Fitoquímica e Fitoterapia - EAD
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Fitoquímica e Fitoterapia - EAD
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-Reitoria Acadêmica:
Maria Albertina Ferreira do
Nascimento
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Diretoria EAD:
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá. Prof.a Dra. Gisele Caroline
Novakowski
Primeiramente, deixo uma frase de Só-
crates para reflexão: “a vida sem desafios não PRODUÇÃO DE MATERIAIS
vale a pena ser vivida.”
Diagramação:
Cada um de nós tem uma grande res- Alan Michel Bariani
ponsabilidade sobre as escolhas que fazemos, Thiago Bruno Peraro
e essas nos guiarão por toda a vida acadêmica
e profissional, refletindo diretamente em nossa Revisão Textual:
vida pessoal e em nossas relações com a socie- Fernando Sachetti Bomfim
dade. Hoje em dia, essa sociedade é exigente Marta Yumi Ando
e busca por tecnologia, informação e conheci- Simone Barbosa
mento advindos de profissionais que possuam
novas habilidades para liderança e sobrevivên- Produção Audiovisual:
cia no mercado de trabalho. Adriano Vieira Marques
Márcio Alexandre Júnior Lara
De fato, a tecnologia e a comunicação Osmar da Conceição Calisto
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas,
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e Gestão de Produção:
nos proporcionando momentos inesquecíveis. Cristiane Alves
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino
a Distância, a proporcionar um ensino de quali-
dade, capaz de formar cidadãos integrantes de
uma sociedade justa, preparados para o mer-
cado de trabalho, como planejadores e líderes
atuantes.
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
FITOQUÍMICA E FITOTERAPIA
INTRODUÇÃO À FITOQUÍMICA
PROF.A MA. NAIARA CÁSSIA GANCEDO
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................................................5
1. ROTAS BIOSSINTÉTICAS.......................................................................................................................................6
1.1 METABOLISMO VEGETAL.....................................................................................................................................6
1.2 BIOSSÍNTESE DOS METABÓLITOS SECUNDÁRIOS..........................................................................................6
2. MÉTODOS EXTRATIVOS........................................................................................................................................8
2.1 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DOS METABÓLITOS SECUNDÁRIOS......................................................................11
2.1.1 MACERAÇÃO...................................................................................................................................................... 12
2.1.2 PERCOLAÇÃO.................................................................................................................................................... 12
2.1.3 TURBÓLISE....................................................................................................................................................... 13
2.1.4 INFUSÃO............................................................................................................................................................ 14
2.1.5 DECOCÇÃO........................................................................................................................................................ 14
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2.1.6 EXTRAÇÃO SOB REFLUXO............................................................................................................................... 15
2.1.7 EXTRAÇÃO EM APARELHO DE SOXHLET....................................................................................................... 15
2.1.8 EXTRAÇÃO POR FLUIDOS SUPERCRÍTICOS................................................................................................. 17
2.1.9 EXTRAÇÃO LÍQUIDO/LÍQUIDO........................................................................................................................ 19
2.1.10 PURIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES EXTRATIVAS..............................................................................................20
2.2 OPERAÇÕES DE CONCENTRAÇÃO E SECAGEM DAS SOLUÇÕES EXTRATIVAS...........................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................................................24
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1. ROTAS BIOSSINTÉTICAS
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Algumas etapas devem ser realizadas antes de iniciarmos uma análise fitoquímica,
incluindo a coleta, limpeza, seleção, estabilização, secagem, moagem da matéria-prima e, por fim,
a extração das substâncias químicas de interesse, por meio da utilização de diferentes métodos
extrativos (SONAGLIO et al., 2004; BASSANI; PETROVICK, 2017).
2. MÉTODOS EXTRATIVOS
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Uma mistura azeotrópica ocorre quando dois líquidos apresentam um único ponto
de ebulição, quando estão misturados, se comportando como uma substância
pura, mantendo a temperatura de ebulição constante. Um exemplo de mistura aze-
otrópica é o álcool etílico, composto de 95,5% de etanol e 4,5% de água (SOUZA,
2020). Outros exemplos incluem as misturas de acetato de etila: água (98,7: 1,3,
v/v), acetato de etila: etanol (69 :31, v/v), etanol: acetato de etila (30,6: 69,4, v/v),
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Éter etílico
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2.1.1 Maceração
2.1.2 Percolação
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2.1.3 Turbólise
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Apesar de a turbólise ser um método eficiente, rápido e versátil, ela apresenta algumas
desvantagens. A diminuição do tamanho das partículas dificulta a separação da solução extrativa
do resíduo vegetal por filtração. Além disso, tem-se a geração de calor durante a operação, devido
às elevadas rotações por minuto do rotor-estator do aparelho, sendo necessária a realização de
pausas, com o objetivo de manter a temperatura inferior a 40 ºC e evitar a degradação de compostos
2.1.4 Infusão
2.1.5 Decocção
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A decocção é um método restrito para drogas vegetais com consistência rígida, como
cascas, raízes, rizomas, caules, sementes e folhas coriáceas. Tem a vantagem de ser um método
rápido, fácil e barato, porém suas desvantagens incluem o uso exclusivo de água como solvente
extrator e o fato de ser um método não recomendado para substâncias ativas voláteis e termolábeis
(FALKENBERG; SANTOS; SIMÕES, 2004).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 6 - Esquema de extração de óleos essenciais pelo aparelho Soxhlet. Fonte: Gastaldi (2010) apud Porto e Rosa
(2018).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 7 - Fluxograma de um esquema de extração por fluido supercrítico. Fonte: Maul, Wasicky e Bacchi (1996).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Uma revisão sobre a extração por fluido supercrítico pode ser vista
no vídeo:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 10 - Processo de separação de mistura envolvendo sedimentação, decantação e sifonação. Fonte: Brasil Es-
cola (2020).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 11 - Representação do grupo de materiais necessários para realizar a filtração a vácuo. Fonte: Mundo Edu-
cação (2020).
