2020 - ORGANON - Apresentação

APRESENTAÇÃO DO “ORGANON DA ARTE DE CURAR”
DE SAMUEL HAHNEMANN
Marcelo Pustiglione
Médico; Livre Docente em Clínica Homeopática pela Escola de Medicina e Cirurgia – UNIRIO.
MARCELOPUSTIGLIONE.COM
Os textos básicos da Homeopatia
MARCELOPUSTIGLIONE.COM 2020
Túmulo de Samuel Hahnemann
(Cemitério “Le Père Lachaise”, Paris, Chemin du Dragon, 19ª Division.
“A HAHNEMANN -
Fundateur de
L’Homoeopathie - Né a
Meissen (Saxe) 1755 -
Mort a Paris en 1843
... - Extraits de
L’Organon: Similia
similibus curentur -
Traites les malades par
des remédes
produisants des
symptômes semblabes a
leurs maladies -
... – OEUVRES - Fragmenta de viribus

medicamentorum positivis (1805) -
Organon (1810) - Matière Médicale Purae
(1811-1833) - Maladies Chroniques
(1828-1839)”
“Fragmenta de viribus medicamentorum
positivis, sive in sano corpore humano
observatis”.
O Repertório de Sintomas
Retrato (1840) de
Clemens von Bönninghausen
(1785-1864)
HAHNEMANN – “Ciência e Arte”
“Quanto mais tratarmos as teorias
de nossos predecessores como
mitos, mais inclinados estaremos a
tratar nossas próprias teorias como
dogmas”
J.E.Thornton
1790 1796
Da tradução da M.M de Cullen
à autoexperimentação da
China officinalis
FASE DE PESQUISA PURA FASE DE PESQUISA APLICADA
(*) confirma sintomas da

(*) busca a prática clínica
quinina em grupos de
(*) aplica a “Lei da
experimentadores;
Semelhança”
(*) coleta sintomas de outras
(*) observa resultados
substâncias através
de experimentações
metódicas e acidentais; Publica o 1º ensaio sobre sua
(*) inicia a construção da proposta clínica e
M.M.H. (Pura) terapêutica :
a HOMEOPATIA
1796 - "Ensaio sobre o novo princípio para descobrir as virtudes curativas

das substâncias medicinais, seguido de alguns comentários sobre os
princípios admitidos até nossos dias” - Trabalho original - Revista Médica
de Hüfeland"
1796 - "Ensaio sobre o novo princípio para
descobrir as virtudes curativas das substâncias
medicinais, seguido de alguns comentários sobre
os princípios admitidos até nossos dias” - Trabalho
original - Revista Médica de Hüfeland"
FUNDAMENTO : o incontestável poder que as substâncias da Natureza têm de alterar o estado de

saúde das pessoas, observável através da experimentação
1805 1810
FASE DE PESQUISA APLICADA
(*) amplia a prática clínica com base

na “Lei da Semelhança”
(*) observa criticamente seus
resultados
(*) amplia a M.M.H. com novos dados
experimentais
(*) produz “position papers”
1804 - 1811
Torgau
1805 - "Fragmenta de viribus medicamentorum positivis sive in

sano corpore humano observatis” - Trabalho original - publicado
em Latim, Leipzig, J. A. Barthii – duas partes com 269 e 470 pág.
Respectivamente.
Trata-se do primeiro ensaio + primeira Materia Médica Homeopática

publicada por Hahnemann.
Contem as patogenesias de 27 medicamentos: Aconitum napellus, Acris tinctura
(Causticum), Arnica montana, Belladonna, Camphora, Cantharis, Capsicum
annuum, Chamomilla, Cinchona, Cocculus, Copaifera balsamum, Cuprum
vitriollatum, Digitalis, Drosera, Hyosciamus, Ignatia, Ipecacuanha, Ledum,
Melampodium (Helleborus), Mezereum, Nux vomica, Papaver somníferum
(Opium), Pulsatilla, Rheum, Stramonium, Valeriana e Veratrum album.
Expõe a sintomatologia destes medicamentos, obtida no homem sadio.
Este trabalho promoveu uma verdadeira revolução na medicina e na fisiologia,
apresentando de maneira exata a descrição dos medicamentos, definindo-os numa
forma rigorosamente precisa, “fazendo-os conhecidos pelas manifestações
fisiológicas que produzem no homem sadio e não por hipotéticas conjecturas deste
ou daquele mestre, de maior ou menor fama”.
1810 - “Organon da medicina racional” – 1Ed. Dresden,
Arnold, 222 pág.
1ª PARTE : Introdução contendo “exemplos de curas homeopáticas involuntárias realizadas pelos

médicos da Escola Antiga desde Hipócrates até Sydenham”
2ª PARTE : o Saber Homeopático propriamente dito
FASE DE PESQUISA DESCRITIVA E EXPLICATIVA
1810 1816 1818 1824 1829 1833 1842
2a. Edição 3a. Edição 4a. Edição 5a. Edição

ORGANON 1a. Edição
revisada revisada revisada revisada
FASE DESCRITIVA ambas revisadas e Conta a história que

