ANEXOZV ZGuiaZdeZArborizaoZ04 05 2018
ANEXOZV ZGuiaZdeZArborizaoZ04 05 2018
ANEXOZV ZGuiaZdeZArborizaoZ04 05 2018
SUMÁRIO
I-INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 2
II-PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O PROJETO DE ARBORIZAÇÃO URBANA ................................... 2
III- IMPLANTAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO EM VIAS PÚBLICAS....................................................... 2
1. PRECEITOS BÁSICOS PARA ARBORIZAÇÃO EM VIAS PÚBLICAS............................................ 2
1.1. Estabelecimento de canteiros e faixas permeáveis ....................................................... 2
2. DEFINIÇÃO DAS ESPÉCIES ...................................................................................................... 3
2.1. Regras para o Plantio de Árvores ................................................................................. 20
2.2. Parâmetros para a arborização de passeios em vias públicas ..................................... 21
2.3. Recomendações Suplementares .................................................................................. 24
3. PLANTIO DE ÁRVORES ......................................................................................................... 25
3.1. Preparo do local ........................................................................................................... 25
3.2. Plantio da muda no local definitivo.............................................................................. 25
3.3. Tutores ......................................................................................................................... 26
3.4. Protetores..................................................................................................................... 26
3.5. Manejo ......................................................................................................................... 26
3.6. Irrigação........................................................................................................................ 28
3.7. Tratamento fitossanitário ............................................................................................ 28
3.8. Fatores estéticos .......................................................................................................... 28
3.9. Extração de árvores urbanas ........................................................................................ 29
3.10. Ferramentas adequadas para serviços de poda ........................................................ 29
3.11. Ferramentas não recomendadas para a poda de árvores ......................................... 30
3.12. Equipamentos de proteção individual ....................................................................... 30
3.13. Equipamentos acessórios ........................................................................................... 30
4. ESPAÇO ÁRVORE ................................................................................................................. 31
4.1. Medidas do Espaço Árvore:.......................................................................................... 31
4.2. Medidas da Calçada Ecológica ..................................................................................... 31
4.2. O “Espaço Árvore” e a “Calçada Ecológica” nos novos loteamentos:.......................... 32
4.3. Implantação do Espaço Árvore em calçadas de prédios públicos ............................... 32
4.4. Adequação do “Espaço Árvore” para as árvores existentes ........................................ 32
4.5. Vantagens e Desvantagens do Espaço Árvore ............................................................. 33
5. MANEJO DOS RESÍDUOS DA ARBORIZAÇÃO URBANA ........................................................ 34
6. APOIO E ORIENTAÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA ...................... 35
6.1. Orientações Técnicas ................................................................................................... 35
6.2. Parcerias em projetos e ações de arborização urbana ................................................ 36
7. SITUAÇÕES EM QUE É NECESSÁRIO A AUTORIZAÇÃO DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL ... 36
7.1. Situações em que não é necessário a autorização do Poder Público Municipal ......... 36
8.BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................... 36
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I- INTRODUÇÃO
Uma boa arborização é essencial à qualidade de vida. Para melhorar a arborização da cidade são
necessárias regras urbanísticas que garantam espaço para as árvores, assim como o
desenvolvimento no Plano Diretor de normas de arborização e áreas verdes que orientem os
projetos e a gestão do verde urbano no município. Além disso, são necessários investimentos
financeiros e educativos, decisões administrativas e técnicas, esforços individuais e coletivos
para a implementação de um programa eficiente de arborização urbana.
O Guia é um material de apoio às ações educativas e técnicas que visam contribuir para uma
cidade com melhores índices de verde urbano e melhor qualidade ambiental.
O Guia de Arborização Urbana é composto, pelas normas técnicas, por ilustrações esquemáticas
de cada uma das regras estabelecidas em seu corpo, por uma listagem sucinta das espécies com
potencial para uso em áreas públicas urbanas, assim como também daquelas inadequadas para
tal fim, e por um resumo da legislação vigente em Bebedouro referente à vegetação.
Por se tratarem de diretrizes que visam tão somente alcançar uma boa qualidade para os
projetos e para a implantação da arborização, tais orientações poderão, e deverão ser revistas
e reeditadas sempre que se mostrarem, através de seu uso, ultrapassadas para o fim que se
destinam.
Em volta das árvores existentes deverá ser adotada uma área permeável, seja na forma de
canteiro, faixa ou piso drenante, que permita a infiltração de água e a aeração do solo.
As dimensões recomendadas para essas áreas não impermeabilizadas, sempre que as
características dos passeios ou canteiros centrais o permitirem, deverão ser de 1,28 m² para
árvores de copa pequena (diâmetro em torno de 4,00 m) e de 1,92 m² para árvores de copa
grande (diâmetro em torno de 8,00 m).
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O espaço livre mínimo para o trânsito de pedestre em passeios públicos deverá ser de 1,20 m
de largura, conforme NBR 9050/2015.
1,92 m²
1,28 m²
O canteiro da árvore é definido para calçadas com largura mínima de 2,00 m e para árvores de
copa pequena e grande.
A partir da análise do local, serão escolhidas as espécies adequadas para o plantio no logradouro
público, bem como será definido o seu espaçamento.
• nativas ou exóticas de pequeno porte (até 5,00 m de altura) ou arbustivas conduzidas. Ver
Tabela 1.
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• nativas ou exóticas de médio porte (5 a 10 m de altura). Ver Tabela 2.
As espécies devem estar adaptadas ao clima, ter porte adequado ao espaço disponível, ter forma
e tamanho de copa compatíveis com o espaço disponível.
As espécies devem preferencialmente dar frutos pequenos, ter flores pequenas e folhas
coriáceas pouco suculentas, não apresentar princípios tóxicos perigosos, apresentar rusticidade,
ter sistema radicular que não prejudique o calçamento e não ter espinhos.
É aconselhável, evitar espécies que tornem necessária a poda frequente, tenham cerne frágil ou
caule e ramos quebradiços, sejam suscetíveis ao ataque de cupins, brocas ou agentes
patogênicos. Ver Tabela 4.
O uso de espécies de árvores frutíferas, com frutos comestíveis pelo homem, deve ser objeto de
projeto específico.
