In 111 2017 Procedimentos para A Expedicao de Comprovante de Capacitacao Tecnica para o Manuseio de Arma de Fogo Credenciamento de Iat
In 111 2017 Procedimentos para A Expedicao de Comprovante de Capacitacao Tecnica para o Manuseio de Arma de Fogo Credenciamento de Iat
In 111 2017 Procedimentos para A Expedicao de Comprovante de Capacitacao Tecnica para o Manuseio de Arma de Fogo Credenciamento de Iat
Considerando o disposto nos arts. 4º, inciso III, e 11-A, ambos da Lei nº 10.826, de 22 de
dezembro de 2003, bem como o disposto nos arts. 12, inciso VI e § 3º, e 36, ambos do Decreto nº 5.123, de
1º de julho de 2004, resolve:
CAPÍTULO I
DO COMPROVANTE DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA
III - habilidade no uso da arma de fogo, demonstrada em estande de tiro regular, devidamente
autorizado pelos órgãos competentes.
§ 2º O IAT credenciado estará apto para expedir o comprovante de capacitação técnica para
o manuseio de arma de fogo nos processos de aquisição, registro, renovação de registro, transferência e
porte de arma de fogo.
§ 3º O laudo de capacidade técnica será expedido em duas vias, uma destinada ao candidato
e outra para arquivo pessoal do IAT.
§ 4º O IAT deverá manter arquivada sua via do laudo de capacidade técnica juntamente com
os originais da prova teórica e do alvo utilizado no teste, pelo prazo de cinco anos, para fins de fiscalização.
§ 8º O IAT deverá comunicar, com pelo menos três dias úteis de antecedência, por meio
eletrônico, à unidade da Polícia Federal responsável pela circunscrição, o local, data e horário de aplicação
dos testes de capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo, assim como os dados dos candidatos
inscritos.
§ 1º O IAT deverá providenciar a arma de fogo e a munição para a realização dos testes.
§ 2º As armas de fogo fornecidas pelo IAT devem ser transportadas até o estande
acompanhadas das respectivas guias de trânsito, desmuniciadas e embaladas, de maneira a impossibilitar
seu pronto uso.
§ 5º A aplicação do teste de que trata o caput deverá ser realizado em estande regular,
observado o disposto no § 8º, do art. 2º.
§ 6º O valor cobrado pelo IAT não poderá exceder o valor previsto no art. 11-A, § 2º, da
Lei nº 10.826/03, acrescido do custo da munição.
§ 7º Para aplicação dos testes previstos neste artigo, deverão ser utilizadas munições originais
de fabricação nacional, do tipo convencional ou de treinamento, vedado o uso de munições recarregadas.
Art. 4º Decorrido o prazo de trinta dias da aplicação dos testes de capacidade técnica em
que tenha sido considerado inapto, o interessado poderá submeter-se a novos testes.
CAPÍTULO II
DO CREDENCIAMENTO DE INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO
§ 1º É possível que o credenciamento ocorra mais de uma vez ou não ocorra, a depender da
demanda para emissão de laudos de capacidade técnica para manuseio de armas de fogo que justifique o
custo administrativo. Em ambos os casos, a decisão deve se dar de maneira fundamentada, devendo atender
aos princípios da administração pública, bem como ao interesse público.
II - segunda etapa, composta das verificações práticas necessárias para avaliar a adequação
técnica do candidato.
§ 5º A lista com o resultado de candidatos habilitados na primeira etapa deverá ser publicada
até 5 (cinco) dias antes da realização da segunda etapa do credenciamento.
§ 6º Serão publicados avisos no Diário Oficial da União sobre os credenciamentos que
ocorrerão, de responsabilidade da Divisão Nacional de Controle de Armas de Fogo -
DARM/CGCSP/DIREX/PF, bem como em jornais de grande circulação do Estado, sob responsabilidade
da superintendência interessada.” (NR) (Redação dada pela Instrução Normativa nº 129-DG/PF, de 17 de
outubro de 2018)
Art. 6º Para ser autorizado a aplicar o teste de comprovação de capacidade técnica a que se
refere o artigo 4º, inciso III, da Lei nº l0.826/2003, o IAT deverá, dentro do prazo previsto em edital,
solicitar o seu credenciamento junto a uma unidade da Polícia Federal, mediante preenchimento do
requerimento instituído no art. 19, inciso III, além de apresentar os seguintes documentos e condições:
IV - ter idade mínima de 25 anos, salvo para as hipóteses previstas no art. 28 da Lei nº
10.826, de 2003;
VI - laudo de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, expedido por psicólogo
credenciado pela Polícia Federal, cuja avaliação tenha sido realizada em prazo não superior a um ano; e
VIII - declaração de que não está respondendo a inquérito policial ou a processo criminal.
§ 2º Ficarão dispensados de apresentar os documentos exigidos nos incisos VI, VII e VIII,
os integrantes, da ativa, das instituições previstas no art. 6º, incisos I e II da Lei nº 10.826, de 2003, sendo
suficiente a declaração da instituição atestando a inexistência de qualquer restrição psicológica em relação
ao candidato.
Art. 7º Somente os candidatos que estiverem com a documentação completa até a data limite
para apresentação de documentos poderão participar da segunda etapa do credenciamento, prevista no art.
11, inciso III desta Instrução Normativa - IN.
§ 1º O candidato ao credenciamento deverá comparecer ao local designado para a prova
prática de tiro trazendo as armas registradas em seu nome, munições e, quando cabível, guias de trânsito
emitidas pela autoridade competente.
Art. 8º O IAT pertencente aos quadros da Polícia Federal, com formação pela Academia
Nacional de Polícia, poderá ser credenciado, por portaria do Superintendente Regional de Polícia Federal,
para a expedição do comprovante de capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo.
