ABORDAGEM

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MJ – FORÇA NACIONAL

Departamento da Força Nacional


de Segurança Pública – DFNSP

Secretaria Nacional de Ministério da


Segurança Pública Justiça
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

INSTRUÇÃO DE TÉCNICAS DE ABORDAGEM

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

SUMÁRIO

➢ INTRODUÇÃO;
➢ OBJETIVOS;
➢ ASPECTOS JURIDICOS DA ABORDAGEM;
➢ PRINCIPIOS DA ABORDAGEM;
➢ REGRAS DE SEGURANÇA;
➢ FINALIDADES;
➢ PROCEDIMENTOS DOUTRINÁRIOS;
➢ ABORDAGEM POLICIAL.
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OBJETIVOS

➢Proporcionar aos operadores uma padronização dos


conhecimentos legais e doutrinários;

➢Nivelar as técnicos e táticos de abordagens a serem


adotados pelos integrantes da FNSP.
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ASPÉCTOS JURÍDICOS DA ABORDAGEM

CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
➢Art. 144: “A segurança pública, dever do
Estado, direito e responsabilidade de todos,
é exercida para preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e
do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
➢§ 5º ás policias militares cabem a policia
ostensiva e a preservação da ordem pública.
CPPB
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➢Art. 244: “A busca pessoal independerá de


mandado, no caso de prisão ou quando houver
fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse
de arma proibida ou de objetos ou papéis que
constituam corpo de delito, ou quando a medida for
determinada no curso de busca domiciliar”.

➢Art. 249: “A busca em mulher será feita por outra


mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da
diligência”.
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➢Art. 329 – Resistência: Opor-se à execução de ato legal,


mediante violência ou ameaça a funcionário competente
para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:
➢Pena - Detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos.
➢Art 330 – Desobediência: Desobedecer a ordem legal
de funcionário público:
➢Pena - Detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, e multa.
➢Art. 331 – Desacato: Desacatar funcionário público no
exercício da função ou em razão dela:
➢Pena - Detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.
Desacato: DESCRIMINALIZAÇAO - DECISÃO DO STJ 15/12/2016 LASTRO NA CONVENÇÃO
AMERICANA DH ASSINADO PELO BRASIL EM 1992 – NÃO É VINCULANTE – A ONU – O STF FIRMOU
ENTENDIMENTO TRATADOS INTERNACIONAIS RATIFICADOS PELO BRASIL TEM NATUREZA SUPRALEGAL.

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Uso de algemas
SÚMULA VINCULANTE 11 datada de 13-08-2008

➢Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de


fundado receio de fuga ou de perigo a integridade física
própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a
que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do
Estado.
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Uso de algemas

Decreto 8.858, de 26 de setembro de 2016.

➢Artigo 3º é vedado emprego de algemas em mulheres


presas em qualquer unidade do sistema penitenciário
nacional durante o trabalho de parto, no trajeto da
parturiente entre a unidade prisional e a unidade
hospitalar e após o parto, durante o período em que se
encontra hospitalizada.
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ABORDAGEM

➢É uma técnica policial que visa aproximar-se de pessoas


que emanam indícios de suspeição, ou que estejam em
flagrante delito ou na eminência de pratica de ilícitos
penais, estando elas a pé, motorizadas ou homiziadas em
instalações físicas.
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NORTEADORES DA ABORDAGEM POLICIAL.

➢Legalidade;
➢Necessidade;
➢Oportunidade
➢Proporcionalidade;
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PRINCÍPIOS DA ABORDAGEM
Segurança: Conjunto de medidas adotadas para diminuir
os riscos da ação, que visam à redução do perigo de uma
reação por parte do abordado ou mesmo de perigos
externos à abordagem.
Surpresa: Ato de aparecer inopinadamente diante de
uma pessoa com o intuito de apanhá-la de sobressalto,
não oferecendo chance de reação.
Rapidez: velocidade compatível com a ação que é
desencadeada e executada. Uma ação lenta além de ser
um grande constrangimento para o abordado inocente,
poderá transmitir uma total antipatia para a população,
que mormente, não entende o procedimento policial.

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Ação vigorosa: atitude firme e resoluta do profissional,


que através de ordens claras e precisas ao abordado
revelará conhecimento técnico profissional.

Unidade de comando: atividade dinâmica de prever,


dirigir, coordenar, fiscalizar a ação de uma tropa a cargo
de uma pessoa dentro de uma linha de comando
verticalizada.