A utilização de novas espécies, ou daquelas que se encontram em experimentação, deve ser
objeto também de projeto específico, devendo seu desenvolvimento ser monitorado e
adequado às características do local de plantio.
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TABELA 1 - Espécies de Pequeno Porte (até 5,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
Nome Popular DAP
Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
set-nov /
Goiaba da terra, feijoa Acca sellowiana sul jan-mar pequeno arredondada praças, parques 20
vermelha
Aldrago-miúdo Pterocarpus rohrii nativa amarela seco - arredondada praças, parques 30-50
Aleluia, pau-fava Senna macranthera mata dez-abr/ amarela mai-ago / seco pequeno arredondada calçadas 20-30
Algodão da praia Talipariti tiliaceum nativa ago-jan / amarela fev-abr / cápsul pequeno arredondada - 30
calçadas,
Algodão-do-brejo Hibiscus tiliaceus mata ago-jan / amarela fev-abr / seco pequeno arredondada avenidas, praças, -
parques
Psidium set-mar /
Araçá mata jun-dez / branca pequeno arredondada praças, parques 12-25
cattleianum carnoso
calçadas,
set-jan / branca,
Astrapéia Dombeya wallichii exótica seco pequeno arredondada avenidas, praças, -
rosa
parques
Calistemon Callistemon
exótica jun-set / vermelha ano todo / seco pequeno pendente praças, parques 20-40
Escova de Garrafa viminalis
Callistemon
Calistemon exótica vermelho seco pequeno pendente calçadas, praças -
"imperialis"
Camboatá Cupania vernalis mata mar-mai / creme set-dez / carnoso grande arredondada Praças e parques 70
Campomanesia
Cambuci mata ago-nov / branca jan-fev / carnoso pequeno arredondada praças, e parques 20-30
phaea
Cambuí Myrciaria tenella mata nov-dez / branca jan-mar / branca pequeno arredondada praças, parques 12-25
cerradã calçadas, praças,
Canudo-de-pito Mabea fistulifera jan-abr / vermelha set-out / seco pequeno arredondada 16-17
o parques
Capororoca-do- mata,
Rapanea guianensis jun-jul out-dez pequeno arredondada praças, parques 35
cerrado cerrado
Metrodorea set-nov / rosa calçadas, avenidas,
Caputuna-preta nativa mar-abr / seco pequeno arredondada 30
nigra escuro praças, parques
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TABELA 1 - Espécies de Pequeno Porte (até 5,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
Chupa-ferro set-nov / rosa mar-abr /
Metrodorea nigra nativa pequeno arredondada - 30
Caputuna-preta ecuro cápsula
Cerejeira-do-rio-
Eugenia involucrata nativa ago-set / creme set-out / carnoso pequeno arredondada praças, parques 30-40
grande
Diadema Sttiffia chrysantha nativa jul-set / amarela set-nov / seco pequeno alongada - 15-25
Lonchocarpus out-jan / branca-
Embira-de-sapo nativa jul-ago grande arredondada praças, parques 40-50
muehlbergianus lilás
Flamboyanzinho, Caesalpinia out-abr /
exótica mai-jun / seco pequeno arredondada praças, parques 20
barba de barata pulcherrima avermelhada
Dodonaea amarelado/esver
Faxina vermelha exótica - pequeno arredondada - 20
viscosa Jacq. deado
Fruto-do-pombo, nov-dez / Praças, somente
Allophyllus edulis mata set-nov / creme pequeno arredondada 30
murta-branca carnoso áreas internas
ano todo /
Grevilea anã Grevillea banksii exótica seco pequeno arredondada praças, parques 25
vermelha
nov-dez /
Grumixama Eugenia brasiliensis nativa set-nov / branca pequeno arredondada praças, parques 25-40
carnoso
Guaçatonga Casearia sylvestris mata jun-ago / branca set-nov / seco pequeno arredondada Praças e parques 40
Guaraiuva Savia dictyocarpa mata out-nov jan-fev / seco pequeno arredondada calçadas, praças 50-70
Tabebuia calçadas, avenidas,
Ipê-amarelo nativa ago-set / amarela set-nov / seco pequeno arredondada 30-130
chrysotricha praças, parques
Tabebuia
jun-ago / rosa calçadas, avenidas,
Ipê-roxo anão avellanedae var. nativa ago-nov / seco pequeno arredondada 10-20
escuro praças, parques
paulensis
Tibouchina
Manacá-da-serra nativa nov-fev / lilás fev-mar / seco pequeno arredondada praças, parques 20-30
mutabilis
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TABELA 1 - Espécies de Pequeno Porte (até 5,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
praças, parques
Pata-de-vaca Bauhinia forficata nativa out-jan / branca jul-ago / seco pequeno arredondada 30-40
ou áreas internas
Pata-de- out-dez / rosa
Bauhinia monandra exótica seco pequeno arredondada calçadas -
vaca rosa claro
Pata-de-vaca
Bauhinia purpurea exótica mar-ago / roxo seco pequeno arredondada Praças e parques 20-40
roxa
dez-abr / calçadas, praças,
Pau-cigarra Senna multijuga nativa abr-jun / seco pequeno arredondada 30-40
amarela parques
Rabo-de-cotia Stifftia chrysantha nativa jul-set / amarela set-nov / seco pequeno arredondada calçadas, praças 30
Resedá nov-fev / branca,
Lagerstroemia indica exótica mar-jun / seco pequeno arredondada praças, parques 15-30
extremosa rosa, carmim
jun-set /
Suinã Erythrina speciosa nativa out-nov / seco pequeno arredondada praças, parques 20-30
vermelho
Tarumã-do-
Vitex polygama nativa out-nov / branco jan-abr / carnoso pequeno arredondada praças, parques 30-40
cerrado
fev-mai /
Urucum Bixa orellana nativa set-jan / rosa pequeno arredondada - 25
carnoso
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TABELA 2 - Espécies de Médio Porte (de 5,00 m até 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
Açoita-cavalo Luehea divaricata cerrado dez-fev / rosada mai-ago / seco médio arredondada praças, parques 50-60
calçadas, praças,
Aldrago Pterocarpuw violaceus cerrado out-dez / creme mai-jul / seco médio arredondada 30-50
parques avenidas
Alfeneiro-do- calçadas, praças,
Ligustrum lucidum exótica out-fev / branca carnoso médio arredondada -
japão parques avenidas
nov-dez /
