Uma Apostila Matemática Básica

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Apostila de Matemática Básica

Prof. Msc. Luiz Carlos Leal Junior

UMA APOSTILA MATEMÁTICA BÁSICA

Este material serve como introdução aos conceitos matemáticos,


adequando-se às necessidades dos alunos do CEFET/ SP, UNED de
Sertãozinho.
Nele estão conteúdos dos níveis básico e intermediário da
matemática, dos ensinos fundamental e médio. Os pontos, aqui abordados,
fazem parte de um grupo de requisitos necessários à ascensão nos cursos
oferecidos pela unidade.
Este material tem por objetivo oferecer subsídios e conhecimento
básicos aos alunos que deles necessitam, a modo de proporcionar aos
discentes a base matemática para prosseguir em seus estudos.
O material contém as definições matemáticas de uma maneira clara e
objetiva, exemplos e uma série de exercícios de fixação.

Aluno: _____________________________________________________

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Apostila de Matemática Básica
Prof. Msc. Luiz Carlos Leal Junior

Curso: _____________________________________ Turma: ________

ÍNDICE GERAL

I. Conjuntos numéricos 2
II. As quatro operações fundamentais (números decimais) e
Expressões 2
III. Frações Ordinárias 9
IV. Potências 13
V. Operações algébricas 20
VI. Equações do 1º grau 23
VII. Equações do 2º grau 28
VIII. Inequações do 1º grau 30
IX. Proporcionalidade 31

X. Juros 38
XI. Relações Trigonométricas 41
XII. Plano Cartesiano (seu produto, relações e funções) 44
XIII. Noções de Geometria Plana e Espacial 48
I - CONJUNTOS NUMÉRICOS

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Q= , -176 ,− 52,− 43,− 12,0,13, 12,


74,

Exemplos:
Números decimais na forma exata: {1,2 ; 3,654 ; 0,00005 ; 105,27272};
Números decimais na forma periódica:

2,333333= 2,3 3,0222= 3,02 10,232323= 10,23


Esta figura representa a classe dos números.
I → Irracionais
Veja a seguir:
São todas as decimais não exatas e não periódicas.

N → Naturais 2 π I= ,
São os números positivos inclusive o zero, que representem uma - 6 , 3,π , 6 ,
contagem inteira.
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
Não há números naturais negativos. R → Reais
É a união dos conjuntos numéricos citados acima. Portanto, todo
Z → Inteiros número, seja N, Z, Q ou I é um número R (real).
São os números naturais e seus opostos – negativos. As raízes em que o radicando seja negativo e o índice par não são
Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} reais.
Não há números inteiros em fração ou decimal.
Q → Racionais II - AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS (NÚMEROS
São todos os números na forma decimal exata, periódica ou DECIMAIS) 1) Adição
na forma de fração.

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Na adição os números são chamados de parcelas, sendo a operação Na subtração os números são chamados
de subtraendo, sendo a aditiva, e o resultado é a soma. operação a subtração, e o resultado é o minuendo.

2+2=4 Subtração

3–2=1

Parcelas adição Soma


Exemplos: Minuendo Subtraendo diferença
4,32 + 2,3 + 1,429 = 8,049
Exemplos: As regras para a subtração são as mesmas da adição,

4,32 portanto podemos utilizar os mesmos exemplos apenas alterando a


Observe que as parcelas são
dispostas de modo que se tenha
+2,3 parcelasoperação. Numa subtração do tipo 4-7 temos que o minuendo é
vírgula sobre vírgula.
1,429 menor que o subtraendo; sendo assim a diferença será negativa e
igual a -3.

8,049 } soma
3) Multiplicação
Na multiplicação os números são chamados de fatores, sendo a

1,1166 operação multiplicativa, e o resultado é o produto.

ou
22 * 3 = 66

1,1166
Fatores Multiplicação Produto

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Pode-se representar a multiplicação por: *, x ou .
2) Subtração Exemplo:
7,32 * 12,5 = 91,500 está sendo dividida), a operação é a divisão, e o resultado é o
quociente.
Divisão
7,32 fatores operar da esquerda para a direita.Na
multiplicação começa-se

* 12,5 Quando a multiplicação envolver 7 / 4 = 1,75


3660 números decimais (como no Dividendo (D) Divisor (d) Quociente (q)
exemplo ao lado), soma-se a
1464 + Exemplo:
quantidade de casas após a
Existe na divisão, o que se pode chamar de resto. Isto é, quando uma
7321+ * 2 * 8 = 16 = 8 ≅ vírgula.
2 3 1 6 3 divisão não é exata irá sempre sobrar um determinado valor, veja no
exemplo a seguir:
91,500 } produto 843 / 5 = 168
34
Para verificar se o resultado é
2,6
verdadeiro basta substituir os valores
43 na seguinte fórmula:
Na multiplicação de frações multiplica-se divisor com divisor,
3 → resto (r) D=d*q+r
dividendo com dividendo (ou simplesmente, o de cima pelo de cima 843 = 5 * 168 + 3
e o de baixo pelo de baixo).
Se o resto for igual a
zero a divisão é chamada exata.
4) Divisão
5) Casos particulares da multiplicação e divisão
Na divisão, os números são chamados de dividendo( a parte que
Multiplicação
está sendo dividida) e divisor (a quantia de vezes que esta parte
N*1=N
N*0=0

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Divisão
N/1=N n)

N/N=1

0 / N = 0 (N≠ 0) o)

N / 0 = Não existe!!!!
7) Valor absoluto ou Módulo
Representa a distância de um número até o zero (ou origem). Sendo
6) Exercícios
assim, o módulo, por representar distância, é sempre positivo e
representado por | |.
a) 2,31 + 4,08 + 3,2 =
b) 4,03 + 200 + 51,2 = −9=9
c) 32,4 – 21,3 = −2=2
d) 48 – 33,45 = Exemplos:
e) 2,1 * 3,2 = 0=0
f) 48,2 * 0,031 = 7=7
g) 3,21 * 2,003 =
h) 8,4708 / 3,62 = 8) Soma e subtração algébrica
i) 682,29 / 0,513 = Sinais iguais: Somam-se os valores absolutos e dá-se o sinal comum.
j) 2803,5 / 4450 = Sinais diferentes: Subtraem-se os valores absolutos e dá-se o sinal
do maior.
(+ )*(+ ) = (+ (+ ):(+ ) = (+
k) (FUVEST) = Exemplos:
) )
a) 2 +4=6
l) 0,041 * 21,32 * 401,05 ≅ (− )*(− ) = (+ (− ):(− ) = (+
b) – 2 –4 =–6
m) 0,0281 / 0,432 ≅ ) )
c) 5 – 3=2
d) – 5 (+ )*(− ) = (− (+ ):(− ) = (− +3=–2
6 ) )
(− )*(+ ) = (− (− ):(+ ) = (−
) )
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e) 2 + 3 – 1 – 2 = 5 – 3 = 2 10) Expressões numéricas


f) – 1 – 3 + 2 – 4 + 21 – 5 – 32 = 23 – 45 = – 22 Para resolver expressões numéricas realizamos primeiro as
operações de multiplicação e divisão, na ordem em que estas
9) Multiplicação e divisão algébrica estiverem indicadas, e depois adições e subtrações. Em
Sinais iguais → resposta positiva Sinais expressões que aparecem sinais de reunião: ( ): parênteses, [ ]:
diferentes → resposta negativa colchetes e { }: chaves, efetuam-se as operações eliminando-se,
na ordem: parênteses, colchetes e chaves, isto é, dos sinais
Isto é: interiores para os exteriores. Quando à frente do sinal da reunião
Exemplos: eliminado estiver o sinal negativo, trocam-se todos os sinais dos
termos internos.
a) 12 * 3 = 36
b) (-12) * (-3) = 36 Exemplo:
c) 2 * (-2) = -4
d) (-2) * 3 = -6 a) 2 + [ 2 – ( 3 + 2 ) – 1 ] = 2 + [ 2 – 5 – 1 ] = 2 + [ 2 – 6 ]
b) 2 + { 3 – [ 1 + ( 2 – 5 + 4 ) ] + 8 } = 11
e) =2 c) { 2 – [ 3 * 4 : 2 – 2 ( 3 – 1 ) ] } + 1 = { 2 – [ 12 : 2 – 2 *
2 ] } + 1 = { 2 – [ 6 – 4] } + 1
f) = -4

11) Números Primos


g) =4 São aqueles números divisíveis somente por eles mesmos e por 1.
Obs.: O número 1, por definição, não é primo.

h) = -4
Método para obtenção de números primos
Faremos isso através de um exemplo:

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Encontre os números primos compreendidos entre 1 e 50. Exemplos:


30 2
1º Passo: Enumera-los 15 3
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
55 30 = 2 * 3 * 5
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
1 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
2º Passo: Encontrar a raiz quadrada do maior número quadrado dentre
os indicados, ou seja, encontrar o maior número que se conheça a raiz 21 3
quadrada exata. 77 21 = 3 * 7

1 21
No caso, 49 = 7.

3º Passo: Extrair da lista acima os números múltiplos dos números {2, OBS: Número primo é aquele divisível somente por ele mesmo e pelo
3, 4, 5, 6, 7}, nesta ordem, onde o 7 provém do 2º passo. número 1.