Hahnemann enriquecidas com os em 1842 HAHNEMANN
Estuda as variáveis envolvidas nos conhecimentos da Teoria revisou a 5ª edição e a
processos de adoecimento e de cura sobre as Doenças Crônicas entregou a seu editor
FASE EXPLICATIVA
Estuda o nexo e associações entre
as variáveis reacionais
desenvolvendo a
“Teoria sobre as Doenças Crônicas”
02 de julho de 1843 1880 1880 1921
HAHNEMANN morre em Paris
e seu acervo desaparece até
1880 - morre C. 1916 - morre

HERING J.T.KENT
Richard HAEL & William BOERICKE adquiriram por U$10,000

dos herdeiros de HAHNEMANN o legado
médico e literário
providenciando a 6ª edição (única que faz referência à
50M e “método plus”)
[“O tesouro de Darup” – Darup Dorf – Westfalen]
INSTITUTO ROBERT BOSCH EM STUTTGART
Reprodução de duas páginas da V edição revisada, que exibe correções e alterações de próprio punho e letra
do Dr. Hahnemann (Torrent, 1984, pág. 10)
... obra traduzida para vários idiomas
BRASIL
1846 (J.V.MARTINS - médico homeopata) - a partir da 5ª edição alemã

A questão da sintaxe
[sentido da frase]
A questão da semântica
[significado das palavras]
João Vicente Martins

1808-1854
1962 (Eric GRÜEN - tradutor juramentado) - a partir da 6ª edição alemã e

da 1ª brasileira
Edições brasileiras :
(*) Trad. 6ª ed. alemã - G.E.H.B.Mure - 1980
(*) 6ª ed. vertida e sistematizada - PUSTIGLIONE, M. &
CARILLO,R. - 1994
(*) Trad. 6ª ed. alemã : VILELA, E.M. e SOARES, I.C. - 1995
(*) O (moderno) Organon da arte de curar - PUSTIGLIONE, M – 2. ed. 2001
(*) Organon da arte de curar de Samuel Hahnemann para o século XXI – PUSTIGLIONE, M. 2010
A prática médica hegemônica na época de Hahnemann
“Alopatia, a Medicina heroica”
“No dia 14 de dezembro de 1799, George

Washington é acometido por severa dor
de garganta que lhe dificultava a
respiração e logo de manhã sofre sangria
de meio litro, sem resultado. Outro médico
é logo chamado o qual lhe aplica
vesiculação no pescoço e retira mais meio
litro de sangue. Às 15 horas, mais dois
médicos são convocados os quais
resolvem fazer outra sangria, agora de um
litro. Calomelano é também administrado.
Às 22 horas, George Washington morre”.
KAUFMAN, M. "Homeopathy in America - the rise and fall of a

medical heresy" . The Johns Hopkins Press, Baltimore, 1971.
2020
MARCELOPUSTIGLIONE.COM Marcelo Pustiglione,2016
“Homeopatia Olha para os Horrores da Alopatia”, 1857
Pintura de Alexander Beydeman, mostrando figuras históricas e
personificações da homeopatia, observando a brutalidade da medicina do
século 19.
O ORGANON DA ARTE DE CURAR
Estrutura
1ª Parte - Teórica ou Doutrinária

“A Ciência homeopática” Do § 1 ao § 70 25%
2ª Parte - Prática
“A Arte homeopática”
Do § 71 ao § 291 75%
1ª Parte - Teórica ou Doutrinária
- “A Ciência homeopática” -
“A única e nobre missão do médico é
§ 1 ao 2 – Sobre a curar, ato que consiste em restabelecer
missão do médico a saúde ao indivíduo doente”
§ 3 ao 4 - Sobre o Define habilidades e competências do

domínio do médico nas ações primárias curativas
e preventivas (diagnósticos como
verdadeiro médico fundamento de ações preditivas e
preventiva).
§ 5 ao 17 – Sobre o Trata da importância das causalidades