Amarelinho Platypodium elegans mata mar-mai / seco médio arredondada praças, parques 40-50
amarela
vermelho a preto
Amoreira Morus nigra exótica jul-ago / creme médio pendente praças, parques 20-40
/ carnoso
Angelim doce Andira fraxinifolia mata nov-dez / rosa fev-abr / seco médio arredondada praças, parques 30-40
Calyptranthes cerrado,
Araçarana mar-abr / branca jun-jul / carnoso médio arredondada praças, parques 20-35
clusiifolia mata
Aroeira salsa Schinus molle mata ago-nov / creme fev-mar / seco médio pendente Praças e parques 25-35
Aroeira-
Schinus terebinthifolius nativa set-jan / branca jan-jul / seco médio arredondada Praças e parques 30-60
pimenteira
Machaerium calçadas, praças,
Bico-de-pato nativa nov-fev / roxa abr-jul / seco médio arredondada 30-40
aculeatum parques avenidas
calçadas, praças,
Calicarpa Callicarpa reevesii exótica fev-abr / roxa carnoso médio arredondada -
parques avenidas
Canela-amarela Ocotea velutina mata abr-mai / creme set-out / carnoso médio arredondada praças, parques 50-70
calçadas, praças,
Canela cheirosa Endlicheria paniculata mata jan-mar mai-jul / carnoso médio arredondada 30-50
parques avenidas
Nectandra oppositifolia
Canela ferrugem nativa ago-set / branca ago-set médio arredondada - 70
nees
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TABELA 2 - Espécies de Médio Porte (de 5,00 m até 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
calçadas, praças,
Capororoca Rapanea ferruginea nativa mai-jun / creme out-dez médio arredondada 30-40
parques avenidas
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TABELA 2 - Espécies de Médio Porte (de 5,00 m até 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
20-30
Ingá do brejo Inga uruguensis nativa ago-nov / branca dez-fev / carnoso médio arredondada praças, parques
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TABELA 2 - Espécies de Médio Porte (de 5,00 m até 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
a partir de jun / calçadas, praças,
Mirindiba-rosa Lafoensia glyptocarpa nativa set-nov / seco médio arredondada -
branca vinho parques avenidas
Neem Azadirachta indica exótica - - médio arredondada praças, parques 30-80
jan-mar / calçadas, avenidas,
Oiti Licania tomentosa nativa jun-set / branca médio arredondada 30-65
carnoso praças, parques
out-jan / branca,
Pata-de-vaca Bauhinia variegata exótica jul-ago / seco médio arredondada Praças e parques 20-40
rosa
mai-jul /
Pata-de-vaca Bauhinia blakeana exótica vermelho - médio arredondada Praças e parques 20-40
arroxeado
dez-abr /
Pau-cigarra Senna multijuga nativa abr-jun / seco médio arredondada praças, parques 30-40
amarela
nov-mar /
Pau-de-tucano Vochysia tucanorum nativa ago-set / seco médio arredondada praças, parques 30-40
amarela
calçadas, avenidas,
Pau-terra-mirim Qualea parviflora nativa nov-dez / lilás set-out / seco médio arredondada 20-30
praças, parques
jan-mar /
Peito-de-pomba Tapirira guianensis nativa ago-dez / creme médio arredondada praças, parques 40-60
carnoso
Pitangueira Eugenia uniflora nativa ago-nov / branca out-jan / carnoso médio arredondada praças, parques 30-50
Quaresmeira- jun-ago / dez- jun-ago / abr-mai
Tibouchina granulosa nativa médio arredondada praças, parques 30-40
roxa mar / rosa, roxo / seco
Quereltéria mar-mai /
Koelreuteria paniculata exótica mai-jun / seco médio arredondada praças, parques 50
Coreutéria salmão
Resedá de folha
Lagerstroemia speciosa exótica ou-dez / rosa mar-jun / seco médio arredondada praças, parques 30-50
graúda
Sabão-de-
Sapindus saponaria mata abr-jun / creme set-out / seco médio arredondada praças, parques 30-40
soldado
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TABELA 2 - Espécies de Médio Porte (de 5,00 m até 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
Sapateiro, jan-mar /
Pera glabrata nativa out-jan / seco médio arredondada praças, parques 40-50
tobocuva amarelo
Dictyoloma vandellianu
Tingui-preto nativa fev-abr / branca jul-ago médio arredondada Áreas internas 30
m
Uvaia Eugenia pyriformis Nativa ago-set / branca set-jan / carnoso médio arredondada praças, parques 30-50
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TABELA 3 - Espécies de Grande Porte (acima de 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
Alecrim-de- dez-fev / calçadas, avenidas,
Holocalyx balansae mata out-nov / branca grande arredondada 80
campinas carnoso praças, parques
Protium nov-dez /
Almecega mata ago-set grande arredondada praças, parques 40-60
heptaphyllum carnoso
mata, set-nov /
Amendoim bravo Pterogyne nitens set-out / seco grande arredondada praças, parques 40-60
cerradão amarela
Cabreúva- Myrocarpus set-out / verde-
mata nov-dez / seco grande arredondada praças, parques 60-90
amarela frondosus amarela
Cabreúva- Myroxylon
mata jul-set / branca out-nov / seco grande arredondada praças, parques 100
vermelha peruiferum
set-dez /
Camboatá Cupania vernalis mata mar-mai / creme grande arredondada praças, parques 70
carnoso
dez-fev / avenidas, praças,
Canafístula Peltophorum dubium mata mar-abr / seco grande arredondada 50-70
amarela parques
Canela-do-brejo Ocotea pulchella nativa out-dez / branca jun-jul grande arredondada - 75
Nectandra
Canela preta nativa jun-set / creme nov-dez grande arredondada - 40-60
megapotamica
Canela-
Ocotea odorifera mata ago-set / creme abr-jun / seco grande arredondada praças, parques 50-70
sassafrás
Canjarana Cabralea canjerana mata set-out / branca ago-nov / seco grande arredondada praças, parques 70-120
Cássia javanesa,
Cassia javanica exótica out-jan / rosa nov-fev / seco grande pendente praças, parques 50-80
cassia rosa
Cedro Cedrela fissilis mata ago-set / creme jun-ago / seco grande arredondada praças, parques 60-90
nov-mar /
