Apostila Geometria Da Via Permanente

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PTR- 2501

Escola Transporte
Politécnica Ferroviário
da Universidade e Transporte Aéreo
de São Paulo 1 / 58
PTR 2501 – Transporte ferroviário e transporte aéreo www.poli.usp.br/d/ptr2501

MagLev, Japão

Prof. Dr. Telmo Giolito Porto

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

PTR – 2501 Transporte Ferroviário


e Transporte Aéreo

† Aula 1
„ Introdução ao curso
Ricardo Martins da Silva

„ Geometria da via permanente

Prof. Dr. Telmo Giolito Porto

1
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Programa da disciplina
† Características do transporte ferroviário
† Geometria da via
† Elementos da via permanente
† Cálculo estrutural da via permanente
† Lotação de trens
† Noções de frenagem
† Licenciamento e capacidade de via
† Sistemas de sinalização

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Bibliografia
† APOSTILA DO CURSO – Site da disciplina † AMERICAN RAILWAY ENGINEERING
ASSOCIATION - EPEC /385^Am35c, EPBC /385^Am35c
† ESTRADAS DE FERRO - EPEC/625.1^B77 2a edição
† REDE FERROVIÁRIA FEDERAL
† TRATADO DE FERROCARRILES - EPEC/625.1^T691
(Apenas o volume II) „ NORMAS E INSTRUÇÕES DE VIA PERMANENTE -
EPEC/625.1^R246no^V3, V4, V8

† LA VOIE FERRÉ - EPEC/625.5^AL41 (Apenas o volume „ NORMAS E INSTRUÇÕES DE ELETROTÉCNICA -


II) EPEC/625.1^ V5/7

† THEORY AND PRACTICE - EPEC/625.1^F265 1a „ ESTUDOS E RELATÓRIOS TÉCNICOS -


edição EPEC/625.1^R246no^V1, V2, V3

† A INFRAESTRUTURA DA VIA FÉRREA - Estante de † REVISTAS:


Dissertações
„ REVUE GENERALE DES CHEMINS DE FER - Biblioteca da
Engenharia Elétrica
† DO PLANEJAMENTO Á IMPLANTAÇÃO DE
PROJETOS DE MODERNIZAÇÃO FERROVIÁRIA,
UM PROCESSO CONDICIONADO PELO FATOR „ RAILWAY GAZETTE - Biblioteca da Engenharia Elétrica
TÉCNICO-ESPECIALIZADO - Estante de Dissertações
„ RAILWAY INTERNACIONAL - Biblioteca da Engenharia
Elétrica
† URBAN PUBLIC TRANSPORTATION SYSTEM AND
TECHNOLOGY - EPEC/388.4^V972u
„ QUARTELY REPORT OF RTRI - RAILWAY TECHNICAL
RESERARCH INSTITUTE, JAPAN
† MODERN RAILWAY TRACK - EPEC /625.143^Es92m

† DESVÍOS FERROVIÁRIOS - EPEC /625.151^R618d Mais detalhes no site da disciplina

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Na Internet:
† www.poli.usp.br/d/ptr2501
„ Programa da disciplina;
„ Apostila;
„ Bibliografia;
„ Apresentações de sala de aula;
„ Notas e freqüências;
„ Exercícios on-line;
„ Fotos e link’s interessantes;

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Características do
transporte ferroviário

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Transporte ferroviário
† Características do material transportado
„ Carga
† Longa distância;
† Volume;
† Baixo valor específico;
† Ex: grãos,minérios, etc.;
rodovia
R$/ ton

ferrovia

~400 km distância

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Transporte ferroviário
† Características do material transportado
„ Passageiros longa distância
† Conforto;
† Velocidade média alta;
† Independência das
condições climáticas
„ Transporte urbano
metropolitano
† Capacidade (60.000 pass/h)

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Características da ferrovia

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Características da ferrovia
† Contato metal-metal

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Características da ferrovia
† Contato metal-metal
† Eixos guiados

Cabine de um trem da CPTM

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Cabine de um TGV

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Características da ferrovia
† Contato metal-metal
† Eixos guiados
† Bitola