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REGRAS DE SEGURANÇA

➢ Suspeite sempre;
➢ Nunca subestime o abordado;
➢Aborde sempre com a arma em condições de defesa;
➢Torne-se um alvo difícil;
➢Aborde dentro dos princípios de segurança, com
energia, rapidez e objetividade;
➢ Não fique em fogo cruzado ou na linha de fogo;

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➢ Vigie sempre os olhos e as mãos do abordado;


➢ Afaste o abordado do local de origem;
➢ Não desvie a atenção ao abordado;
➢ Observe as condições de segurança em relação ao
ambiente;
➢ O uso da força é entendido desde a simples presença
policial em uma intervenção, até a utilização da arma de
fogo, em seu uso extremo.
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FINALIDADES DA ABORDAGEM

➢A abordagem deve ter uma finalidade, estes fins


caracterizam a necessidade de se realizar a abordagem. As
condições fim são:
➢Averiguar – Normalmente se processa para
esclarecimento de comportamento incomum ou inadequado
na disposição de objetos e instalações.
➢Advertir – É todo ato de interpelar o cidadão encontrado
em conduta inconveniente, buscando a mudança de
atitude, a fim de evitar o cometimento de contravenção
penal ou crime.
➢Orientar – É o ato de prevenir a ocorrência de delitos
através do esclarecimento ao cidadão sobre as medidas de
segurança que deverá tomar.
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Prender – É o ato de privar de liberdade alguém,


encontrado em flagrante delito ou mediante mandado
judicial.
Assistir – É todo auxilio prestado ao público, eventual e
não compulsório que embora não constituam um dever
legal, repercutem favoravelmente para a instituição
policial.
Autuar – É o registro escrito da participação do Policial
Militar em ocorrência, retratando aspectos essenciais,
para fins legais e estatísticos, normalmente feito em ficha
ou talão.
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NÍVEIS DE ABORDAGEM
Os níveis podem ser determinados, levando-se em
consideração fatores de suspeição, que se traduzem em
maiores ou menores riscos para a equipe, são eles:

Nível 1 – Averiguação
➢É uma abordagem para a verificação de documentos e
fiscalização (geralmente atrás de armas e drogas). Situação
em que não há suspeição específica e determinada, mas,
suspeita-se das pessoas em função do horário, local ou de
suas condutas praticadas.
➢Embora simples, exige-se observância aos princípios da
segurança. Vale ressaltar que, os grupos táticos raramente
realizarão este tipo de abordagem.
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Nível 2 – Pessoas em atitudes suspeitas

➢É o tipo de abordagem que tem como fundamento uma


informação prévia sobre a presença de uma ou mais pessoas
suspeitas de terem praticado uma infração penal ou de
estarem de posse de algo proibido por lei, como drogas,
armas, etc.

➢É realizada quando há algum tipo de suspeição, porém, sem


evidências concretas que relacionem os abordados a um fato
delituoso ocorrido. A busca pessoal é preliminar, pautando-se
pelo mínimo de constrangimento aos abordados.
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Nível 3 Infrator da lei
➢É o tipo de abordagem que tem por fundamento a identificação
e detenção de autores de crime nas hipóteses do flagrante
delito.
➢Quando na identificação, o requisito da fundada suspeita é
mais latente, é amparado por fortes indícios, os quais
relacionam os abordados com um fato delituoso ocorrido. O
constrangimento aos abordados será relativamente
desconsiderado, em razão das circunstâncias que o caso
requeira, como a possibilidade iminente de reação. A postura
policial modifica diante do novo quadro, esta pode progredir ou
retrair os níveis de abordagem. A busca pessoal e local será
minuciosa, pesquisando antecedentes criminais
(SISTEMA/POLINTER), verificação de número de chassi e
motor, esconderijos de armas ou substâncias entorpecentes em
veículos, etc.

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➢Quando os abordados são encontrados na


flagrância do delito, ou logo após, com os objetos que
façam presumir serem eles os autores do fato
criminoso ocorrido. Nesse nível não há de se falar em
constrangimento. Evidentemente, deve-se respeitar a
dignidade da pessoa humana. Os abordados devem
ser submetidos a busca pessoal minuciosa, devem ser
ditos seus direitos constitucionais e conduzidos a
delegacia policial para lavratura do auto de prisão em
flagrante.
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NÍVEL 4 – Crise com refém

➢É o tipo de abordagem que se caracteriza pela resposta


armada dos suspeitos perante a abordagem policial, o que
requer medidas extremas de segurança e o acionamento de
equipe especializada para a solução da crise.