Chicha Sterculia chicha mata mai-set / seco grande arredondada praças, parques 70-90
amarela
Copaíba Copaifera langsdorffii cerradão nov-mar / branca jul-set / seco grande arredondada praças, parques 50-80
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TABELA 3 - Espécies de Grande Porte (acima de 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
Coração-d/e- Poecilanthe avenidas, praças,
mata out-nov / branca jun-jul / seco grande arredondada 40-60
negro parviflora parques
Corrupita, abricó- Corroupita região set-mar / dez-mar /
grande arredondada praças, parques 50
de-macaco guianensis Amazônica vermelha carnoso
Corticeira da serra jun-nov /
Erythrina falcata nativa set-nov / seco grande arredondada praças, parques 50-90
Mulungu vermelha
out-dez / branco
Dedaleiro Lafoensia pacari nativa abr-jun / seco grande arredondada praças, parques 20-60
amarelo
Lonchocarpus out-jan / branca-
Embira-de-sapo nativa jul-ago grande arredondada praças, parques 50-60
muehlbergianus lilás
Falso-timbó, ingá- Lonchocarpus avenidas, praças,
mata dez-jan / creme jul-ago / seco grande arredondada 40-50
bravo guilleminianus parques
avenidas, praças,
Farinha-seca Albizia hassleri mata out-jan / creme set-out / seco grande arredondada 40-60
parques
Faveiro, sucupira Pterodon
cerrado set-nov / rosa jun-ago / seco grande arredondada praças, parques 30-60
lisa emarginatus
Esenbeckia avenidas, praças,
Guarantã mata set-jan / creme jul-ago / seco grande arredondada 40-60
leiocarpa parques
Astronium
Guaritá nativa ago-set / verde out-nov / seco grande arredondada praças, parques 40-60
graveolens
avenidas, praças,
Ipê-amarelo Tabebuia ochracea nativa jul-ago / amarela set-out / seco grande arredondada 50
parques
Ipê-amarelo-da- avenidas, praças,
Tabebuia vellossi nativa jul-set / amarela out-nov / seco grande arredondada 40-70
mata parques
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TABELA 3 - Espécies de Grande Porte (acima de 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
Tabeluia ago-out / rosa calçadas, avenidas,
Ipê-rosa exótica set / seco grande arredondada 100
pentaphylla claro praças, parques
Tabebuia avenidas, praças,
Ipê-roxo-da-mata mata jul-ago / roxo ago-nov / seco grande arredondada 60-80
avellanedae parques
Handroanthus calçadas, avenidas,
Ipê-roxo- bola nativa mai-ago / rosa set-out / seco grande arredondada 60-90
impetiginosus praças, parques
Tabebuia avenidas, praças,
Ipê-roxo nativa mai-jul / rosa ago-set / seco grande arredondada 40-80
heptaphylla parques
nov-dez /
Jenipapo Genipa americana nativa out-dez / branca grande arredondada praças, parques 40-60
carnoso
Machaerium avenidas, praças,
Jacarandá paulista nativa out-dez / creme ago-set / seco grande arredondada 50-80
villosum parques
Jacarandá-da- mata avenidas, praças,
Dalbergia nigra set-nov / branca ago-set / seco grande arredondada 40-80
bahia atlântica parques
julho-ago /
Jatobá Hymenaea courbaril mata out-dez / branca grande arredondada praças, parques 40-80
vagem
Jatobá-do- Hymenaea
cerrado dez-fev / creme ago-set / seco grande arredondada praças, parques 50
cerrado stigonocarpa
Cariniana
Jequitibá-branco nativa out-dez / branca jul-set / seco grande arredondada praças, parques 90-120
estrellensis
Jequitibá-rosa Cariniana legalis nativa dez-fev / branca ago-set / seco grande arredondada praças, parques 70-100
Syagrus fev-ago / avenidas, praças,
Jerivá nativa set-mar grande caule único 35-50
romanzoffiana carnoso parques
Louro-pardo Cordia trichotoma nativa abr-jul / branca jul-set / seco grande arredondada praças, parques 70-90
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TABELA 3 - Espécies de Grande Porte (acima de 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
Marinheiro,
Guarea guidonia nativa dez-mar / branca nov-dez / seco grande arredondada praças, parques 40-60
camboatã
Melaleuca out-dez / branca 100-
Melaleuca exótica seco grande colunar praças, parques
leucadendron amarela 150
Monguba Pachira aquatica nativa set-nov / creme abr-jun / seco grande arredondada praças, parques 40-80
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TABELA 3 - Espécies de Grande Porte (acima de 10,00 m de altura) ou arbustos conduzidos para arborização urbana
DAP
Nome Popular Nome Científico Origem Floração Frutificação Porte Copa Indicações
(cm)
Luetzelburgia dez-fev /
Pau-ripa nativa mar-mai / seco grande arredondada praças, parques -
auriculata vermelho
out-jan / mai-jun
Pau-terra, jundiaí Qualea jundiahy nativa ago-set / seco grande arredondada praças, parques -
/ branco
Aspidosperma
Peroba-poca nativa set-nov ago-set / seco grande arredondada praças, parques 40-70
cylindrocarpon
Aspidosperma
Peroba-rosa nativa out-nov / creme ago-set / seco grande arredondada praças, parques 60-90
polyneuron
Pindaíva out-nov / mar-mai / calçadas, avenidas,
Duguetia lanceolata nativa grande arredondada 40-60
Pindaúva marrom carnoso praças, parques
Pinha-do-brejo Talauma ovata nativa out-dez / branca ago-set / seco grande arredondada praças, parques 60-90
Sapucaia Lecythis pisonis nativa set-out / lilás ago-set / seco grande arredondada praças, parques -
Caesalpinia ago-nov / calçadas, avenidas,
Sibipiruna nativa jul-set / seco grande arredondada 40-70
peltophoroides amarelo praças, parques
praças, avenidas,
Sombreiro Clitoria fairchildiana nativa set-mar / lilás mai-jul / seco grande arredondada 70
parques
NOTAS:
1. As espécies indicadas nas tabelas 1, 2 e 3 são sugestões, e a escolha de outras espécies não relacionadas, deverá ser consultado o DAAMA.
2. Maiores informações sobre a morfologia da árvore, como DAP potencial, altura potencial, diâmetro da copa, dentre outras, deverá ser consultada
literatura especializada e o DAAMA.