B < 1,0 m Sem expressão


econômica
B = 1,0 m Bitola métrica
Bitola 1
B = 1,435 m Bitola normal

Bitola 2 B = 1,6 m ~1,65 m Bitola larga

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Características dos
veículos

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Características dos veículos


† Roda solidária ao eixo

Solidárias ao eixo

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Características dos veículos


† Roda solidária ao eixo
† Existência de frisos nas rodas

Friso

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Características dos veículos


† Roda solidária ao eixo
† Existência de frisos nas rodas
† Conicidade das rodas

Curva Linha reta

Conicidade

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Características dos veículos


† Roda solidária ao eixo
† Existência de frisos nas rodas
† Conicidade das rodas Truque

† Paralelismo dos eixos


do truque

Truque

Define o
raio mínimo
de inscrição

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Características dos veículos


† Roda solidária ao eixo
† Existência de frisos nas rodas P

† Conicidade das rodas


† Paralelismo dos eixos do truque
† Carga na ponta dos eixos

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Características dos veículos


† Roda solidária ao eixo
† Existência de frisos nas rodas
† Conicidade das rodas
† Paralelismo dos eixos do truque
† Carga na ponta dos eixos
† Roda dentro do gabarito da
caixa

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Geometria da via permanente


PI
Î
te te
PC PT
AC
R
m m
hprát

α
B

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Concordância em planta
PI
Î
te te

PC PT
AC
R
m m

„ PC: ponto de curva


„ PI: ponto de intersecção
„ PT: ponto de tangente
„ AC: ângulo central
„ Î: ângulo de deflexão Î AC = Î
„ PC – PI e PI – PT: tangentes externas Î PC – PI = PI – PT

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Concordância em planta
† Grau de curva
Corda de 20 m

G/2 R

sen
G 10
=
2 R
→ G = 2 ⋅ arcsen 10R para R dado em metros

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Concordância em planta
† Deflexão d=
α
2

α
d „ p/ AB = 20 m:
A B
G
α
R d=
2

G 1 G
dm = ⋅ =
2 20 40

G
dt = n ⋅
2

„ p/ AB ≠ 20 m:
G
dt = dm ⋅ l1 + n ⋅ + dm ⋅ l 2
2

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Concordância em planta
† Tangentes exteriores PI
Î
te te

PC PT
AC
R
m m

AC
Pi − Pt = Pc − Pi = te = R ⋅ tg
2

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Concordância em planta
† Raio de curva
Flecha f

C/2
R

2
⎛C ⎞ C2 + 4⋅ f 2
R 2 = ⎜ ⎟ + (R − f ) ⎯
2
⎯→ R =
⎝2⎠ 8⋅ f

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Concordância em planta
† Cálculo do desenvolvimento
PI
Î
te te

PC PT
AC
R
m m

3600 ⎯⎯→ 2 ⋅ π ⋅ r
AC ⎯ ⎯→ D

π ⋅R
D= ⋅ AC
180 0

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Superelevação h

† Superelevação (ou sobrelevação) α B

Consiste em elevar a cota do trilho externo de uma curva.


„ Menor desconforto;
„ Menor desgaste no contato metal-metal;
„ Menor risco de tombamento para o lado externo
da curva;

† Cálculos da superelevação:
„ Teórica;
„ Prática;
„ Prática máxima;

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Superelevação teórica

Força Resultante

Força Centrífuga

h Força Peso

h Superelevação
α
B
B Entre-eixos

B
bitola

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Superelevação teórica
P ⋅ sen(α ) = Fc ⋅ cos(α ) Força Resultante

Força Centrífuga
α é pequeno Î cos α =1;
h Força Peso

P ⋅ sen(α ) = Fc α B
h Superelevação

m ⋅V 2 B Entre-eixos
P ⋅ sen(α ) =
R
g = 9.81 m/s2 e v (m/s) = v (km/h) / 3.6;
sen α = h/B;

h P V2
P⋅ = ⋅ B V2 para:
B g R h= • h em metros;
127 R • B em metros;
B V2 • R em metros;
h= ⋅
g R • V em km/h;

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Problemas no dimensionamento pelo


método teórico
Na via projetada para velocidade máxima prevista para trens
de passageiros, aparecem os seguintes problemas:

„ Utilização da via por diversos tipos de veículos


„ Veículos de manutenção mais lentos (risco de
tombamento para o lado interno da curva);
„ Desgaste excessivo do trilho interno;
„ O trem de passageiros pode reduzir a velocidade.

