0 notas0% acharam este documento útil (0 voto) 119 visualizações5 páginasDec 10629
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu,
reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF ou leia on-line no Scribd
Presidéncia da Reptiblica
Secretaria-Geral
Subchefia para Assuntos Juridicos
DECRETO N° 10.629, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2021
Altera 0 Decreto n® 9.846, de 25 de junho de
2019, que regulamenta a Lei n° 10.826, de 22 do
dezembro de 2003, para dispor sobre o registro, 0
cadastro, e a aquisigao de armas e de munigées
or cagadores, colecionadores e atiradores.
Ver mais...
© PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso das atribuigdes que Ihe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI,
alinea a", da Constituigao, ¢ tendo em vista o disposto na Lei n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003, ¢ no art. 2°,
§ 2°, da Lei n® 10.834, de 29 de dezembro de 2003,
DECRETA:
Art. 1° Decreto n° 9.846, de 25 de junho de 2019, passa a vigorar com as seguintes alteragées:
“Ant. 1°
§.12,As armas de fogo dos acervos de colecionadores, atradores e cagadores
sero cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - Sigma.
7 (NR)
Art. 2° Para fins do disposto neste Decreto, so adotadas as definigdes ©
dlassificages constantes do Anexo | a0 Decroio n° 10,030. de 30 de setembro de
2019
Pardgrafo Unico. O Comando do Exército estabelecerd os parametros de aferigo
ea listagem dos calibres nominais que se enquadrem nos limites estabelecidos nos
incisos I, Ile IV do caput do paragrato Unico do art. 3° do Anexo | ao Decreto 10.030,
de 2019', no prazo de sessenta dias, contado da data de publicagao deste Decreto,
(NR)
* Art 3° A aquisicao de arma de fogo de porte @ de arma de fogo portatil por
colecionadores, atiradores ¢ cagadores estaré condicionada aos seguintes limites:
(Vide ADIN 6675) (Vide ADIN 6676) (Vide ADIN 6677) (Vide ADIN 6695)
gz
Lter, no minimo, vinte e cinco anos de idade para adquirir e apostilar armas de
fogo em seus acervos; (Vide ADIN 6675) (Vide ADIN 6676) _(Vide ADIN 6695)
\=comprovar, periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio da arma de
fogo, por meio de laudo expedido por instrutor de tiro desportivo ou instrutor de
armamento e tiro credenciado junto a Policia Federal; e (Vide ADIN 6675) (Vide
ADIN 6676) (Vide ADIN 6677) (Vide ADIN 6695)
\VL- comprovar a aptidao psicolégica para o manuseio da arma de fogo, atestada
‘em laudo conclusive fornecido por psicélogo com registro profissional ‘ativo emConselho Regional de Psicologia. (Vide ADIN 6675) (Vide ADIN 6676) (Vide ADIN
6677) (Vide ADIN 6695)
gs°
IL- da autorizagao de aquisi¢ao expedida pelo Comando do Exército, quando as
quantidades excederem os limites estabelecidos nos incisos | Il do caput .
§.6° Para a renovacao da atividade de atirador, devera ser apresentado atestado
de habitualidade emitido pela entidade de tiro ou agremiagdo que confirme frequéncia
minima de seis jormadas em estande de tiro, em dias alterados, para treinamento ou
Participa¢ao em competigdes, no periodo de doze meses.
§ 7° 0 laudo de capacidade técnica para o manuseio da arma de fogo, expedido
por instrutor de {iro desportivo ou instrutor de armamento e tira credenciado junto &
Policia Federal, para atiradores poderd ser substituido pela declaracao de
habitualidade fomecida por associagao, clube, federagao ou confederacdo a que
estiverem filiados, referente ao ano anterior ao pedido de aquisi¢&0, comprovada a sua
Participagao em treinamentos e competicdes, no periodo e nas quantidades minimas
exigidas,
§ 8° A pessoa juridica registrada no Comando do Exército com a atividade de
capacitagao com arma de fogo apostilada ao Certificado de Registro que possua, em
seu quadro societario empregado que seja instrutor de tiro desportivo ou instrutor de
armamento e tiro credenciado junto a Policia Federal, poder fornecer laud de
capacidade técnica para 0 manuseio de arma de fogo, que devera ser assinado pelo
instrutor.
