Emenda NBR 15575-4/2021
Emenda NBR 15575-4/2021
Emenda NBR 15575-4/2021
BRASILEIRA 15575-4
EMENDA 1
30.03.2021
ICS 91.040.01
Número de referência
ABNT NBR 15575-4:2013/Em1:2021
11 páginas
© ABNT 2021
ABNT NBR 15575-4:2013/Em1:2021
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Prefácio
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Esta Emenda 1 da ABNT NBR 15575-4:2013 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção
Civil (ABNT/CB-002), pela Comissão de Estudo de Desempenho de Edificações (CE-002:136.001).
O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 17.11.2020
a 16.12.2020.
Esta Emenda 1 revisa parte do conteúdo da ABNT NBR 15575-4:2013, sendo mantido o restante
do seu conteúdo inalterado.
EMENDA 1
Substituir por:
Esta ABNT NBR 15575-4:2021 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação
como Norma Brasileira, bem como àqueles que venham a ser protocolados no prazo de 180 dias após
esta data, devendo, neste caso, ser utilizada a versão anterior da ABNT NBR 15575-4:2013.
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Página 1, 2, parágrafo-padrão
Substituir por:
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas)
Página 2, 2
ABNT NBR 8949, Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples – Método de ensaio
Página 2, 2
Inserir:
ABNT NBR 10821-1, Esquadrias para edificações – Parte 1: Esquadrias externas e internas –
Terminologia
ABNT NBR 10821-4, Esquadrias para edificações – Parte 4: Esquadrias externas – Requisitos
adicionais de desempenho
Página 3, 2
Substituir “ABNT NBR 15812-1, Alvenaria estrutural – Blocos cerâmicos Parte 1: Projetos” por
“ABNT NBR 16868 (todas as partes), Alvenaria estrutural”
Página 3, 2
Página 3, 2
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ABNT NBR 15812-2, Alvenaria estrutural – Blocos cerâmicos – Parte 2: Execução e controle de obras
ABNT NBR 15961-2 , Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 2: Execução e controle
de obras
Página 3, 2
Incluir
Página 4, 3, 3.1
Substituir por:
3.1
ângulo vertical de sombreamento
AVS
ângulo formado entre dois planos que contêm a base da abertura: o plano vertical na base da folha
de vidro (ou material translúcido) e o plano formado pela extremidade mais distante da proteção solar
horizontal até a base da folha de vidro (ou material translúcido)
Inserir:
3.7
sistemas de vedações verticais externas
SVVE
partes da edificação habitacional que limitam verticalmente a edificação, como as fachadas externas
3.8
sistemas de vedação vertical interno e externo
SVVIE
partes da edificação habitacional que limitam verticalmente a edificação e seus ambientes, como
as fachadas e as paredes ou divisórias internas
Página 5, 7.1.3
Página 5, 7.1.3
Excluir:
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Página 26, 11
Substituir por:
11 Desempenho térmico
11.1 Generalidades
Esta Norma descreve o processo de avaliação do desempenho térmico de sistemas de vedações
verticais externas (SVVE), por meio do procedimento simplificado. Este procedimento permite
a verificação de desempenho térmico no nível mínimo, de caráter obrigatório. A avaliação dos níveis
intermediário e superior deve ser realizada por meio do procedimento de simulação computacional,
descrito na ABNT NBR 15575-1:2021, 11.4.
A avaliação dos SVVE deve ser realizada para os ambientes de permanência prolongada (APP) da
unidade habitacional (UH). As UH que possuírem APP que não atendam a um ou mais dos critérios
descritos neste procedimento devem ser avaliadas pelo procedimento de simulação computacional.
Para a determinação destes valores de referência, deve ser considerado o zoneamento bioclimático
brasileiro, conforme a ABNT NBR 15220-3.
As paredes externas dos APP devem possuir valor de transmitância térmica (Upar) igual ou inferior
ao valor de referência, de acordo com a Tabela 13.
Quando um APP possuir paredes externas com transmitâncias térmicas distintas, devem-se
ponderar os valores de transmitância térmica pelas áreas das superfícies internas de cada parede,
a fim de se obter a transmitância térmica equivalente, de acordo com a seguinte equação:
∑in=1 (Upar,i ⋅ A par,sup,int,i )
Upar,eq =
∑in=1 A par,sup,int,i
onde
Apar,sup,int,i é a área da superfície interior da parede externa i, expressa em metros quadrados (m2);
Quando um APP possuir paredes externas com pinturas ou revestimentos externos de absortâncias
distintas, devem-se ponderar os valores de absortância pelas áreas externas de cada pintura
ou revestimento, a fim de se obter a absortância equivalente, de acordo com a seguinte equação:
∑ni =1 (αpar,i ⋅ A par,sup,ext,i )
αpar,eq =
∑ni =1 A par,sup,ext,i
onde
As áreas de superfície constituídas por detalhes arquitetônicos, com pequena influência na fachada,
podem ser desconsideradas nos cálculos de absortância equivalente, desde que apresentada
justificativa técnica fundamentada.
Os valores de trânsmitância térmica de paredes externas devem ser obtidos por meio dos procedimentos
descritos na ABNT NBR 15220-2.
As paredes externas dos APP devem possuir valor de capacidade térmica igual ou superior ao valor
de referência, de acordo com a Tabela 14.