O uso de papel filtro constitui um sistema de filtração por superfície, enquanto que o
algodão é considerado uma filtração por profundidade (SONAGLIO et al., 2004).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
FITOQUÍMICA E FITOTERAPIA
FUNDAMENTOS EM CROMATOGRAFIA
PROF.A MA. NAIARA CÁSSIA GANCEDO
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................26
1. PRINCÍPIOS BÁSICOS EM CROMATOGRAFIA.................................................................................................... 27
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS EM CROMATOGRAFIA.............................................................................................. 27
1.2 CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS..................................................................................28
1.3 TERMOS COMUNS EM CROMATOGRAFIA....................................................................................................... 31
1.4 CROMATOGRAFIA LÍQUIDA EM COLUNA CLÁSSICA.......................................................................................33
1.4.1 PREPARO DA AMOSTRA..................................................................................................................................36
1.4.2 APLICAÇÃO DA AMOSTRA...............................................................................................................................38
1.5 CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)..............................................................................38
1.6 CROMATOGRAFIA GASOSA (CG).......................................................................................................................40
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................................................42
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Microdiâmetro 1-2
Capilar >1
Quadro 1 – Tipos de cromatografia em coluna de acordo com o tamanho do diâmetro interno do tubo. Fonte:
Adaptado de Collins (2006).
De acordo com o estado físico da fase móvel, tem-se a cromatografia a gás, quando a
fase móvel inerte está no estado gasoso; cromatografia líquida, na qual a fase móvel é um líquido
que interage com os componentes da mistura; e cromatografia supercrítica, quando o vapor
pressurizado é usado como fase móvel (COLLINS, 2006).
A cromatografia líquida em coluna é dividida em dois grupos: a cromatografia líquida
clássica, realizada em coluna de vidro, pressão atmosférica e uso da gravidade para a eluição da
fase móvel; e a cromatografia líquida de alta pressão, realizada em colunas metálicas, com uso
de bomba de alta pressão, resultando no aumento da velocidade da vazão da fase móvel, sendo
denominada cromatografia líquida de alta velocidade. Nesta unidade, optou-se por denominar
a cromatografia líquida de alta pressão e a cromatografia líquida de alta velocidade como
cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) (COLLINS, 2006).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 2 - Classificação da cromatografia pelas formas físicas das fases móveis e estacionárias. Fonte: Adaptado de
Collins (2006).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Em relação aos processos químicos, tem-se a cromatografia por troca iônica (Figura 4)
e por bioafinidade. Na cromatografia por troca iônica, a fase estacionária é constituída por uma
matriz que contém grupos funcionais ionizáveis. Dessa forma, tem-se os trocadores aniônicos,
nos quais os sítios ativos estão carregados positivamente, retendo ânions (compostos de carga
negativa), e os trocadores catiônicos, com sítios ativos carregados negativamente, retendo cátions
(compostos com carga positiva). A fase móvel utilizada no processo de separação por troca iônica,
geralmente, é uma solução iônica com propriedades tamponantes.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 7 – Cromatograma típico obtido por cromatografia em coluna. Fonte: Collins (2006).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Hoje em dia, é mais comum o uso de tempo ou volume, em vez de distância. Dessa forma,
na cromatografia em coluna, substituiremos dr por tr, ou seja, tempo de retenção, que corresponde
ao tempo gasto pela amostra desde a sua injeção até a saída do ponto máximo do pico no sistema.
O tempo de retenção engloba todo o tempo em que as moléculas do soluto ficam no sistema,
incluindo o tempo de permanência na fase móvel e na fase estacionária. Como o tempo em que as
moléculas do soluto ficam na fase móvel é igual ao tempo gasto pelas moléculas da fase móvel para
percorrerem toda a coluna, pode-se calcular o tempo de retenção ajustado (t’r), que corresponde
ao tempo que o soluto permanece retido na fase estacionária. O volume da fase móvel presente
nos poros da fase estacionária é denominado volume morto (Vm) (COLLINS, 2006).
As medidas mencionadas, como de distância, tempo e volume, possuem fins qualitativos,
contribuindo com a identificação das substâncias presentes nas amostras. Além disso, tais medidas
são utilizadas para calcular valores relacionados com a retenção, a separação e a eficiência das
separações dos métodos cromatográficos. Como exemplo, tem-se o fator de retenção (Rf ), obtido
pela razão das distâncias percorridas pelo composto e pela fase móvel na cromatografia em
camada delgada. O valor do Rf pode ser utilizado para comparar o valor de retenção obtido
por uma substância conhecida (padrão), permitindo, dessa forma, a identificação da substância
desconhecida presente na amostra. Outros termos utilizados com a finalidade qualitativa, ou
seja, de identificação, incluem o tempo de retenção ajustado em cromatografia em coluna e o
índice de retenção, em cromatografia gasosa (COLLINS, 2006).
Um termo importante em cromatografia é a resolução. Na cromatografia planar, a
(Equação 1)
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A coluna cromatográfica nada mais é que um tubo de vidro, com a extremidade superior
aberta e a inferior afilada, possuindo nessa extremidade uma torneira para controlar o fluxo da
fase móvel e saída dos compostos separados. Além disso, a coluna é mantida na posição vertical.
O tamanho da coluna dependerá da quantidade de amostra a ser separada. Na parte superior da
coluna, tem-se um reservatório contendo a fase móvel e, na parte inferior, tubos de ensaio ou
frascos, que possuem a função de coletar as frações separadas (VICHENEWSKI, 2006).