§ 1º O IAT pertencente aos quadros da Polícia Federal, credenciado nos termos do caput,
somente realizará a avaliação técnica na impossibilidade ou na inexistência de instrutor particular
credenciado na localidade ou, ainda, mediante determinação expressa do Superintendente Regional para
atendimento de demanda temporária devidamente justificada e especificada.
Art. 9º O policial federal aposentado que, quando da atividade tenha sido certificado como
IAT pela Academia Nacional de Polícia, poderá ser credenciado como IAT mediante a apresentação desse
Certificado e da carteira funcional de servidor aposentado na qual conste autorização para o porte de arma.
CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
III - verificações, teórica e prática, conforme regulamento instituído no art. 19, inciso VII,
aplicadas por comissão de Instrutores de Armamento e Tiro da Polícia Federal, indicados pela Divisão
Nacional de Armas, que conterá, pelo menos, um membro da CONAT;
Art. 12. Nas verificações, teórica e prática, de que trata o inciso III do art. 11, o requerente
deverá demonstrar:
I - conhecimento da legislação vigente que dispõe sobre armas de fogo, bem como das normas
e segurança pertinentes às espécies de armas de fogo mais comuns autorizadas para a categoria defesa pessoal,
disponíveis no mercado nacional, além de capacidade didática na disciplina de armamento e tiro;
§ 1º Será eliminado o candidato que for reprovado em qualquer das avaliações aplicadas.
Art. 13. O candidato a IAT não poderá participar de qualquer etapa do processo de
credenciamento em estado da federação diverso do qual reside e pretende atuar.
Parágrafo único. Havendo mudança de domicílio para outro Estado dentro do prazo de
validade previsto no art. 10, o IAT poderá ter seu certificado de credenciamento homologado pela nova
unidade competente, desde que apresente comprovante de residência da nova localidade e certidão da
unidade da PF responsável de origem com a informação de encontrar-se com seu credenciamento regular.
Art. 14. Das decisões administrativas cabe recurso pelo interessado, ou pelo seu procurador
legalmente constituído, no prazo de dez dias.
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade policial que proferiu a decisão, que, se não a
reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior competente.
§ 2º O recurso deverá ser juntado aos autos do procedimento principal para remessa à
autoridade superior.
Art. 15. Os recursos relativos aos exames teórico e prático, previstos no inciso III do
art. 11, obedecerão ao que dispõe o regulamento instituído no art. 19, inciso VII.
CAPÍTULO IV
DA AQUISIÇÃO DAS ARMAS DE FOGO E MUNIÇÕES PELO IAT
Art. 16. A aquisição das armas e munições utilizadas pelo IAT para a finalidade prevista
nesta IN será autorizada pela unidade competente da Polícia Federal.
§ 1º O IAT poderá adquirir até dez armas de fogo para a finalidade específica de avaliação
de capacidade técnica, conforme art. 19, inciso X.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 17. A fiscalização da aplicação e correção, bem como do local de realização dos testes
de capacidade técnica, poderá ser feita, sem aviso prévio pela PF, de acordo com o Termo de Fiscalização
de Teste de Tiro, conforme modelo instituído no art. 19, inciso IX.
CAPÍTULO VI
DO DESCREDENCIAMENTO DE INSTRUTOR DE ARMAMENTO E TIRO
II - perda da aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestado por psicólogo
credenciado pela Polícia Federal;
VII - utilização do credenciamento obtido junto à Polícia Federal para finalidade diversa da
prevista no caput do art. 6º desta IN;
VIII - utilização da guia de trânsito, a que se refere os §§ 3º e 4º do art. 3º desta IN, como
concessão para porte de arma de fogo;
X - cobrança de valores superiores aos previstos no § 2º do art. 11-A da Lei nº 10.826, de 2003;
§ 4º Nas hipóteses de descredenciamento previstas neste artigo, poderá ser determinada pelo
chefe da unidade da PF responsável a suspensão do credenciamento pelo prazo de sessenta dias, prorrogável
por igual período, findo o qual cessarão os efeitos da medida, ainda que não concluído o processo, devendo
ser observada a prioridade na sua tramitação.
§ 6º O IAT descredenciado, por infração prevista em lei ou nesta IN, poderá requerer novo
credenciamento, atendidos os requisitos e procedimentos constantes desta IN, decorrido o prazo de quatro
anos do descredenciamento.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 19. Ficam instituídos os documentos abaixo, os quais serão mantidos e disponibilizados
pela Divisão Nacional de Controle da Armas de Fogo no Portal Intranet e no sítio da Polícia Federal na
internet.
I - Regulamento para aplicação dos testes de capacidade técnica para o manuseio de arma de
fogo, constante da Cartilha de Armamento e Tiro;
Art. 21. O Diretor-Executivo poderá expedir orientações para a fiel execução desta Instrução
Normativa.
Art. 22. É vedada aos profissionais credenciados a utilização do emblema da Polícia Federal
em documentos, anúncios e quaisquer outros meios de divulgação, inclusive eletrônicos, sem a autorização
do Diretor-Geral, nos termos do Decreto nº 98.380, de 9 de novembro 1989.
Art. 23. As notificações e comunicações mencionadas nesta IN poderão ser realizadas por
quaisquer meios válidos, inclusive eletrônico, que assegurem a ciência do ato, com o devido registro.
Art. 24. Aplicam-se a esta Instrução Normativa os preceitos da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro
de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.
Art. 25. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União, revogando-se a Instrução Normativa nº 101/2016-DG/DPF, de 23 de março de 2016, publicada
no Boletim de Serviço nº 57, de 28 de março de 2016.