Relatório 3 - Microscopia Ótica e MEV - Igor Bolognani de Oliveira
Relatório 3 - Microscopia Ótica e MEV - Igor Bolognani de Oliveira
Relatório 3 - Microscopia Ótica e MEV - Igor Bolognani de Oliveira
RESUMO
A Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) tem como finalidade obter uma imagem de
alta resolução e fácil interpretação de microestruturas de sólidos cristalinos. Apesar de complexa, é
amplamente utilizada pois permite destacar inúmeras características dos materiais analisados.
Como finalidade, o presente relatório busca passar os princípios básicos de funcionamento
do MEV assim como comparar características microestruturais de sólidos cristalinos a imagens de
Microscopia Eletrônica de varredura, buscando observar suas coincidências.
Os sólidos cristalinos observados foram a Calcita, Sílica (Quartzo), Estilbita e Esfalerita.
ABSTRACT
Scanning Electron Microscopy (SEM) aims to obtain a high-resolution image and easy
interpretation of microestructures of crystalline solid. Although complex, it is widely used because
it allows highlighting numerous characteristics of the analyzed materials.
As a purpose, this report seeks to pass the basic principles of SEM operation as well as to
compare microstructural characteristics of crystalline solids to scanning electron microscopy
images, seeking to observe their coincidences. The crystalline solids observed were Calcite, Silica
(Quartz), Stilbite and Sphalerite.
MATERIAIS E MÉTODOS
Com a orientação do Prof. Dr. Heber Sivini Ferreira, foi instruído que os alunos
procurassem artigos científicos e teses que tivessem imagens de MEV dos compostos encontrados
no relatório dois “Relatório das Práticas Simuladas – Técnicas de caracterização microestrutural –
DRX” e a partir daí, destacássemos as características microestruturais de cada composto.
Para o relatório dois, os compostos encontrados foram: Calcita (CaCO3), Sílica (SiO2),
Hidrato Silicato de Cálcio e Alumínio cujo mineral é o Estilbite, que são tectossilicatos do grupo
zeólito e por fim o Sulfeto de Ferro Zinco cujo mineral é a Esfalerita com forte relação de formação
com a galena, um não-silicato do subgrupo dos sulfetos [5].
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A seguir, têm-se a Sílica (SiO2) – Quartzo, que pode se apresentar na forma maciça ou em
agregados com granulação variada. Normalmente apresenta cristais prismáticos de tamanhos
variados, alongados com formar pontiagudas e afiladas, torcidos ou curvos, com suas faces estriadas
horizontalmente. Normalmente são terminados por uma combinação de romboedros às vezes com
aspecto bipiramidal hexagonal. Raramente apresentam planos de clivagem, apresentando alta
dureza e fratura conchoidal [9].
As figuras 3 e 4 a seguir destacam o hábito cristalino do Quartzo (SiO2) [10,11]:
Figura 3 – MEV de amostra de pó de SiO2
Vamos agora à Estilbita, tectossilicato do grupo das Zeólitas. Seu hábito cristalino forma
massas radiais e agregados semelhantes a feixes de cor banca, com cristais tipicamente tabulares
achatados. Apresenta baixa dureza e baixa tenacidade, sendo sua fratura irregular [12].
As figuras 5, 6 e 7 a seguir ilustram a presença de Estilbita em amostras de materiais
[13,14]:
Por fim, temos a Esfalerita, com classe cristalográfica Hexatetraédrica. Como hábito
cristalino, geralmente ocorre como massas de granulação grossa ou fina, susceptíveis de clivagem.
Os cristais geralmente são tetraédricos, dodecaédricos, às vezes complexos e torcidos, mal
formados, curvados e com faces cônicas. São menos comuns em formato cúbico. Apresentam baixa
dureza e tenacidade e fratura conchoidal [15].
As figuras 8,9 e 10 trazem uma visualização da Esfalerita [16,17]:
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS