Classe 2 - IAB - Grpo 2

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Jacob Fernando Jonhas Candie

Pedro Santana Pedro

Yumna Mohamed Bachir

Classe 2: Inventários e Activos Biológicos


Licenciatura em Contabildade
1º Ano

Universidade Púnguè

Extensão de Tete

2021
Jacob Fernando Jonhas Candie

Pedro Santana Pedro

Yumna Mohamed Bachir

Classe 2: Inventários e Activos Biológicos

Trabalho em grupo da cadeira de


Contabilidade Financeira I a ser
apresentado ao Curso de Licenciatura em
Contabilidade, como requisito parcial de
avaliação.

Docente: Mestre Emilio Sande

Universidade Púnguè

Extensão de Tete

2021
Índice:
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1

1.1. OBJECTIVOS...................................................................................................................... 2

1.1.1. Objectivos Gerais ............................................................................................................. 2

1.1.2. Objectivos Específicos ..................................................................................................... 2

1.2. Metodoloigia de Pesquisa .................................................................................................... 2

2. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................................... 3

2.1. Conceitos.............................................................................................................................. 3

2.1.1. Inventários ........................................................................................................................ 3

2.2. Sistemas de inventário ......................................................................................................... 3

2.2.1. Sistema de inventário permanente.................................................................................... 3

2.2.2. Sistema de inventário intermitente ou periódico .............................................................. 4

2.2.3. Classe 2: Inventários e Activos Biológicos ...................................................................... 4

2.2.4. Reconhecimento, mensuração e divulgação..................................................................... 7

3. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 8

4. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 9
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema focal a Classe 2 – Inventários e Activos Biológicos, é
importante salientar que tomaremos como base o livro e decreto em uso no nosso Pais, o decreto
70/2009 de 22 de Dezembro, onde desdobraremos as contas que fazem parte desta classe,
explicando de forma detalhada relativamente a sua movimentação no âmbito do reconhecimento
de cada casos dos diversos.

As quantias escrituradas nas contas desta classe terão em atenção ao que em matéria de mensuração
se estabelece – Inventários, pelo que serão corrigidas de quaisquer ajustamentos a que haja lugar,
e na - Agricultura. ” – Notas de Enquadramento do SNC.

O âmbito deste livro consiste em estudar as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro com
maior influência, relevantes na movimentação das contas nesta classe. É nosso objectivo estudar
o reconhecimento e realizar uma comparação das contas adoptadas PGC.
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1.1.OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivos Gerais

“Classe 2: Inventários e Activos Biológicos”. Assim, propomos como o objectivo geral para o
trabalho o seguinte: conhecer os inventários e activos biológicos no âmbito da contabilidade.

1.1.2. Objectivos Específicos

Apresentamos de seguida os específicos, que são:

 Identificar e descrever os inventários e activos biológicos.


 Analisar os inventários assim como os activos biológicos;

1.2.Metodoloigia de Pesquisa

Este, está organizado sob forma canónica: Introdução (que é a parte que está sendo lida);

Desenvolvimento; Conclusão; e Bibliografia, que se encontra na última página do trabalho.

Para a produção do mesmo recorreu-se às consultas bibliográficas existentes na bibliografia,


seguindo-se da revisão, compilação e a sua efectivação.

Não se considera como um trabalho acabado daí que a contribuição da docente da cadeira fará dele
muito enriquecido.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.Conceitos

Inventario - descrição e avaliação de todos os bens, activos e passivos, de uma sociedade


comercial. Pode ser, também, o levantamento minucioso dos elementos de um todo.

Activo - conjunto de valores representado pelas aplicações de património e de capital de uma


empresa ou pessoa.

Activo Biológico - Animal ou planta vivos, e que estes, podem ser consumíveis ou de produção.

2.1.1. Inventários

Consideram-se inventários todos os bens armazenáveis adquiridos ou produzidos pela empresa e


que se destinam à venda ou a serem incorporados na produção.

Os inventários, de acordo com o artigo 6 da NCRF 18 apud LOPES (2013, p. 149), são activos:

a) Detidos para venda no decurso ordinário da actividade empresarial, ou seja, no decurso do


ciclo de exploração;
b) No processo de produções conducentes à venda; ou
c) Na forma de materiais ou consumíveis a serem aplicados no processo de produção ou na
prestação de serviços.

O Custo de Inventários tem como finalidade colocar esses inventários no seu local e na sua
condição de venda ou consumo. Não integram por isso custos dos inventários os dispêndios de
natureza comercial, administrativa ou financeira.