processo saúde- (intrínsecas ou fundamental &
extrínsecas ou ocasionais/de
adoecimento
manutenção); a importância dos
sintomas como manifestação da
doença interna e a importância da
remoção dos sintomas para o retorno
à saúde.
o VITALISMO DE
MONTPELLIER como
fundamento filosófico
da Homeopatia (§ 9).
O poder dinâmico que os
§ 18 ao 21 - Sobre o medicamentos têm de alterar o estado
poder de saúde das pessoas está latente nos
medicamentos, porém observável por
farmacodinâmico
meio da experimentação; considera
das substâncias também que a substância medicinal
só cura a doença que é capaz de
Explicita a “lei da
provocar.
semelhança” no § 24
e a “teoria da
substituição Explana sobre a aplicação do
mórbida” no § 26. § 22 ao 27 - “Similia conhecimento das drogas ( seus
similibus curentur” poderes ou efeitos ) ao conhecimento
do conjunto doente : doença ( suas
manifestações ou sintomas ).
Trata também dos 4
métodos de
tratamento e das
ações primária e
secundária.
§ 28 ao 69 - Sobre os A escolha do remédio - doenças
métodos de semelhantes e dissemelhantes
tratamento dinamicamente mais fortes ou mais
fracas.
ALOPATIA Uso de substâncias DIFERENTES àquelas
que
ENANTIOPATIA produzem no OPOSTAS apresentadas pelo
HOMEOPATIA homem são SEMELHANTES doente
manifestações
(*) ISOPATIA : tratamento da doença pelo mesmo princípio infeccioso que a
produziu ( * § 56)
§ 70 - Conclusões da parte teórica ou doutrinária
(I) A doença exige o medicamento necessário para seu alívio através da totalidade dos sintomas. [qualquer causa interna atribuída à
doença, cada qualidade oculta ou princípio mórbido material imaginário não passa de especulação e sonhos vãos]
(II) o desarranjo do estado de saúde [devido à perturbação da força vital] que denominamos "doença" somente pode ser convertida em
saúde, através de outra perturbação da força vital efetuada através de um medicamento.
A única virtude curativa dos medicamentos consiste no fato deles poderem alterar o estado de saúde do Homem, produzindo
sintomas mórbidos peculiares percebidos com grande clareza e pureza através da experimentação no corpo são.
De acordo com toda a experiência, um mal natural nunca pode ser curado por medicamentos que possuam o poder de produzir
no indivíduo são um estado mórbido estranho [sintomas mórbidos dessemelhantes] diferente do da doença a ser curada [a cura jamais
ocorre pelo método alopático de tratamento]. [Mesmo na Natureza, jamais ocorre a cura quando se remove ou se elimina uma doença acrescentando-se
outra dessemelhante, por mais forte que esta mais nova seja].
Toda experiência prova que, a cura jamais se efetuará [resultando apenas num alívio muito passageiro, sempre seguido de agravação] quando
for utilizado medicamento que produz no indivíduo sadio sintomas mórbidos artificiais antagônicos a um único sintoma da
doença a ser curada [a cura jamais ocorre pelo método enantiopático]. Resumindo, este tratamento antipático e meramente paliativo é
absolutamente ineficaz no caso de doenças crônicas e de caráter grave.
Não obstante, eficaz é apenas o terceiro e único método possível de tratamento [o homeopático] no qual, contra a totalidade
sintomática de uma doença natural, emprega-se, em dose conveniente, um medicamento capaz de produzir sintomas o mais
semelhantes possíveis no indivíduo sadio.
"Tudo é veneno,
não há nada que não seja veneno.
Depende tão somente da dose"
(Paracelso, 1493 - 1541)
2ª Parte - Prática
- “A Arte homeopática” -
"Quase todos os homens
morrem de seus remédios
e não de suas doenças
(Molière, 1622-1673)
Discorre sobre as habilidades e
competências necessárias para a
§ 71 - Sobre a arte prática da verdadeira arte de curar : o
que é preciso saber para curar o
homeopática
doente; como conhecer os poderes
patogenésicos das substâncias; e,
como empregar os agentes morbíficos
para obter a cura.
§ 72 ao 104 - Trata da classificação hahnemanniana

Propedêutica e das doenças, iniciando a
clínica fundamentação de seu tratamento; da
semiologia homeopática que requer
apenas do médico ausência de
preconceitos e sentidos perfeitos.
Categoria de doenças segundo Samuel HAHNEMANN
•  Ensaio sobre um novo princípio para verificação dos poderes curativos das drogas, 1796;
* Fragmenta de viribus medicamentorum positivis sive in sano corpore humano observatis, 1805
•  Organon, 1810; e
* Tratado sobre Doenças crônicas, 1828).
Doenças em Geral
Depende
Não da
depende Psora
da
Psora
Doença Mecânica Doença Dinâmica
Doenças Cirúrgicas(§13)
Traumas e indisposições (Nota §7 e §150)
Doença Dinâmica
Doença Dinâmica Artificial Doença Dinâmica Natural

Cujo poder de perturbar a saúde do Homem é Cujo poder de perturbar a saúde do Homem é
“incondicional e absoluto” agindo “em “condicional e subordinado” …”nem sempre e
qualquer momento ou circunstância em todo nem em todos”
ser humano vivo”
TSC de um
grupo de
sujeitos sãos
Etiologia (*)
Etiologia (*) TSC(**)
horizonte clínico
horizonte clínico
FV FV
(*) Etiologia: categoria artificial (*) Etiologia: categoria natural

(**) TSC:
é a doença artificial manifesta (patogenesia) TSC: é a doença manifesta natural que dá
(**)
que dá visibilidade ao poder que as substâncias da visibilidade ao desequilíbrio da FV ou eixo PNEI.