Diferentes sólidos podem ser utilizados como fase estacionária na cromatografia
em coluna, sendo divididos de acordo com o método de separação descritos anteriormente,
incluindo o processo físico de adsorção, químico de troca iônica e bioafinidade, e mecânico
por exclusão molecular. Como exemplo de substâncias adsorventes utilizadas como recheio em
colunas cromatográficas, tem-se a sílica e a alumina; o silicato de magnésio (Florisil), que possui
propriedades intermediárias a da alumina e sílica, sendo utilizado na separação de esteroides,
lipídeos, glicosídeos e derivados de açúcares; óxido de magnésio, utilizado na separação de
carotenoides e porfirinas; polímeros de estireno, um adsorvente de baixa polaridade; mistura
de carvão grafitinizado com carvão ativo, contendo grupos funcionais polares. Muitos desses
adsorventes, como, por exemplo, a sílica, são empregados em cromatografia em camada delgada,
a diferença está no tamanho das partículas, sendo que, na cromatografia em coluna, normalmente
variam de 63 a 200 µm e de 5 a 40 µm na cromatografia em camada delgada. Um exemplo de
sólido utilizado nos processos mecânicos de separação é o gel de dextrana, denominado Sephadex
LH-20, muito utilizado na purificação de produtos naturais. A Figura 8 esquematiza as partes de
Figura 8 – Esquema de uma coluna de adsorção. a: reservatório; b: fase móvel; c: coluna de vidro; d: adsorvente; e:
chumaço de lã de vidro; f: frasco coletor; g: amostra; h: camada de areia ou recheio, colocado após a aplicação da
amostra. Fonte: Vichenewski (2006).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Em relação à escolha da fase móvel, alguns pontos devem ser considerados. Deve ser
levada em consideração a capacidade do solvente em solubilizar os componentes da mistura;
o solvente deve possuir baixo ponto de ebulição, variando de 35 a 85 ºC, para que evapore
facilmente das frações obtidas; deve ter a propriedade de eluente, ou seja, promover na coluna
cromatográfica a eluição dos componentes da mistura, removendo ou dessorvendo de forma
seletiva as substâncias em contato com o adsorvente (fase estacionária). As substâncias ligadas ao
adsorvente são denominadas adsorvato. Quando na fase estacionária são utilizados adsorventes
polares, o uso de solventes polares facilita o processo de dessorção, enquanto solventes de menor
polaridade mantêm o adsorvato fixo no adsorvente da coluna. A Figura 9 contém exemplos de
eluentes com ponto de ebulição baixo, do mais apolar para o mais polar. A escolha do melhor
solvente dependerá da polaridade das substâncias presentes na mistura. O aumento da polaridade
deve ser gradual, evitando a sobreposição de bandas durante o processo de separação. A vazão do
solvente pode ser de uma gota por segundo (VICHENEWSKI, 2006).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
De acordo com Campos et al. (2015), o emprego de cartuchos de fase sólida como
metodologia de extração inclui as seguintes etapas:
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 11- Etapas envolvidas na SPE: condicionamento do sorvente, adição da amostra, remoção dos interferentes e
eluição do analito. Fonte: Caldas et al. (2011).
Figura 12 - Esquema comparando uma extração ideal por SPE e uma extração real, em que a remoção de interfe-
rentes é insuficiente e/ou ocorre perdas do analito durante uma ou mais etapas. Círculos pretos e quadrados brancos
representam interferentes e analitos, respectivamente. Fonte: Campos et al. (2015).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 14 – Esquema de cromatógrafo a gás. 1: fonte do gás de arraste; 2: controlador da vazão e regulador de
pressão; 3: sistema de injeção da amostra; 4: coluna cromatográfica; 5: sistema de detecção; 6: sistema de registro e
tratamento dos dados. Fonte: Bonato (2006).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
FITOQUÍMICA E FITOTERAPIA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................45
1. GRUPOS DE METABÓLITOS SECUNDÁRIOS......................................................................................................46
1.1 ÓLEOS VOLÁTEIS.................................................................................................................................................46
1.1.1 SÍNTESE E CLASSIFICAÇÃO DOS ÓLEOS VOLÁTEIS...................................................................................... 47
1.1.2 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS ÓLEOS VOLÁTEIS.........................................................50
1.1.3 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS ÓLEOS VOLÁTEIS......................................................................................52
1.1.4 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DE ÓLEOS VOLÁTEIS.........................................................................52
1.1.4.1 HORTELÃ-PIMENTA (MENTHA X PIPERITA L., LAMIACEAE)...................................................................52
1.1.4.2 CANELA-DO-CEILÃO ( CINNAMOMUM VERUM J.PRESL (SYN. CINNAMOMUM ZEYLANICUM
BLUME), LAURACEAE).............................................................................................................................................53
1.1.4.3 MELISSA (MELISSA OFFICINALIS L., LAMIACEAE)..................................................................................53
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1.1.4.4 OUTRAS ESPÉCIES........................................................................................................................................53
1.2 COMPOSTOS FENÓLICOS SIMPLES E HETEROSÍDICOS................................................................................54
1.2.2 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS FENÓLICOS..........................................55
1.2.3 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DE COMPOSTOS FENÓLICOS..........................................................56
1.2.3.1 ALCACHOFRA (CYNARA SCOLYMUS L., ASTERACEAE).............................................................................56
1.2.3.2 UVA-URSI (ARCTOSTAPHYLOS UVA-URSI (L.) SPRENG., ERICACEAE)..................................................56
1.3 CUMARINAS.........................................................................................................................................................56
1.3.1 CLASSIFICAÇÃO E SÍNTESE DAS CUMARINAS.............................................................................................57
1.3.2 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS CUMARINAS.................................................................58
1.3.3 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DAS CUMARINAS..............................................................................58
1.3.3.1 GUACO-CHEIROSO (MIKANIA LAEVIGATA SCH.BIP. EX BAKER, ASTERACEAE)....................................59
1.3.3.2 CITROS (CITRUS AURANTIUM L. E CITRUS MEDICA L., RUTACEAE).....................................................59
1.4 SAPONINAS.........................................................................................................................................................59
1.4.1 SÍNTESE E CLASSIFICAÇÃO DAS SAPONINAS..............................................................................................60
1.4.2 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS SAPONINAS.................................................................60
1.4.3 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DAS SAPONINAS............................................................................... 61
1.4.3.1 ALCAÇUZ (GLYCYRRHIZA GLABRA L., FABACEAE).................................................................................... 61
1.4.3.2 GINSENG (PANAX GINSENG C.A.MEY., ARALIACEAE).............................................................................. 61
1.5 TANINOS............................................................................................................................................................... 61
1.5.1 CLASSIFICAÇÃO E SÍNTESE DOS TANINOS................................................................................................... 61
1.5.2 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS TANINOS......................................................................63
1.5.3 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DOS TANINOS....................................................................................64
1.5.3.1 ESPINHEIRA-SANTA (MAYTENUS ILICIFOLIA MART. EX REISSEK, CELASTRACEAE)..........................64
1.5.3.2 BARBATIMÃO (STRYPHNODENDRON ADSTRINGENS (MART.) COVILLE., LEGUMINOSAE)................65
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................................................66
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Figura 1 – Principais hidrocarbonetos lineares que originam os terpenoides encontrados nos óleos voláteis. IPP:
difosfato de isopentina; DMAPP: difosfato de dimetilalila; GPP: difosfato de geranila; FPP: difosfato de farnesila.