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Superelevação prática
† Via projetada para velocidade diretriz;
† Velocidade máxima prevista para trens de
passageiros;
† Trens de carga e manutenção utilizam a
mesma via;

Necessário adotar hprá


prát < hteó
teórico

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Superelevação prática
† Critérios racionais:
„ Conforto
† A aceleração centrífuga não equilibrada não pode
causar desconforto aos passageiros
„ Segurança
† Parte da força centrífuga não é equilibrada, mas a
estabilidade é garantida por um coeficiente de
segurança.

Os critérios são equivalentes em seus resultados.

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Critério do conforto

Força Resultante

Força Centrífuga

hprát Força Peso

Força η.m
α B
h Superelevação prática

η: componente da aceleração centrífuga não compensada

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Critério do conforto
Fc ⋅ cosα − P ⋅ sen α = m ⋅η

m ⋅V 2 h prat
− ⋅m ⋅ g ⋅ = m ⋅η
R B
V2 h prat
η= −g⋅
R B
hprát
Para velocidade em km/h, temos:
⎛ V2 η⎞
α B h prat = ⎜⎜ − ⎟⎟ ⋅ B
⎝ 127 ⋅ R g ⎠

⎛ B ⋅ V 2 ⎞ ⎛ B ⋅η ⎞
h prat = ⎜⎜ ⎟⎟ − ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ 127 ⋅ R ⎠ ⎝ g ⎠

Sup. teórica Redução

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Critério do conforto
• bitola larga:
B ⋅V 2
h prat = − 0,106
127 ⋅ R

• bitola métrica :

B ⋅V 2
h prat = − 0,046
127 ⋅ R

Basicamente, podemos indicar:


• bitola métrica : η = 0,45 m/s2
• bitola normal : η = 0,60 m/s2
• bitola larga: η = 0,65 m/s2
Metrô: η = 0,85 m/s2 em linhas de fixação direta do trilho à estrutura – linha
norte-sul – e η = 0,65 m/s2 para vias sobre lastro com dormentes de monobloco
protendido – linha leste-oeste.

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Critério da segurança
Parte da força centrífuga não é equilibrada, mas a estabilidade é
garantida por um coeficiente de segurança.
d

CG’
H Força Centrífuga
CG
Fc . cos α

hprát Força Peso

P . sen α
α
B
P . cos α

• d: deslocamento do centro de gravidade;


• H: altura do centro de gravidade em relação aos trilhos;

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Critério da segurança
d
Para cos α = 1 e Fc . sen α = 0

CG’ Momento instabilizador:


H
CG
V2 P V2
Fc = m ⋅ = ⋅
R g R
hprát
Para V dado em km/h:
α
B P V2
Fc = ⋅
g 3,6 2 ⋅ R

⎡⎛ P ⋅V 2 ⎞ ⎛ P ⋅ hp ⎞⎤
Mi = (Fc − P ⋅ senα ) ⋅ H = ⎢⎜⎜ ⎟⎟ − ⎜⎜ ⎟⎟⎥ ⋅ H
⎣⎝ 12,96 ⋅ 9 . 81 ⋅ R ⎠ ⎝ B ⎠⎦

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Critério da segurança
d
Momento estabilizador:
CG’ ⎛B ⎞ ⎛B ⎞
H
Me = P cos α ⎜ − d ⎟ ≈ P ⋅ ⎜ − d ⎟
CG ⎝2 ⎠ ⎝2 ⎠
Equilíbrio:

hprát
Me = n ⋅ Mi
n: coeficiente de segurança (~5)
α
B
⎛B ⎞ ⎡⎛ P ⋅ V 2 ⎞ ⎛ P ⋅ h prat ⎞⎤
P ⋅ ⎜ − d ⎟ = n ⋅ ⎢⎜⎜ ⎟⎟ − ⎜⎜ ⎟⎟⎥ ⋅ H
⎝2 ⎠ ⎣⎝ 127 ⋅ R ⎠ ⎝ B ⎠⎦
B ⋅V 2 B ⎛B ⎞
h prat = − ⋅⎜ − d ⎟
127 ⋅ R H ⋅ n ⎝ 2 ⎠

Sup. teórica Redução

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Superelevação máxima
Superelevação máxima : evita o tombamento do trem para
o lado interno da curva quando este está parado sobre ela.