Natureza tem de alterar o estado de saúde das pessoas.
Devida a potências medicinais ou toxicantes que “agem em

qualquer momento ou circunstancia em todo ser vivo” na
dependência da massa, da sensibilidade ou da sensibilização.
DINAMICAMENTE FORTE(§32)
Doença Dinâmica Artificial
Doença Dinâmica Artificial Acidental Doença Dinâmica Artificial Metódica
Decorrente de intoxicações “seja por engano,

tentativa de suicídio ou outras Decorrente de protocolo experimental
circunstâncias” (§110) cujos sintomas patogenésico que avalia a ação de potências
“representam indícios seguros do poder que medicinais em grupos controlados de
estas substâncias têm de alterar o estado de indivíduos sadios (§§ 121 – 141)
saúde das pessoas”
Doença Dinâmica Artificial Doença Dinâmica Natural
Cujo poder de perturbar a saúde do Homem é Cujo poder de perturbar a saúde do Homem é
“incondicional e absoluto” agindo “em “condicional e subordinado” …”nem sempre e
qualquer momento ou circunstância em todo nem em todos”
ser humano vivo”
TSC de um
grupo de
sujeitos sãos
Etiologia (*)
Etiologia (*) TSC(**)
horizonte clínico
horizonte clínico
FV FV
(*) Etiologia: categoria artificial (*) Etiologia: categoria natural

(**) TSC:
é a doença artificial manifesta (patogenesia) TSC: é a doença manifesta natural que dá
(**)
que dá visibilidade ao poder que as substâncias da visibilidade ao desequilíbrio da FV ou eixo PNEI.

Natureza tem de alterar o estado de saúde das pessoas.
Doença Dinâmica Natural
§72 Devida a noxas de qualquer natureza e que “não produzem doenças nem em
todos, nem sempre ...”; não possuindo “o poder incondicional de perturbar a
saúde...” (§31)
DINAMICAMENTE FRACA
Doença Dinâmica Natural Aguda Doença Dinâmica Natural Crônica

Perturbação rápida da força vital e por ela autolimitada Perturbação contínua da força vital, por ela não limitada que
que inexoravelmente evolui para o êxito. evolui com recidivas clínicas de mesma espécie ou espécies
Doença etiológica de SYDENHAM diferentes. Doença biográfica de SYDENHAM.
Doença Dinâmica Natural Aguda Individual
“explosão
da Psora
latente”
Doença Dinâmica Natural Aguda Coletiva
Doença Dinâmica Natural Aguda Doença Dinâmica Natural Aguda

Coletiva Esporádica Coletiva Epidêmica
São “as de espécie tal que atacam diversas pessoas
“têm origem idêntica, determinando processo mórbido
ao mesmo tempo, um caso aqui, outro ali
idêntico”. Costumam ser “miasmas agudos peculiares que
(esporadicamente)”
reaparecem da mesma maneira (e por isso são conhecidos
por algum nome tradicional) que afetam as pessoas apenas
uma vez na vida (varíola, sarampo, etc.) ou reaparecem
frequentemente de modo muito semelhante (febre amarela,
cólera, etc.)
§ 73 - Sobre as doenças dinâmicas naturais agudas coletivas epidêmicas
São "miasmas agudos peculiares" que reaparecem da mesma maneira [e por isso conhecidos por algum nome tradicional] que afetam as
pessoas apenas uma vez na vida [varíola, sarampo, coqueluche, a antiga febre escarlate de Sydenham, caxumba, etc.] ou reaparecem
frequentemente de modo muito semelhante [praga do Levante, febre amarela do litoral, cólera asiático, etc.].
representam as hoje denominadas doenças

infectocontagiosas classicamente associadas a
causalidades ocasionais extrínsecas como as
apontadas por Hahnemann (miasmas agudos)
Em oposição à escola tradicional que, como se a Natureza poderosa não se atrevesse a produzir nenhuma outra, escolheu alguns
nomes para tais febres, de maneira a admitir para essas doenças tratamento com método fixo, o médico homeopata não aceita os
nomes "febre do cárcere", "febre biliar", "tifo", "febre pútrida" ou "mucosa" como fundamento de sua terapêutica. Ao contrário,
trata cada uma delas conforme suas numerosas peculiaridades (seu GÊNIO EPIDÊMICO).
[o “GÊNIO EPIDÊMICO” corresponde à

totalidade sintomática característica daquele
surto]
[o medicamento que melhor cobre esta
totalidade sintomática recebe o nome de
“GÊNIO MEDICAMENTOSO”]
As epidemias enfrentadas por Hahnemann
Nota do § 33
1801 - Escarlatina lisa de Até 1801 a escarlatina lisa de Sydenham surgia de tempos em tempos, atacando, sem
Sydenham em exceção, todas as crianças que haviam escapado da epidemia anterior. Mas, pelo
contrário, num surto semelhante que vivenciamos em Königslutter, TODAS as crianças que
Königslutter tomaram oportunamente uma dose muito pequena de Belladonna permaneceram imunes
a esta doença infantil muito infecciosa.
“Cura e profilaxia da escarlatina”

“Uma senhora, mãe de numerosa família, durante uma epidemia de escarlatina, adquiriu uma coberta de lã na casa de uma
vizinha, cuja enfermidade atacara a um de seus filhos; cobriu-se com o cobertor adquirido sem tê-lo submetido a desinfeção.
Oito dias depois contraía esta febre eruptiva e em seguida um de seus filhos adoecia do mesmo mal, cujos sintomas eram
semelhantes aos sintomas da Belladonna. Feita a prescrição, após 36 horas o enfermos estavam restabelecidos. As outras
crianças da mesma família, tomaram Belladonna e se livraram do contagio”
Hahnemann concluiu que: ”A substância capaz de rapidamente deter a enfermidade que começa, deve ser o melhor preservativo
desta enfermidade."
Hahnemann apresenta neste tratado muitas observações comprovadoras deste principio.
Fonte: HAHNEMANN, S. “Cura e profilaxia da escarlatina” - Trabalho original - Becker, 40 pág. 1801
Trazida das estepes orientais pelo exército de Napoleão.