3. DAP é a sigla de Diâmetro a Altura do Peito (cerca de 1,30 m de altura), e é o diâmetro potencial da árvore quando adulta, sendo que seu valor
pode ter variações para mais e para menos.
4. O DAP potencial ou da árvore adulta deve ser observado no momento do plantio para se definir a melhor posição da árvore no canteiro,
obedecendo-se o disposto no item 2.2 e a Tabela 6, deste guia, para definir a distânica do eixo da árvore até o meio fio, assim como a largura final
do canteiro.
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5. O DAP e a copa da árvore devem ser compatíveis com a largura da calçada.
6. As espécies em calçadas, onde houver posteamento com fiação aérea, devem ser de pequeno ou grande porte, evitando-se portanto, as de médio
porte.
7. Espécies de grande porte devem preferencialmente ser escolhidas para plantio em calçada com largura mínima de 4,00 m, ou em Áreas Públicas
como Sistemas de Lazer ou Recreio, ou Áreas Verde.
8. No plantio de árvores no interior de lotes onde é permitido a edificação, sejam áreas públicas ou privadas, devem ser escolhidas espécies
considerando-se o diâmetro da copa em relação às edificações existentes ou a serem edificadas, ou mesmo a proximidade da divisa dos lotes, de
tal forma a evitar interferências ou conflitos.
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TABELA 4 - Espécies Inadequadas para Arborização Urbana
Nome Popular Nome Científico Família Observações
sistema radicular agressivo e vigoroso e possui forma de copa inadequada para uso em
Chorão Salix babylonica Salicaceae
vias públicas
Tulipa africana, Spathodea flores tóxicas para abelhas; sistema radicular vigoroso e superficial; flores grandes e
Bignóniaceae
espatódea campanulata P. Beauv. escorregadias
Grevillea robusta A.
Grevilha Proteaceae atinge grandes dimensões e apresenta sistema radicular superficial
Cunn. Ex R.Br.
Chápeu de
Terminalia catappa L. Combretaceae sistema radicular superficial e vigoroso; copa atinge grandes dimensões
sol/Sete copas
Casuarina Casuarina spp. Causuarinaceae sistema radicular superficial e vigoroso
sistema radicular superficial; atinge grandes dimensões e produz frutos grandes que
Abacateiro Persea americana Mill. Lauraceae
desprendem-se facilmente
sistema radicular superficial; atinge grandes dimensões e produz frutos grandes que
Mangueira Mangífera indica L. Anacardíaceae
desprendem-se facilmente
Artocarpus sistema radicular superficial; atinge grandes dimensões e produz frutos grandes que
Jaqueira Moraceae
heterophylus Lam. desprendem-se facilmente
principal hospedeiro da bactéria causadora do greening ou amarelão, doença que
Falsa murta Murraya paniculata Rutáceas
causa sérios prejuízos para a citricultura, chegando a dizimar pomares.
Jambolão Syzygium cumini Myrtaceae frutos podem manchar carros, roupas. Pode ser utilizado onde não há circulação viária.
hospedeira de besouro Euchroma gigantea que provoca a total destruição das raízes e
Monguba Pachira aquatica Malvaceae
queda da árvore
Ficcus Ficus benjamina Moraceae sistema radicular agressivo
Grevilea gigante Grevillea robusta Proteaceae atinge grandes dimensões
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2.1. Regras para o Plantio de Árvores
Para conciliar a presença de árvores saudáveis, mas garantindo a acessibilidade, com a passagem
segura de pedestres, bem como, com a conservação dos equipamentos urbanos, nas calçadas
devem ser mantidas distâncias mínimas entre as árvores e os equipamentos urbanos presentes
nas calçadas.
O posicionamento da árvore não deverá obstruir a visão dos usuários em relação a placas de
identificação e sinalizações pré-existentes para orientação ao trânsito.
A distância mínima em relação aos diversos elementos de referência existentes nas vias públicas
deverá obedecer às correspondências abaixo especificadas na Tabela 05.
Notas:
1) Evitar interferências com cone de iluminação.
2) Sempre que necessário, a copa de árvores de grande porte deverá ser conduzida
(precocemente) através do trato cultural adequado, acima das fiações aéreas e da iluminação
pública.
3) A visão dos usuários não deverá ser obstruída.
4) Caso as espécies arbóreas sejam diferentes, poderá ser adotada a média aritmética.
5) Uma vez e meia o raio da circunferência circunscrita (1,5R) à base do tronco da árvore, quando
adulta, medida em metros.
6) Quando a testada do lote tiver a guia toda rebaixada, plantar uma árvore a cada 7 metros,
aproximadamente.
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As mudas a serem plantadas em vias públicas deverão obedecer às seguintes características
mínimas:
• altura: 1,80 m;
• D.A.P. (diâmetro à altura do peito ou 1,30 m): 0,01 m
• altura da primeira bifurcação: 1,3 m
• ter boa formação
• ser isenta de pragas e doenças
• ter sistema radicular bem formado e consolidado nas embalagens
• ter copa formada por 3 (três) pernadas (ramos) alternadas
• o volume do torrão, na embalagem, deverá conter de 15 a 20 litros de substrato
• embalagem de plástico, tecido de aniagem ou jacá de fibra vegetal
1,80 m
DAP - 0,01m
1,30 m
As calçadas não comportam árvores de porte muito grande, tais como jequitibás, paineiras,
palmeiras imperiais, pinheiros, abacateiros, flamboyants entre outras.
Para conciliar a presença de árvores saudáveis com a passagem segura de pedestres, bem como,
com a conservação dos equipamentos urbanos, as calçadas não devem ter menos que 2 metros
de largura, de forma que é difícil promover a arborização nas calçadas mais antigas e estreitas
da cidade.
Para o plantio de árvores em vias públicas, os passeios deverão ter a largura mínima de 2,00 m.
Em passeios com largura inferior a 2,00 m não é recomendável o plantio de árvores.
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mínimo
2,00 m
Em passeios com largura igual ou superior a 2,00 m e inferior a 2,40 m, poderão ser plantadas
árvores de pequeno e médio porte com altura até 8,00 m.
Em passeios com largura igual ou superior a 2,40 m e inferior a 3,00 m, poderão ser plantadas
árvores de pequeno, médio ou grande porte, com altura até 12,00 m.