H d: deslocamento do CG

H: altura do CG

α
hmax B: entre-eixos

força peso
α B

• d = deslocamento do centro de gravidade (~0,1 m);


• H: ~1,5 m para locomotivas diesel-elétricas e 1,8 para vagões fechados carregados até o teto;

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Superelevação máxima
Método Racional:
⎛B ⎞ ⎛B ⎞
Momento estabilizador: Me = P cos α ⎜ − d ⎟ ≈ P ⎜ − d ⎟
⎝2 ⎠ ⎝2 ⎠
d
h
Momento instabilizador: Mi = P ⋅ sen α ⋅ (H ) = P H
B H

Equilíbrio: Me = n ⋅ Mi
α
onde n é coeficiente de segurança. hmax

α
⎛B ⎞ h B
P ⎜ − d ⎟ = n ⋅ P max H
⎝2 ⎠ B

B ⎛B ⎞ Método Empírico (Normas ferroviárias):


hmax = ⎜ −d⎟ B = 1.60 m Î hmax = 16 cm;
H ⋅n ⎝ 2 ⎠ B = 1.00 m Î hmax = 10 cm;

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Velocidade limite
Velocidade limite: máxima velocidade com que um trem pode
percorrer uma curva que tenha superelevação prática máxima.
Vmax = f (R, hmax )
Seguranç
Segurança Conforto

B ⋅Vlim
2
B ⎛B ⎞ ⎛ V 2 η⎞
hmax = − ⋅⎜ − d ⎟ hmax = ⎜⎜ lim − ⎟⎟ ⋅ B
127 ⋅ R H ⋅ n ⎝ 2 ⎠ ⎝ 127 ⋅ R g ⎠

⎛ B ⎞ ⎛ η⋅B ⎞
⎜h −d ⎟ ⎜ hmax + ⎟
= 127 ⎜ max
+ 2 ⎟⋅ R ⎜ g ⎟
Vmax Vmax = 127 ⋅ R
⎜ B H ⋅n ⎟ ⎜ B ⎟
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

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Velocidade limite
Seguranç
Segurança Conforto

⎛ B ⎞ ⎛ η⋅B ⎞
⎜h −d ⎟ ⎜ hmax + ⎟
Vlim = 127 ⎜ max
+ 2 ⎟⋅ R Vlim = 127⎜ g ⎟
⋅ R
⎜ B H ⋅n ⎟ ⎜ B ⎟
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ ⎠ ⎝ ⎠

b = 1,6 m: Vlim = 4,7 ⋅ R b = 1,6 m: Vlim = 4,8 ⋅ R

b = 1,0 m: Vlim = 4,2 ⋅ R b = 1,0 m: Vlim = 4,2 ⋅ R

Estabelecida a variação da velocidade limite em função da superelevação prática


máxima adotada em cada trecho da estrada de ferro, o valor da velocidade
máxima é função do raio mínimo desse trecho.
Vlim = k ⋅ Rmin

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Sobrecarga nos trilhos da curva


d Se a força centrífuga não está totalmente
equilibrada, haverá sobrecarga no trilho
CG’ externo.
H

CG
Momentos em relação ao trilho externo

⎛B ⎞
∆F ⋅ H + Pi ⋅ B = P ⋅ ⎜ − d ⎟
⎝2 ⎠

P ⎛B ⎞ ∆F ⋅ H
α B Pi = ⋅⎜ − d ⎟ −
B ⎝2 ⎠ B
Força Centrífuga Pe

onde ∆F = Fc ⋅ cos α − P ⋅ senα


Força Peso Pi

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Sobrecarga nos trilhos da curva


d Se a força centrífuga não está totalmente
equilibrada, haverá sobrecarga no trilho
CG’ externo.
H