1813 – Epidemia de tifo Hahnemann teve a feliz oportunidade de submeter sua medicina uma vez mais a uma
prova precisa e concreta [utilizou Bryonia alba, Hyoscyamus niger e Rhus toxicodendron].
em Leipzig
Hahnemann é chamado para proporcionar os recursos da nova doutrina médica.
Sua vitória foi admirável, proporcionando curas inacreditáveis..
Fonte: HAHNEMANN, S. “Tratamento do tifo ou febre dos hospitais, atualmente reinante”

- Allg. Anzeig. der Deutschen, No. 6. , 1814
“Ainda que a cólera tenha feito suas primeiras vítimas na época de ampliação dos
1831 – Epidemia de contatos entre Europa e Oriente, foi no século XIX que ela marcou profundamente a
cólera asiática na história da humanidade, originando-se dos seus nichos ecológicos na Índia - um
Europa permanente foco de reprodução do bacilo ainda em nossos dias - e propagando-se da
região de Bengala e do Delta do Ganges por toda a Europa e Américas” ...
Fonte: HAHNEMANN, S.
ü  “Uma advertência aos filantropos sobre a infecção do cólera asiático”. Leipzig, Berger, 20 pág., 1831
ü  “Sobre o tratamento preventivo e curativo do cólera asiático”. Kötten. Aue., 1831
ü  “Carta sobre a cura do cólera”. Berlín. Aug. Hirschwand, 15 pág.,1831
Nestes trabalhos sobre o cólera asiático, Hahnemann, não somente descreveu a

sintomatologia e a terapêutica a empregar, como também a profilaxia individual.
ü  Como terapêutica: aconselhou Camphora, Cuprum metallicum, Veratrum album, Rhus
toxicodendron, Bryonia alba, Phosphorus e Phosphoricum acidum, de acordo com os
preceitos de seleção da medicina homeopática.
ü  Como profiláticos: Cuprum metallicum e Veratrum album.
Com sua doutrina a proporção de mortes era de 2 em 49 enfermos, ao passo que no
método alopático era de 2 em cada 5.
As epidemias enfrentadas por homeopatas
jan. 1918 a dez. 1920 – No último ano da 1ª Guerra Mundial, surgiu uma gripe, que foi 30 vezes mais letal que a
pandemia do vírus da própria guerra, matando cerca de 50 a 100 milhões de pessoas em todo o globo, durante
Influenza A (H1N1): “A seus 2 anos de duração, enquanto a guerra matou 8 milhões.
gripe espanhola”
Durante a Primeira Guerra Mundial, o Hospital de

Base nº44 na França era formado por 38 médicos e
100 enfermeiros recrutados principalmente do
Boston Homeopathic Hospitals.
No início de outubro de 1918, no meio da onda de
gripe mais mortífera, o Hospital de Base nº 44
recebeu 2 trens com milhares de soldados doentes e
feridos, dos quais cerca de 1/3 tinha gripe.
Todos os departamentos do hospital foram
sobrecarregados. Muitos desses pacientes estavam
em estado grave e vários morreram em poucos dias.
Uma grande proporção das mortes foram por
pneumonia, como complicação da gripe.
Além disso, a condição lamentável dos soldados era
agravada pelo fato de estarem em espaços lotados,
sem oportunidade de isolamento.
RESULTADOS DOS HOMEOPATAS DO HOSPITAL DE BASE Nº44 [Dr.
Rockwell e sua equipe]
33 casos em cerca de 3.000 pacientes que foram colocados sob seus
cuidados de julho a dezembro de 1918.
Dr. TA McCann, de Dayton, Ohio in Revista do Instituto Americano

de Homeopatia, de maio de 1921, informou que a avaliação da
utilização de remédios homeopáticos durante a pandemia de gripe
de 1918-1919 foi positiva.
•  Em 24.000 casos de gripe tratados com remédios alopáticos
apresentaram uma taxa de mortalidade de 28,2%
•  Nos 26.000 casos de gripe tratados pela Homeopatia, a taxa de
mortalidade foi de 1,05%.
Dr. Herbert A. Roberts, de Derby, referiu que 30 médicos em Connecticut responderam ao seu pedido de dados, e relataram 6.602 casos,
com 55 mortes, ou seja, letalidade inferior a 1%.
Dr. Roberts, trabalhando como médico em um navio de tropas militares, durante a Primeira Guerra Mundial, tratou 81 casos de gripe no
caminho para a Europa e relatou: “Todos se recuperaram e desembarcaram. Todos receberam tratamento homeopático”. Outro navio
perdeu 31 soldados no caminho”.
REMÉDIOS UTILIZADOS: Gelsemium, Bryonia alba e Eupatorium perfoliatum
Fonte: http://www.hpathy.com – Relato sobre o uso da Homeopatia em epidemias está disponível em:
http://www.hpathy.com/papersnew/winston-homeopathy-epidemics.asp
Ward J. MacNeal. The influenza epidemic of 1918 in the American Expeditionary Forces in France and Eng-land. Archives of Internal Medicine 1919; 23: 657-688.
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SARS-COV-2
Pandemia de COVID-19
Modelagem epidemiológica das epidemias
“Achatamento” da curva
Diferenças regionais
Mecanismo de transmissão
(I) De pessoa para pessoa
gotículas respiratórias (transmissão