Quando um APP possuir paredes externas com capacidades térmicas distintas, devem-se ponderar
os valores de capacidade térmica pelas áreas das superfícies internas de cada parede externa, a fim
de se obter a capacidade térmica equivalente, de acordo com a seguinte equação:
∑ni =1 (CTpar,i ⋅ A par,sup,int,i )
CTpar,eq =
∑ni =1 A par,sup,int,i
onde
Os valores de capacidade térmica das paredes externas devem ser obtidos por meio dos procedimentos
descritos na ABNT NBR 15220-2.
No caso de paredes que apresentem, na sua composição, materiais isolantes térmicos de condutividade
térmica menor ou igual a 0,065 W/(m.K) e resistência térmica maior que 0,5 (m2.K)/W, o cálculo
da capacidade térmica deve ser realizado desprezando-se todos os materiais voltados para o ambiente
externo, posicionados a partir do isolante ou espaço de ar.
Os APP devem possuir aberturas para ventilação com áreas que atendam à legislação específica
da cidade na qual a UH está localizada, incluindo códigos de obras, códigos sanitários, entre outros.
Quando não houver exigências de ordem legal para o local de implantação da UH, os APP devem
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possuir percentual de abertura para ventilação (Pv,APP) maior ou igual ao valor de referência,
de acordo com a Tabela 15.
O percentual de abertura para ventilação deve ser calculado de acordo com a seguinte equação:
Pv ,APP = 100 ⋅
( A v,APP )
( Ap,APP )
onde
Av,APP é a área efetiva de abertura para ventilação do APP, expressa em metros quadrados (m2);
A área de piso do APP (Ap,APP) deve considerar todo o ambiente delimitado por este APP. Em espaços
internos integrados, sem a presença de divisões por paredes ou portas, deve-se considerar a soma
das áreas de piso desses espaços, resultando na área de piso do ambiente. Podem ser considerados
espaços integrados: salas e cozinhas conjugadas, salas com corredor ou hall de entrada, ou condições
similares, desde que compreendidas por um único ambiente.
Para o cálculo da área efetiva de abertura para ventilação do APP, devem ser consideradas
as aberturas que permitam a livre circulação do ar, devendo ser descontadas as áreas de perfis,
de vidros e de qualquer outro obstáculo.
No cálculo da área efetiva de abertura para ventilação do APP não podem ser consideradas as áreas
de portas internas.
Quando o APP possuir portas balcão ou semelhantes, com elementos transparentes e fixadas
na parede externa, toda a área de abertura resultante do deslocamento da folha móvel da porta deve
ser considerada.
Nas UH localizadas em cidades de latitudes inferiores a -15°, as aberturas orientadas para o sul dos
APP podem possuir percentual de elementos transparentes de até 30 %, desde que o APP possua
apenas esta abertura com elementos transparentes. Se aplicada esta condição para os APP com
Ap,APP superior a 20,0 m2, a At,APP deve ser menor ou igual a 6,0 m2.
Nos APP das UH localizadas nas zonas bioclimáticas 3 a 8, é permitido percentual de abertura
de elementos transparentes superior a 20 %, caso sejam utilizados vidros de alto desempenho
ou elementos de sombreamento horizontais nas aberturas, conforme os limites estabelecidos nas
Tabelas 17 e 18, respectivamente. As Tabelas 17 e 18 aplicam-se a todas as fachadas das zonas
bioclimáticas 3 a 8, com exceção de fachadas Sul localizadas em latitudes inferiores a -15º.
Na Tabela 17, o percentual de elementos transparentes pode ser avaliado a partir do fator solar máximo
permitido, ou por meio do nível mínimo da etiqueta de desempenho da esquadria, estabelecido pela
ABNT NBR 10821. Avaliações a partir do nível da etiqueta não implicam no atendimento do fator solar
tabelado, assim como a análise do fator solar não exige a especificação de esquadria etiquetada.
Se aplicados os limites da Tabela 17 nos APP com Ap,APP maior que 20,0 m2, deve-se respeitar
o limite de At,APP, obtido a partir da multiplicação do Pt,APP da Tabela 17 pela área de 20,0 m2.
Caso o mesmo APP utilize esquadrias externas com elementos transparentes de fatores solares
diferentes, a verificação da Tabela 17 deve ser realizada considerando a média ponderada dos fatores
solares, em relação às respectivas áreas de superfície dos elementos transparentes.
30 0,38 B B D
31 0,36 B B D
32 0,34 B B D
33 0,32 A A D
34 0,30 A A D
35 0,28 A A C
36 0,26 A A C
37 0,24 A A C
38 0,22 A A C
39 0,20 A A C
≥ 40 Avaliação pelo procedimento de simulação computacional
Se aplicados os limites desta Tabela nos APP com Ap,APP maior que 20 m2, deve-se respeitar o limite
de At,APP, obtido a partir da multiplicação do Pt,APP pela área de 20 m2.
Unidades habitacionais com APP que adotarem valores de percentual de elementos transparentes que
ultrapassem os limites desta Tabela devem ser avaliadas por meio do procedimento de simulação computacional,
confome a ABNT NBR 15575-1:2021, 11.4.
NOTA O nível da etiqueta de desempenho da esquadria é obtido por meio da aplicação dos procedimentos
descritos na ABNT NBR 10821.
que ultrapassem os limites desta Tabela devem ser avaliadas por meio do procedimento de simulação
computacional, conforme a ABNT NBR 15575-1:2021, 11.4.
O percentual de elementos transparentes deve ser calculado de acordo com a seguinte equação:
Pt ,APP = 100 ⋅
( A t ,APP )
( Ap,APP )
onde
Para os APP com duas ou mais aberturas com elementos transparentes, o valor de At,APP é o resultado
do somatório das áreas de superfície dos elementos transparentes de todas as aberturas.