§ 9° Nas hipéteses de inobservancia aos limites estabelecidos nos incisos |e Il do
caput ou de inexisténcia da autorizacao de que trata o § 1°, as armas de fogo de porte
e as armas de fogo portateis adquiridas por colecionadores, atiradores e cagadores
ndo poderdo ser registradas e deverdo ser apreendidas e doadas ao Comando do
Exército." (NR)
“Art. 4°
§.12.0s atiradores e os cagadores proprietérios de arma de fogo poderdo adquirr,
no periodo de um ano:
| - até mil unidades de munigéo e insumos para recarga de até dois mil cartuchos
para cada arma de fogo de uso restrito;
I~ até cinco mil unidades de munigao e insumos para recarga de até cinco mil
carluchos para cada arma de uso permitido registradas em seu nome.
§.1%-A Os cagadores @ os aliradores comunicaréo a aquisi¢ao de munigées e
insumos ao Comando do Exército no prazo de setenta e duas horas, contado da data
de efetivacao da compra, e o endereco do local em que serao armazenados.
§.2°. Nao esto sujeitas ao limite de que trata 0 § 1° as munigdes adquiridas por
entidades e escolas de tio devidamente credenciadas para fornecimento aos seus
membros, associados, integrantes ou clientes, para realizagao de treinamentos,
cursos, instrugdes, aulas, provas, competigdes e testes de capacidade técnica para 0
manuseio de arma de fogo.
§.4° Os cagadores @ 08 aliradores poderdo ser aulorizados a adquirir munigdes
em quantidade superior ao limite estabelecido no § 1°, a critério do Comando do
Exército © por meio de requerimento, desde que’ respeitados os seguintes
quantitativos:
| para cagadores, até duas vezes o limite estabelecide no §1°;
I1- para alradores desportvos, até cinco vezes o limite estabelecido no § 1°.” (NR)
Art. 5°§.2° Fica garantido , no territério nacional, o direito de transporte desmuniciado
das armas dos clubes e das escolas de tiro e de seus integrantes e dos
colecionadores, dos atiradores e dos cagadores, por meio da apresentagéo do
Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Cagador ou do Certificado de
Registro de Amma de Fogo valido, desde que a muni¢ao transportada seja
acondicionada em recipiente proprio, separado das armas.
§.3°.0s colecionadores, os atiradores e os cagadores poderdo portar uma arma de
fogo de porte municiada, alimentada e carregada, pertencente a seu acervo
cadastrado no Sigma, no trajeto entre o local de guarda autorizado e os de
treinamento, instrugao, competigdo, manutengao, exposigao, caga ou abate, por meio
da apresentacao do Certificado de Registro de Amma de Fogo e da Guia de Trafego
valida, expedida pelo Comando do Exército,
§.6° Para fins do disposto no § 3°, considera-se trajeto qualquer itinerario realizado
entre 0 local de guarda autorizado e os de treinamento, instrugao, competi¢ao,
manutencao, exposigo, caga ou abate, independentemente do horario, assegurado 0
direito de retorno ao local de guarda do acervo.
§.7° Os atiradores desportivos poderdo:
| - apostilar armas de pressao utlizadas em competigdes de tiro nas modalidades
de ar comprimido ao seu acervo de atirador; ©
Il solicitar Guia de Tréfego para transportar as armas a que se refere o inciso |
para os locais de provas e competigdes.” (NR)
* Ar 6° Os clubes © as escolas de tiro poderdo forecer a seus associados ©
clientes munigao original e recarregada para uso exclusivo nas dependéncias da
agremiacdo em treinamentos, cursos, instrugées, aulas, provas, competigées e testes
de capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo.
§ 1° O limite de que trata 0 § 1° do art. 3° nao se aplica aos clubes e as escolas
de tiro com registro valido no Comando do Exército.
§ 2° Os clubes e as escolas de tio poderdo fornecer, nas mesmas condigées,
munigao para os cidadaos que tiverem iniciado os procedimentos para aquisigao de
arma de fogo para defesa pessoal ou para obtengao do Certificado de Registro de
Colecionador, Atirador e Cagador para uso exclusivo dentro das agremiagées.
§ 3° Na hipétese prevista no § 2°, as munigdes serdo controladas pelo Sistema de
Controle de Venda e Estoque de Municées - Sicovem.” (NR)
“Ant. 7°
quando 0 menor estiver acompanhado de seu responsavel legal, podera ser
feita com a utllizagao de:
1a) arma de fogo munig&o da entidade de tiro ou da agremiag&o;
b) arma de fogo registrada e cedida por outro desportista; ou
©) arma de fogo do responsavel legal.
§.1° As pessoas com idade entre quatorze e dezoito anos deverao apresentar os
documentos a que se referem os incisos ll, Il, V e VI do § 2° do art. 3° a entidade de
tiro ou a agremiagdo, que serdo arquivados pela referida entidade pelo prazo de
sessenta meses.
§ 2° Podera ser emitida autorizagao exclusivamente para despacho de munigao,
Vinculada a0 dependente cujo responsavel legal também seja alleta de tiro, quando
omprovada a sua inscrigao em evento desportivo que demande transporte aéreo.