aérea): tosse, espirros, falando alto ou
agressivamente.
contato social: beijo, abraço, aperto de

mão; aglomerações em locais fechados
ou abertos (que potencializam a
possibilidade de contágio)
Mecanismo de transmissão
(II) De itens contaminados para pessoas
Contato com as mãos e destas com as

mucosas (boca, nariz e olhos) - risco
potencializado no caso de itens
compartilhados (maçanetas, botões de
comando, balaústre de coletivos, etc.)
Período de incubação
Período de incubação é o tempo decorrido entre o contágio com o

In HAHNEMANN, S. agente nocivo (miasma agudo), sua invasão e completo
Tratado sobre as desenvolvimento no organismo e o aparecimento dos primeiros
doenças crônicas, 1828
sintomas.
Observação homeopática: no conceito homeopático, os sintomas só surgirão se houver o

contágio, se o organismo for invadido, ou seja, subjugado pelo agente, e quando o invasor tiver
condições de se desenvolver completamente (replicar).
No caso do coronavírus, há evidências científicas que este período varia

de 2 a 15 dias
Transmissibilidade
A duração do período de transmissibilidade ainda é desconhecido para o coronavírus.
ü  A transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas (mas

De uma forma geral, há relatos de contagio após a resolução dos sintomas);
para vírus
ü  Não há contágio durante o período de incubação e casos assintomáticos.
In HAHNEMANN, S. Os miasmas só são contagiosos na fase de “irrupção” (explosão,

Tratado sobre as
manifestação).
doenças crônicas, 1828
Quadro clínico (base para modelar o “Gênio epidêmico”)
Grau de comprometimento do doente e conduta médica e homeopática
Tratamento
De acordo com o Ministério da Saúde não existe tratamento específico para infecções causadas por
coronavírus humano.
No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas
para aliviar os sintomas, conforme cada caso.
Como as doenças agudas coletivas epidêmicas (hoje denominadas de doenças

In HAHNEMANN, S. infectocontagiosas) tem origem idêntica, determinam um processo mórbido idêntico.
Organon da arte de Portanto temos que levantar a forma peculiar de se manifestar da doença em curso
(quadro de sintomas ou “gênio epidêmico”) e verificar quais os medicamentos que
curar, 1810
guardem relação de semelhança sintomática (“gênio medicamentoso”)
Tratamento homeopático
Esquema
China officinalis 6CH + Illicium verum 7CH
Terapêutico Ambos na forma líquida, tomados separadamente em solução medicamentosa (SM) –
Homeopático 6 gotas do medicamento num pouco de água - 2x/dia
Preventivo
Tratamento Homeopático Episódico

Predominante
Medidas de prevenção
Não é necessário dizer que o médico inteligente primeiro afasta a causa ocasional (excitante ou de manutenção) existente, fazendo, em geral, cessar
espontaneamente a indisposição. (HAHNEMANN, s. Organon da arte de curar. Nota de rodapé do § 7
Lavar as mãos frequentemente com água

e sabonete por pelo menos 20 segundos,
res p ei tan d o o s 5 mo men to s d e
higienização.
Se não houver água e sabonete, usar um

desinfetante para as mãos à base de
álcool.
Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as
mãos não lavadas.
Evitar contato próximo com pessoas doentes.
Ficar em casa quando estiver doente.
Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com
um lenço de papel e jogar no lixo.
Limpar e desinfetar objetos e superfícies

tocados com frequência.
Proposta de protocolo clínico
anosmia
Voltemos ao ...ORGANON DA ARTE DE CURAR
Discorre sobre os “instrumentos destinados à cura das doenças naturais”;
ensina como investigar o “poder patogenésico dos medicamentos” - o
§ 105 ao 145 - Sobre protocolo da experimentação no homem são (acidental e metódica); discute
as ações primária e secundária; define idiossincrasia “que significa uma
a patogenesia
constituição corpórea peculiar que embora sã sob outros aspectos possui
uma tendência a ser levada a um estado mais ou menos mórbido por certas
coisas que parecem não produzir impressão alguma, nem nenhuma mudança
em muitos outros indivíduos”.
§ 146 ao 184 - Sobre Trata do método mais conveniente de emprego das drogas na cura das
doenças, ou seja, da conduta terapêutica. A aplicação da “lei da semelhança”.
o tratamento
Agravação homeopática, similitude parcial, tratamento em 2 tempos
(complementares), etc.
§ 185 ao 203 - Sobre

as doenças e Doenças locais e localizadas : classificação e tratamento
tratamentos parciais
§ 204 ao 209 - O Tratamento das doenças crônicas falsas e verdadeiras; Psora como causa
tratamento das fundamental da doença crônicas; os obstáculos à cura.
doenças crônicas
“a orientação que tenho a dar pode ser resumida em poucas palavras - elas
§ 210 ao 230 - são curadas do mesmo modo que todas as outras doenças, isto é, por meio
Doenças mentais de um medicamento que demonstre o poder de produzir no indivíduo sadio
estado mórbido tão semelhante quanto possível ao caso patológico que se
pretende curar”.
§ 231 ao 244 - Categoriza as doenças intermitentes em alternantes e típicas ou periódicas