4º Passo: Os números que sobraram são os números primos procurados: 13) Mínimo múltiplo comum (m.m.c.)
{2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47}. O mínimo múltiplo comum a vários números é o menor número
divisível por todos eles.
Obs.: O número 2 é o único número primo e par. Exemplo:

12) Decomposição de um número em um produto de fatores a) Calcular o m.m.c. entre 12, 16 e 45


primos
A decomposição de um número em um produto de fatores primos
é feita por meio do dispositivo prático que será mostrado nos
exemplos a seguir.
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12 \ 12 \ 2 45 m.d.c.(12, 18, 36) = 2.3 = 6.


06 \ 08 \ 2 45
03 \ 04 \ 2 45 Quando o m.d.c. entre dois números é igual a 1, dizemos que eles são
03 \ 02 \ 2 45 relativamente primos.
03 \ 01 \ 45 3 Exemplo: 5 e 9 são relativamente primos, pois 5 = 5.1 e 9 = 32.1.

01 \ 01 \ 3 15 Sendo 1 o único fator comum a estes números.


01 \ 01 \ 5 05
01 \ 01 \ 720 01 Confirme os resultados abaixo:
b) m.m.c. (9, 6) = 3
O m.m.c. entre 12, 16 e 45 é 720
c) m.m.c. (36, 45) = 9
Confirme os resultados abaixo. b) m.m.c.
d) m.m.c. (12, 64) = 4
(4, 3) = 12
e) m.m.c. (20, 35, 45) = 5
c) m.m.c. (3, 5, 8) = 120
d) m.m.c. (8, 4) = 8
e) m.m.c. (60, 15, 20, 12) = 60
15) Exercícios:

14)Máximo Divisor Comum (m.d.c.) O m.d.c. a vários números é


a) 2+3–1=
o maior número que os divide.
b) –2–5+8=
Exemplo: Encontrar o m.d.c. entre 12, 18 e 36.
c) –1–3–8+2–5=
d) 2 * (-3) =
Fatorando cada um dos números em fatores primos, temos:
e) (-2) * (-5) =
12 = 22.3 18 = 2.32
f) (-10) * (-1) =
36 = 22.32.
Agora tomemos as menores potências dos fatores em comum
apresentados acima:

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g) (-1) * (-1) * (-2) = b. 18, 20 e 30


c. 12, 18 e 32
h) =
IV - FRAÇÕES ORDINÁRIAS
i) =

Definição: Fração é um quociente indicado onde o dividendo é o numerador


j) =
e o divisor é o denominador.

As frações que serão apresentadas a seguir, partem de um círculo inteiro


k) =
que ao ser dividido em partes iguais formam as frações

l) =

m) =

n) 2{2-2[2-4(3*2:3)+2 =0,5
]}+1=

o) 8 - { - 20 [ ( - 3 + 3 ) : ( - 58 )]
+2(-5)}= =0,75
p) 0,5 * 0,4 : 0,2 =
q) 0,6 : 0,03 * 0,05 =
r) 5 : 10 =
s) 3 : 81 * 0,5 =
t) Calcule o m.m.c. e o m.d.c. entre:
=0,25 =0,125
a. 36 e 60

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16) Propriedade
Multiplicando ou dividindo os termos de uma fração por um número
diferente de zero obtém-se uma fração equivalente à inicial.
= 0,875
A fração é própria quando o numerador é
menor do que o Exemplos:

denominador: , , , etc.
A fração e imprópria quando o numerador é
a) = =
maior que o denominador, sendo possível
b) = =
representá-la por um número misto e
reciprocamente.
c) = =
Exemplos:

d) - =- =-

a) =1 pois possui resto 3


17) Soma algébrica de frações

b) = = + = 5 pois Reduzem-se ao menor denominador comum e somam-se algebricamente


os numeradores.
possui resto 3 OBS: O menor denominador comum é o m.m.c. dos denominadores.

c) =3
Exemplos:

d) 2 =

a) + = + = =
e) -1 = -

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b) + - = + - =
d) (− 3) * − 1 * −2 =-3

4 7 14 e) 2 *
= =

c) - + -2= - + - 3 = * = =8

= =- =- = -1 19) Divisão de frações


18) Multiplicação de frações 1 Multiplica-se a fração dividenda pelo
2 1 3 3
Multiplicam-se os numeradores entre si, da a)
1 = * = =1
inverso da fração divisora.
2 1 2
3
mesma maneira se faz com os
denominadores.
b)
(− 2 3 )= - 2 * =- =- 1
Exemplos:
1 3 2 4 1
2
Exemplos:
1 3 3
1
c) 2 1 *1 1
= =
3 2 3 6
a) * =

5 5 3 15
1 *1 =-1
d) 2 = 1 * 2= 2= 7
b) −
4 2 8
3
1 * −2 =2
c) − e) 4 13 = 133 = 13 * −4 = - 52 = -
3 5 15 125

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(− 2 14) (− 94)
Como 18 é maior que 14, podemos afirmar que:
3 9 27 27
> .

20) Comparação de Frações O fator de transformação da fração é 3


pois 3*7 = 21, e o da fração é 7, pois 3*7 =
Para comparar as frações devemos reduzi-las ao
21.
mesmo denominador e comparar os numeradores,
a qual tiver o numerados maior será a maior fração.
OBS.: a < b lê-se “a
é menor do que b”
a > b lê-se “a é
maior do que b”
Exemplo: Comparar 21) Exercícios

e : Simplifique as frações, ou coloque-as na forma irredutível:

Para isto, calculamos o m.m.c. entre 7 e 3:


a) =
m.m.c.(3, 7) = 21.
Então, ao transformar os denominadores em
9
b) =
21, devemos multiplicar os numeradores pelo
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fatores de transformações.

c) =
e ⇒ e

Comparar as frações :

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2
a) ,
f) -1 *- =
65
1
b) , 3
1 =
4 3 g) 2
c) ,
7 8 2 1
: - =
5
h) 3
Resolva:
i) : * =
a) + =
j) 2 :1 =
b) - =
1
k) 3 4 1+2 : =2
c) - + =
1 2 1+ 1
l) 3
d) * = =
3
3 5
1+ 1
1+ 2
e) * * = 2
m) =
1
2 Simplifique:

1
1+
1+1 =

1
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a) 1+ 1 A1 = A; 21 = 2

b) Toda potência de 1 é igual a 1:


1+ 1² = 1; 1³ = 1
1 1 1 c) Toda potência de 0 é igual a 0:
+ + 9 = 0² = 0; 0³ = 0

b) 2 3 4: +1 d) Toda potência de expoente par é positiva:


(- 2)4 = 16; 24 = 16; (- 3)² = 9; 3² = 9
17 e) Toda potência de expoente ímpar tem o sinal da base:
V - POTÊNCIAS 3³ = 27 ; (- 3)³ = - 27
25 = 32 ; (- 2)5 = - 32
Definição: Potência de grau n de um número
A é o produto de n fatores iguais a A. 22) Multiplicação de potências de mesma base Mantém-se a base

An= A∗A∗...∗A comum e soma-se os expoentes.


nvezes

A é a base da potência e n é o expoente da


2³ * 2² = 2 * 2 * 2 * 2 * 2 = 23 + 2 = 25
potência, que determina seu grau.
Assim: Realmente: 3 vezes2 vezes
5 vezes Exemplo:
2³ = 2 * 2 * 2 = 8 ∴ 2³ = 8
5² * 57 = 59 = 5 * 5 * 5 * 5 * 5 * 5 * 5 * 5 * 5 = 1 953 125
(- 1)4 = (- 1) * (- 1) * (- 1) * (- 1) = 1 ∴ (-
1)4 = 1
23) Divisão de potências de mesma base
CASOS PARTICULARES: Mantém-se a base comum e diminuem-se os expoentes.
a) A potência de expoente 1 (1º grau) é
igual à base:

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Realmente:
6
= 5 * 5 *6 5 vezes * 5 7
* 5 * 5 = 56 - 4 = 52
5 Exemplo: 8³ : 2³ = 4³ = 64

545 * 5 * 5 * 5 26) Potenciação de potência


4 vezes Eleva-se a base ao produto dos expoentes.
Exemplo: 37 : 33 = 34 = 3 * 3 * 3 * 3 = 81 Realmente: 23 2=23∗2=26.

24) Multiplicação de potências de mesmo


grau (semelhantes)Multiplicam-se as bases e
Exemplo: (35 )2 = 310 = 59 049
conserva-se o expoente comum. 27) Expoente nulo
Toda potência de base diferente de zero e expoente zero é igual a
Realmente: 2² * 7² = 2 * 2 * 7 * 7 = (2 * 7)²
unidade.
Exemplo: 3³ * 5³ = 3 * 3 * 3 * 5 * 5 * 5 = (3 *
5)³ = 15³ = 3 375

25) Divisão de potências de mesmo grau Realmente: aa44 :: aa44 == 1a4 - 4 = a0 a0 = 1


(semelhantes)Dividem-se as bases e conserva-
se o expoente comum.

