Unidade 1: Modelagem e Obtenção de Parâmetros de Um Motor CC
Unidade 1: Modelagem e Obtenção de Parâmetros de Um Motor CC
Unidade 1: Modelagem e Obtenção de Parâmetros de Um Motor CC
São Carlos
Outubro - 2015
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Sumário
Resumo ............................................................................................................................. 2
1. Introdução.................................................................................................................. 2
3. Conclusão ................................................................................................................ 14
Resumo
1. Introdução
O motor de corrente contínua é uma máquina elétrica que transforma energia
elétrica em movimento mecânico. É aplicada uma tensão na armadura do motor pelo
comutador, assim fazendo circular corrente elétrica nos enrolamentos do rotor e
produzindo um campo magnético que gera pólos magnéticos espalhados pelo estator.
O comutador inverte o sentido da corrente que circula na armadura do motor,
quando isso acontece, com o motor parado, uma corrente circula pela armadura do
motor gerando outros pares de pólos magnéticos na armadura. Este campo tem
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Com estas equações podemos encontrar um diagrama de blocos que nos mostra
a velocidade de saída do motor em função da entrada, como visto na Figura 1.
2. Experimentos e Resultados
2.1. Determinação do KTG
Para a obtenção do KTG utilizamos o encoder, aplicando valores de tensão
variados na armadura do motor foi medido o valor de tensão do tacogerador e a
frequência do encoder. O tacogerador funciona de modo que é aplicada uma velocidade
angular no seu eixo e é obtida uma tensão VTG nos terminais do tacogerador. E KTG é
obtido pela razão da velocidade angular com a tensão de saída, representado na equação
4.
Com as medições feitas em laboratório, foram obtidos dados para obter valores
estimados para KTG variando a tensão aplicada à armadura. Pela Tabela 1 obtemos KTG
médio igual a 0,01467.
Tabela 1 - Valores experimentais KTG
t = vetor_vtg(:,1);
w = vetor_vtg(:,2)/ktg;
Ts = 4.000000e-05;
motor = iddata;
motor.Tstart = 0;
motor.Ts = Ts;
motor.InputData = 12.24*ones(size(t));
motor.OutputData = w;
Também obtivemos as constantes para uma função P1, com um pólo, Kp = 14.341 e
Tp1 = 0.011497, sendo mostrada na equação 6. Além de ser obtido um gráfico
mostrando a resposta de P1, P2 e a resposta obtida com o uso do osciloscópio, fazendo
6
Gráfico 2 - Gráfico de comparação entre as respostas de P2, em azul, P1, em vermelho, e do osciloscópio
em preto.
media = mean(dadoruido);
sinalnovo = dadoruido-media;
L = size(dadoruido,1);
NFFT = 2^nextpow2(L);
y = fft(sinalnovo,NFFT);
Pyy = y.*conj(y)/L;
f = 1/Ts*(0:NFFT/2-1)/NFFT;
figure
plot(f,Pyy(1:NFFT/2),'r','LineWidth',2)
[m i] = max(Pyy);
sinalruido = sin(2*pi*f(i))+sqrt(var(sinalnovo))*randn(NFFT,1);
12,16V
10
u(V)
0
0 2 4 6 8 10 12
Vm (V)
Onde S é o valor máximo obtido pela forma de onda dente de serra. Deste modo, basta
conhecer os valores dos parâmetros V e S do módulo PWM para determinar o ganho Ka
do amplificador.
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Kat
u (V) Vtg (V)
(experimental)
5,00 2,00 2,50
7,00 2,16 3,24
8,50 2,27 3,74
MÉDIA 3,16
3. Conclusão
Após a realização da Unidade 1: Modelagem e obtenção de parâmetros de um
motor CC constata-se que o grupo desenvolveu de forma satisfatória todos os passos até
a obtenção do modelo do motor CC, resultando no avanço para a Unidade 2: Projeto do
Controlador PI/PID.
No entanto, diversidades no decorrer das aulas tiveram de ser contornadas.
Como exemplo, tem-se na aquisição da corrente da figura 2 a grande problemática desta
unidade. Após vários resistores queimados, verificou-se que o problema encontrava-se
no terra comum do osciloscópio. Deste modo, com o problema resolvido nas últimas
aulas, conseguimos coletar o valor pedido e seguir em frente.
Logo, ficou claro para o grupo os passos a serem seguidos para obtenção dos
parâmetros de um motor CC, para a determinação dos ganhos KTG, Ka e Kat, além da
manipulação de códigos via MATLAB e da simulação via Simulink, as quais
favoreceram para a continua coleta de conhecimento.
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4. Referências Bibliográficas