Doenças febris e afebris, indicando a melhor forma de trata-las.
intermitentes
Trata da dose e da potência (avaliação qualiquantitativa da prescrição); solução

§ 245 ao 264 - O uso medicamentosa (o “pseudo método plus”); agravação; remédios “favoritos”;
do medicamento regime de vida, etc.
§ 265 ao 285 - A
farmacotécnica Trata da preparação do medicamento homeopático (a partir da 6ª ed. trata da 50
Milesimal)
homeopática
§ 286 ao 291 - Os
Trata das forças dinâmicas magnéticas, galvânicas e elétricas, do mesmerismo,
agentes terapêuticos
massagens e banhos.
não
medicamentosos
Idéias Centrais do Organon
1. Contextualização científica da hipocrática “lei da semelhança”, a partir

da demonstração experimental da capacidade que as substâncias da
natureza têm de alterar o estado de saúde das pessoas.
2. Proposta tecnológica que nasceu e sustenta o fato acima : a diluição +

sucussão = dinamização que confere poder energético às doses mínimas
mesmo de substâncias consideradas inertes.
3. Afetação da força vital (“força espiritual” até a 4ª ed.; “força imaterial” a

partir da 5ª ed.) como origem de todas as doenças.
4.(a partir da 4ª ed.) Psora como origem da maioria das doenças crônicas.
5.Demonstração da ação dinâmica mais forte do medicamento e natureza
dinâmica mais fraca da doença, como fundamentação da
6. Teoria da Substituição Mórbida de uma doença (natural) existente

dinamicamente mais fraca por outra adicional medicamentosa (artificial)
dinamicamente mais forte, desde que semelhante.
7. Ação primária e ação secundária reativa (reação mecânica newtoniana)

ou curativa (reação dinâmica ou newtonianismo) como sustentação da
“fisiopatologia biofísica”.
Conceitos Científicos Inovadores do Organon
1. Contágio micro-orgânico na gênese das doenças, antes de

Louis Pasteur (1822 - 1895) e Robert Koch (1843 - 1910).
2, Metodologia experimental na Medicina, antes de

Claude Bernard (1813 - 1878)
3. Inversão da ação das drogas de acordo com as doses, antes de

Hugo Schultz e Rudolf Arndt (1920)
4. Homem sadio e SENSÍVEL, antes da

Imunologia ( primeira metade do século XX)
5. Psicogênese das doenças somáticas e somatogênese das doenças psíquicas,

antes da Medicina Psicossomática (criada por Johann Heinroth -1778-1843- que
propõe o conceito psicossomático em 1818 e o somatopsíquico em 1828)
6. Conceito de eixo psico-neurendócrino-imunitário antes da Psico-imunologia

(1980)
A cadeia produtiva do conhecimento em Homeopatia
CONHECIMENTO
OBSERVAÇÃO DADOS INFORMAÇÃO ou EPISTEME
identificação, seleção, OBSERVAÇÃO DADOS PROCESSADOS
coleção e registro sistemático COM ANALITICAMENTE, isto é, DADOS INFORMAÇÕES articuladas com estes
de SIGNOS referentes a marcos de referência conceitual são
SIGNIFICADO ORGANIZADOS [indexados,
propriedades ou atributos transformadas em CONHECIMENTO
classificados, condensados e
relevantes de objetos científico e tecnológico.
interpretados com o objetivo de
naturais, culturais ou sociais. Na Homeopatia foram resolver um problema, responder
utilizados DADOS NÃO uma questão ou testar uma
ESTRUTURADOS, isto é, hipótese].
Na Homeopatia foi utilizada a não baseados em Estes conhecimentos estão
OBSERVAÇÃO DIRETA ou NÃO qualquer tipo de representados na Homeopatia pela
INSTRUMENTALIZADA, ou codificação prévia. “ARTE RACIONAL DE CURA” e pela
seja, escrita, descritiva, Este foi o caso do Na Homeopatia foram FARMACOTÉCNICA HOMEOPÁTICA .
centrada no poder que as PROTOCOLO construídas dessa forma as
substâncias da Natureza têm EXPERIMENTAL inédito CONCEPÇÕES DE DOENÇA e DE
de alterar o estado de saúde utilizado por Hahnemann CURA UTILIZANDO ESTÍMULO
do Homem SEMELHANTE E MAIS FORTE.
1790 1843
“Desta forma, HAHNEMANN praticou com brilhantismo inusitado e
pioneirismo inconteste, nos séculos 18 e 19, o que hoje denominamos de
PESQUISA transitando em todas as suas fases: PURA, APLICADA,
CIENTÍFICA e DESCRITIVA. Ensaiou teoricamente os passos da
PESQUISA EXPLICATIVA e, por um triz, deixou de criar um MÉTODO
CIENTÍFICO completo há mais de 200 anos atrás”.
[PUSTIGLIONE, M. Considerações sobre homeopatia e pesquisa. Gazeta Homeopática n.3 v2,