Fonte: Adaptado de Sticher (2007) apud Heinzmann, Spitzer e Simões (2017).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
• Monoterpenoides (C10);
• Sesquiterpenoides (C15);
• Diterpenoides (C20);
• Triterpenoides (C30);
• Tetraterpenoides (C40);
• Polisoprenoides (Cn).
Os monoterpenoides e sesquiterpenoides são compostos comumente extraídos por
processos de destilação, enquanto os diterpenos são obtidos por extração com solventes e por
fluido supercrítico (HEINZMANN; SPITZER; SIMÕES, 2017).
Como mencionado, os compostos terpênicos mais frequentes nos óleos voláteis são
os monoterpenoides, cerca de 90%, e os sesquiterpenoides. Os monoterpenoides podem ser
subdivididos em: acíclicos (mirceno, linalol, geraniol), monocíclicos (alfa-terpineol e terpinoleno)
e bicíclicos (alfa-pineno, tujona, cânfora, fenchona). Em cada subgrupo, existem outras
Figura 2 – Exemplos de compostos monoterpênicos de ocorrência em óleos voláteis. Fonte: Simões e Spitzer (2004).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
O óleo obtido deve ser seco. Uma opção é o uso de sulfato de sódio anidro (Na2SO4).
Apesar de a hidrodestilação ser considerada um método clássico, pode levar à formação de
artefatos, devido ao emprego de temperaturas elevadas. Dessa forma, algumas desvantagens da
hidrodestilação incluem a possibilidade de degradação térmica das substâncias termolábeis; a
ocorrência de reações de hidrólise e a solubilização de algumas substâncias na água, alterando o
odor e sabor dos óleos voláteis (SIMÕES; SPITZER, 2004; HEINZMANN; SPITZER; SIMÕES,
2017).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A prensagem a frio ou expressão tem a vantagem de não gerar calor, porém apresenta
rendimentos baixos. Mesmo assim, é o método de escolha quando se pretende obter óleos voláteis
dos pericarpos de frutos cítricos (SIMÕES; SPITZER, 2004; HEINZMANN; SPITZER; SIMÕES,
2017).
A obtenção de óleos voláteis por fluido supercrítico é o método de escolha para a
extração industrial de óleos voláteis. Isso ocorre devido ao fato de os fluidos supercríticos, como,
por exemplo, o CO2 supercrítico, possuírem alta difusibilidade, baixa viscosidade e benefícios
ambientais em relação ao emprego de solventes orgânicos, como maior segurança, menor
toxicidade e menor impacto ambiental (SIMÕES; SPITZER, 2004; HEINZMANN; SPITZER;
SIMÕES, 2017).
Vários métodos são utilizados na avaliação da qualidade dos óleos voláteis, podendo ser
classificados em organolépticos, físicos, químicos ou físico-químicos (SIMÕES; SPITZER, 2004).
Dentre os métodos físico-químicos, tem-se os métodos cromatográficos, incluindo a
análise por cromatografia em camada delgada (CCD) e por cromatografia gasosa (CG). Enquanto
a CCD fornece um perfil cromatográfico característico do óleo, permitindo a confirmação de
identidade e, até mesmo, a detecção de falsificações, a CG é considerada o método de escolha
quando se pretende separar e quantificar os componentes de óleos voláteis, podendo-se recorrer
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Segundo a Farmacopeia Brasileira (2019), a droga vegetal é composta das cascas secas
contendo no mínimo 0,25% (p/p) de aldeído trans-cinâmico, preparadas na forma de tintura. A
tintura é obtida por percolação a 20% (p/v), utilizando álcool etílico a 70% (v/v) como líquido
extrator. A tintura tem aspecto líquido, límpido e coloração vermelho acastanhada.
A tintura é uma forma farmacêutica final, definida como um produto farmacêutico
líquido, etanólico ou hidroetanólico, resultante da extração de drogas vegetais ou da diluição dos
respectivos extratos, de tal modo que uma parte da droga vegetal é extraída em cinco partes de
líquido extrator ou uma parte em dez partes de solvente (p/p ou p/v). A tintura é classificada em
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Quadro 1 – Classificação dos compostos fenólicos de acordo com o esqueleto básico. C6 corresponde ao anel benzê-
nico. Fonte: Adaptado de Carvalho, Gosmann e Schenkel (2004).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Os compostos fenólicos podem ser formados pela via do ácido chiquímico, obtendo-
se substâncias com grupos hidroxilas na posição orto, formados a partir do ácido cinâmico. Já
os compostos formados pela via acetato-polimalato (acetil-coenzima A e malonil-coenzima A)
originam substâncias com grupos hidroxilas dispostos em meta. Uma característica da biogênese
de compostos fenólicos é a capacidade dos vegetais de produzirem um mesmo composto a partir
de rotas alternativas (CARVALHO; GOSMANN; SCHENKEL, 2004).
A maioria dos compostos fenólicos não está no estado livre na natureza, mas sob a
forma de ésteres ou heterosídeos, sendo solúveis em água e em solventes orgânicos polares. Os
heterosídeos são definidos como substâncias formadas pela combinação de um açúcar redutor
(glicona) e um grupo livre de açúcar, denominado aglicona ou genina. Pelo fato de serem fenólicos,
geralmente possuem características ácidas, podendo ser isolados em soluções fracamente básicas.
