Teoria Do Evolucionismo

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Teoria do Evolucionismo

O grande paradigma da humanidade é estudar a origem humana Charles Robert Darwin foi um dos
mais polêmicos cientistas do século XIX e até hoje sua teoria é motivo de discussão entre os que
defendem o criacionismo como explicação para o surgimento da humanidade. Criador da Teoria da
Evolução, Darwin defendeu a ideia de que espécies inferiores evoluíam para se defender de espécies
superiores.
Seus estudos científicos através da teoria da seleção natural, que foram postulados em sua
principal obra “A origem das espécies”, contribuíram para a explicação de diversos fenômenos
da Biologia. O cientista inglês afirmou em sua tese que as condições ambientais determinavam
a sobrevivência e a reprodução de um ser vivo, e também que a competição era um fator
dinâmico que marcava a convivência e a evolução dos animais.

Charles Darwin através de suas viagens e de seus estudos chegou à conclusão de que os
animais e as plantas não eram imutáveis, sendo que estes passavam por processos de evolução
durante suas gerações. Assim, as necessidades de sobrevivência, por exemplo, faziam com que
as espécies desenvolvessem mecanismos que eram transmitidos a gerações posteriores.

As premissas de Darwin afirmaram que o homem e o macaco possuíam a mesma ascendência.


Todavia, o senso comum polemizou essa afirmação por interpretarem equivocadamente a teoria
do cientista inglês, pensando que o homem era um descendente do macaco. Porém, o
pressuposto científico é de que os dois teriam semelhanças biológicas por possuírem um
ascendente em comum.

A teoria darwinista foi um importante estudo científico que passou por adaptações de cientistas
do século XX que aprofundaram a discussão em relação à origem das espécies. O pensamento
darwinista, portanto, foi sistematicamente avaliado e suas afirmações vieram da observação e
dos estudos de plantas, animais e dos seres humanos.

Teoria do Criacionismo
Na Antiguidade, os indivíduos basearam suas opiniões e crenças através do mito na tentativa de
explicar a realidade. Nessas primeiras civilizações, grande parte das religiões acreditava que a
origem do universo estava ligada à criação divina. Na Grécia Antiga, por exemplo, existia a
teoria de que a Terra tinha surgido do feito dos titãs Epimeteu e Prometeu. Entretanto, na Idade
Moderna, esse tipo de ideia foi fortemente combatido, uma vez que os estudos científicos
defenderam a teoria de que a humanidade havia surgido em decorrência da evolução das
espécies.

O desenvolvimento da ciência a partir do século XVIII e XIX contribuiu para uma polêmica
discussão entre as teorias criacionistas e evolucionistas quanto à origem do universo. A
diferença entre essas duas perspectivas é que o criacionismo foi criado sem métodos empíricos
de estudos e suas ideias estão no campo da religião, enquanto o evolucionismo baseou suas
teses em métodos científicos e racionais que não interpretam a realidade por meio do mito ou
de crenças religiosas.    

Entre as teorias criacionistas, destacou-se a formulada pela Bíblia que interpretou a existência
humana pela criação de Deus. O “Pentateuco” – os cinco primeiros livros da Bíblia – narrou as
primeiras histórias da humanidade, relatando o trabalho exercido por Deus na criação dos céus,
da terra e do homem.

Essa teoria criacionista ficou bem evidente no período medieval através da filosofia cristã,
afirmando que a razão humana era apenas uma maneira de auxiliar a fé, que era o caminho
mais seguro para se chegar à verdade. Nesse período, explicações acerca da criação do homem
que fugissem do dogmatismo cristão eram consideradas heresias por não estarem em
conformidade com a narrativa bíblica.

A existência humana sempre será motivo de discussões em relação à sua origem. Mito, filosofia,
religião e ciência foram e serão os meios pelos quais os seres humanos investigarão o passado
em buscas por respostas sobre a polêmica de quem realmente foi o responsável pela criação da
humanidade.

A teoria do Big Bang


A teoria do Big Bang foi proposta inicialmente pelo cientista Georges Lemaítre, em 1927, e
ainda é motivo de grande discussão no mundo científico. Há aqueles que contestam a teoria,
mas de um modo geral os físicos demostram grande confiança nessa teoria que sugere que o
universo tenha surgido de uma grande explosão. A confiança é tanta que muitos físicos dizem
ser tão certo que o universo surgiu a partir do Big Bang há quinze bilhões de anos quanto é
certo que a Terra orbita em torno do Sol.

No entanto, apesar de usarmos a expressão “grande explosão”, não devemos imaginar algo
extremamente pirotécnico, como se fosse uma bomba explodindo. Devemos ter em mente que,
segundo essa teoria, nada existia antes do Big Bang. Muitas vezes imaginamos uma explosão
como se fôssemos observadores, assistindo de fora esse grande evento, mas é preciso que fique
claro que não havia como estar “de fora”. O Big Bang é o início do próprio espaço-tempo.
Também não é possível tentar estabelecer, através da visão que temos do universo atual, um
local onde teria acontecido o Big Bang, ele aconteceu em todo o espaço. Como não há o tempo
antes do Big Bang, podemos visualizar o que ocorreu imediatamente após o evento. Lembrando
que só podemos imaginar o que ocorreu, pois as leis da física ainda não valiam, porque não
havia ainda conexão entre espaço e tempo.

Inicialmente, a temperatura era cerca de 1023 K e o universo se expandia com grande velocidade.
Então as forças começaram a agir como nos dias de hoje e o universo ficou repleto de quarks,
léptons e fótons, e ainda submetido à alta temperatura. A partir daí os quarks começam a se
unir para formar mésons e bárions. Matéria e antimatéria se aniquilaram, ficando uma pequena
quantidade de matéria em excesso para a formação do universo como é hoje. Logo após, entre
três minutos e cem mil anos, os prótons e nêutrons se juntaram para formar átomos como o de
hélio, hidrogênio e lítio. A partir desse período, os elétrons orbitavam os prótons, formando
assim átomos de hidrogênio sem que fossem expulsos das órbitas pelos fótons. Nesse período
houve grande emissão de radiação na formação desses átomos, essa radiação é a radiação de
fundo em micro-ondas.

Em 1965, Penzias e Wilson detectaram essa radiação, e é através dela que podemos ter uma
ideia de como era o nosso universo quando tinha por volta de cem mil anos. A partir disso
foram feitas diversas medidas que sugeriam que a radiação de fundo em micro-ondas era
uniforme, o que significa que a matéria estava distribuída de maneira uniforme no universo, o
que causa estranheza aos cientistas, pois o nosso universo atual não está distribuído
uniformemente. Pelo contrário, existe matéria em grandes aglomerados de galáxias, ao mesmo
tempo que existem regiões quase vazias.

Em algumas regiões existe tanta matéria acumulada que os astrônomos as chamam de


“Parede”. No ano de 1992, um satélite explorador da NASA, através de medições, revelou que a
radiação de fundo em micro-ondas não é tão uniforme quanto parecia. A partir dessas medidas
foram feitas imagens que mostram o universo com apenas trezentos mil anos, e elas mostram
grandes concentrações de matéria, o que reforça a teoria do Big Bang.

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