Exemplo: (- 5)0 = 1

Realmente: 22 = 2 * 22
2
2 2
2
7*7=7*7= 7

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28) Expoente negativo 29) Potências de 10


Qualquer número diferente de zero, elevado Efetuam-se as potências de 10 escrevendo à direita da unidade tantos zeros
a expoente negativo é igual a uma fração quantas forem as unidades do expoente.
cujo numerador é a unidade e cujo
denominador é a mesma base da potência Exemplos:
elevada ao mesmo expoente com o sinal
positivo. a) 10² = 100
b) 107 = 10 000 000
c) 200 = 2 * 100 = 2 * 10²
23 23 1
d) 4000 = 4 * 10³
7 = 23 * 24 = e) 300 000 = 3 * 105
2
f) 3 * 108 = 300 000 000
Realmente: 23 3-7 = 2-4
30) Números decimais
=2
Todo número decimal equivalente a um produto do qual um fator é o
27
número escrito como inteiro, e outro é uma potência de dez com
expoente negativo, com tantas unidades no expoente quantas são as
Exemplo: 5− 2 = = =
ordens decimais.

Realmente: 0,0025 = = 24 1 = 25 * 10-4 j) 34 : 3² * 35 =


2-4 =
24 k) 24 * 54 =

−n
1
a = n 1
a
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l) (- 3)5 * (- 5)5
=

m) 153 : 33 =
Exemplos: n) (- 4)6 : 26 =
o) (3³)2 =
a) 0,001 = 10-3
p) (2³)5 =
b) 0,002 = 2 * 10 -3
q) (33)2 =
c) 0,00008 = 8 * 10 -5
r) [ (3³)² ]² =
d) 1,255 = 1255 * 10-3
s) (2 * 3)³ =
e) 2 * 10 = 0,002
-3
t) (3² * 5 * 2)4 =

31) Exercícios
5
u) 5 =
3
a) 1³ =
3
b) 04 =
2
c) (- 2)³ =
v) 4 =
d) (- 4)³ =
3
e) (- 2)4 =

f) (- 4)4 = 22 * 33
g) 2³ * 2 = 5 2=
w)
h) 3² * 3 * 35 =
53
i) 3 :3 =
5 4

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x) (2 * 3²)0 =
y) 4-2 =
z) 2 * 3-1 =

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RADICAIS
aa) = Definição: Denomina-se raiz de índice n (ou raiz n-ésima) de A, ao
bb)(2-3 * 5-2)-4 = número ou expressão que, elevado à potência n reproduz A.

cc) 2x + 1 * 4x = OBS: Representa-se a raiz pelo símbolo

dd)32x * 24x =
n - índice da
ee) 54x : 252x =
raiz n A A-
radicando
Exprimir, utilizando potências de 10:
a) 20 000 = - radical
b) 4 800 000 =
c) 0,01 = Assim:
d) 0,000045 =

a) 16 = 4 porque 4² = 16
Efetuar, utilizando potência de 10:
b) 38 = 2 porque 2³ = 8
a) =
c) 4 81 = 3 porque 34 = 81

b) =
32) Propriedade
É possível retirar um fator do radical, bastante que se divida o
expoente do radicando pelo índice do radical.

1
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Exemplos: subtração de radicais semelhantes, operam-se os coeficientes e


conserva-se o radical.
a) 12 = 22 * 3 = 2 3
Exemplos:
b) 180 = 22 * 32 5 = 2 * 3
5=65
c) 4 8
3 * 54 * 2 = 32 * 5 4 a) 3 2 + 5 2 - 10 2 = 8 2 - 10 2 = - 2 2
2 b) 3 3 2 + 6 3 2 - 5 3 2 - 3 2 = 9 3 2 - 6 3 2 = 3 3 2
d) 4 38 = 38 : 4 = 32
34) Multiplicação e divisão de radicais de mesmo índice
Multiplicam-se (dividem-se) os radicandos e dá-se ao produto
Reciprocamente, para introduzir um
(quociente) o índice comum.
fator no radical, multiplica-se o
Exemplo:
expoente do fator pelo índice do
radical. Assim:

3 3 2 = 3 33 * 2

33) Adição e subtração de


radicais semelhantes
Radicais de mesmo índice e
mesmo radicando são 35) Potenciação de radicais

semelhantes. Na adição e Eleva-se o radicando à potência indicada e conserva-se o índice.

1
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Exemplo:

a) (4 3)3 = 4 33 = 4 27

2 ( )2
5 4 * 32
b) 5 22 *3 = 5 22 * 3
=2

36) Radiciação de radicais


Multiplicam-se os índices e
conserva-se o radicando.

Exemplos:

a) 3=2*23=43

1
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b) 3 43
= 24 3

37) Expoente fracionário


Uma potência com expoente fracionário pode ser convertida numa
raiz, cujo radicando é a base, o índice é o denominador do expoente,
sendo o numerador o expoente do radicando.

Exemplos:
p
a) q
a q = ap
2º Caso: O denominador é uma soma ou diferença de dois termos
1
b) a 2 em que um deles, ou ambos, são radicais do 2º grau. Neste caso
= a
multiplica-se o numerador e o denominador pela expressão
2
c) 2 3 3 2 2 3 4 conjugada do denominador.
= =
3 OBS: A expressão conjugada de a + b é a – b.
d) 4 6 3 6 4
= Na racionalização aparecerá no denominador um produto do tipo:
(a + b) * (a – b) = a² - b² Assim:
38) Racionalização de denominadores (5 + 3) * (5 – 3) = 5² - 3² = 25 – 9 = 16

1º Caso: O denominador é um radical do 2º grau. Neste caso


multiplica-se pelo próprio radical o numerador e o denominador da Exemplos:

fração.
1 1* ( 5-2) 5-2 5-2 5-2
Exemplo:

2
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a) 5+2= ( 5 + 2 ) * ( 5 - 2 ) = ( 5)2 - ( 2 )2 = 5 - 2
= 3

( ) ( ) ( )
5 = 5* 2-3 =5* 2-3 =5* 2-3 =5* 2-3 =5* 2-3 ( ) ( ) l) 3 23 23 2 =

b) 2 + 3 (2 + 3) * (2 - 3) 22 - ( 3)2 4-3 1

Dar a resposta sob forma de radical, das expressões seguintes:

2
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39) Exercícios

a) 2

Efetuar: b) 2

2
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1
d)

Racionalizar o denominador das frações seguintes:

a)

b)

c) =
40) Expressões algébricas
e) = São indicações de operações envolvendo letras ou letras e números.

Simplifique: Exemplos:
50 - 8 a) 5ax – 4b
a) =
2 b) ax² + bx + c

b) 2352 = c) 7a²b

1 1
c) - = OBS: No exemplo 3, onde não aparece indicação de soma ou de diferença,
1- 2 2 +1
temos um monômio em que 7 é o coeficiente numérico e a²b é a parte
literal.
VII – OPERAÇÕES ALGÉBRICAS
41) Operações com expressões algébricas

2
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1. Soma algébrica 42) Produtos notáveis


Somente é possível somar ou subtrair termos semelhantes Há certos produtos de polinômios, que, por sua importância, devem
(monômios que possuem a mesma parte literal). Para somar ou ser conhecidos desde logo. Vejamos alguns deles: I. Quadrado da
subtrair termos semelhantes (reduzir termos semelhantes) soma de dois termos:
repete-se a parte literal e opera-se com os coeficientes.
(a + b)² = a² + 2ab + b²
Exemplo:
3x²y – 4xy² + 7xy² + 5x²y = 8x²y + 3xy² O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do primeiro mais
duas vezes o produto do primeiro pelo segundo mais o quadrado do
2. Multiplicação segundo.
Multiplica-se cada termo do primeiro fator por todos
os termos do segundo fator e reproduzem-se os Exemplo:
termos semelhantes. (2 + x)² = 2² + 2 * 2x + x² = 4 + 4x + x²
Exemplo:
(3a²y) * (2ay) = 6a³y² II. Quadrado da diferença de dois termos:
3. Divisão (a - b)² = a² - 2ab + b²
1º Caso: Divisão de monômios: Divide-se o
O quadrado da diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro
coeficiente numérico do dividendo pelo 1º coeficiente do
menos duas vezes o produto do primeiro pelo segundo mais o quadrado
divisor, e a parte literal do dividendo pela do divisor,
do segundo.
observando-se as regras para divisão de potências de mesma
base. 2º Caso: Divisão de polinômio por monômio: Divide-
Exemplo:
se cada termo do dividendo pelo monômio divisor.
(x – 3) = x² + 2 * x * (- 3) + (- 3)² = x² - 6x + 9
Exemplo:
III. Produto da soma de dois termos por sua diferença:
(42a³bx4) : (7ax²) = 6a²bx²

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(a + b) * (a – b) = a2 – b2 4ax² 8a²x³ 2a³x


4ax² + 8a²x³ + 2a³x = 2ax + + =
O produto da soma de dois termos por sua diferença é igual ao 2ax ( 2x + 4ax² + a²)
quadrado do primeiro menos o quadrado do segundo. 2ax 2ax 2ax

Exemplo:
b) Fatorar: 5x²y + x4y³ + 2x². O fator comum é x². Assim:
(1 - 3 ) * (1 + 3 ) = 1² - (3 )² = 1 – 3 = - 2 5x²y + x4y³ + 2x² = x² (5y + x²y³ + 2)

43) Fatoração 44) Exercícios Efetuar:


