Gêneros Literários 13jun2020

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CENTRO EDUCACIONAL DISNEYLÂNDIA

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Aluno:
Disciplina: Literatura
Professor (a): Uerbet Aurélio Data: 13/06/2020

Literatura para que?

É possível ensinar Literatura? É possível aprender Literatura? Num mundo cada vez mais técnico, informatizado,
automatizado e objetivo, para que se ensina uma disciplina que não pretende construir casas, robôs e aviões, nem
mesmo curar doenças?
A disciplina de Literatura, ao menos da forma como compreendemos, justifica-se duplamente: primeiro, pela busca
por tais respostas, em toda a sua complexidade e com toda a discussão que acarretam. Segundo, pela admissão de
que, sim, de fato não construímos casa, robôs ou aviões (exceto em termos ficcionais); tampouco curamos gripes,
fraturas ou carências nutricionais.

Por outro lado, com a Literatura se pode construir caráter, conhecimento e cultura. Através dela, pode-se entender
de que forma seu impulso artístico – e, portanto, criativo – gerou outras transformações. Através dela, pode-se
também amenizar a carência de algo que cada vez mais se torna raro num mundo tão conturbado: nosso próprio
senso de humanidade.
A Literatura é, portanto, capaz de mudar as pessoas, tornando-as agentes de transformação do mundo e da
sociedade. É nessa capacidade fundamental que seu ensino se alicerça e se justifica.

Conceitos fundamentais de literatura

Texto literário: é aquele que tem intenção artística; nele predomina a linguagem conotativa ou figurada, explorando
os mais diversos recursos estilísticos a fim de comover, despertar sentimentos e provocar reflexão.
Texto não literário: predomina a linguagem denotativa, que apresenta o sentido real das palavras, procurando, por
meio da argumentação racional, convencer, informar, comunicar, esclarecer.

Conteúdo da produção literária

Quanto ao conteúdo, geralmente, a literatura é enquadrada em quatro categorias, denominadas gêneros literários:
lírico, épico, dramático e narrativo. As três primeiras são atribuídas a Aristóteles, a última é fruto da observação de
críticos literários modernos.
Gêneros literários x Gêneros textuais.

Gênero lírico

No gênero lírico o enunciador é chamado eu lírico.


Os textos líricos são organizados em versos e recebem esse nome porque, na Grécia Antiga, eram cantados e
acompanhados de instrumentos musicais, principalmente a lira. A partir daí, a poesia passou a contar com
elementos que a aproximam até hoje da música: as sílabas métricas (escansão), o tom, a rima, as estrofes e o ritmo.

Soneto 12 – Luiz de Camões

Vossos olhos, Senhora, que competem,


com o Sol em formosura e claridade,
enchem os meus de tal suavidade
que em lágrimas, de vê-los, se derretem.

Meus sentidos vencidos se submetem


assim cegos a tanta divindade;
e da triste prisão, da escuridade,
cheios de medo, por fugir remetem.

Mas se nisto me vedes por acerto,


o áspero desprezo com que olhais
torna a espertar a alma enfraquecida.

Ó gentil cura e estranho desconcerto!


Que fará o valor que vós não dais,
quando o vosso desprezo torna a vida?

Gênero épico

Os longos poemas narrativos sobre um acontecimento histórico de interesse do povo constituem o gênero épico.
Em geral, as epopeias são divididas em cantos (equivalentes aos capítulos de uma narrativa em prosa), em versos
decassílabos, rimados ou não. É frequente nos poemas épicos a interferência dos “deuses” – explicação mitológica
para sucessos e fracassos, medos e angústias, acidentes e incidentes ocorridos com o herói e seus aliados durante a
narração.
As epopeias greco-romanas mais famosas são: a Ilíada e Odisseia, de Homero, e Eneida, de Virgílio. Na literatura
portuguesa, a obra Os Lusíadas, de Camões, é uma epopeia em 10 cantos e 1.102 estrofes.
Em geral, os cantos são organizados da seguinte forma: proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo.

Trecho de “os lusíadas”

Estavas, linda Inês, posta em sossego, 


De teus anos colhendo doce fruito, 
Naquele engano da alma, ledo e cego, 
Que a fortuna não deixa durar muito, 
Nos saudosos campos do Mondego, 
De teus fermosos olhos nunca enxuito, 
Aos montes ensinando e às ervinhas 
O nome que no peito escrito tinhas.
Gênero dramático

O gênero dramático inclui os textos feitos para serem encenados ou representados. Nesse tipo de texto, o autor, os
atores e o público interagem. Não há, efetivamente, teatro sem elenco ou plateia.
As modalidades mais conhecidas do gênero dramático são a tragédia e a comédia, mas existem outras, como a
tragicomédia, a farsa e os autos.