§ 3° Os documentos referidos no § 1° poderao ser dispensados, por decisdo da
entidade de tiro ou da agremiacao, para as pessoas que pratiquem apenas atividadesesportivas de tiro com armas de pressio nas modalidades de ar comprimido ."(NR)
* Att. 7°: A pratica de tiro desportivo, nas modalidades aceitas polas entidades
nacionais de administracao do tiro, por pessoas com idade entre dezoito e vinte
cinco anos’
| - se restringira aos locals autorizados pelo Comando do Exército; e
I~ podera ser feita com a utilzagao de arma de fogo e munigao da entidade de
tiro, da agremiacao ou cedida por outro desportista
§ 1° A pessoa com idade entre dezoito e vinte e cinco anos fard jus a concessao
de Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Cagador, contudo nao poderd
adquitir arma de fogo para compor os seus acervos.
§ 2° 0 disposto no § 1° nao se aplica as pessoas e as entidades a que se ref
608 incisos I Il Il, 1V, V, VI, Vile X do caput do art. 6° da Lei
* Art, 8° Os cagadores registrados no Comando do Exército poderdo portar armas
portateis e de porte do seu acervo de armas de cagador durante a realizagao do abate
controlado, observado o disposto na legislagao ambiental.
§ 1° Fica garantido 0 porte de transito de uma arma de porte municiada,
apostilada ao acervo de armas de cacador ou alirador desportivo, para defesa de seu
acervo no trajeto entre o local de guarda autorizado e o da pratica do abate, por meio
da apresentacao do Certificado de Registro de Arma de Fogo, da Guia de Trafego e do
Certificado de Regularidade emitido pelo érgao ambiental.
§ 2° Para fins do disposto no § 1°, considera-se trajeto qualquer itinerario
realizado entre 0 local de guarda autorizado e o da pratica do abate,
independentemente do hordrio, assegurado 0 direito de retorno ao local de guarda do
acervo,
§ 3° As armas deverdo estar acompanhadas do Certificado de Registro de Arma
de Fogo e da Guia de Trafego.” (NR)
* Art. 8°. E facultado, nas solicitagées e nos requerimentos, o agrupamento de
atos administrativos no mesmo proceso, desde que o interessado tenha realizado 0
recolhimento das taxas devidas, previstas em Lei
§ 1° Poderdo ser requeridos, eletronicamente, no mesmo processo:
a concessao do Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Cagador de
pessoa fisica © a autorizagio de compra de arma de fogo, quando as quantidades
excederem os limites estabelecidos nos incisos | e II do caput do art. 3°
UI-0 apostiamento e o registro de arma de fogo: ¢
Illa emissao do Certiicado de Registro de Arma de Fogo e da Guia de Tréfego.
§ 2 Os Cortiicados de Registro de Armas de Fogo de armas que compéem o
acervo de colecionador poderdo ser substituidos por um mapa de armas, por meio de
requerimento, independentemente da quantidade de armas que componham a
hoptoteca.
§ 3° Os usuarios ou os seus procuradores poderao protocolar os requerimentos a
que se referem os incisos | ¢ II do § 1° presencialmente.
§ 4° Na hipdtese prevista no § 3°, 0 atendimento aos usuérios ou aos seus
procuradores seré realizado durante todos os dias e hordrios de funcionamento da
eparticao recebedora, vedado qualquer tipo de restrigao quanto a quantidade de
requerimentos por usuario.
§ 5° Para exercer a fungdo de procurador a que se refere o § 4°, ndo sera
requerido © apostilamento ao Certificado de Registro de Arma de Fogo, hipstese em
que sera considerada suficiente a apresentagao de procuracao destinada a essa
finalidade.
§ 6° A procurago a que se refere o § 5° podera ser assinada em melo eletrénico,
hos termos do disposto no § 1° do art, 105 da Lei n® 13,105, de 16 de marco de 2015 -
Cédigo de Processo Civil. * (NR)Art. 2° Ficam revogados os seguintes dispositivos do Decreto n° 9.846, de 2019:
| - 08 incisos | ao Xill do caput do art, 2°;
I= 0 paragrafo nico do art. 6
Ill - © pardgrafo Unico do art. 7°
Art. 3° Este Decreto entra em vigor sessenta dias apés a data de sua publicagao.
Brasilia, 12 de fevereiro de 2021; 200° da Independéncia e 133° da Repiiblica.
JAIR MESSIAS BOLSONARO
André Luiz de Almeida Mendonca
Fernando Azevedo @ Silva
Este texto nao substitui o publicado no DOU de 12.2.2021 - Edigéo extra