➢Assim como as condutas humanas, as ocorrências policiais não


podem ser diferentes, pois são exercidas por pessoas de
comportamentos variados:
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Os níveis de abordagens são dinâmicos e são apenas


referenciais para o policial, na medida em que:

➢apresentam as reações do abordado, os níveis de


abordagens são graduais e progressivos ou regressivos. A
medida mais extrema deve ser o último recurso, e deve ser
revestida de legalidade. Lembrando que o uso de armas de
fogo contra pessoas só poderá ocorrer quando;
➢Para defesa própria (legítima defesa), ou defesa de outrem,
contra a ameaça atual ou iminente de morte ou de ferimentos
graves;
➢ Para impedir à perpetração de crime particularmente grave
que envolva uma séria ameaça à vida;
➢ Para prender uma pessoa que esteja causando uma
ameaça a vida e que resista aos esforços de parar.
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Fase inicial da abordagem


A fase inicial da abordagem consiste na observação,
planejamento mental, plano de ação e decisão.
➢ Olhar com atenção, estudar e examinar detalhes da
equipe, do terreno e das pessoas em geral,
interpretando o que ocorre a sua volta para se evitar
erros em procedimentos futuros.
PLANEJAMENTO MENTAL
➢Forma individual em que cada operador programa a
ação, mentalmente, analisando a melhor maneira para
a execução da técnica.

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PLANO DE AÇÃO
➢Planejamento de como será a ação, dividindo as tarefas e
atribuindo as responsabilidades de cada integrante do
grupo.
DECISÃO
➢A tomada de decisão percorre desde a escolha do
objetivo, até o planejamento de execução da abordagem.
Toda decisão feita pelo operador deve objetivar
principalmente a segurança dos operadores, dos
transeuntes e dos abordados. Tal planejamento de execução
consiste em se identificar 04 aspectos fundamentais:
✓Porquê abordar? Onde abordar? Quando abordar?
Como Abordar?
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OBSERVAÇÕES

➢ Em ocorrência, toda pessoa que entrar na viatura para


ser conduzida a delegacia policial, será revistada pelo
patrulheiro da própria EQUIPE que fará a condução, mesmo
que já tenha sido feita por outro patrulheiro de outra EQUIPE;

➢ Durante o patrulhamento as janelas da viatura estarão


sempre abertas para permitir melhor visualização e agilidade,
em caso de chuva a EQUIPE, deve procurar um local coberto
(posto de combustível) estacionar a viatura e fazer um auto
guardado até a chuva passar;
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➢ O uso de óculos de sol em serviço só é permitido aos


militares do DFNSP quando prescrito por médico especialista
devendo ser de modelo discreto e condizente com a imagem
séria de um integrante da Força Nacional de Segurança
Pública. (comente)
➢ Apoiar operadores de outras modalidades de
patrulhamento que estejam necessitando de apoio, dentro de
sua área de patrulhamento;
➢ Estar sempre ciente de qual o local exato em que está
atuando (observar placas de endereçamento, bem como
placas comerciais que sirvam de referência);
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➢ Alertar toda a EQUIPE quando qualquer patrulheiro


observar algo de anormal em sua zona de observação;
➢ A EQUIPE atrai a atenção do público, por isso os
patrulheiros devem agir, com cordialidade, transmitindo
imagem de seriedade e profissionalismo;
➢ Quando for fazer um lanche ou uma refeição, nunca
permanecer com as costas voltadas para a entrada do
estabelecimento comercial, e estar sempre atento com a
segurança pessoal e da EQUIPE, fazer revezamento, 02
(dois) por vez; (comente)
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➢ A utilização do telefone celular por qualquer componente


da EQUIPE quando em patrulhamento será feita de forma
moderada e rápida, e em abordagens de alto risco, não
deverá ser utilizado a não ser em caso de solicitação de um
apoio de emergência;

➢ A velocidade do patrulhamento é de 20 a 40 km/h no


máximo.
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ARMAMENTOS

➢ Carabina Imbel IA2, Cal 5,56mm;


➢ Pistola Taurus 840 Cal .40;
➢ Espingarda CBC Cal 12;
➢ Espargidor GL Max 108;
➢ Arma de condutividade elétrica;
➢ Munições não letais.
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EQUIPAMENTOS