Em passeios com largura superior a 3,00 m, poderão ser plantadas árvores de pequeno, médio
ou grande porte com altura superior a 12,00 m.
OBS: Sob rede elétrica recomenda-se apenas o plantio de árvores de pequeno porte.
O posicionamento da árvore no passeio público com largura “P” superior a 2,00 m deverá admitir
a distância “d”, do eixo da árvore até o meio fio, e “d” deverá ser igual a uma vez e meia o raio
“R” da circunferência circunscrita à base de seu tronco, quando adulta, não devendo “d” ser
inferior a trinta centímetros (d = 1,5 X R e d maior ou igual a 30 cm )
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OBS: Os DAPs potenciais de algumas espécies, conforme o porte, estão indicados na Tabelas 1,
2 e 3.
Exemplo: pata de vaca
DAP potencial (quando adulta) é aproximadamente 0,40 m (ou 40 cm)
R = 0,20 m
d = 1,5 x 0,20 = 0,30 m
d igual a 0,30 m
P maior ou igual a 2,00 m
L < 2,00 - - -
pequeno
2,00 ≤ L < 2,50
h = 5,00 d = (P - 1,20) / 2 porte
pequeno
2,50 ≤ L < 3,00 médio e grande porte
d ≥ 0,30 e d = 1,5R porte
pequeno
L ≥ 3,00 médio e grande porte
d ≥ 0,30 e d = 1,5R porte
1) A cova deverá ter seção retangular de 2d x 0,60 m quando não houver possibilidade de
utilização de grelhas ou pisos drenantes.
2) Evitar interferências com cone de iluminação.
3) Sempre que necessário, a copa de árvores de grande porte deverá ser conduzida
(precocemente), através do trato cultural adequado, acima das fiações aéreas e da iluminação
pública.
Nos locais onde já exista arborização, o projeto luminotécnico deve respeitar as árvores,
adequando postes e luminárias às condições locais.
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Nos locais onde não existe iluminação nem arborização, deverá ser elaborado, pelos órgãos
envolvidos, projeto integrado.
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3. PLANTIO DE ÁRVORES
A muda deve ser retirada da embalagem com cuidado e apenas no momento do plantio. O colo
da muda deve ficar no nível da superfície do solo.
A muda deve ser amparada por tutor, quando necessário, fixando-se a ele por amarrio de sisal
ou similar, em forma de oito deitado, permitindo, porém, certa mobilidade.
A muda deve ser irrigada até sua completa consolidação.
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• Para o coroamento das mudas e a capina é importante privilegiar meios mecânicos ao invés
do uso de herbicida. Os herbicidas contaminam o solo e a água, podendo prejudicar o
crescimento de outras espécies, já o emprego de enxada, ceifadeiras e cortadores de grama,
não é agressivo ao ambiente.
• Os resíduos da capina ou roçada podem ser utilizados como cobertura vegetal, com o objetivo
de manter a umidade, proteger e enriquecer o solo, gerando também menor quantidade de
resíduos para depósito em outros locais. Com essa prática, durante o período seco do ano, são
necessários cuidados para evitar queimadas.
A queimada urbana não é uma prática recomendada e constitui crime ambiental. Quando ocorre
nas áreas verdes urbanas, prejudica as plantas rasteiras, arbustivas e arbóreas e ainda provoca
a morte de animais invertebrados habitantes do solo e dos microrganismos responsáveis por
fazer a decomposição inicial da matéria orgânica (folhas, galhos, fezes de animais, etc) existente
no solo. Exemplos: minhocas, pequenos besouros, formigas, vermes de vida livre, etc. Além
disso, as queimadas aumentam a poluição atmosférica, piorando significativamente a qualidade
do ar da cidade, dificultando a respiração e as condições de visibilidade.
3.3. Tutores
Os tutores não devem prejudicar o torrão onde estão as raízes, devendo para tanto serem
fincados no fundo da cova ao lado do torrão. Esses tutores devem apresentar altura total maior
ou igual a 2,30 m ficando, no mínimo, 0,60 m enterrado. Deve ter dimensões de 0,04 m x 0,04
m ± 0,01 m, podendo a secção ser retangular ou circular, com a extremidade inferior pontiaguda
para melhor fixação ao solo.
As palmeiras e mudas com altura superior a 4,00 m devem ser amparadas por 03 (três) tutores;
3.4. Protetores
Os protetores, cuja utilização é preconizada em áreas urbanas para evitar danos mecânicos,
principalmente ao tronco das árvores até sua completa consolidação, devem atender às
seguintes especificações:
a- altura mínima, acima do nível do solo, de 1,80 m;
b- a área interna deve permitir inscrever um círculo com diâmetro maior ou igual a 0,38 m;
c- as laterais devem permitir os tratos culturais;
d- os protetores devem permanecer, no mínimo, por 02 (dois) anos, sendo conservados em
perfeitas condições;
e- projetos de veiculação de propaganda nos protetores devem ser submetidos à apreciação dos
órgãos competentes.
3.5. Manejo
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a- Poda de Formação: retirada dos ramos laterais ou “ladrões” da muda e elevação da base da
copa;
c- Poda de conformação: visa adequar o volume da copa ao ambiente onde a árvore está
plantada.
a- Poda de Formação
Este tipo de poda também é bastante criterioso, respeitando-se a arquitetura original da árvore,
sem causar o seu desequilíbrio.
b- Poda de Limpeza
As podas de limpeza têm o objetivo de retirar galhos secos, inativos ou malformados. Ela
também pode ser usada para recuperar árvores danificadas. Nesta poda, procura-se serrar os
galhos sempre rentes ao tronco ou rentes aos galhos mais grossos de onde partem. A poda de
limpeza é importante para reduzir a disponibilidade de alimento para cupins, diminuindo sua
infestação na cidade.
c- Poda de conformação: visa adequar o volume da copa ao ambiente onde a árvore está
plantada, reduzindo interferências na circulação de pedestres, veículos e nas edificações. Este
tipo de poda é bastante criterioso, respeitando-se a arquitetura original da árvore, sem causar
o seu desequilíbrio.
A Poda de conformação constitui uma poda leve em galhos e ramos que interferem em
edificações, telhados, iluminação pública, derivações de rede elétrica ou telefônica, sinalização
de trânsito, levando-se em consideração o equilíbrio e a estética da árvore.