Fatorar um polinômio é escreve-lo sob a forma de um produto
indicado.
a)
3a2 - 7ab + 4b2 - 5a2 + 3ab - 4b2 =
Fator comum dos termos de um polinômio é o monômio cujo
coeficiente numérico é o máximo divisor comum dos coeficientes dos
termos do polinômio e cuja parte literal é formada pelas letras comuns
b)
(3xy2 - 7x2y + 3y3 ) - (2y3 - 8x2y + 3xy2 ) =
com os menores expoentes.
Apresentando um fator comum, o polinômio pode ser escrito como o
c)
(7xy2 ) * (- 8x2y) * (xy) =
produto de dois fatores: o 1º é o fator comum e o 2º é obtido d)
(a + b + c) * (a - b) =
dividindo-se o polinômio original pelo fator comum.
e)
(x3 - 3x2y + x) * (x2 - y) =
Exemplos:

a)
se:
Fatorando o polinômio 4ax² + 8a²x³ + 2a³x tem- f)
(6x2 - 4x5 + 2x4 - 2x2 ) : 2x =

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(2a bc + 3a b c )
O sinal de igualdade foi introduzido por Robert Recorde (matemático
g) 2 3 3 2
− abc : abc = inglês) que escreveu em um de seus livros que para ele não existiam duas
coisas mais parecidas que duas retas paralelas. Um outro matemático inglês,
h)
(x + 2)2 + (3x - 3)2 =
Thomas Harriot, gostou da idéia de seu colega e começou a desenhar duas
retas para representar que duas quantidades são iguais:
i)
(3xy + 8a2 )2 = Exemplo:
_________
j)
(5ab + 3c) * (5ab − 3c) = 400 cm _________ 4m

Fatorar:
Assim, diminuiu-se um pouco este sinal, =, passando a usá-lo nas
equações de Viète.
a) 15a² - 10ab =
Até o surgimento deste sistema de notação as equações eram
b) 3a²x – 6b²x + 12x =
expressas em palavras e eram resolvidas com muita dificuldade. A
notação de Viète significou o passo mais decisivo e fundamental para
VIII – EQUAÇÕES DO 1º GRAU
construção do verdadeiro idioma da Álgebra: as equações. Por isso,
Fraçois Viète é conhecido como o Pai da Álgebra.
UM BREVE RELATO DA HISTÓRIA DA EQUAÇÃO

45) Equação
As equações foram introduzidas pelo conselheiro do rei da França,
Equação é uma igualdade que só se verifica para determinados valores
Henrique IV, o francês François Viète, nascido em 1540. Através da
atribuídos às letras (que se denominam incógnitas).
matemática Viète decifrava códigos secretos que era mensagens escritas
com a substituição de letras por numerais. Desta forma Viète teve uma
Incógnita: Quantidade desconhecida de uma equação ou de um problema;
idéia simples, mas genial: fez o contrário, ou seja, usou letras para
aquilo que é desconhecido e se procura saber; enigma; mistério. (Dicionário
representar os números nas equações.
Silveira Bueno – Editora LISA)

2
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Exemplo: b) x – 3 = 0 ⇒ x – 3 + 3 = 0 + 3 ⇒ x = 3

= 2x 8
5
a)  x - 2  só é verdade para x = 7 c) 2x = 8 ⇒ = ⇒ x=4
1º membro 2º membro 2 2
b) 3x + y = 7 só é verdade para alguns valores de x e y, como
x 3*x
por exemplo x = 2 e y = 1 ou x = 1 e y = 4.
d) =5 ⇒ = 3 * 5 ⇒ x = 15
3 3
Os valores atribuídos às incógnitas que tornam verdadeiras as igualdades
denominam-se raízes da equação.
Se o coeficiente da incógnita for negativo, convém utilizar as operações
Se a equação contiver apenas uma incógnita e se o maior expoente
dos sinais:
dessa incógnita for 1 então a equação é dita equação do 1º grau a
uma incógnita.

46) Resolução de uma equação do 1º grau a uma incógnita Se a equação envolver simultaneamente denominadores e adição ou

Resolver uma equação é determinar sua raiz. No caso de uma equação subtração, o primeiro passo será eliminar os denominadores, o que se faz

do 1º grau a uma incógnita, consegue-se resolvê-la isolandose a mediante a aplicação da seguinte regra:

incógnita no 1º membro, transferindo-se para o 2º membro os termos


que não contenham a incógnita efetuando-se a operação inversa (as
operações inversas são: adição e subtração; multiplicação e divisão; Calcula-se o m.m.c. dos denominadores; divide-se o m.m.c.
encontrado por cada um dos denominadores e
potenciação e radiciação).
multiplicam-se os resultados pelos respectivos
numeradores.
Exemplos:
Os passos seguintes são descritos no exemplo a seguir:
a) x + 2 = 7 ⇒ x + 2 – 2 = 7 – 2 ⇒ x = 5

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6º Passo: Sendo o divisor ou o dividendo negativo, a fração passa a


ser negativa também:

1º Passo: Eliminam-se os denominadores, se houver: m.m.c. x=-


(2; 3; 5) = 30
Logo: 15 * (3x – 2) – 10 * (3x + 1) = 6 * (4x – 6) VERIFICAÇÃO OU “PROVA REAL”
Substitui-se a raiz encontrada em cada um dos membros da equação
2º Passo: Eliminam-se os parênteses, efetuando as multiplicações
dada. Os valores numéricos devem ser iguais 47) Sistema de
indicadas:
45x – 30 – 30x – 10 = 24x – 36 equação do 1º grau com duas incógnitas

3º Passo: Transpõem-se os termos que contém a incógnita para o 1º A forma genérica de um sistema é:
membro, e os independentes (os que não contém a incógnita) para o
ax + by = c
2º, efetuando as operações necessárias:
onde a, b, c, m, n, p ∈ ℜ (Reais) e x e y são as
45x – 30x – 24x = - 36 + 30 + 10
mx + ny = p
ingógnitas.
4º Passo: Reduzem-se os termos semelhantes em cada membro:
-9x = 4
a. Equação a duas incógnitas: Uma equação a duas incógnitas
5º Passo: Divide-se os dois membros pelo valor que o x está sendo admite infinitas soluções. Por exemplo, a equação 2x – y =
multiplicado, desta maneira isola-se a incógnita: 4 é verificada para um número ilimitado de pares de valores

− 9x 4 = de x e y; entre estes pares estariam:


−9 -9 (x = 4; y = 4), (x = 2; y = 0), (x = -1; y = -6), etc.

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b. Sistema de duas equações a duas incógnitas: resolver um x= equação 3


sistema de suas equações a duas incógnitas é determinar 2
os valores de x e y que satisfaçam simultaneamente às
duas equações. Por exemplo, o sistema: 3º) Substitui-se x da equação 2 pelo seu valor (equação 3):

5x + y = 16 x=3 5*
8-3y
− 2y = 1 equação 4
tem solução para 2
2x − 3y = 3 y=1
4º) Resolve-se a equação 4 determinando-se o valor de y:
Pois apenas estes valores satisfazem simultaneamente às
duas igualdades. (Verifique!) 5*(8 − 3y) − 4y = 2
Estudar-se-á nesta apostila três métodos de solução para um sistema, são 40 − 15y − 4y = 2
eles: Substituição, comparação e adição. 19y = 38 ∴
y=2
SUBSTITUIÇÃO
5º) O valor obtido para y é levado à equação 3 (em que já está isolado) e
determina-se x:
2x + 3y = 8 equação 1
1º) Seja o sistema:
x=
5x − 2y = 1 equação 2
x=
2º) Isola-se uma das incógnitas em uma das equações, por exemplo, o ∴ x=1
valor de x na equação 1:

2x + 3y = 8 6º) A solução do sistema é: x

2x = 8 − 3y =1 e y=2

8 − 3y

2
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COMPARAÇÃO 5º) O valor de y é levado a qualquer das equações em que x está isolado e
determina-se o valor de x:

7x + 3y = 33
1º) Seja o sistema:
x
∴ x=3
5x − 2y = 7
2º) Isola-se a mesma incógnita nas duas equações: 6º) A solução do sistema é:
33− 3y 7 + 2y x = x=3 e y=4
e x=
ADIÇÃO
7 5

Este método consiste em somar, membro a membro, as duas


3º) Igualam-se os segundos membros pois os primeiros são iguais (x =
equações com o objetivo de, nesta operação, eliminar uma das
x):
incógnitas e só é vantajoso no caso de os coeficientes de uma das
33-3y 7 + 2y
incógnitas serem simétricos.
=
7 5
Exemplos:

4º) Resolve-se a equação e determina-se y:


x+y=4 equação 1
5*(33− 3y) = 7*(7 + 2y) a)
165 − 15y = 49 + 14y
x−y=0 equação 2
29y = 16
Somando, membro a membro, vem:
∴ y=4
2x = 4 ∴ x = 2

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Substituindo o valor de x na equação 1 (ou na equação 2, fica a f) 8+ 7x − 13 = x − 27 − 5x


critério do aluno), vem:
2x 3
2+y=4 ∴ y=2 g) =
3 4

3x + 2y = 7 3x + 2y = 7 1 3x
b) ⇒ h) =
4 10
5x − y = 3 → *(2) 10x - 2y = 6
Somando, membro a membro, vem: i) 9x + 2 − (4x + 5) = 4x + 3
13x = 13 ∴ x = 1
j) 3*(2 − x) − 5*(7 − 2x) = 10 − 4x + 5 x − 2 12 − x 5x
Substituindo o valor de x na 1ª equação (ou na 2ª, fica a critério
do aluno), vem: − 36

3*1+ 2y = 7 ∴ 3+ 2y = 7 ∴ 2y = 4 ∴ y = 2 k) − = −1
3 2 4
48) Exercícios 5x + 3 3− 4x x 31 9 − 5x
l) −+=−83226
Resolver as seguintes equações:

a) 4x = 8
b) − 5x = 10
c) 7+x=8
d) 3− 2x = − 7
e) 16 + 4x − 4 = x + 12

2
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Resolver os seguintes sistemas de equações: IX – EQUAÇÕES DO 2º GRAU

x + y = 12
Equação do 2º grau na incógnita x, é toda igualdade do tipo:
a)

3x + y = 24 a . x² + b . x + c = 0

5x + 6y = 19
onde a, b, c são números reais e a é não nulo (a≠ 0).
b)
A equação é chamada de 2º grau ou quadrática devido à incógnita x
7x + 2y = 1 apresentar o maior expoente igual a 2.
x + 5y = 12 Se tivermos b≠ 0 e c≠ 0 teremos uma equação completa.
c) Se tivermos b = 0 ou c = 0 teremos uma equação incompleta.