Trecho de “Auto da barca do inferno”

DIABO
Oh, que caravela esta!
Põe bandeiras, que é festa.
Vela ao alto! Âncora a pique!
Ó poderoso Dom Henrique,
Cá vindes vós? Que coisa é essa?...
Aproxima-se o Fidalgo e, chegando ao barco infernal, diz:

FIDALGO
Esta barca para onde vai,
Que assim está apercebida? (preparada)

Gênero narrativo

Modernamente, o gênero narrativo passou a designar o conjunto de obras em que há narrador, personagens e uma
sequência de fatos ou ações.
Conhecido como narrativa de ficção, ele é derivado do gênero épico ou seu equivalente na prosa.
As principais modalidades de texto narrativo são: conto, crônica, novela, romance, fábula e parábola.
Hegel considerava que a burguesia sofria de uma ausência do divino. Tal ausência viria a marcar a cultura, inclusive a
produção literária. Ele assinala que a Epopeia, sem os deuses e heróis, transforma-se, no mundo burguês no
Romance. O que retrata esse gênero?

Trecho de “Vidas secas”

Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher
tinha miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos.
Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar
como negro e nunca arranjar carta de alforria!
O Patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda.
Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não se havia dito palavra à-toa,,
pedia desculpa. Era bruto não fora ensinado.

Questões de Vestibulares
Questão 01 (ENEM – 2009)
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
PESSOA , Fernando. Poemas escolhidos. São Paulo: Globo, 1997.

Fernando Pessoa é um dos poetas mais extraordinários do século XX. Sua obsessão pelo fazer poético não encontrou
limites. Pessoa viveu mais no plano criativo do que no plano concreto, e criar foi a grande finalidade de sua vida.
Poeta da “Geração Orfeu”, assumiu uma atitude irreverente. Com base no texto e na temática do poema “Isto”,
conclui-se que o autor:
a) Revela seu conflito emotivo em relação ao processo de escritura do texto.
b) Considera fundamental para a poesia a influência dos fatos sociais.
c) Associa o modo de composição do poema ao estado de alma do poeta.
d) Apresenta a concepção do Romantismo quanto à expressão da voz do poeta.
e) Separa os sentimentos do poeta da voz que fala no texto, ou seja, do eu lírico.

Questão 02 (ENEM – 2009)


Gênero dramático é aquele em que o artista usa como intermediária entre si e o público a representação. A palavra
vem do grego drao (fazer) e quer dizer ação. A peça teatral é, pois, uma composição literária destinada à
apresentação por atores em um palco, atuando e dialogando entre si. O texto dramático é complementado pela
atuação dos atores no espetáculo teatral e possui uma estrutura específica, caracterizada: 1) pela presença de
personagens que devem estar ligados com lógica uns aos outros e à ação; 2) pela ação dramática (trama, enredo),
que é o conjunto de atos dramáticos, maneiras de ser e de agir das personagens encadeadas à unidade do efeito e
segundo uma ordem composta de exposição, conflito, complicação, clímax e desfecho; 3) pela situação ou ambiente,
que é o conjunto de circunstâncias físicas, sociais, espirituais em que se situa a ação; 4) pelo tema, ou seja, a ideia
que o autor (dramaturgo) deseja expor, ou sua interpretação real por meio da representação.
COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973 (adaptado). 

Considerando o texto e analisando os elementos que constituem um espetáculo teatral, conclui-se que 
a) a criação do espetáculo teatral apresenta-se como um fenômeno de ordem individual, pois não é possível
sua concepção de forma coletiva. 
b) o cenário onde se desenrola a ação cênica é concebido e construído pelo cenógrafo de modo  autônomo e
independente do tema da peça e do trabalho interpretativo dos atores. 
c) o texto cênico pode originar-se dos mais variados gêneros textuais, como contos, lendas, romances, poesias,
crônicas, notícias, imagens e fragmentos textuais, entre outros. 
d) o corpo do ator na cena tem pouca importância na comunicação teatral, visto que o mais importante é
a expressão verbal, base da comunicação cênica em toda a trajetória do teatro até os dias atuais
e) a iluminação e o som de um espetáculo cênico independem do processo de produção/recepção do  espetáculo
teatral, já que se trata de linguagens artísticas diferentes, agregadas posteriormente à cena teatral. 

