Classe 2 - IAB - Grpo 2
Classe 2 - IAB - Grpo 2
Classe 2 - IAB - Grpo 2
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2021
Jacob Fernando Jonhas Candie
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2021
Índice:
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
1.1. OBJECTIVOS...................................................................................................................... 2
2.1. Conceitos.............................................................................................................................. 3
3. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 8
4. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 9
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como tema focal a Classe 2 – Inventários e Activos Biológicos, é
importante salientar que tomaremos como base o livro e decreto em uso no nosso Pais, o decreto
70/2009 de 22 de Dezembro, onde desdobraremos as contas que fazem parte desta classe,
explicando de forma detalhada relativamente a sua movimentação no âmbito do reconhecimento
de cada casos dos diversos.
As quantias escrituradas nas contas desta classe terão em atenção ao que em matéria de mensuração
se estabelece – Inventários, pelo que serão corrigidas de quaisquer ajustamentos a que haja lugar,
e na - Agricultura. ” – Notas de Enquadramento do SNC.
O âmbito deste livro consiste em estudar as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro com
maior influência, relevantes na movimentação das contas nesta classe. É nosso objectivo estudar
o reconhecimento e realizar uma comparação das contas adoptadas PGC.
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1.1.OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivos Gerais
“Classe 2: Inventários e Activos Biológicos”. Assim, propomos como o objectivo geral para o
trabalho o seguinte: conhecer os inventários e activos biológicos no âmbito da contabilidade.
1.2.Metodoloigia de Pesquisa
Este, está organizado sob forma canónica: Introdução (que é a parte que está sendo lida);
Não se considera como um trabalho acabado daí que a contribuição da docente da cadeira fará dele
muito enriquecido.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.Conceitos
Activo Biológico - Animal ou planta vivos, e que estes, podem ser consumíveis ou de produção.
2.1.1. Inventários
Os inventários, de acordo com o artigo 6 da NCRF 18 apud LOPES (2013, p. 149), são activos:
O Custo de Inventários tem como finalidade colocar esses inventários no seu local e na sua
condição de venda ou consumo. Não integram por isso custos dos inventários os dispêndios de
natureza comercial, administrativa ou financeira.
2.2.Sistemas de inventário
2.2.1. Sistema de inventário permanente
Pressupõe o registo sistemático das entradas e saídas de inventários pelo que é possível a qualquer
momento conhecer o valor dos inventários em armazém bem como o custo ou resultado bruto das
vendas. Segundo LPOPES (op. cit., p. 150):
Neste sistema as entidades ficam obrigadas a proceder a contagens físicas com referência ao final
do exercício, bem como a identifica rós bens quanto a sua natureza, quantidade, custos unitários e
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globais. Este procedimento tem como objectivo verificar a correspondência entre essas contagens
físicas e os registos contabilísticos apresentados pela entidade.
Neste caso é possível saber a qualquer momento o valor do inventário em armazém e apurar em
qualquer momento os resultados das vendas. Por cada venda é registada o respectivo gasto.
Obrigatório para empresas de média e grande dimensão.
2.1 Compras
A conta Compras, representada pelo registo código 2.1. Regista o custo das aquisições de meios
circulantes materiais destinados a consumo ou venda.
Esta conta saldará sempre por débito das Mercadorias ou Matérias-primas, auxiliares ou materiais,
consoante se trate de bens adquiridos para venda ou para transformação.
2.2. Mercadorias
Bens destinados a venda sem que sobre eles recaíam trabalhos posteriores de transformação
industrial. Se for utilizado o inventário intermitente, esta conta debita-se, no início do exercício,
pelo valor das existências iniciais e no fim do exercício, pelo valor líquido das compras efectuadas
durante o ano e ainda por contrapartida da conta Regularização de Inventários, se for devedor o
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saldo desta conta. Credita-se no fim do ano, por contrapartida da conta Custo dos Inventários
Vendidos ou Consumidos e da conta Regularização de Inventários, se for credor o saldo desta
conta. O saldo existente revela o valor das existências finais. Se for utilizado o Inventario
Permanente esta conta debita-se ao longo do ano, por contrapartida da conta Compras e credita-se
no decurso do ano de acordo com o critério de periodicidade aconselhável, por contrapartida da
conta Custos dos Inventários Vendidos e Consumidos, em conformidade com o critério de
mensuração utilizado.
Inclui os principais bens produzidos pela empresa normalmente transacionáveis e os que sendo
habitualmente utilizados na fabricação podem ser objecto de venda.
Como afirma LOPES, os produtos acabados são bens que resultam do processo produtivo de uma
empresa industrial, estando em condições de entrarem no circuito comercial. Tal como as
mercadorias, apesar de na maior parte dos casos estarem nos armazéns da empresa, podem
acontecer situações em que a sua localização esteja a guarda de terceiros. (Ibdem).