3x − 4y = − 2
49) Resolvendo Equações de 2º Grau

x4 + 5y = 2
Quando a equação de 2º grau for incompleta sua resolução é bastante
d) simples, veja:

2x3+ 1 − y2− 3 = 2
1º caso: b = 0 e c = 0; temos então:

a . x² = 0
Considere o problema:
Exemplo:
A idade do pai é o dobro da idade do filho. Há 10 anos atrás, a
idade do pai era o triplo da idade do filho. Qual é a idade do pai e 3 x² = 0 ⇒ x² = 0 ⇒ x = 0 ⇒ S = {0}
do filho?
2º caso: c = 0 e b ≠ 0; temos então:

3
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a . x² + b . x = 0 ∆ = 0 têm-se duas raízes reais e iguais

Exemplo: ∆ < 0 têm-se duas raízes imaginárias

3 x² - 12 x = 0 ⇒ x . (3 x – 12) = 0 ⇒ x = 0 ou 3 x – 12 = 0
OBS: Nunca teremos a = 0, pois se houver, não existirá a equação
de segundo grau visto que o x² seria anulado.
⇒ 3 x = 12 ⇒ x = 4 ⇒ S = {0; 4} 3º caso: b = 0 e c ≠ 0;

temos então: 50) Exercícios


Determinar as raízes das seguintes equações quadráticas:
a . x² + c = 0

Exemplo: x² - 4 = 0 ⇒ x² = 4 ⇒ x = ± 4 ⇒ x’ = 2 e x’’ = a) x2 − 7x + 6 = 0

-2 ⇒ ⇒ S = {-2; 2} b) x2 + 3x − 28 = 0

A resolução da equação completa de 2º grau é obtida através de uma c) 3x2 − 5x + 2 = 0


fórmula que foi demonstrada por Bhaskara, matemático hindu
d) 16x2 + 16x + 3 = 0
nascido em 1 114, por meio dela sabemos que o valor da incógnita
satisfaz a igualdade: e) 4x2 − 16 = 0

Fórmula de Bhaskara x = − ±
b b ² − 4.a.c f) 2x2 − 18 = 0
2.a
g) 3x2 = 5x
A fórmula apresentada é uma simplificação de duas fo’rmulas; veja:
h) 2x2 + 8x = 0

∆ = b2 − 4ac i) (2x − 3)2 = (4x − 3)2


∆ > 0 têm-se duas raízes reais e diferentes
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Prever a natureza das raízes das equações: Símbolos de desigualdades


São símbolos que permitem uma comparação entre duas grandezas.
a) 2x2 − 3x + 1 = 0
a > b (a é maior do que b) a <
b) x + x + 3 = 0
2
b (a é menor do que b) a ≥ b (a é maior ou

c) 2x2 − 4x + 2 = 0 igual a b) a ≤ b (a é menor ou igual a b)


Exemplos:
Determinar mentalmente as raízes das equações:

a) 7 > 5 (7 é maior do que 5).


a) x2 − 6x + 5 = 0
b) 3 < 6 (3 é menor do que 6).
b) x2 + 2x − 15 = 0
c) x ≤ 1 (x é menor ou igual a 1).
c) x − 4x − 12 = 0
2
d) y≥ 4 (y é maior ou igual a 4).

d) x2 − 10x + 21 = 0 e) 1 < x ≤ 4 (x é maior do que 1 e menor ou igual a


4).
e) x2 + 5x − 50 = 0

51) Inequação do 1º grau


Resolver as seguintes equações:
Inequação do 1º grau é uma desigualdade condicionada em
a) ax = b 2
que a incógnita é de 1º grau.
Exemplo:
b) x(x − 1) = x(2x − 1) − 18
2x > 4
A veracidade da desigualdade está condicionada ao valor de x.
XI – INEQUAÇÕES DO 1º GRAU
Observa-se que o 1º membro será maior do que o 2º membro
quando se atribui a x qualquer valor maior do que 2. Isto é: x > 2

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x > 2 indica um conjunto de valores denominado solução da inequação.


Para determinar-se o conjunto-solução de uma inequação do 1º grau f)
isola-se x no 1º membro de forma à solução de uma equação do 1º
grau, e sempre que se multiplicar ou dividir a inequação por um g)
número negativo, inverte-se o sinal da desigualdade.
XII – PROPORCIONALIDADE

Exemplos:
53) Razão
4−x≤2 2x + 1≥ 1
Seja dois números genéricos a e b. A razão entre a e b é
−x≤2−4 2x ≥ 1− 1
a) b)
a
−x≤−2 2x ≥ 0 x≥2 x≥0
representada por , a/b ou a : b, sendo b≠ 0.
b
52) Exercícios

VII - PROPORÇÃO
Resolver as seguintes inequações:
Proporção é a igualdade de duas razões. a
c
a) 2x + 1≤ − 1
Seja a proporção: = ou a : b = c :d ou a : b ::c :d. b
b) − 3x ≤ x + 2 d
c) x > 5x − 16 Seus elementos se denominam:
a - primeiro termo a e b - extremos
d) 2(x + 1) + 3x > 5 − 7x
b - segundo termo b e c - meios
e) c - terceiro termo a e c - antecedentes
d - quarto termo b e d - conseqüentes

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PROPRIEDADE FUNDAMENTAL: Em toda proporção o produto dos ❖ Inversamente proporcionais: quando o produto delas é
meios é igual ao produto dos extremos. constante.
Considerando as proporções: a k
c x * y = k ou x =
= então a *d = b*c b
y
d
Sendo k denominada constante de proporcionalidade.
= então 4*6 = 3*8 Exemplos:
Tempo (s) Deslocamento (m)
x 3 1 20
= então 5*x = 2*3 2 40 a)
3 60 A pergunta é: tempo e Seja
2 5
4 80
5 100 deslocamento são um
A principal aplicação desta propriedade é a determinação de um 10 200 grandezas diretamente ou carro
elemento desconhecido na proporção. Exemplificando: que se desloca com
inversamente
Determine x na velocidade
o tempo, observa-se que
proporção: x 20 constante em aproporcionais?

= então 5*x = 4*20 ou x = 16 trajetória


4 5 retilínea. A tabela mostra o deslocamento do carro em
54) Grandezas diretamente ou inversamente proporcionais função do tempo.
Duas grandezas x e y são denominadas:
Chamado de x o deslocamento e t razão x t é
❖ Diretamente proporcionais: quando a razão entre x e y é
constante. x constante.

= k ou x = ky x 20 40 60 80 100 200
y = = = = = = = 20

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t 1 2 3 4 5 10 a) Um automóvel se desloca com velocidade constante


Assim x e t são grandezas diretamente proporcionais e a constante de percorrendo 40 km em 1 hora. Qual o tempo gasto para
proporcionalidade vale 20 (que é a velocidade do carro). percorrer 100 km?
SOLUÇÃO

b) Um gás é mantido à temperatura constante em um recipiente de As grandezas envolvidas são diretamente proporcionais.

volume variável. Quando se altera o volume do gás a sua pressão Teremos então uma regra de três simples e direta.
Dispomos os dados do problema colocando frente `frente
também se modifica.
aqueles que se correspondem. Marcamos x no local do valor
Registraram-se em uma tabela os valores
procurado:
correspondentes da pressão (P) e volume (V).P e V são
Distância Tempo
grandezas 40 km
100 km
DP 1h
x
Pressão Volume diretamente ou inversamente
20 20
proporcionais?
40 10 Sendo a regra de três simples e direta, tem-se:
80 5 400 1
Note que PV é constante.
40 1
100 4
200 2 = (as grandezas são dispostas na mesma ordem de
PV = 20.20 = 40.10 = 80.5 = 100.4 =
100 x
200.2 = 400.1= 400
correspondência).
Assim: P e V são grandezas inversamente proporcionais com
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, vem:
constante de proporcionalidade igual a 400.
40*x = 1*100 ∴ x = 2,5 horas
55) Regra de três simples
Utilizamos regra de três simples na solução de problemas que
b) Dois litros de gás exercem uma pressão de 0,4 atm. Cinco litros
envolvem grandezas proporcionais.
do mesmo gás, à mesma temperatura, exercerão que
pressão?
Exemplos:
SOLUÇÃO