Questão 03
Sobre o gênero lírico, estão corretas, exceto:
a) Gênero marcado pela subjetividade dos textos. Presença de um eu lírico que manifesta e expõe seus sentimentos
e sua percepção acerca do mundo.
b) As mais conhecidas estruturas formais do gênero lírico são a elegia, o soneto, o hino, a sátira, o idílio, a écloga e o
epitalâmio.
c) São longos poemas narrativos em que um acontecimento histórico protagonizado por um herói é celebrado.
d) Nota-se, no gênero lírico, a predominância de pronomes e verbos na 1ª pessoa e a exploração da musicalidade
das palavras.
e) Os poemas do gênero lírico podem apresentar forma livre ou estruturas formais.

Questão 04
Sobre a poesia, é correto afirmar:
a) A poesia é um gênero literário com características bem definidas, portanto, é facilmente possível identificá-la na
literatura.
b) A poesia é exclusividade da literatura e não pode ser encontrada em outras manifestações artísticas, como a
pintura ou a música.
c) A poesia apresenta forma fixa e não admite variações em sua estrutura. Os moldes clássicos obedecem aos
princípios hedonistas de que a poesia deve sempre contemplar aquilo que é belo e agradável.
d) A poesia pode ser encontrada em diversas manifestações artísticas, como na música, na literatura, na fotografia e
até mesmo em situações corriqueiras de nosso cotidiano.

Questão 05 (FMU)
“De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encanto mais meu pensamento”.

                        (Soneto da Felicidade – Vinícius de Morais)

 Sendo a primeira estrofe de um soneto, o texto acima:

a) é obrigatoriamente de quatro versos.


b) pode ser de três ou quatro versos
c) poderia ter sido escrito em intuir liberdade quanto ao número de versos
d) necessita de outra estrofe de quatro versos para terminar a poesia
e) necessita de outras estrofes de três versos para terminar a poesia.

Questão 06
Hegel considerava que a burguesia sofria de uma ausência do divino. Tal ausência viria a marcar a cultura, inclusive a
produção literária. Por isso, assinala que a epopeia, sem os deuses e heróis, transformara-se, no mundo burguês,

(A) no drama
(B) no conto histórico
(C) no romance
(D) na poesia
(E) no relato

Questão 07
Um escritor contemporâneo se destaca pela produção de sonetos, esquetes teatrais e contos. A produção desse
autor está relacionada, respectivamente, aos gêneros:

(A) épico, lírico e narrativo.


(B) lírico, narrativo e dramático.
(C) dramático, lírico e narrativo.
(D) lírico, dramático e narrativo.
(E) poético, dramático e lírico.

Questão 08
Texto I
Amor de parceria

Saibam primeiro
Que fulana é minha amiga
E comigo ela não briga
Por ciúme de você.
Você provoca briga entre rivais
Para depois ver nos jornais
Seu nome, seu clichê.
Há muito tempo minha amiga me avisava
Que ela sempre conversava
Com você no seu jardim;
E começou nossa parceria,
Eu fui por ela
E ela foi por mim.

ROSA, Noel

Texto II

Queimar era um prazer

Era um prazer especial ver as coisas serem enegrecidas e alteradas. Empunhando o bocal de bronze, a grande
víbora cuspindo seu querosene peçonhento sobre o mundo, o sangue latejava em sua cabeça e suas mãos eram as
de um prodigioso maestro regendo todas as sinfonias de chamas e labaredas para derrubar os farrapos e as ruínas
carbonizadas da história. [...] A passos largos ele avançou em meio a um enxame de vagalumes enquanto os livros
morriam num estertor de pombos na varanda e no gramado da casa.

BRADBURY, Ray. In: Fahrenheit 451. Disponível em: http://literaturacolegiao.wordpress.com/2012/03/13/tarefa-


semanal-i-ano-i-bimestre/

Texto III

Há 90 anos, o Brasil era um país oligárquico, em que a questão social não tinha qualquer relevância aos olhos
do poder público, que a tratava como questão de polícia. O País vivia a sombra da herança histórica da escravidão,
do preconceito contra a mulher e da exclusão social, o que limitou, por muitas décadas, seu pleno desenvolvimento.

ROSSEUFF, Dilma. Disponível em: http://blog.planalto.gov.br/pais-do-conhecimento-potencia-ambiental/.