Além disso, podem formar ligações de hidrogênio intramoleculares e intermoleculares. Outra
característica importante é a capacidade de complexação dos fenóis com metais e proteínas. Por
serem compostos aromáticos, possuem absorção na região do ultravioleta (UV). Os compostos
fenólicos sofrem oxidação, seja por meio de enzimas específicas ou pela influência de metais, luz,
calor e meio básico (CARVALHO; GOSMANN; SCHENKEL, 2004).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A droga vegetal é composta pelas folhas secas, contendo no mínimo 0,7% de ácido
clorogênico. O extrato fluido, de coloração verde escura, é preparado na proporção droga vegetal:
líquido extrator (1:1, p/v), por percolação, utilizando álcool etílico a 70% (v/v) como solvente
(FARMACOPEIA BRASILEIRA, 2019). As folhas dessa espécie são ricas em ácidos fenólicos,
aos quais são atribuídas as funções colerética e colagoga, sendo indicadas para facilitar a digestão
e aliviar o desconforto abdominal, causado por gases e náuseas, resultantes da deficiência na
produção e eliminação da bile (CARVALHO; GOSMANN; SCHENKEL, 2004).
De acordo com o suplemento do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira
(BRASIL, 2018), a forma farmacêutica de folhas de C. scolymus é a tintura, destinada ao uso adulto
no alívio dos sintomas dispépticos, como antiflatulento e diurético, no auxílio e na prevenção da
aterosclerose, na dislipidemia mista leve a moderada e como colagogo. Já as cápsulas contendo
o extrato da espécie são indicadas para uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Não usar em
gestantes, lactantes, alcoolistas, diabéticos, pessoas com cálculos biliares e obstrução dos ductos
biliares. Não usar associado ao tratamento com anticoagulantes. Para mais informações sobre
advertências, acessar o suplemento do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira
Uma substância tem ação colagoga, quando estimula a secreção de bile pela
vesícula biliar para o duodeno. Já a ação colerética está relacionada com a
capacidade de estimular a produção de bile pelo fígado. Ambas as ações facilitam
a digestão de alimentos gordurosos (DESCRITORES EM CIÊNCIAS DA SAÚDE,
2020).
1.3 Cumarinas
As cumarinas são encontradas nas angiospermas, com espécies distribuídas nas famílias
Apiaceae, Rutaceae, Asteraceae, Fabaceae, Oleaceae, Moraceae e Thymeleaceae (KUSTER;
ROCHA, 2004).
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1.4 Saponinas
As saponinas são metabólitos comuns no reino vegetal. As saponinas esteroidais neutras
são encontradas em monocotiledôneas das famílias Liliaceae, Dioscoreaceae e Agavaceae.
As saponinas esteroidais básicas são encontradas no gênero Solanum, pertencente à família
Solanaceae. As saponinas triterpênicas são encontradas em dicotiledôneas, principalmente nas
famílias Sapindaceae, Hippocastanaceae, Sapotaceae, Polygalaceae, Caryophyllaceae, Primulaceae
e Araliaceae (SCHENKEL; GOSMANN; ATHAYDE, 2004).
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O extrato fluido é obtido a partir de raízes e rizomas secos de G. glabra. O extrato fluido
possui coloração marrom escura e é preparado na proporção droga vegetal: líquido extrator (1:1,
p/v), empregando uma mistura de água e etanol a 90% (v/v), suficiente para obtenção do extrato
com concentração final de 20% de álcool etílico, além de conter no mínimo 2,5% (p/p) de ácido
glicirrizínico (FARMACOPEIA BRASILEIRA, 2019).
Na medicina chinesa, G. glabra é tradicionalmente empregada no tratamento de doenças
alérgicas, distúrbios inflamatórios e úlceras gástricas (ATHAYDE et al., 2017). Evitar o uso
concomitante com diuréticos, glicosídeos cardíacos, corticosteroides, laxantes estimulantes ou
outros medicamentos que contenham alcaçuz ou que possam agravar o desequilíbrio eletrolítico.
Para mais informações sobre advertências, acessar o suplemento do Formulário de Fitoterápicos
da Farmacopeia Brasileira (BRASIL, 2018).
A parte utilizada são as raízes e rizomas de P. ginseng. A espécie é usada na China há mais
1.5 Taninos
Os taninos são compostos fenólicos solúveis em água com massa molecular entre 500 e
3000 dáltons, com a capacidade de formar complexos insolúveis em água com alcaloides, gelatina
e outras proteínas. Tais compostos são responsáveis pela adstringência de frutos e vegetais
(MELLO; SANTOS, 2017).
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O Quadro 2 contém exemplos dos dois tipos de taninos condensados, devido à presença
ou ausência do grupo hidroxila na posição C-5 do anel A (SANTOS; MELLO, 2004; MELLO;
SANTOS, 2017).
Quadro 2 – Taninos condensados de acordo com o grau de hidroxilação nos anéis A e B dos monômeros básicos.
Fonte: Adaptado de Santos e Mello (2004).
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As unidades flavan-3-ol são produtos da rota biossintética dos flavonoides. Tais unidades
diferem no padrão de hidroxilação nos anéis A e B, e na estereoquímica do C-3, originando
os diastereômeros (+)-catequina/ (-)-epicatequina e (-)-galocatequina/ (-)-epigalocatequina. Os
dois tipos de dímeros de procianidinas, o A (C30H24O12) e o B (C30H26O12) (Figura 8) (MELLO;
SANTOS, 2017).
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O extrato bruto pode ser fracionado, empregando-se a partição líquido-líquido com diferentes
solventes, como acetato de etila. O produto final, neste caso denominado fração acetato de etila,
após ser evaporado e liofilizado, pode ser submetido ao método cromatográfico de cromatografia
em coluna, utilizando como fase estacionária a Sephadex LH-20. A eluição e separação das
substâncias pode ser acompanhada pelo método de cromatografia em camada delgada (CCD),
em suporte de gel de sílica F254. Como fase móvel, pode-se utilizar a mistura de acetato de etila:
ácido fórmico: água (90: 5: 5, v/v) para taninos condensados e tolueno: formiato de etila: ácido
fórmico (1: 7: 1, v/v), para taninos hidrolisáveis. A cromatoplaca pode ser revelada com a solução
etanólica de FeCl3 a 1% ou em solução de vanilina sulfúrica ou com ácido clorídrico a 1%, seguida
de aquecimento. Após todas as etapas de isolamento e purificação, os taninos hidrolisáveis
podem ser mantidos à temperatura ambiente, e os taninos condensados devem ser armazenados
a temperaturas baixas e ao abrigo da luz (SANTOS; MELLO, 2004).