Poda em "V": é a remoção dos galhos internos da copa, que atingem a fiação secundária
energizada ou telefônica, dando aos ramos principais a forma de V, permitindo assim o
desenvolvimento da copa acima e ao redor da rede elétrica. Esse tipo de poda fica proibido no
município.
A poda drástica ocorre quando há o corte total da copa, restando apenas o tronco da árvore,
quando há o corte de grandes galhos deixando a árvore em desequilíbrio, e ainda, quando há a
retirada de mais de 50% das folhas. Esse tipo de poda não é recomendado e só será efetuado
em condições de emergência. A poda drástica é crime ambiental e há penalidades para a pessoa
física ou jurídica responsável.
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Em qualquer tipo de poda, o corte deve respeitar
as regiões da crista e do colar do galho, de modo a
garantir a adequada cicatrização. Esta técnica evita
a permanência de tocos ou “cabides” que dão
origem a processos de apodrecimento do lenho
com a exposição dos tecidos internos à ação do
tempo e de microrganismos.
3.6. Irrigação
O tratamento fitossanitário deverá ser efetuado sempre que necessário, de acordo com
diagnóstico técnico e orientado pela legislação vigente sobre o assunto.
No controle fitossanitário curativo, podem ser empregados métodos menos agressivos ao
ambiente, tais como:
• controle biológico de pragas, inseticidas caseiros como “calda de fumo”, bem como o
• controle mecânico de lagartas, cupins e formigas cortadeiras.
Caso você detecte algum problema nas árvores próximas de sua casa, procure orientação de um
engenheiro florestal ou de outro profissional habilitado, que indique o procedimento adequado
para cada caso, pois no Brasil o uso de produtos químicos para controlar pragas na arborização
urbana ainda não está regulamentado por lei.
No caso do uso de “placas de identificação” de mudas de árvores, essas deverão ser amarradas
com material extensível, em altura acessível à leitura, devendo ser substituída conforme
necessário. Não se recomenda, sob o ponto de vista fitossanitário, a utilização de enfeites e
iluminação, como por ocasião de festas natalinas. Recomendando-se, porém, enquanto não
regulamentado, que quando dessa prática, sejam tomados os devidos cuidados para evitar
ferimentos à árvore, bem como a imediata remoção desses enfeites ao término dos festejos.
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- Caiar ou pintar o tronco.;
- Colocar pregos e arames;
- Pendurar faixas, propagandas e outros objetos;
- Plantar a muda em tubos e manilhas;
Todas são prejudiciais ao desenvolvimento e à
saúde da árvore, por isso não são permitidas.
Há situações na cidade em que algumas árvores estão tão velhas ou doentes que é preciso
extraí-las, ou seja, retirá-las por inteiro, inclusive suas raízes. São casos em que há o risco de a
árvore cair por força da chuva ou do vento forte. Há também situações de risco envolvendo
espécies de grande porte que, plantadas em locais inadequados, podem, por exemplo, causar
danos a residências ou ao patrimônio público. Nesses casos, a melhor medida é retirar a árvore
e substituí-la por uma espécie de porte menor.
Para uma extração correta não se deve deixar parte do tronco rente ao chão e as raízes devem
ser removidas totalmente. Isso é necessário para manter a segurança do passeio público e
liberar o canteiro para o plantio de outra muda. Nenhuma pessoa deve extrair árvores na cidade
sem a autorização que é obtida no órgão ambiental competente.
Para que a poda seja bem feita é importante utilizar ferramentas adequadas. As ferramentas
mais utilizadas nos serviços de poda de árvores são:
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• Serras manuais: para o corte de galhos com diâmetro entre 2,5 e 15 centímetros. Existem
vários tipos de serras manuais com características distintas, destacando-se
dentre elas:
Jamais deverão ser usados facões, foices e machados, pois, além de os cortes
com essas ferramentas serem imprecisos, existe o risco de acidente
envolvendo o podador. Nas ações de poda, a casca da árvore deve ser
mantida íntegra. É necessário evitar lascas e danos à casca da árvore.
Nunca quebre um galho com as mãos.
A poda de galhos e ramos deve sempre ser efetuada com ferramentas e
técnica adequadas.
Equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser usados por todos os operadores que
estiverem trabalhando na manutenção da árvore, para evitar acidentes. Os equipamentos
mínimos são:
• Capacete de segurança com fixação no queixo
• Roupas apropriadas (calça grossa e camisa de mangas compridas)
• Óculos de proteção contra o pó de serra e serragem
• Luvas de couro
• Sapatos de solado reforçado e rígido
• Cinto de segurança com alça de comprimento variável, para subir em árvores
• Coletes refletores, principalmente em local onde houver trânsito de veículos
Quando utilizar uma motosserra, além destes equipamentos de proteção, é necessário também
um protetor auricular.
• Escada: o acesso à copa da árvore é feito com escada de madeira ou alumínio, sendo as
escadas de dois corpos mais seguras. Quando estendidas, devem ter altura entre 6 e 9 metros.
Para atender às normas de segurança devem ter apoios antiderrapantes de solo, com base larga,
apoio único na árvore, flexível e antideslizante, para evitar o tombamento da escada.
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• Cordas: a corda é um acessório indispensável em qualquer operação na copa das árvores.
Serve de comunicação entre o operador e o solo, auxilia no transporte de ferramentas e,
principalmente, atua na segurança do operador. A corda também pode ser usada no
direcionamento da queda do galho cortado.
Isolamento da área: para isolar a área de trabalho, devem ser usados cones de sinalização,
cavaletes, fitas plásticas zebradas ou coloridas e placas de sinalização.
4. ESPAÇO ÁRVORE
Cada “Espaço Árvore” terá a sua área de acordo com a metragem da largura da calçada,
respeitando a passagem mínima de 1,20 m para o pedestre, conforme a Tabela 7.
A calçada ecológica terá suas medidas determinadas de acordo com a metragem da largura da
calçada, respeitando a passagem mínima de 1,20 m para o pedestre, conforme a Tabela 7.
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Tabela 7 - Largura da calçada x Dimensões da faixa permeável
O Espaço Árvore e a “Calçada Ecológica” serão exigidas quando da solicitação da aprovação dos
novos loteamentos conforme especificado no artigo 30 desta lei.
