e acoplar à seringa estéril,
embalagem estéril pronta para ser usada;
 Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo, na altura
doombro
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 Colocar o garrote, se ele for usado para seleção preliminar da veia,


 Afrouxar o garrote e esperar 2 minutos para utilizá-lo novamente
 Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada, que
deve ser calibrosa e firme
 Fazer a assepsia da pele sobre a veia a ser selecionada, com álcool a
70% deforma circular, de dentro para fora;
 Deixar a pele secar e não tocar o local a ser puncionado
 Garrotear o braço do paciente;
 Pegar a seringa, retirar a proteção da agulha, colocar o dedo sobre o
mandril da agulha, para guiá-la durante a introdução na veia;
 Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30°, com o bisel da agulha
voltado para cima,
 Ao fluir o sangue soltar o garrote,
 Puxar lentamente o êmbolo, quando o sangue fluir espontaneamente
para dentro da seringa, verificar se a agulha está na veia e, em seguida
retirar o sangue necessário;
 Retirar a agulha da veia do paciente
 Exercer pressão no local da punção com algodão seco, por 1 a 2
minutos, evitando a formação de hematomas e sangramentos, se
possível oriente ao paciente para que ele faça a pressão até que o
orifício da punção pare de sangrar;
 Transferir o sangue coletado da seginga sem a agulha para os tubos
com ou sem anticoagulante, de acordo com o exame solicitado,
escorrendo lentamente o sangue, sem formar espuma;
 Movimentar os tubos com anticoagulantes, lentamente, com
movimentos de de cima para baixo, para homogeneizar o sangue com
o anticoagulante;
 Colocar a etiqueta para identificação
 Descartar o material utilizado em local apropriado
 Lavar e passar álcool 70% no local de manipulação e no garrote
 Retirar luvas de procedimentos
 Lavar as mãos
 Encaminhar o material ao laboratório, se possível logo após a coleta ou
o mais breve possível.

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Passos para a coleta com sistema a vácuo e coleta múltipla:


1) Rosqueie a agulha no adaptador (canhão). Não remova a capa protetora
de plástico da agulha;
2) Oriente o paciente quanto ao procedimento;
3) Ajuste o garrote e escolha a veia;
4) Faça a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool
70%;
5) Faça a punção e após introduza o tubo no suporte, pressionando-o até o
limite;
6) Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir no tubo;
7) Separe a agulha do suporte com a ajuda do frasco desconectador ou
com uma pinça e descarte-a no recipiente adequado para material
pérfurocortante;
8) Oriente o paciente a pressionar com algodão à parte puncionada,
mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo.

Tubos utilizados na coleta de exames:


 Tampa Vermelha: Sem anticoagulante, utilizado para obter soro para
bioquímica e sorologia; por exemplo, creatinina, glicose, uréia,
colesterol, pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos no
soro.
 Tampa Roxa: Com anticoagulante EDTA sódico ou potássico, bloqueia
a coagulação, utilizado para obter sangue total para hematologia;
eritrograma, leucograma, plaquetas.
 Tampa Azul: Contém citrato de sódio, com anticoagulante, utilizado
para a obtenção de plasma para provas de coagulação, retração de
coágulo, tempo parcial de tromboplastina, tempo de protombina.
 Tampa preta: Os tubos para VHS contêm solução tamponada de citrato
trissódico, utilizados para coleta e transporte de sangue venoso para o
teste de sedimentação.
 Tampa Amarela: Tubos para tipagem sanguínea, com solução de ACD
(ácido citrato dextrose), utilizados para teste de tipagem sanguínea ou
preservação celular.
 Tampa Cinza: tubos para glicemia contêm um anticoagulante e um
estabilizador, em diferentes versões: EDTA e fluoreto de sódio, oxalato
C de potássio e fluoreto de sódio, heparina lítica e iodoacetadto, assim
ocorre a inibição da glicólise para determinação da taxa de glicose
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sanguínea.
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 Tampa verde: As paredes internas revestidas com heparina para
produção de uma amostra de sangue total, estabilização por até 48
horas, utilizados para testes bioquímicos.

Sequência de coleta para tubos com seringa


 1º. Frascos para hemocultura
 2º. Tubos para soro vidro-siliconizados (tampa vermelha)
 3º. Tubos com citrato (tampa azul-claro)
 4º. Tubos citrato seditainer®
 5º. Tubos para soro com ativador de coágulo com gel separador (tampa
amarela)
 6º. Tubos com heparina com ou sem gel separador de plasma (tampa
verde)
 7º. Tubos com EDTA (tampa roxa)
 8º. Tubos com fluoreto (tampa cinza)

Seqüência de coleta para sistema a vacuo

 1)Tubos para amostras estéreis


 2)Tubos para provas de coagulação (exemplo: Citrato)
 3)Tubos sem aditivos
 4)Tubos com outros aditivos (exemplo: EDTA, fluoreto e gel)

Observações Impotantes:
 Sangue colhido com anticoagulante deve ser cuidadosamente
homogeneizado por inversão, 5 a 8 vezes para evitar hemólise e a
coagulação do sangue.
 Verificar sempre o volume correto de material para cada tubo.
 Tubos com volume insuficiente ou com excesso de sangue, alteram a
proporção correta de sangue/aditivo e podem gerar resultados
incorretos ou desempenho precário do produto.

Como evitar refluxos:


 Colocar o braço do paciente voltado para baixo;
 Manter o tubo com a rolha na posição mais alta possível;
 Liberar o garrote assim que o sangue começar a fluir para dentro do tubo;
 Certificar-se de que, durante a venopunção, o aditivo não entre em contato com a
rolha ou com a porção final da agulha;

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