1987 in A arte de curar versus a ciência das doenças LUZ, M T. S.Paulo:Dynamis, 1996]
O “Organon da arte de Curar” condensa o
conjunto do trabalho de Samuel HAHNEMANN e
seus colaboradores
A CIÊNCIA E ARTE HOMEOPÁTICA
caracterizando-se como exemplo de texto
científico
INDUTIVO
(pelos levantamentos e estudos observacionais)
e
DEDUTIVO
(pela análise das consequências observáveis da
teoria geral levantada e observada)
DOUTOR HAHNEMANN ESTÁ VIVO!
ASSIM
NÃO PODEMOS DEIXAR MORRER A CLINICA MÉDICA E
EPIDEMIOLÓGICA HOMEOPÁTICA !!
2019

À HAHNEMANN

PROST!
2019
OBRIGADO !
marcelopustiglione.com
São Paulo – SP - BRASIL
2019

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APRESENTAÇÃO DO “ORGANON DA ARTE DE CURAR”

... – OEUVRES - Fragmenta de viribus

FASE DE PESQUISA PURA FASE DE PESQUISA APLICADA

(*) confirma sintomas da

1796 - "Ensaio sobre o novo princípio para descobrir as virtudes curativas

FUNDAMENTO : o incontestável poder que as substâncias da Natureza têm de alterar o estado de

FASE DE PESQUISA APLICADA

(*) amplia a prática clínica com base

1805 - "Fragmenta de viribus medicamentorum positivis sive in

Trata-se do primeiro ensaio + primeira Materia Médica Homeopática

1ª PARTE : Introdução contendo “exemplos de curas homeopáticas involuntárias realizadas pelos

2ª PARTE : o Saber Homeopático propriamente dito

1810 1816 1818 1824 1829 1833 1842

2a. Edição 3a. Edição 4a. Edição 5a. Edição

FASE DESCRITIVA ambas revisadas e Conta a história que

1880 - morre C. 1916 - morre

Richard HAEL & William BOERICKE adquiriram por U$10,000

[“O tesouro de Darup” – Darup Dorf – Westfalen]

1846 (J.V.MARTINS - médico homeopata) - a partir da 5ª edição alemã

João Vicente Martins

1962 (Eric GRÜEN - tradutor juramentado) - a partir da 6ª edição alemã e

“Alopatia, a Medicina heroica”

“No dia 14 de dezembro de 1799, George

KAUFMAN, M. "Homeopathy in America - the rise and fall of a

1ª Parte - Teórica ou Doutrinária

§ 3 ao 4 - Sobre o Define habilidades e competências do

§ 5 ao 17 – Sobre o Trata da importância das causalidades

§ 72 ao 104 - Trata da classificação hahnemanniana

Doença Mecânica Doença Dinâmica

Doença Dinâmica Artificial Doença Dinâmica Natural

(*) Etiologia: categoria artificial (*) Etiologia: categoria natural

que dá visibilidade ao poder que as substâncias da visibilidade ao desequilíbrio da FV ou eixo PNEI.

Devida a potências medicinais ou toxicantes que “agem em

Doença Dinâmica Artificial Acidental Doença Dinâmica Artificial Metódica

Decorrente de intoxicações “seja por engano,

(*) Etiologia: categoria artificial (*) Etiologia: categoria natural

que dá visibilidade ao poder que as substâncias da visibilidade ao desequilíbrio da FV ou eixo PNEI.

Doença Dinâmica Natural Aguda Doença Dinâmica Natural Crônica

Doença Dinâmica Natural Aguda Doença Dinâmica Natural Aguda

representam as hoje denominadas doenças

[o “GÊNIO EPIDÊMICO” corresponde à

“Cura e profilaxia da escarlatina”

Trazida das estepes orientais pelo exército de Napoleão.

Fonte: HAHNEMANN, S. “Tratamento do tifo ou febre dos hospitais, atualmente reinante”

Nestes trabalhos sobre o cólera asiático, Hahnemann, não somente descreveu a

Durante a Primeira Guerra Mundial, o Hospital de

Dr. TA McCann, de Dayton, Ohio in Revista do Instituto Americano

REMÉDIOS UTILIZADOS: Gelsemium, Bryonia alba e Eupatorium perfoliatum

(I) De pessoa para pessoa

gotículas respiratórias (transmissão

contato social: beijo, abraço, aperto de

(II) De itens contaminados para pessoas

Contato com as mãos e destas com as

Período de incubação é o tempo decorrido entre o contágio com o

Observação homeopática: no conceito homeopático, os sintomas só surgirão se houver o

No caso do coronavírus, há evidências científicas que este período varia

A duração do período de transmissibilidade ainda é desconhecido para o coronavírus.

ü A transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas (mas

In HAHNEMANN, S. Os miasmas só são contagiosos na fase de “irrupção” (explosão,

() Etiologia: categoria artificial () Etiologia: categoria natural

() Etiologia: categoria artificial () Etiologia: categoria natural

ü  A transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas (mas