Regulamento Administrativo
Regulamento Administrativo
Regulamento Administrativo
NASCIMENTO
ISPCAN
Grupo N.º
3º Ano
Sala 5
Turma: Única
O Docente
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Massoxi da Costa
Cacuso - 2021
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DOM ALEXANDRE CARDEAL DO
NASCIMENTO
ISPCAN
TEMA
INTEGRANTES DO GRUPO
Cacuso - 2021
II
AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao Deus, pelo dom da vida, por ter concedido saúde, força, clareado as
ideias e por ter colocado, pelo caminho, pessoas disponíveis, que ajudaram na conclusão deste
trabalho.
Ao professor da cadeira de Direito Administrativo por tudo que tem feito para o
engrandecimento dos nossos conhecimentos, capacidades acadêmica e na construção do saber
fazer o Direito.
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 6
Metodologia: ........................................................................................................................... 6
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 13
IV
INTRODUÇÃO
Nas entre linhas deste trabalho procuramos abordar uma das características da actividade
administrativa pública, através do acto regulamentar administrativo, não se pode pensar numa
administração pública sem regulamentação da actividade administrativa e do próprio
procedimento administrativo e do funcionalismo público.
A abordagem do poder regulamentar, deve-se ser vista em vários prismas, amplo e restritivo, o
regulamento administrativo no sentido amplo denota toda norma jurídica imposta pelos órgãos
(Legislativo- leis, Executivo-Decretos Presidenciais…) competentes da administração do
Estado
Objectivos:
Entende-se que qualquer trabalho científico, para se chegar a um conhecimento
universalmente válido, deve ter objectivos, é assim que traçou-se os seguintes objectivos:
Objectivo Geral:
• Entender o que é o regulamento administrativo;
Objectivo específico:
• Saber como o regulamento administratico determina o modus de funcionamento da
administração pública;
• Explicar a tipologia de regulamentos administrativos;
Metodologia:
Quanto a metodologia aplicada, entende-se que segundo Marcone e Lakatos (2008), o
método é o conjunto de actos e procedimento racionais e sistemático, que o perquisador ou o
cientista utiliza para se chegar a um fim. Assim, optou por uma abordagem qualitativa, baseada
em técnicas de revisão bibliográfica.
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1. REFERENCIAL TEÓRICO: REGULAMENTO ADMINISTRATIVO
1.1.1 Definição:
São as normas jurídicas emanadas por uma autoridade administrativa no desempenho do poder
administrativo.
Porque se trata de exercício de poder administrativo, haverá que ter presente que a actividade
regulamentar é uma actividade subordinada e condicionada face à actividade legislativa, essa
livre, primária e independente.
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1.1.2 Especies de Regulamentos Administrativos:
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1.2 DISTINÇÃO ENTRE REGULAMENTO ADMINISTRATIVO E A LEI
A utilidade prática da distinção entre lei e regulamento cifra-se pelo menos em cinco pontos:
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b) Revogação e caducidade: a lei só caduca ou é revogada por facto ocorridos no plano
constitucional ou legislativo; o regulamento caduca ou é revogado por factos ocorridos não
apenas no plano regulamentar mas também no plano legislativo;
c) Interpretação: a lei é interpretada por si mesma, à luz dos critérios gerais da interpretação
das leis; o regulamento não pode ser interpretado por si mesmo, mas à luz da lei que visa
regulamentar ou da lei de habilitação;
d) Ilegalidade: em regra, uma lei contrária a outra lei revoga-a, ou então coexistem ambas na
ordem jurídica com diversos domínios de aplicação; um regulamento contrário a uma lei é
ilegal;
Tanto o regulamento como o acto administrativo são comandos jurídicos unilaterais emitidos
por um órgão da Administração no exercício de um poder público de autoridade: mas o
regulamento, como norma jurídica que é, é uma regra geral e abstracta, ao passo que o acto
administrativo, como acto jurídico que é, é uma decisão individual e concreta.
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b) Desobediência: a desobediência dos cidadãos ao regulamento tem determinadas
consequências; a desobediência dos particulares ao acto administrativo tem outras, e segue um
regime jurídico diferente;
d) Vícios e formas de invalidade: também não coincidem. Nesta matéria, o paradigma aplicável
ao regulamento é o das leis; o modelo seguido no acto administrativo, ainda que com grande
número de particularidades, é o do negócio jurídico;
e) Impugnação contenciosa: para além de os regulamentos ilegais poderem como tal ser
declarados fora dos Tribunais Administrativos, ao contrário do que sucede com o acto
administrativo, os termos da impugnação contenciosa de regulamentos e de actos
administrativos são diferentes.
Os limites do poder regulamentar são desde logo aqueles que decorrem do seu
posicionamento na hierarquia das Fontes de Direito:
b) A Constituição;
d) A lei;
f) O poder regulamentar está sujeito a limites de competência e de forma. Sendo a lei que
determina a competência dos órgãos, é evidente que sofrerá de incompetência um
regulamento editado por um órgão que não disponha de poderes para tal, art. 201.º CRA
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2. NATUREZA E COMPETÊNCIA PARA EXARAR REGULAMENTOS
Podem dispor de competência regulamentar, nos termos das respectivas leis orgânicas e
estatutos.
Os regulamentos publicados no “Diário da República” entram em vigor nos termos das leis e
podem cessar a sua vigência por caducidade, pela revogação (regra geral da cessação de
vigência da lei) ou ainda pela anulação contenciosa ou pela declaração da sua ilegalidade.
Caducidade: são casos de em que o regulamento caduca, isto é, cessa automaticamente a sua
vigência, por ocorrerem determinados factos que ope legis produzem esse efeitos jurídico. Os
principais casos de caducidade são:
a) Se o regulamento for feito para vigorar durante certo período, decorrido esse período o
regulamento caduca;
b) O regulamento caduca se forem transferidas as atribuições de pessoa colectiva para outra
autoridade administrativa, ou se cessar a competência regulamentar do órgão que fez o
regulamento;
c) O regulamento caduca se for revogada a lei que ele veio executar, caso esta não seja
substituída por outra.
Revogação: o regulamento também deixa de vigorar noutro tipo de casos, em que um acto
voluntário dos poderes públicos impõe a cessação dos efeitos do regulamento. São eles:
a) Revogação, expressa ou tácita, operada por outro regulamento, de grau hierárquico e forma
idênticos;
b) Revogação, expressa ou tácita, por regulamento de autoridade hierarquicamente superior de
autoridade ou de forma legal mais solene;
c) Revogação, expressa ou tácita, por lei.
Anulação contenciosa: os regulamentos deixam de vigorar, total ou parcialmente, sempre que
um Tribunal para tanto competente declare, no todo ou em parte.
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CONCLUSÃO
Com o estudo feito, chega-se a conclusão que os regulamentos administrativos são as normas
jurídicas emanadas por uma autoridade administrativa no desempenho do poder administrativo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMARAL D. F. Curso de Direito Administrativo, Vol. I e II, Almedina Editora, Ed. 2ª - 2011
LAKATOS, Eva Maria (1985). Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. pp. 17–39
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