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As grandezas são inversamente proporcionais. Assim sendo, d) Metade de uma obra foi feita por 10 operários em 13 dias.
teremos uma regra de três simples e inversa. Quantos tempo levarão para terminar essa obra com 3
Dispondo os dados do problema: operários a mais?
Volume Pressão e) Com uma certa quantidade de cobre, fabricam-se 1600
2L
5L
IP 0,4 atm
x metros de fio com seção de 12 mm². Se a seção for de 8
mm², quantos metros de fio poderão ser obtidos?
Sendo a regra de três inversa, as grandezas são dispostas de f) Um quintal pode ser ladrilhado com 500 ladrilhos de 225
forma que na proporção os termos do 2º membro ficam invertidos. cm2 de área cada um. Quantas lajotas de 900 cm2, cada
2 x uma, são necessárias para recobrir o mesmo quintal?
= ou 2*0,4 = 5*x ∴ x = 0,16 atm g) Um galpão pode ser construído em 48 dias por 7 pedreiros
5 0,4 que trabalham num certo ritmo. Como ele deve ser
construído em duas semanas, no mesmo ritmo de
56) Exercícios trabalho, quantos pedreiros deverão ser contratados?
Resolva os seguintes exercícios:
h) Uma máquina tem duas rodas dentadas que se engrenam.
a) Uma bomba eleva 272 litros de água em 16 minutos.
A maior tem 30 dentes e a menor, 18 dentes. Quantas
Quantos litros elevará em 1 hora e 20 minutos?
voltas dá a menor enquanto a maior dá 150 voltas?
b) Doze operários levaram 25 dias para executar uma
i) Um Boeing vai do Rio de Janeiro a Recife em 2 horas e 40
determinada obra. Quantos dias levarão 10 operários para
minutos, num vôo sem escalas. Numa das viagens,
executar a mesma obra?
ocorreu um pequeno defeito em seus motores e ele fez a
c) Num livro de 200 páginas há 30 linhas em cada página.
viagem em 3 horas e 20 minutos, a uma velocidade de
Se houvesse 25 linhas em cada página, quantas páginas
540 km/ h. Qual é a velocidade média com que ele faz
teriam o livro?
essa viagem em condições normais?
j) Para asfaltar 345 km de estrada, uma equipe de 15
pessoas levaria 8 dias. Se forem contratados outras 9

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pessoas que trabalhem no mesmo ritmo das pessoas da Qtde de Pintores Trabalho diário (Hs) Tempo (dias)
equipe que já existe, em quantos dias a nova equipe 20 6 4
6 8 X
asfaltará o mesmo trecho de estrada?
A partir de agora, adotaremos o procedimento da análise com relação a
k) Para asfaltar 345 km de estrada, uma equipe de 15
variável X, ou seja, analisaremos as colunas Qtde de Pintores e a coluna
pessoas levaria 8 dias. Qual o número de pessoas que
Trabalho diário (Hs) em relação à coluna Tempo (dias), onde está a
devem ser contratadas para que a mesma obra fique
variável.
completa em 5 dias, desde que todos trabalhadores
Análise I:
tenham o mesmo ritmo de trabalho. Qtde de Pintores Tempo (dias)
20 4
l) Lisa e Rute aproveitaram uma liquidação. Lisa comprou
6 X
18 camisetas e pagou o equivalente a 14 camisetas. Rute
também comprou camisetas na mesma liquidação e Quando o número de pintores é 20, a obra fica pronta em 4 dias, para

pagou o equivalente a 49 camisetas. Quantas camisetas uma carga de trabalho diária fixa. Se diminuirmos o número de pintores,
Rute comprou? o tempo para conclusão da obra, aumenta ou diminui? É claro que
57) Regra de três Composta
aumenta. Logo, pode-se concluir que essas colunas são IP (pois as flechas

estão apontando em direções opostas.) Análise II:


Algumas situações envolvem mais de duas grandezas. A análise
e a resolução de problemas desta natureza podem envolver uma regra Trabalho diário (Hs) Tempo (dias)
6 4
de três composta. 8 X

Exemplos: Fixado o número de pintores. Quando o número de horas trabalhadas por


a) 20 pintores, trabalhando 6 horas por dia, pintam um edifício dia é 6, a obra fica pronta em 4 dias. Se aumentarmos a carga horária por
em 4 dias. Quantos dias serão necessários para que 6 pintores, dia para 8, o tempo para conclusão da obra, aumenta ou diminui? É claro
trabalhando 8 horas por dia, pintem o mesmo edifício? que diminui.
SOLUÇÃO:

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Logo, pode-se concluir que essas colunas são IP (pois as flechas estão Análise I:
apontando em direções opostas.) Distância (km) Tempo (dias)
1260 5
Agora, faremos o seguinte procedimento, como as colunas Qtde de
pintores e Trabalho diário (Hs) são IP com relação à coluna Tempo (dias)
teremos que inverter as frações das duas colunas mencionadas, e manter,
2520 DP X

Quando a distância percorrida é 1260 km o tempo gasto na viagem é de


do outro lado da igualdade, a coluna que contém a variável.
5 dias, para um tempo de viagem por dia fixo. Se aumentarmos a distância
a ser percorrida, o tempo para conclusão da viagem, aumenta ou diminui?
6 8 4
. = É claro que aumenta. Isto é, ele precisará de mais tempo para cumprir a

20 6 x distância.
Resolvendo essa igualdade, temos 20.6.4 = 6.8.x, que resulta em Logo, pode-se concluir que essas colunas são DP (pois as flechas estão

apontando em mesma direção.) Análise II:


x= ⇒ x = 10.
Tempo (dias) Horas em viagem
Logo, Serão necessários 10 dias para pintar o edifício.
5 6
X IP 4
b) Paulo é representante da Loja A Barateira. Ele costuma
percorrer 1260 km em 5 dias viajando 6 horas por dia. Em quantos dias Fixada a distância a ser percorrida. Quando gasta-se 6 horas por dia na

ele percorrerá 2520 km, viajando 4 horas por dia? viagem, o tempo necessário para concluir a mesma é de 5 dias. Quando

SOLUÇÃO: diminui-se o número de horas de viagem por dia para 4, pode-se concluir
Distância (km) Tempo (dias) Horas em viagem que: Será necessário mais tempo para concluir a viagem. Logo, essas
1260 5 6
colunas são IP (pois as flechas estão apontando em direções opostas.)
2520 X 4
A partir de agora, adotaremos o procedimento da análise com relação a Dessa forma, faremos o seguinte procedimento: Manteremos a fração da

variável X, ou seja, analisaremos as colunas Distância e a coluna Horas em coluna DP, e invertemos a fração da coluna que é IP com a coluna que

viagem em relação à coluna Tempo (dias), onde está a variável. contém a variável, sendo esta isolada no outro lado da igualdade.

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1260 4 5 . 2520 6 x
=
Resolvendo essa igualdade, temos 2520.6.5 = 1260.4.x, que resulta em
e) Um criador usava 2400kg de ração para alimentar 120 cães

x= ⇒ x = 15. durante 45 dias. Para economizar gastos com o canil,


ele vendeu alguns cães e passou a usar 1200kg de ração para 3 meses.
Quantos cães ele
Logo, Paulo fará esse percurso em 15 dias. vendeu? (Use 1 mês = 30 dias.)

EXERCÍCIOS:
XIII - JUROS
a) 4 trabalhadores colhem 200 caixas iguais de laranja, em 5 dias, trabalhando
num certo ritmo. Quantas caixas de laranjas, iguais a essas,
58) Juros Simples
serão colhidas em 3 dias, por 6 trabalhadores, no mesmo ritmo de colheita?
O regime de Juros Simples é aquele no qual os juros sempre incidem
sobre o capital inicial. Atualmente as transações comerciais não utilizam
b) Uma viagem entre duas cidades foi feita de carro, em 4 dias, a dos juros simples e sim o regime de juros compostos.
uma velocidade de 75 km/h, viajando-se 9 horas por dia. Viajando a 90
A fórmula utilizada para o cálculo dos juros simples é:
km/h, durante 5 horas por dia, em quantos dias iríamos de uma cidade à outra?

J=C.i.n
c) 3 torneiras iguais enchem um tanque de 5000l de capacidade, em 10 horas. Fechando uma
J = juros
das torneiras, em quanto tempo as outras despejarão 3000l nesse tanque? C = capital i =
taxa da aplicação
n = tempo que durou a
d) Em 50 dias, uma escola usou 6000 folhas de papel para imprimir aplicação
Exemplo 1:
provas do tipo A e do Tipo B, para 1200 alunos. A escola tem 1150 alunos,

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Um comerciante contraiu de um amigo um empréstimo de R$ 600,00,
no momento. Quantas folhas serão usadas, durante 20 dias, para imprimir comprometendo a pagar a
dívida em 3 meses, á taxa de juros simples de dois tipos de provas semelhantes às anteriores?