2.2.Sistemas de inventário
2.2.1. Sistema de inventário permanente

Pressupõe o registo sistemático das entradas e saídas de inventários pelo que é possível a qualquer
momento conhecer o valor dos inventários em armazém bem como o custo ou resultado bruto das
vendas. Segundo LPOPES (op. cit., p. 150):

Neste sistema as entidades ficam obrigadas a proceder a contagens físicas com referência ao final
do exercício, bem como a identifica rós bens quanto a sua natureza, quantidade, custos unitários e
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globais. Este procedimento tem como objectivo verificar a correspondência entre essas contagens
físicas e os registos contabilísticos apresentados pela entidade.

Neste caso é possível saber a qualquer momento o valor do inventário em armazém e apurar em
qualquer momento os resultados das vendas. Por cada venda é registada o respectivo gasto.
Obrigatório para empresas de média e grande dimensão.

2.2.2. Sistema de inventário intermitente ou periódico

Na perspectiva de LPOPES (2013, p. 159) o valor dos inventários é determinado através de


inventariação e contagem direita. O valor do custo das mercadorias vendidas e das matérias
consumidas é determinado pela aplicação da formula CMVMC = Ei + compras - Ef +/-
regularização do inventario.

Neste sistema de inventário, o valor dos inventários em armazém e os resultados apurados, só é


determinável através de inventariações directas dos valores em armazém, efectuadas
periodicamente.

2.2.3. Classe 2: Inventários e Activos Biológicos

2.1 Compras

A conta Compras, representada pelo registo código 2.1. Regista o custo das aquisições de meios
circulantes materiais destinados a consumo ou venda.

Inclui os encargos adicionais suportados nas compras até ao local de armazenagem.

Debita-se habitualmente, por contrapartida da Caixa ou Bancos e de Fornecedores, consoante as


aquisições sejam efectuadas a pronto ou a prazo.

Esta conta saldará sempre por débito das Mercadorias ou Matérias-primas, auxiliares ou materiais,
consoante se trate de bens adquiridos para venda ou para transformação.

2.2. Mercadorias

Bens destinados a venda sem que sobre eles recaíam trabalhos posteriores de transformação
industrial. Se for utilizado o inventário intermitente, esta conta debita-se, no início do exercício,
pelo valor das existências iniciais e no fim do exercício, pelo valor líquido das compras efectuadas
durante o ano e ainda por contrapartida da conta Regularização de Inventários, se for devedor o
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saldo desta conta. Credita-se no fim do ano, por contrapartida da conta Custo dos Inventários
Vendidos ou Consumidos e da conta Regularização de Inventários, se for credor o saldo desta
conta. O saldo existente revela o valor das existências finais. Se for utilizado o Inventario
Permanente esta conta debita-se ao longo do ano, por contrapartida da conta Compras e credita-se
no decurso do ano de acordo com o critério de periodicidade aconselhável, por contrapartida da
conta Custos dos Inventários Vendidos e Consumidos, em conformidade com o critério de
mensuração utilizado.

2.3. Produtos acabados e intermédios

Inclui os principais bens produzidos pela empresa normalmente transacionáveis e os que sendo
habitualmente utilizados na fabricação podem ser objecto de venda.

Como afirma LOPES, os produtos acabados são bens que resultam do processo produtivo de uma
empresa industrial, estando em condições de entrarem no circuito comercial. Tal como as
mercadorias, apesar de na maior parte dos casos estarem nos armazéns da empresa, podem
acontecer situações em que a sua localização esteja a guarda de terceiros. (Ibdem).

2.4. Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

Subprodutos - Bens secundários produzidos conjuntamente com os principais.

Desperdícios, resíduos e refugos - Bens residuais decorrentes do processo produtivo e que não
possam ser considerados subprodutos.

Os subprodutos são produtos de carácter secundário que resultam do processo de produção dos
designados produtos principais. Normalmente possuem um valor comercial residual, sendo
vendidos à média que vão sendo produzidos. (LOPES, op. cit).

2.5. Produtos ou Serviços em Curso

Inclui bens cuja fase de fabricação não viabilizada na sua venda nem no seu armazenamento, o
serviço que não tenha ainda sido utilizado. Se for utilizado o inventario intermitente, as contas
creditam-se no fim do ano, por contrapartida da conta Variação da Produção relativamente ao valor
das existências do ano anterior.
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Debita-se, também no fim do ano, por contrapartida da conta Variação da Produção, relativamente
ao valor com base na inventariação dos bens desse exercício.

Se for utilizado o inventario o Inventario Permanente, far-se-á durante o ano, a articulação entre
as contas e o modelo de contabilidade analítica adoptada para determinar o curso de produção e
bem assim a correspondência entre as contagens e registos contabilísticos efectuados. No
encerramento de contas a movimentação é efectuado de modo análogo ao anteriormente descrito.

2.6. Matérias-primas, subsidiarias e de consumo

Matérias-primas Bens que se incorporam materialmente nos produtos obtidos.

Embalagens Comerciais Bens indispensáveis ao acondicionamento e transacção das mercadorias


ou produtos transaccionados, que pela sua natureza não se destinem a utilização continuada.