Alguns testes qualitativos podem ser realizados com o objetivo de identificar a presença
de taninos condensados ou taninos hidrolisáveis de espécies vegetais, utilizando as soluções
extrativas. Como exemplo, tem-se a precipitação em solução de gelatina a 2,5%, reação positiva
para taninos; reação com solução de FeCl3 a 1%, com desenvolvimento de coloração azul para
taninos hidrolisáveis ou verde para taninos condensados; e a reação de Stiasny, na qual os taninos
condensados originam precipitado vermelho (flobafenos), permitindo a diferenciação entre
taninos hidrolisáveis e condensados (SBFGNOSIA, 2020).
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A droga vegetal é composta pelas cascas caulinares secas de S. adstringens com no mínimo
8% de taninos totais, expressos em pirogalol, dos quais, no mínimo, 0,2 mg/g equivalem a ácido
gálico, 0,3 mg/g correspondem a galocatequina, em relação à droga seca (FARMACOPEIA
BRASILEIRA, 2019). Popularmente, a espécie é empregada em leucorreias, diarreias e como
cicatrizante. A ação farmacológica reconhecida é o efeito cicatrizante de S. adstringens. São
encontrados produtos farmacêuticos na forma de pomada, creme, sabonete e soluções de uso
tópico (MELLO; SANTOS, 2017). Manter fora do alcance de crianças. Para mais informações
sobre advertências, acessar o suplemento do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia
Brasileira (BRASIL, 2011).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
04
DISCIPLINA:
FITOQUÍMICA E FITOTERAPIA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................................69
1. FLAVONOIDES........................................................................................................................................................70
1.1 SÍNTESE E CLASSIFICAÇÃO DOS FLAVONOIDES.............................................................................................70
1.1.1 FLAVONAS, FLAVONÓIS E SEUS O-HETEROSÍDEOS..................................................................................... 71
1.1.2 ISOFLAVONOIDES............................................................................................................................................. 73
1.1.3 BIFLAVONOIDES............................................................................................................................................... 74
1.1.4 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS FLAVONOIDES.............................................................. 74
1.1.5 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DOS FLAVONOIDES........................................................................... 75
1.1.5.1 GINCO (GINKGO BILOBA L., GINKGOACEAE).............................................................................................. 75
1.1.5.2 MARACUJÁ (PASSIFLORA SPP., PASSIFLORACEAE)................................................................................. 75
1.2 QUINONAS........................................................................................................................................................... 76
1.2.1 CLASSIFICAÇÃO E SÍNTESE DAS QUINONAS................................................................................................ 76
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1.2.2 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS QUINONAS................................................................... 77
1.2.3 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DAS QUINONAS.................................................................................78
1.2.3.1 RUIBARBO (RHEUM PALMATUM L. E RHEUM OFFICINALE BAILL., POLYGONACEAE)........................78
1.2.3.2 CÁSCARA-SAGRADA (RHAMNUS PURSHIANA DC., RHAMNACEAE)......................................................79
1.2.3.3 SENE (SENNA ALEXANDRINA MILL., FABACEAE).....................................................................................79
1.3 HETEROSÍDEOS CARDIOATIVOS.......................................................................................................................79
1.3.1 CLASSIFICAÇÃO E SÍNTESE DOS HETEROSÍDEOS CARDIOTÔNICOS.........................................................80
1.3.2 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS HETEROSÍDEOS CARDIOATIVOS...............................80
1.3.3 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DOS HETEROSÍDEOS CARDIOATIVOS............................................ 81
1.3.3.1 DIGITALIS (DIGITALIS PURPUREA L. E DIGITALES LANATA EHRH., SCROPHULARIACEAE)................ 81
1.4 ALCALOIDES.........................................................................................................................................................82
1.4.1 CLASSIFICAÇÃO E SÍNTESE DOS ALCALOIDES.............................................................................................82
1.4.2 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS ALCALOIDES................................................................82
1.4.3 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DOS ALCALOIDES..............................................................................83
1.4.3.1 QUININA (CINCHONA CALISAYA WEDD. E CINCHONA PUBESCENS VAHL., RUBIACEAE)..................83
1.4.3.2 ÓPIO (PAPAVER SOMNIFERUM L., PAPAVERACEAE)..............................................................................83
1.4.3.3 BELADONA (ATROPA BELLADONNA L., SOLANACEAE)............................................................................84
1.4.3.4 VINCA (CATHARANTHUS ROSEUS (L.) G. DON, APOCYNACEAE)............................................................84
1.4.3.5 CONFREI (SYMPHYTUM OFFICINALE L., BORAGINACEAE)....................................................................84
1.5 METILXANTINAS.................................................................................................................................................85
1.5.1 CLASSIFICAÇÃO E SÍNTESE DAS METILXANTINAS......................................................................................85
1.5.2 MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS METILXANTINAS.........................................................85
1.5.3 PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS DAS METILXANTINAS......................................................................85
1.5.3.1 GUARANÁ (PAULLINIA CUPANA KUNTH., SAPINDACEAE)......................................................................85
1.5.3.2 ERVA-MATE (ILEX PARAGUARIENSIS A.ST.-HIL, AQUIFOLIACEAE).......................................................85
2. PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NO SUS.........................................................................................86
2.1 POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS...........................................................86
2.2 RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS (RENAME)...........................................................87
2.3 RELAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS DE INTERESSE AO SUS (RENISUS)...................................................87
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................................................88
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1. FLAVONOIDES
Figura 1 – Representação esquemática simplificada da biossíntese dos flavonoides. Fonte: Zuanazzi, Montanha e
Zucolotto (2017).
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Figura 2 – Núcleo fundamental dos flavonoides e sua numeração. Fonte: Zuanazzi, Montanha e Zucolotto (2017).
