PLD Adm
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Partes do sistema:
1. Unidade injetora (bomba) - substitui a tradicional e complexa bomba injetora. Nesse
sistema, temos uma unidade injetora por cilindro. As unidades são acionadas por
ressaltos presentes no comando de válvulas. No interior da unidade injetora
encontramos o elemento injetor, a válvula de controle de vazão, as câmaras de pressão e
descarga e a válvula eletromagnética.
Por meio de um pulso elétrico, o módulo PLD controla a injeção de combustível de
forma individual e precisa. Vale lembrar que a Unidade Injetora recebe o combustível
que circula na galeria principal. Nesse momento, o óleo diesel já se encontra
pressurizado (6 bar). Esse mecanismo permite a elevação da pressão para até 1600 bar.
2. Tubo (Caneta) - O tubo de alta pressão conduz o combustível pressurizado ao injetor.
A conexão da Unidade Injetora até o tubo é curta. O tubo está acoplado no injetor
através de uma encaixe cônico.
3. Bico Injetor - Distribui o combustível de forma atomizada no interior da câmara de
combustão. A pulverização de combustível começa a partir de uma pressão de aprox.
250 bar.
Sensores do sistema
O sistema de gerencionamento eletrônico utiliza os seguintes sensores:
• Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento - Está localizado próximo da
válvula termostática. É um termistor do tipo NTC (temperatura alta - resistência baixa).
Essa informação é indispensável para o cálculo da quantidade de combustível.
• Sensor de temperatura do combustível - O combustível, ao circular pela galeria, sofre
alterações de temperatura, e consequentemente varia a sua densidade. Através dessa
informação, o módulo pode alterar o tempo de injeção. Esse sensor também é do tipo
NTC.
• Sensor de temperatura e pressão do ar de admissão - O sensor de temperatura está
conjugado com o sensor de pressão. O sensor de pressão trabalha no princípio básico de
funcionamento de um cristal de quartzo que converte a pressão em variação elétrica. O
sensor de temperatura do ar é do tipo NTC. Através dessas informações, a unidade
consegue calcular a densidade do ar admitido.
• Sensor de temperatura e pressão do óleo do motor - Trata-se de um único sensor. Essa
informação será transmitida para o módulo ADM, pois ele utilizará esse dado para
controlar o indicador no painel e o alarme sonoro. A pressão não pode estar abaixo de
0,5 bar com o motor em funcionamento. Em marcha lenta, a pressão deve estar em 2
bar.
• Sensor de rotação - É um sensor do tipo indutivo, que gera um pulso elétrico todas as
vezes que os orifícios do volante do motor passam pelo sensor. O volante do motor
possui 37 orifícios, 36 dispostos de 10 em 10 graus. O orifício auxiliar serve para
indicar a posição do primeiro cilindro. A distância do sensor em relação ao volante é
ajustada automaticamente.
• Sensor de fase - Também é um sensor tipo indutivo. Está posicionado na engrenagem
do comando de válvulas. Essa engrenagem possui 13 orifícios. Através das informações
dos sensores de fase e rotação, o módulo controla a injeção sequencial nos cilindros.
• Sensor de Pressão Atmosférica - Está montado dentro do módulo PLD.
• Sensor de Nível do Óleo - Está mergulhado no óleo do cárter.
Como todo sistema de gerenciamento eletrônico, também possui algumas
particularidades:
Na ausência do sinal de rotação do motor, o sistema assume o sinal do sensor de fase,
porém, podemos ter perda de potência do motor.
Através da informação do sensor de pressão atmosférica, o módulo pode proteger o
turbo, diminuindo a potência máxima do motor.
Outra rotina de proteção do motor está relacionada com o sensor de temperatura do
líquido de arrefecimento. Se a temperatura do motor superar os 105 °C, o sistema
entrará na rotina de proteção do motor, diminuindo o torque e a potência.
Através do sistema de autodiagnóstico, poderemos realizar diversos testes no sistema de
gerencionamento eletrônico, que auxiliarão o reparador no diagnóstico de falhas:
MÓDULO ADM
Está localizado dentro da cabine do veículo.
Suas principais funções são:
• Identificar a posição do pedal do acelerador;
• Ativar o freio motor e o Top Brake;
• Ativar as lâmpadas de controle no painel de instrumentos;
• Limitar a velocidade máxima do veículo;
• Requisistar a partida ao PLD;
• Controlar os dados vindos do PLD pela linha CAN.
Para calcular o momento e o tempo de injeção, o módulo do motor (PLD) se baseia nas
informações do módulo da cabine (ADM) e nos sinais dos sensores.
Esse sistema não possui cabo de acelerador. A rotação do motor é controlada
eletronicamente. O módulo ADM recebe o sinal do pedal eletrônico. O pedal possui um
sensor duplo que indica o seu posicionamento. Os pulsos enviados possuem uma
frequência fixa e sua largura varia de acordo com a posição do pedal.
Esse sinal tem o nome de PWM (Pulse Width Modulation). De posse do sinal do pedal
do acelerador, o módulo ADM determina o torque solicitado pelo condutor.
Esse sinal é lido em porcentagem. A faixa varia de 15% para marcha lenta e 55% para
plena carga.