Sobre os três textos, conclui-se que:

a) são escritos em prosa; a linguagem é cotidiana e banal, basta que se observe expressões como “Você provocava
briga entre rivais”, no primeiro “ver as coisas enegrecidas”, no segundo; e “que a tratava como questão de polícia”,
no terceiro.
b) os dois primeiros são escritos em verso, apenas o último está em prosa; os textos poéticos têm de
obrigatoriamente, usar figuras estilísticas como se vê em “nossa parceria”, no texto I; “maestro regendo todas as
chamas”, no texto II.
c) apenas o primeiro usa linguagem poética e está escrito em versos; o fato de ser um poema não impossibilita que
nele apareçam expressões do cotidiano como “conversava com você no seu jardim”.
d) todos, sem exceção, utilizam-se de linguagem poética; mesmo aquele que foi escrito pela presidente Dilma é
plurissignificativo quando observa “do preconceito contra a mulher e da exclusão social”.
e) apenas o terceiro utiliza-se de linguagem conotada, por exemplo, em “país oligárquico”, “à sombra da herança”.

Questão 09
Com base no conceito de literatura como arte poética e ficcional, alguns textos são literários, outros, não. Observe
as declarações que se fazem sobre eles.
I. A linguagem utilizada pelos autores de textos não literários é a denotativa.
II. A função principal dos textos não literários é informar, esclarecer, convencer.
III. O texto literário tem uma função estética, enquanto o não literário tem função utilitária.
IV. A função principal dos textos literários é comover, despertar sentimentos, provocar reflexão.
V. O autor, no texto literário, procura recriar a realidade, utilizando, principalmente, a linguagem conotativa.

Assinale a alternativa mais adequada a respeito das declarações anteriores.

a) São todas falsas.


b) São todas verdadeiras.
c) São verdadeiras apenas a II e a IV.
d) São falsas a I e a II.
e) São falsas a IV e a V.

Questão 10 (UFPA)

Os gêneros literários constituem modelos aos quais se deve submeter a criação artística. Deles não se deve
considerar como verdadeiro:

a) Segundo concepção clássica, são três os gêneros literários.


b) A criação poética, de caráter lírico, privilegiará os diálogos dos personagens.
c) Novelas, crônicas, romances e contos são espécies literárias de caráter narrativo.
d) O discurso literário é considerado dramático quando permite, em princípio, ser representado.
e) embora a obra literária possa encerrar emoções diversas, podendo haver intersecção de elementos líricos,
narrativos e dramáticos, há sempre a prevalência de uma destas modalidades.

Questão 11 (Enem – 2001)


O trecho a seguir é parte do poema “Mocidade e morte”, do poeta romântico Castro Alves:
Oh! eu quero viver, beber perfumes
Na flor silvestre, que embalsama os ares;
Ver minh'alma adejar pelo infinito,
Qual branca vela n'amplidão dos mares.
No seio da mulher há tanto aroma...
Nos seus beijos de fogo há tanta vida...
–– Árabe errante, vou dormir à tarde
À sombra fresca da palmeira erguida.
Mas uma voz responde-me sombria:
Terás o sono sob a lájea fria.
ALVES, Castro. Os melhores poemas de Castro Alves. Seleção de Lêdo Ivo. São Paulo: Global, 1983.
Esse poema, como o próprio título sugere, aborda o inconformismo do poeta com a antevisão da morte prematura,
ainda na juventude. A imagem da morte aparece na palavra
(A) embalsama.
(B) infinito.
(C) amplidão.
(D) dormir.
(E) sono.

Questão 12 (UNIFESP – 2016)


Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
mas não servia ao pai, servia a ela,
e a ela só por prêmio pretendia.
 
Os dias, na esperança de um só dia,
passava, contentando-se com vê-la;
porém o pai, usando de cautela,
em lugar de Raquel lhe dava Lia.
 
Vendo o triste pastor que com enganos
lhe fora assi negada a sua pastora,
como se a não tivera merecida,
 
começa de servir outros sete anos,
dizendo: “Mais servira, se não fora
para tão longo amor tão curta a vida”.
 
(Luís Vaz de Camões. Sonetos, 2001.)
Do ponto de vista formal, o tipo de verso e o esquema de rimas que caracterizam este soneto camoniano são,
respectivamente,
a) dodecassílabo e ABAB ABAB ABC ABC.
b) decassílabo e ABAB ABAB CDC CDC.
c) heptassílabo e ABBA ABBA CDE CDE.
d) decassílabo e ABBA ABBA CDE CDE.
e) dodecassílabo e ABBA ABBA CDE CDE.

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