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Figura 3 – Núcleo fundamental das flavonas (R=H) e flavonóis (R=OH). Fonte: Adaptado de Zuanazzi, Montanha
e Zucolotto (2017).
Ficetina 5,3’,4’-tri-OH
Apigenina* 5,7,4’-tri-OH Galangina** 5,7-di-OH
Crisina 5,7-di-OH Gossipetina 5,7,8,3’,4’-penta-OH
Crisoeriol 3’-Me-luteolina Herbacetina 5,7,8,4’-tetra-OH
Diosmetina 4’-Me-luteolina Isorramnetina 3’-O-Me-quercetina
Escutelareína 6-OH-apigenina Miricetina** 5,7,,3’,4’,5’-penta-OH
Luteolina* 5,7,3’,4’-tetra-OH Miricitrina Miricetina-3-O-rha
Tricetina 5’-OH-luteolina Morina 5,7,2’,4’-tetra-OH
Tricina 3’,5’-di-O-Me-tricetina Quercetina** 5,7,3’,4’-tetra-OH
Ramnetina 7-O-Me-quercetina
Rutina Quercetina-3-O-
rutinosídeo
Quadro 1 – Alguns representantes mais comuns das flavonas e flavonóis. *Apigenina e luteolina, livres (agliconas)
ou conjugadas (heterosídeos), são as flavonas mais abundantes em plantas. ** Galangina, canferol, quercetina e mi-
ricetina são os flavonóis mais encontrados em plantas. Fonte: Adaptado de Zuanazzi, Montanha e Zucolotto (2017).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1.1.2 Isoflavonoides
Figura 4 – As estruturas dos isoflavonoides mais comuns. Fonte: Zuanazzi, Montanha e Zucolotto (2017).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1.1.3 Biflavonoides
Para a extração dos metabólitos secundários da classe dos flavonoides, pode-se optar,
primeiramente, por um método de extração sólido-líquido com solvente apolar, objetivando
remover óleos, gorduras, esteróis e pigmentos, e facilitar a extração posterior dos flavonoides. A
extração dos flavonoides pode ser realizada pelo método de extração líquido-líquido e com o uso
de solventes um pouco mais polar, como o acetato de etila. Tais solventes permitem recuperar
as agliconas livres pouco polares, como flavonas, flavonóis, flavanonas, isoflavonas e outras
agliconas. Com o uso de solventes mais polares, como acetona, metanol e água, podem-se extrair
agliconas poli-hidroxiladas, flavonas, flavonóis, flavonoides glicosilados, entre outros flavonoides
mais polares (ZUANAZZI; MONTANHA; ZUCOLOTTO, 2017).
A reação de Shinoda é um exemplo de ensaio cromático de caracterização dos flavonoides.
A reação consiste em adicionar à solução alcoólica ácida contendo a amostra (ácido clorídrico
(HCl) concentrado), um pequeno fragmento de magnésio. A reação de Shinoda baseia-se na
redução dos derivados flavônicos de cor amarela, os quais adquirem coloração avermelhada, ou
azulada, no caso dos derivados antociânicos. Esse ensaio é negativo para chalconas e isoflavonas
(ZUANAZZI; MONTANHA; ZUCOLOTTO, 2017).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A Farmacopeia Brasileira (2019) contém as monografias das folhas secas das espécies
P. edulis Sims. (Maracujá-azedo) e P. alata Curtis. (Maracujá-doce), droga vegetal contendo no
mínimo 1,0% de flavonoides totais, expresso em apigenina. A droga vegetal é empregada na
forma de tintura, comprimidos e drágeas, no tratamento sintomático da ansiedade e insônia
leve (ZUANAZZI; MONTANHA; ZUCOLOTTO, 2017). Não se deve usar em pessoas com
hipersensibilidade aos componentes da formulação. Não se deve usar em gestantes, lactantes,
alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Para mais informações sobre
advertências, acessar o suplemento do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira
(BRASIL, 2018).
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1.2 Quinonas
As quinonas são produtos da oxidação de fenóis e, quando sofrem redução, originam
seus correspondentes fenólicos. A principal característica dessa classe de metabólito secundário
é a presença de dois grupos carbonílicos, formando um sistema conjugado com pelo menos duas
ligações duplas entre carbonos (C=C). As orto e para-quinonas são 1,2 e 1,4-dicetonas cíclicas
conjugadas; meta-quinonas não existem na natureza (FALKENBERG, 2017).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A caracterização das quinonas pode ser realizada pela combinação de reações químicas
e análises espectroscópicas. As quinonas hidroxiladas transformam-se em ânions fenolatos
em meio alcalino, apresentando intensa coloração púrpura a violeta. A alcalinização pode ser
obtida com o uso de soluções de bases fracas, como hidróxido de amônio, denominada reação de
Bornträger (Figura 8). Como o meio é apolar, a reação de Bornträger é indicada para a detecção
de agliconas antraquinônicas, portanto deve-se realizar a hidrólise de heterosídeos, antes da
reação, seja acidificando o meio com ácido clorídrico (HCl) ou pelo uso de agentes oxidantes,
como o cloreto férrico (FeCl3) (FALKENBERG, 2017; SBFGNOSIA, 2020).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A tintura preparada a partir das cascas secas de R. purshiana apresenta coloração marrom
escura e é preparada a 10% (p/v) por percolação ou maceração usando álcool etílico a 70%
(v/v), como líquido extrator. A droga vegetal é composta de, no mínimo, 0,75% de glicosídeos
hidroxiantracênicos, dos quais, no mínimo, 60% são cascarosídeos, expressos como cascarosídeo
A (FARMACOPEIA BRASILEIRA, 2019).
A espécie é originária dos Estados Unidos. As cascas devem ser usadas como laxantes,
após um ano da coleta ou após serem submetidas à oxidação acelerada em estufa, durante
100-105 ºC por uma hora, convertendo as antronas e antroquinonas. Isso ocorre pelo fato de
a droga vegetal recém-coletada conter antronas, substância que pode ocasionar fortes vômitos
e até espasmos nos usuários. A espécie é farmacologicamente usada em adultos, devido a suas
propriedades laxantes, na forma de cápsulas (FALKENBERG, 2017).