Desperdícios, resíduos e refugos - Bens residuais decorrentes do processo produtivo e que não
possam ser considerados subprodutos.
Os subprodutos são produtos de carácter secundário que resultam do processo de produção dos
designados produtos principais. Normalmente possuem um valor comercial residual, sendo
vendidos à média que vão sendo produzidos. (LOPES, op. cit).
Inclui bens cuja fase de fabricação não viabilizada na sua venda nem no seu armazenamento, o
serviço que não tenha ainda sido utilizado. Se for utilizado o inventario intermitente, as contas
creditam-se no fim do ano, por contrapartida da conta Variação da Produção relativamente ao valor
das existências do ano anterior.
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Debita-se, também no fim do ano, por contrapartida da conta Variação da Produção, relativamente
ao valor com base na inventariação dos bens desse exercício.
Se for utilizado o inventario o Inventario Permanente, far-se-á durante o ano, a articulação entre
as contas e o modelo de contabilidade analítica adoptada para determinar o curso de produção e
bem assim a correspondência entre as contagens e registos contabilísticos efectuados. No
encerramento de contas a movimentação é efectuado de modo análogo ao anteriormente descrito.
Se for utilizado o inventario intermitente, esta conta debita-se no início do exercício pelo valor das
existências iniciais e no fim do exercício, pelo valor líquido das compras efectuadas durante o ano
e ainda por contrapartida da conta regularização de inventários, se for devedor o saldo dessa conta.
Credita-se no fim do ano por contrapartida da conta custos dos inventários vendidos ou
consumidos e da conta regularização de inventários, se for credor o saldo dessa conta.
O saldo existente revela o saldo das existências finais. Se for utilizado permanente, esta debita-se
ao longo do ano por contrapartida da conta compras e credita-se também por decurso do ano de
acordo com o critério de periodicidade aconselhável por contrapartida de conta Custos dos
Inventários Vendidos ou Consumidos, em conformidade com o critério de mensuração utilizado.
Esta conta serve para registar as variações nos inventários que não estejam relacionados com
compras. Vendas, ou consumos, nomeadamente as decorrentes de registos de quebras ou sobras
anormais e saídas ou entradas de ofertas.
No caso de ofertas de inventários próprios será creditada por contrapartida Outros Custo e Perdas
Operacionais. Sera ainda creditada por contrapartida de Perdas em Inventarios.
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Assim, as contas de inventários indicadas anteriormente são movimentadas por contrapartida das
subcontas.
BURNSIDE (2005), por sua vez, aponta algumas desvantagens ao concluir que a mensuração dos
activos biológicos segundo esta norma, pressupõe um acréscimo significativo de trabalho aos
preparadores das demonstrações financeiras, decorrente do facto de a mensuração ao justo valor
ser de difícil apuramento. LOPES (op.cit. p. 158) afirma que:
Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido, dos dois ou mais
baixos. Assim, sempre que este seja inferior àquele, devera ser reconhecida a respectiva perda por
imparidade. Similarmente, os activos biológicos deverão ser reconhecidos ao justo valor, deduzido
este de quaisquer custos estimados no ponto de venda, sendo as flutuações (perdas e ganhos) de
justo valor reconhecidas em gastos ou em rendimentos.
3. CONCLUSÃO
Para concluir, ao fazer-se referência a toda esta controvérsia, a “o estudo dos inventários e activos
biológicos” continuará a subsistir no futuro, não obstante o reconhecimento e importância que a
referida norma assume na contabilidade. Salientar que os activos biológicos, podemos denominar
os animais e plantas vivos, no âmbito da actividade agrícola, quer consumíveis no decurso da
actividade normal da actividade, quer de produção ou regeneração.
O Sistema de Inventário Permanente passou a ser obrigatório (à excepção das empresas que
aplicam as NCRF). Contudo, há empresas que dificilmente terão condições para implementar este
sistema.
Para ultrapassar esta dificuldade uma possibilidade será fazer mensalmente a contagem física dos
seus inventários e respectivos registos contabilísticos à semelhança do que anteriormente faziam
no final do período contabilístico.
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4. BIBLIOGRAFIA
MEDEIROS, Rogério. NCRF 17 versos POC: activos biológicos e produtos agrícolas no ponto de
MORAIS. Georgina, MARTINS. Isabel. Auditoria interna: função e processo, 3 ed. Lisboa:
LOPES, Ilídio Tomás. Contabilidade Financeira: Preparação das Demonstrações Financeiras, sua
Divulgação e Analise. Lisboa: 2013.