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5% ao mês (a.m). 1) Calcular os juros simples de R$ 1200,00 a 13 % a.t. por 4 meses e 15


dias.
Para calcularmos os juros a serem pagos, fazemos:
0.13 / 6 = 0.02167 logo, 4m15d
1º) em um mês, os juros são de: = 0.02167 x 9 = 0.195 j = 1200 x
5% de 600,00 = 0,05 x 600 = 30,00 0.195 = 234

2 - Calcular os juros simples produzidos por R$40.000,00, aplicados à


2º) como o prazo é de 3 meses o comerciante deverá pagar: taxa de 36% a.a., durante 125 dias.
J = 3 x 30,00 = 90,00 Temos: J = P.i.n
A taxa de 36% a.a. equivale a 0,36/360 dias = 0,001 a.d. Agora,
como a taxa e o período estão referidos à mesma unidade de tempo,
Assim ao final dos 3 meses o comerciante deverá pagar: ou seja, dias, poderemos calcular diretamente: J = 40000.0,001.125
600,00 + 90,00 = 690,00 = R$5000,00

3 - Qual o capital que aplicado a juros simples de 1,2% a.m. rende


O valor total a ser pago (R$ 690,00) é chamado de montante. e R$3.500,00 de juros em 75 dias?

montante M igual a : Temos imediatamente: J = P.i.n ou seja: 3500 = P.(1,2/100).(75/30)


Observe que expressamos a taxa i e o período n em relação à mesma
unidade de tempo, ou seja, meses. Logo, 3500 = P. 0,012 . 2,5 = P .
M=C+J=C+Cin→ 0,030; Daí, vem:
P = 3500 / 0,030 = R$116.666,67
M = C ( 1 + in)
4 - Se a taxa de uma aplicação é de 150% ao ano, quantos meses serão
necessários para dobrar um capital aplicado através de capitalização
Observação importante: a taxa deve ser sempre compatível com a unidade simples?

de tempo considerada. Por exemplo, se a taxa for de 4%a.m., para um Objetivo: M = 2.P
prazo de 60 dias adotaremos n = 2 (2 meses). Dados: i = 150/100 = 1,5
Fórmula: M = P (1 + i.n)
Desenvolvimento:
Exemplos 2P = P (1 + 1,5 n) 2 =
1 + 1,5 n n = 2/3 ano

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= 8 meses 59) Juros Substituindo o montante 2 no terceiro montante os termos:


Compostos M3 = C (1 + i)2 (1 + i)
M3 = C (1 + i)3
O regime de juros compostos é conhecido como “juro sobre juro”, pois Se seguirmos essa seqüência veja as aplicações seguintes:
o juro incide sempre no capital anterior contrário dos juros simples. As Ao término do 4º período:
financeiras, bancos, optam pela aplicação dos juros compostos, pois há M4 = C (1 + i)4
uma possibilidade maior de lucro. Ao término do n-ésimo período:
Mn = C (1 + i)n
Imagine a seguinte aplicação: Vamos supor que aplicamos um capital Então, para fazermos o cálculo do montante do juro compostos, utilizamos
qualquer em um banco. Esse capital irá render uma taxa qualquer, assim, a seguinte fórmula:
de período em período renderá um montante.
► Ao final do n-ésimo período:
Veja agora como ficaria essa aplicação de período em período:

Ao término do 1º período:
Iremos resgatar o primeiro montante M1 = C + i . C M = C (1 + i)n n
Ao término do 2º período:
Como se trata de regime de juros compostos o capital aplicado nesse
segundo período da aplicação será o montante do período anterior e não o Exemplo 1:
capital inicial como é feito no regime de juros simples. Portanto, o segundo
montante será: M2 = M1 + i . M1. Joana aplicou R$ 400,00 num investimento que rende 2% a.m. a juros
compostos.
Ao término do 3º período: ► O montante, ao final de 3 meses, é dado por:
Seguindo a mesma regra do segundo período teremos: M3 = M2 + i . M2.
M3 = 400 (1 + 0,02)3 = 400 . 1,061 = 424,48
Com a aplicação nesses três períodos obtivemos três fórmulas:
M1 = C + i . C M2 = M1 + i . M1 M3 = M2 ► Ao final de 6 meses:
+ i . M2
M6 = 400 (1 + 0,02)6 = 400 . 1,126 = 450,46 ►
Colocando os termos em evidência teremos:
M1 = C (1 + i) M2 = M1 (1 + i) M3 = M2 (1 + i) Ao final de 1 ano (12 meses):
Substituindo o montante 1 no segundo montante os termos:
M2 = C (1 + i) (1 + i) M12 = 400 (1 + 0,02)12 = 400 . 1,26 = 507,29
M2 = C (1 + i)2

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2 - Calcule o 02) Um capital de R$ 600,00, aplicado a uma taxa de juros compostos


montante de um capital de R$6.000,00, aplicado a juros compostos, de 20% ao ano, gerou um montante de R$ 1080,00 depois de certo
durante 1 ano, à taxa de 3,5% ao mês. (use log 1,035=0,0149 e tempo. Qual foi esse tempo?
log 1,509=0,1788) Resolução:

P = R$6.000,00 t=1 03) Qual foi o capital que, aplicado à taxa de juros simples de 1,5% ao
ano = 12 meses i = 3,5 mês, rendeu R$ 90,00 em um trimestre?
% a.m. = 0,035 M=?
03) Qual foi o capital que, aplicado à taxa de juros compostos de 1,5%
Usando a fórmula M=P.(1+i)n, obtemos: ao mês, rendeu R$ 90,00 em um trimestre?

M = 6000.(1+0,035)12 = 6000. (1,035)12 Fazendo x =


1,03512 e aplicando logaritmos, encontramos: 04) A que taxa devemos aplicar o capital de R$ 4500,00, no sistema
de capitalização simples, para que depois de 4 meses, o montante seja de
log x = log 1,03512 => log x = 12 log 1,035 => log x = 0,1788 R$ 5040,00?
=> x = 1,509
04) A que taxa devemos aplicar o capital de R$ 4500,00, no sistema
Então M = 6000.1,509 = 9054.
de capitalização composta, para que depois de 4 meses, o montante seja
Portanto o montante é R$9.054,00 de R$ 5040,00?

05) Quanto rendeu a quantia de RS 600,00, aplicado a juros simples,


60)Exercícios com taxa de 2,5 % aõ mês, no final de 1 ano e 3 meses?

06) Um capital de R$ 800,00, aplicado a juros compostos com uma


01) O capital de R$ 530,00 foi aplicado á taxa de juros simples de 3% ao taxa de 2% ao mês, resultou um montante de R$ 880,00 após certo
mês. Qual o valor do montante após 5 meses de aplicação? tempo. Qual foi o tempo da aplicação?

01) O capital de R$ 530,00 foi aplicado á taxa de juros compostos de


3% ao mês. Qual o valor do montante após 5 meses de aplicação? 06) Um capital acrescido dos seus juros simples de 21 meses soma R$
7050,00. O mesmo capital, diminuído dos seus juros simples de 13 meses,
reduz-se a R$ 5350,00. O valor desse capital é:
02) Um capital de R$ 600,00, aplicado a uma taxa de juros simples de
20% ao ano, gerou um montante de R$ 1080,00 depois de certo tempo.
07) Uma pessoa recebeu R$ 6.000,00 de herança, sob a condição de
Qual foi esse tempo? investir todo o dinheiro em dois tipos particulares de ações, X e Y. As
ações do tipo X pagam 7% a.a e as ações do tipo Y pagam 9% a.a. A

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maior quantia que a a) Hipotenusa: é o lado oposto ao ângulo reto. Nas figuras
pessoa pode investir nas ações x, de modo a obter R$ 500,00 de juros em
um ano, é: acima são hipotenusas: a, x e r.

08) No sistema de juros compostos com capitalização anual, um b) Catetos: são os outros dois lados do triângulo. Nas
capital de R$ 20.000,00, para gerar em dois anos um montante de R$
figuras são catetos: b, c; y, z e s, t.
23.328,00, deve ser aplicada a uma taxa:

09) (Cespe/UnB - TRT 6º Região - 2002) Suponha que uma pessoa 62) Relações trigonométricas no triângulo retângulo
aplique R$ 2000,00 por dois meses, a juros compostos com uma
determinada taxa mensal, e obtenha um rendimento igual a R$ 420,00, B
proveniente dos juros. Se essa pessoa aplicar o mesmo valor por dois
messes a juros simples com a mesma taxa anterior, ela terá, no final
a c
desse período, um montante de R$ 2.400,00.

10) (Cespe/UnB - TRT 6º Região - 2002) Considere que um capital de C


b
A

R$
4000,00 ficou aplicado por 2 meses à taxa de juros compostos de 10% No triângulo retângulo ao lado consideremos o ângulo C formado pelo lado
a.m. Se o montante obtido foi corrigido pela inflação do período obtendose b e a hipotenusa a.
um total de R$ 5082,00, então a inflação do período foi superior a 7%.
O lado b denomina-se cateto adjacente ao ângulo C. (É o cateto que faz
parte da constituição do ângulo). O lado c denomina-se cateto oposto ao

XIII – RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS ângulo C.


Os lados do triângulo e um dos ângulos (não o reto), podem ser relacionados

61) Triângulo retângulo por:

Um triângulo retângulo é aquele que tem um ângulo reto (90º).


T
AY r cateto oposto c
c b x s sen C = =
t
S z BC Z y
hipotenusa a
X Ra

Em um triângulo retângulo temos:


cateto adjacente b

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cos C = = cB
60º
hipotenusa a sen 60º= ∴ c= a
a
sen C cateto oposto c sen 3 60º
tg C = = = =2 3 m
cos C cateto adjacente b b cos 60º= ∴ b
ac c = 4*
b = a cos 60º
a 2 CA

Existem tabelas que fornecem os diversos valores de senos, co-senos e


tangentes dos mais diversos ângulos. Assim, conhecido um ângulo de
um triângulo retângulo e um dos lados, pode-se determinar os demais
b m
lados. A seguir temos uma tabela com os valores das funções
trigonométricas para os ângulos de 30º, 45º e 60º.
b) Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 5 m e um dos catetos 2,5
m. Determinar o ângulo formado pela hipotenusa e por esse cateto.
30 graus 45 graus 60 graus Determine o outro cateto.
1 2 3 c 2,5 1
Seno 2 2 2 1ª) cos θ = = = a 5 2
3 2 1 da tabela θ = 60º
Co-seno 2 2 2
3
3
2ª) b = a sen θ = 5*sen 60º = 5*
Tangente 3 1 3
2
∴ b = 2,5 3 m
Exemplos:
a) Em um triângulo retângulo a hipotenusa vale 4 m e dos
A
ângulos agudos vale 60º. Determine os dois catetos do
triângulo.