Como todos os laxativos, não se deve utilizar em pacientes que apresentam estenose,
obstrução intestinal, impactação fecal, atonia, apendicite, doenças inflamatórias do cólon, queixas
gastrintestinais agudas ou persistentes, como dor abdominal de origem desconhecida, náusea e
vômito, sem orientação de um médico. Não deve ser utilizado em casos de desidratação grave
com depleção hidroeletrolítica. Para mais informações sobre advertências, acessar o suplemento
do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (BRASIL, 2018).
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1.4 Alcaloides
Os alcaloides podem ser definidos como uma substância orgânica que apresenta um
nitrogênio em heterociclo, normalmente com características básicas, mas podendo ser neutros
ou até mesmo ácidos, como os alcaloides quaternários. Os alcaloides são encontrados nas
angiospermas e raramente em gimnospermas. Alguns exemplos de famílias que apresentam
alcaloides são: a Amaryllidaceae, Annonaceae, Apocynaceae, Asteraceae, Celastraceae,
Fabaceae, Lauraceae, Liliaceae, Rubiaceae, Rutaceae, Solanaceae, entre outras (KLEIN-JÚNIOR;
HENRIQUES, 2017).
Quando os alcaloides estão em sua forma básica (forma livre), são considerados insolúveis
ou pouco solúveis em água e solventes polares, sendo solúveis em solventes de baixa polaridade.
Já em meio ácido, os alcaloides estão protonados (forma salina), sendo solúveis em água e em
solventes de alta polaridade (KLEIN-JÚNIOR; HENRIQUES, 2017).
A extração dos alcaloides pode ser feita pelo método de maceração, seguida de
fracionamento por partição, objetivando a obtenção de uma fração enriquecida em alcaloides e
livre de interferentes. A extração pode ser realizada em meio ácido ou básico. Quando a extração
ocorre em meio ácido, os alcaloides são obtidos na forma salina, em água acidificada. Para
purificação por partição, a fase aquosa é alcalinizada e particionada com um solvente orgânico,
obtendo os alcaloides na forma livre. A fase orgânica é evaporada sob pressão reduzida, gerando
a fração enriquecida de alcaloides. Já na extração em meio básico, os alcaloides são obtidos
na forma livre e são particionados em solvente orgânico e solução aquosa ácida, extraindo os
alcaloides na forma salina, deixando os interferentes na porção orgânica. A porção aquosa ácida
é separada e alcalinizada, sendo particionada novamente com solvente orgânico, obtendo os
alcaloides na forma livre na fase orgânica, que será evaporada sob pressão reduzida, gerando a
fração enriquecida de alcaloides (KLEIN-JÚNIOR; HENRIQUES, 2017).
Os alcaloides podem ser identificados pelo método de cromatografia em camada delgada
(CCD), usando como fase estacionária a sílica ou alumina e, como fase móvel, a mistura de
hexano e acetato de etila. A revelação pode ser feita sob luz ultravioleta (UV) em 254 nm e 365
nm, bem como pela aspersão de reagentes específicos, como o reagente de Dragendorff (KLEIN-
JÚNIOR; HENRIQUES, 2017).
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Os alcaloides podem ser detectados em extratos pelo uso de reativos gerais de alcaloides,
que levam à formação de turvação ou precipitação dos alcaloides em meio ácido, como definido
no Quadro 2 (SBFGNOSIA, 2020).
O uso de plantas medicinais contendo alcaloides data de mais de 4.000 anos, como as
espécies Papaver somniferum L., Atropa belladonna L. e Mandragora officinarum L. Um exemplo
de alcaloide muito utilizado na terapêutica é a morfina, isolada em 1806 pelo farmacêutico
alemão Sertürner. No geral, os alcaloides apresentam diferentes atividades farmacológicas, com
característica neurotransmissora.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1.5 Metilxantinas
As metilxantinas apresentam distribuição restrita, sendo encontrada principalmente nas
regiões tropicais e subtropicais, nos gêneros Coffea (Rubiaceae), Cola e Theobroma (Malvaceae),
Paullinia (Sapindaceae), Ilex (Aquifoliaceae) e Camellia (Theaceae) (RATES, 2017).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
ATHAYDE, M. L. et al. Saponinas. In: SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia do produto
natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017. p. 286-303.
BASSANI, V. L.; PETROVICK, P. R. Desenvolvimento tecnológico de produtos farmacêuticos a
partir de produtos naturais. In: SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia do produto natural ao
medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017. p. 129-145.
BIAVATTI, M. W.; PEREDA-MIRANDA, R. Alcaloides pirrolizidínicos. In: SIMÕES, C. M. O.
Farmacognosia do produto natural ao medicamento. Porto Alegre: Artmed, 2017. p. 389-402.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da
Farmacopeia Brasileira. Brasília, DF: Anvisa, 2011. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.
br/documents/33832/259456/Formulario_de_Fitoterapicos_da_Farmacopeia_Brasileira.pdf/
c76283eb-29f6-4b15-8755-2073e5b4c5bf. Acesso em: 7 abr. 2020.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC
nº 26, de 13 de maio de 2014. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro
e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. Brasília, DF: Anvisa, 2014. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0026_13_05_2014.pdf. Acesso em: 7
mar. 2020.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Suplemento do Formulário de Fitoterápicos
da Farmacopeia Brasileira. Brasília, DF: Anvisa, 2018. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.
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Acesso em: 7 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos. Disponível em: https://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-
nacional-de-plantas-medicinais-e-fitoterapicos-ppnpmf/politica-e-programa-nacional-de-
plantas-medicinais-e-fitoterapicos. Acesso em: 5 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Relação de Plantas de Medicinais de Interesse no SUS
(Renisus). 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/sus/pdf/marco/ms_relacao_
plantas_medicinais_sus_0603.pdf. Acesso em: 7 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 67, de 8 de outubro
de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para
Uso Humano em farmácias. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2007. Disponível em: http://
portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_67_2007_COMP.pdf/5de28862-e018-
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
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