Segundo o Programa Município Verde Azul o “Espaço Árvore” deverá ser implementado em
todos os prédios públicos em um prazo de três anos a partir de 2017.
Nas calçadas do viário existente, além das dimensões mínimas já definidas, o “Espaço Árvore”
deverá ter uma identificação com coordenadas, gravadas em placas cimentadas ao lado, no
limite do “Espaço Árvore”.
Aquele que danificar, e ou alterar e ou modificar o espaço árvore ficará sujeito à multa.
Prioritariamente o “Espaço Árvore” deverá ser implantado na frente dos espaços públicos
(escolas e creches municipais, CRAS e CREAS, UBS, Secretarias, etc) em consonância com o
Programa de Educação Ambiental Municipal.
Posteriormente, a confecção dos “Espaços Árvores” poderá ser realizada pelo DAAMA, através
da adesão da população, mediante agendamento, sendo que o custo da realização do serviço
poderá ser descontado no Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, em até 4 parcelas.
Para a escolha das espécies, podem ser consideradas características de floração, frutificação e
caducidade das folhas, entre outras, em função do efeito estético e ambiental desejado.
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A árvore cresce em altura e em diâmetro dependendo de suas características, porém a sua
manutenção adequada, o espaçamento entre outras árvores e construções são cuidados
importantes para garantir que o seu desenvolvimento seja sadio e não comprometa nem a
infraestrutura e nem a saúde da planta.
Na maioria das vezes, o que se nota é que o canteiro é incompatível com o crescimento do
diâmetro da árvore. Como exemplo podemos citar o uso inadequado de tubos de concreto, que
restringem seu crescimento e danificam a calçada em que estão plantadas.
Levando em consideração que uma árvore leva décadas para atingir a maturidade e que a
calçada pode ser reformada em horas, permitindo que os moradores continuem usufruindo dos
inúmeros benefícios oferecidos pelas árvores adultas sadias, o DAAMA analisará cada pedido
feito pelo morador levando em consideração a espécie plantada, o local de plantio, os benefícios
fornecidos pela árvore, seu estado fitossanitário e o espaço deixado no canteiro para seu
desenvolvimento, estimulando a adequação do “Espaço Árvore” às árvores existentes.
Assim, além de estabilizar a temperatura ambiente, evitando os efeitos da insolação nas horas
mais quentes do dia, estudos científicos demonstram que bairros arborizados apresentam
temperaturas cerca de 4°C inferiores àquelas apresentadas em áreas edificadas não arborizadas.
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Considerando os estudos científicos sobre o aquecimento global, que estimam um aumento de
temperatura do planeta em torno de 3°C neste século, essa redução promovida pela
arborização urbana não pode ser desprezada.
No quadro 1 a seguir são mostradas as vantagens e desvantagens do Espaço Árvore.
Vantagens Desvantagens
Contribui para diminuir o impacto das Diminuição da área de passagem de
mudanças climáticas pedestres
Economia de energia elétrica pela redução do Obstáculo à saída das pessoas dos seus
uso de ar condicionado, devido ao veículos estacionados, dependendo do
sombreamento local onde a árvore foi plantada.
Ameniza a temperatura local, pois aumentam a
Gastos com manutenção do canteiro
umidade do ar
Geração do resíduo de entulho para a
Aumenta a área permeável, minimizando a
confecção no caso de adequação do
quantidade de água das enxurradas
“Espaço Árvore”
Promove o aumento da infiltração da água da
Falta de mão-de-obra para manutenção das
chuva no solo, favorecendo o reabastecimento
árvores
dos lençóis freáticos.
Promove a retenção da água de chuvas Aumenta a necessidade de limpeza das
retardando o escoamento superficial calçadas
Auxilia no desenvolvimento saudável das
árvores, inclusive das raízes
Aumento da estabilidade e fixação da base da
árvore
Diminuição da queda de árvores
Diminuição de rachaduras na calçada
Economia na confecção da calçada
Melhora das condições da paisagem urbana
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Os resíduos orgânicos constituem todo material de origem animal ou vegetal e cujo acúmulo no
ambiente não é desejável. Por exemplo, estercos de animais (cavalo, porco, galinha etc), bagaço
de cana-de-açúcar, serragem, restos de capina, aparas de grama, restos de folhas do jardim,
palhadas de milho e de frutíferas etc. Estão incluídos também os restos de alimentos de cozinha,
crus ou cozidos, como cascas de frutas e de vegetais, restos de comida etc.
Não devem ser misturados no composto: Madeiras tratadas com pesticidas ou envernizadas,
vidro, metal, óleo, tinta, plásticos e fezes de animais domésticos.
Não utilizar também papel encerado ou produtos que contenham qualquer tipo de plastificação.
O que deve-se evitar no lixo orgânico doméstico para compostagem: as gorduras animais, pois
são de difícil decomposição, como também restos de carne, por atrair animais domésticos, e
revistas e jornais, que são de decomposição mais lenta e podem ser reciclados.
O composto orgânico com resíduo de poda pode ser obtido da seguinte maneira:
Ao invés de serem transformados em adubo, alguns galhos e troncos podem ser úteis na
carpintaria ou como fonte de energia.
Mudas saudáveis podem ser obtidas nos viveiros públicos ou particulares de Bebedouro e
região.
Segue uma pequena listagem de viveiros púbicos para consulta:
• Parque Ecológico - Viveiro Municipal - Rua Luís dos Santos, 250, Jardim das Acácias,
Bebedouro, SP, CEP 14711-250, telefone 17-33421435
• EcoCidade da Patrulha Ecológica - Viveiro Particular - Avenida Higidio Veraldi, 291, Residencial
Centenário, Bebedouro, SP, CEP 14711-200, fone 17-992010616
• Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro - Rodovia Brigadeiro Faria Lima, Km 384,
Bebedouro, SP, telefone 17-33448844
• Floresta Estadual de Bebedouro - Horto Florestal - Variante Lourenço Santin, s/nº, Bebedouro,
SP
• CATI - Departamento de sementes, mudas e matrizes - Rua Peru, 1472, Vila Carvalho, Ribeirão
Preto, SP, telefone 16-3626-0235 / 3626-2659
8. BIBLIOGRAFIA
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