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c = 2,5 m

2 5
b

θ 2 θ
BC 4
a=5m
c) Em um triângulo retângulo os lados valem 3 m, 4 m e 5
i. sen θ
m. Determine o seno, o co-seno e a tangente do ângulo
ii. cos θ iii. tg θ
formado entre o lado de 3 m e o de 5 m.
b) Um ângulo de um triângulo mede 30º e o cateto que se opõe a este
θ
sen θ == 0,8 5m
ângulo vale 5 cm. Calcular a hipotenusa e o outro cateto.
3m

3 c) Num triângulo retângulo a hipotenusa mede 3 cm e um dos ângulos

cos θ = = 0,6 agudos vale 45º. Calcular a medida comum dos catetos.
5 4m

4 d) Num triângulo retângulo, as medidas dos dois catetos são iguais.


tg θ = = 1,3 Calcular a medida comum dos ângulos agudos.
3
Todo triângulo de lado 3, 4 e 5, ou múltiplos destes valores, e) Calcular os ângulos formados pelos catetos com a hipotenusa de um
é denominado Triângulo Pitagórico. triângulo retângulo sabendo que um dos catetos é a metade da
hipotenusa.
63) Exercícios
a) Dado o triângulo retângulo abaixo, calcular: f) Calcular x e y na figura a seguir:

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x 60º 65) Um ponto no plano cartesiano


Um ponto situado em um plano cartesiano tem sua posição definida
y por um par de números (coordenadas do ponto).

y
6m
XIV – PLANO CARTESIANO (SEU PRODUTO, RELAÇÕES E 5

4
FUNÇÕES)
3

2 P1

64) Os eixos cartesianos P1 (3, 2 ) -5 -4 -3 -2 -1


1
1 2 3 4 5

Dois eixos graduados, perpendiculares entre si, com origens P2 (1, - 2) P4


P3
x
-1
coincidentes, são denominados eixos cartesianos. P3 (0, - 1) -2 P2

y (eixo das ordenadas) P4 (- 2, 0) -3


5 -4
4 -5
3

2 O primeiro valor numérico representa a abscissa do ponto e o segundo a


1
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 ordenada do ponto.
(eixo das abscissas)
0 x
origem -1

-2 66) Uma reta no plano cartesiano


-3
Um conjunto de pontos representados em um plano cartesiano pode
-4

-5
resultar em uma reta. Tal fato acontece quando atribuímos os mais
diversos valores a x em uma equação característica (a seguir
representada) e obtemos os valores de y correspondentes.

y=a*x+b

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Esta equação é y

denominada equação reduzida da reta, sendo que a e b necessariamente A equação fica


são valores constantes. y=b
0

A sua representação gráfica nos mostra que: c) Reta paralela ao eixo y O


y
a = tg α (coeficiente angular). valor de x é constante.
b = valor de y onde a reta
b α y
intercepta o eixo das ordenadas
0 x (coeficiente linear).

0 x

67) Casos particulares

Exemplos:
a) Reta que passa pela origem
O coeficiente linear (b) é igual a zero.
y a) Representar graficamente a equação y = 3*x .

Solução: O coeficiente angular é 3 . Como tg 60º = 3 , o ângulo


A equação fica:
y=a*x que a reta forma com o eixo x é 60º. Ainda, a reta não apresenta
0
coeficiente linear, isto é, a reta passa pela origem.
b) Reta paralela ao eixo x Representando-a:
O coeficiente angular (a) é igual a zero.

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y y
5

60º 3
0 x 2

A (0, - 2) -5 -4 -3 -2 -1
1
1 2 3 4 5

B (4, 0 ) x
-1
b) Representar graficamente y = 20. C (1, 3) -2
Solução: Como y é constante a reta deve ser perpendicular D (- 2, - 3) -3

ao eixo y. -4

-5
y
20

b) Dê as coordenadas dos pontos P, Q, R e S da figura a seguir.


y
5
0 x
4
Q
3

2
P
68) Exercícios 1
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
a) Situe os pontos A, B, C e D no plano cartesiano a seguir. x
-1
S
-2

-3
R
-4

-5

c) Qual a representação gráfica da reta de equação

y= 3x−2

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60º
0 x

a.
y

30º
x

-2
b.

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y y
5 45º
2 0 x

60º
0 x 5

c. b.
y y

60º 5
0 x

-2
0 x
d. c.
y y

30º
0 x 0 5º x

e. d.
y

45º
y 0 x
d) O gráfico da reta y = 5 é: e.

5
0 x

a.

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XVI – NOÇÕES DE GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL Quadrado

GEOMETRIA PLANA A = b * h mas como


b=leh=l ∴
69) Definição e apresentação da Geometria Plana A = l * l logo A =
Geometria Plana possui como sua principal característica pertencer ao l²
R2, isto é, possui duas dimensões sendo estas x e y como em um
plano cartesiano, também conhecidas como base (b) e altura (h).
P=l+l+l+l ∴
OBS: o b da base e o h da altura provem do inglês onde base = base e
P=4*l
altura = height.
Retângulo

Na Geometria Plana podemos encontrar a área (A) e o perímetro (P)


das figuras, onde: A=b*hP=2
Podemos definir *a+2*b
Perímetros como sendo
Área é o região do plano
o comprimento do
limitado pelo perímetro
“contorno” de uma
figura.
Toda figura plana possui uma fórmula para encontrar o valor de seu
perímetro e sua área, veja:

70) Apresentação das figuras planas e suas fórmulas

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Losango A=
D*d A = 2 2

P=4*l P=a+b+c

Triângulo Eqüilátero

Paralelogramo l2 3
A=4
A = b*h
P=3*l
P=2*a+2*b

Círculo

Trapézio

A= (B*b) *h A = π *r2
2

P=a+b+c+d

Circunferência
Triângulo Qualquer
b*h

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A = 2*π *R

GEOMETRIA ESPACIAL

71) Definição e apresentação da Geometria Espacial


Geometria Espacial possui como sua principal característica pertencer
ao R³, isto é, possui três dimensões sendo estas x, y e z como no
espaço, também conhecidos como base (b) e altura (h) e espessura Pirâmide

(e).

Na Geometria Espacial podemos encontrar o volume (V) e a área lateral = *B*h


(S), onde:
B é a área da base da
pirâmide

72) Apresentação das figuras espaciais e suas fórmulas


Cubo Cilindro circular reto

V=b*h*e
V = π * r² * h

S = 6 * l²
S = 2*π *r *h
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EXERCÍCIOS:

1) Determine a área das seguintes figuras (em cm):

a) r

b)

Cone circular reto

V= * π *r2 *h
S = π *r * r2 + h2

d)
Esfera c)

V= * π *r3

S = 4* π *r2

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e)

2) Temos um triângulo eqüilátero de lado 6cm. Qual é o perímetro e 7) A pirâmide de Quéops, conhecida como a Grande Pirâmide, tem
qual é a área deste triângulo? cerca de 230m de aresta na base e altura aproximada de 147m. Qual é o
seu volume?
3) Um trapézio tem a base menor igual a 2, a base maior igual a 3 e a
altura igual a 10. Qual a área deste trapézio?

4) Sabendo que a área de um quadrado é 36cm², qual é seu


perímetro?

5) Calcule a área e o perímetro (em metros) dos retângulos descritos:

a) a = 25 e b = 12

b) a = 14 e b = 10

6) Achar a área total da superfície de um cilindro reto, sabendo que o


raio da base é de 10cm e a altura é de 20cm.
8) A casquinha de um sorvete tem a forma de um cone reto. Sabendo
que o raio da base mede 3cm e a altura é de 12cm. Qual é o volume da
casquinha?

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11) Um pedaço de cartolina possui a forma de um semicírculo de raio


9) Considere a Terra como uma esfera de raio 6.370km. Qual é sua 20 cm. Com essa cartolina, um menino constrói um chapéu cônico e o coloca
área superficial? Descobrir a área da superfície coberta de água, sabendo com a base apoiada sobre uma mesa. Qual a distância do bico do chapéu à
que ela corresponde a aproximadamente 3/4 da superfície total. mesa? Dica = com um semi-círculo se origina um cone eqüilátero.

12) As áreas das bases de um cone circular reto e de um prisma


quadrangular reto são iguais. O prisma tem altura 12 cm e volume igual ao
dobro do volume do cone. Determinar a altura do cone.

10) Um líquido que está num recipiente em forma de cone será 13) Uma pirâmide tem a altura medindo 30 cm e área da base igual a
despejado em outro recipiente que possui forma cilíndrica. Se o raio da base 150 cm². Qual é a área da seção superior
dos dois recipientes for 25 cm e a altura dos dois for 1m, que altura atingirá do tronco desta pirâmide, obtido pelo corte desta pirâmide por um plano
o líquido no cilindro? paralelo à base da mesma, sabendo-se que a altura do tronco da pirâmide
é 17 cm?

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