CG
Momentos em relação ao trilho interno

⎛B ⎞
∆F ⋅ H + P ⋅ ⎜ + d ⎟ = Pe ⋅ B
⎝ 2 ⎠

P ⎛B ⎞ ∆F ⋅ H
α B Pe = ⋅⎜ + d ⎟ +
B ⎝2 ⎠ B
Força Centrífuga Pe

onde ∆F = Fc ⋅ cos α − P ⋅ senα


Força Peso Pi

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Raio mínimo
† Permitir inscrição da base rígida

Raio mínimo

† Limitar o escorregamento roda-trilho


Solidárias ao eixo

† Velocidade diretriz
† Estabelecido por normas

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Superlargura
† Alargamento da bitola nas curvas (~1 a 2 cm)
† Facilita a inscrição do truques
† Reduz o escorregamento das rodas
† Desloca-se o trilho interno, pois o externo guia a roda
† Distribuição da superlargura feita antes da curva circular ou
durante a transição
† Expressões práticas (Norma):
6
S= − 0.012, para S ≤ 0.02 m
R

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Concordância em planta com curvas de


transição
1
† Curvatura: inverso do raio C=
R
† Curva em planta
R

R=∞

C=0 C = 1/R

† Diagrama de curvatura
† Variação brusca de curvatura: repercute sobre os
passageiros, cargas, veículo e via

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Concordância em planta com curvas de


transição
† Curva de transição: variação contínua de C = 0 a
C = 1/R
† Evita:
„ Desconforto; R

„ Custo; ρ

„ Risco; R=∞

M
lM
l

C = 1/R

C = 1/ρ

25
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Concordância em planta com curvas de


transição
† Implantação da superelevação na curva de transição

hM h

α
αM
B

Tangente Transição Curva

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Concordância em planta com curvas de


transição
† Expressão que relaciona raio da curva de transição
num ponto com a distância percorrida nesta curva
R
B ⋅V 2
ρ
R=∞ lM h l g⋅ρ R
= M → M = =
M ltotal h ltotal B ⋅V 2
ρ
lM
l
g⋅R
C = 1/R

C = 1/ρ

lM ⋅ ρ = ltotal ⋅ R

• Clotóide;
• Espiral de Cornu;
• Espiral de Van Leber;

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Instalação da curva de transição


† Dificuldade de implementação da curva de transição:
lM ⋅ ρ = ltotal ⋅ R = k
† Instalação
„ Define-se a máxima variação tolerável da superelevação
(por exemplo: 1mm/m);

„ Cálculo da superelevação h (por exemplo: 15 cm);


150m m
„ ltotal = h / h′ (por exemplo: ltotal = 1m m / m
= 150m )

„ k = ltotal ⋅ R
† Ábacos de topografia;
† Aplicativos informatizados;

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Instalação da curva de transição


R
R

R
Transição com raio conservado

Sem transição
R’
R

Transição com centro conservado

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Concordância Vertical
PIv

PCv
Iv

ACv

Rv
Rv
PTv
ACv
PTv
† Raios e inclinação muito PCv
mais restritivos; Iv

† Maior custo de PIv


implantação;

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Concordância Vertical
† Curvas parabólicas
Risco de
descolamento
x

Fcf
z

z=c.x2

c: é tabelado, função da classe da ferrovia e concavidade (côncava/convexa).


† Tangente: 1% a 2%, podendo chegar a 4% (METRÔ e TGV)
† Evitar coincidência com AMV

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PTR 2501 – Transporte ferroviário e transporte aéreo www.poli.usp.br/d/ptr2501

Concordância Vertical
† Curvas: circulares, parabólicas ou elípticas
„ Circulares: quanto maior o raio, maior o conforto e
o custo.
† Europa: 5000 a 10000 m;
† Brasil: 1500 m;
„ Parabólicas: mais empregadas no Brasil e EUA.

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Próxima aula:
† Elementos da Via Permanente
„ Trilhos
„ Fixações
„ Dormentes
„ Retensores
„ AMV

Disponível no site:
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