Se for utilizado o inventario intermitente, esta conta debita-se no início do exercício pelo valor das
existências iniciais e no fim do exercício, pelo valor líquido das compras efectuadas durante o ano
e ainda por contrapartida da conta regularização de inventários, se for devedor o saldo dessa conta.
Credita-se no fim do ano por contrapartida da conta custos dos inventários vendidos ou
consumidos e da conta regularização de inventários, se for credor o saldo dessa conta.

O saldo existente revela o saldo das existências finais. Se for utilizado permanente, esta debita-se
ao longo do ano por contrapartida da conta compras e credita-se também por decurso do ano de
acordo com o critério de periodicidade aconselhável por contrapartida de conta Custos dos
Inventários Vendidos ou Consumidos, em conformidade com o critério de mensuração utilizado.

2.8. Regularização Dos Inventários

Esta conta serve para registar as variações nos inventários que não estejam relacionados com
compras. Vendas, ou consumos, nomeadamente as decorrentes de registos de quebras ou sobras
anormais e saídas ou entradas de ofertas.

No caso de ofertas de inventários próprios será creditada por contrapartida Outros Custo e Perdas
Operacionais. Sera ainda creditada por contrapartida de Perdas em Inventarios.
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Sera debitada por contrapartida de Ganhos em Inventários em casos de Sobras anormais ou de


ganhos em inventários. No fim do exercício, os Saldos são transferidos para as contas mercadorias
e matérias Primas, Auxiliares e Materiais.

2.9. Ajustamento para O valor realizável liquido

Destina-se a registar as diferenças relativas ao custo de aquisição ou de produção, decorrentes da


aplicação de critérios de mensuração dos inventários. Credita-se por contrapartida da conta
Ajustamentos do Período e debita-se pela sua anulação ou reposição, por contrapartida da conta
reversões do período quando tenha decorrido mais que do que um exercício desde aa data da sua
constituição.

Assim, as contas de inventários indicadas anteriormente são movimentadas por contrapartida das
subcontas.

2.2.4. Reconhecimento, mensuração e divulgação

BURNSIDE (2005), por sua vez, aponta algumas desvantagens ao concluir que a mensuração dos
activos biológicos segundo esta norma, pressupõe um acréscimo significativo de trabalho aos
preparadores das demonstrações financeiras, decorrente do facto de a mensuração ao justo valor
ser de difícil apuramento. LOPES (op.cit. p. 158) afirma que:

Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois ou mais
baixos. Assim, sempre que este seja inferior àquele, devera ser reconhecida a respectiva perda por
imparidade. Similarmente, os activos biológicos deverão ser reconhecidos ao justo valor, deduzido
este de quaisquer custos estimados no ponto de venda, sendo as flutuações (perdas e ganhos) de
justo valor reconhecidas em gastos ou em rendimentos.

Para MEDEIROS (2009) a determinação do método a utilizar, no reconhecimento e mensuração


dos activos biológicos foi fortemente influenciada (i) pelo contexto onde está inserido o mercado
agrícola; e (ii) pelas consecutivas alterações biológicas que ocorrem nos activos no decorrer de um
processo produtivo (a forte correlação entre benefícios económicos futuros e a transformação
biológica dos activos); considerando para tal, que o justo valor seria o método que maior
relevância, fiabilidade, comparabilidade e inteligibilidade daria às Demonstrações Financeiras.
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3. CONCLUSÃO

Para concluir, ao fazer-se referência a toda esta controvérsia, a “o estudo dos inventários e activos
biológicos” continuará a subsistir no futuro, não obstante o reconhecimento e importância que a
referida norma assume na contabilidade. Salientar que os activos biológicos, podemos denominar
os animais e plantas vivos, no âmbito da actividade agrícola, quer consumíveis no decurso da
actividade normal da actividade, quer de produção ou regeneração.

O Sistema de Inventário Permanente passou a ser obrigatório (à excepção das empresas que
aplicam as NCRF). Contudo, há empresas que dificilmente terão condições para implementar este
sistema.

Para ultrapassar esta dificuldade uma possibilidade será fazer mensalmente a contagem física dos
seus inventários e respectivos registos contabilísticos à semelhança do que anteriormente faziam
no final do período contabilístico.
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4. BIBLIOGRAFIA

MEDEIROS, Rogério. NCRF 17 versos POC: activos biológicos e produtos agrícolas no ponto de

colheita. Lisboa: 2009.

MORAIS. Georgina, MARTINS. Isabel. Auditoria interna: função e processo, 3 ed. Lisboa:

Áreas editora, 2007.

LOPES, Ilídio Tomás. Contabilidade Financeira: Preparação das Demonstrações Financeiras, sua
Divulgação e Analise. Lisboa: 2013.

Plano Geral de Contabilidade (PGC) - Aprovado pelo Decreto 70/2009, de 22 de Dezembro

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