➢ Escudo Balístico;
➢ Bastão tonfa e/ou BP 90;
➢ Lançador AM 600;
➢ Formulários de Boletim de Ocorrência padrão FNSP;
➢ Colete balístico, algemas, lanterna de bolso, faca, material
de anotação, luvas cirúrgicas e cantil (equipamentos de uso
individual);
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FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS DAS EQUIPES

➢ As EQUIPES de patrulhamento são compostas no


mínimo de 04 (quatro) militares, comandadas por um
oficial ou graduado e, havendo algum militar em
treinamento ou operador da área de atuação, a equipe
poderá ser composta por 05 (cinco) integrantes.
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COMPOSIÇÃO OPERACIONAL DA VTR


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1º HOMEM (COMANDANTE DA EQUIPE)

➢Comandante de Equipe, posiciona-se ao lado do


motorista; responsável pelo comando, coordenação e
controle. A ele cabe toda a iniciativa para a resolução de
ocorrências, sendo assessorado pelos demais. Patrulha a
parte frontal da viatura e a retaguarda pelo espelho
retrovisor direito. É o encarregado das comunicações via
rádio em patrulhamento, e com terceiros quando nas
abordagens.
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2º HOMEM (MOTORISTA)

➢ Motorista de Equipe, é responsável pela viatura, sua


manutenção, limpeza, condução e segurança.Deve sempre
respeitar a legislação de trânsito e as regras de direção
defensiva.Tem como função secundária o patrulhamento da
parte frontal e da retaguarda da viatura pelos espelhos
retrovisores, sempre com a arma coldreada.
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3º HOMEM (SEGURANÇA)

➢ Segurança de Equipe, posiciona-se atrás do banco


do motorista; é o policial militar mais antigo do banco
traseiro, responsável pelo armamento e equipamento
de uso coletivo, da viatura. Segurança imediato do
motorista quando desembarcado. No patrulhamento,
faz a segurança do motorista e patrulha a lateral
esquerda e retaguarda da viatura, sendo o titular da
busca veicular durante a abordagem.
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4º H. (SEGURANÇA ESCRITURADOR / ANOTADOR)

➢Segurança de Equipe, posiciona-se atrás do banco do


Comandante de Equipe; é responsável pela escrituração,
anotações de alertas gerais e pela localização dos logradouros
da cidade. Segurança imediato do comandante de Equipe
auxilia o 3º homem a equipar e desequipar a viatura. Patrulha a
lateral direita e retaguarda da viatura, sendo o titular da busca
pessoal.
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5º Homem – segurança

➢(FN ou operador da área) Segurança de Equipe, posiciona-se


entre o 3° e o 4° Homem, no patrulhamento será o observador e
anotador, sempre com a arma coldreada. Caso seja operador da
área de atuação é responsável pela orientação da Equipe quanto
a itinerários e locais de patrulhamento.
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PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
1º HOMEM
(COMANDANTE)
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➢ Possui amplo campo de visão à frente e lateral e a


retaguarda do lado direito (uso do espelho retrovisor da
viatura), buscando olhar bem à frente para depois ir
aproximando o campo visual (estabelecimentos comerciais,
transeuntes, veículos a direita etc.);
➢ É quem opera o rádio da viatura e efetua o acionamento
da sirene e rotolight, quando necessário;
➢ Nas abordagens permanece na segurança observando a
ocorrência como um todo;
➢ Em principio é quem emana as ordens dadas aos
suspeitos, sem, contudo, tolher a iniciativa necessária dos
demais componentes da EQUIPE, daí a necessidade de
firmeza em suas atitudes e educação com o público.
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2º HOMEM
(MOTORISTA)
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➢ No patrulhamento o seu campo de visão é à frente;


➢ Faz uso dos espelhos retrovisores externos para auxiliar
no patrulhamento de retaguarda;
➢ Fica a qualquer tempo em QAP do rádio e, em caso de
desembarque da EQUIPE, permanece próximo a viatura, para
também fazer a sua segurança (de forma ostensiva ou
dissimulada conforme o caso) e em condições de pronto
conduzi-la;
➢ No momento da estabilização da abordagem, é salutar
que faça uso de arma longa para aumentar a segurança da
abordagem e proteção à retaguarda;
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➢ Durante as abordagens faz a segurança da retaguarda da


EQUIPE, afastando curiosos e transeuntes que se aproximem do
local da ação policial, bem como avisa a EQUIPE em caso de perigo
(veículos de escolta);
➢ Procura conhecer as vias de sua área de atuação;
➢ Sempre estar em condições de executar um retorno ágil de mão
dupla;
➢ Obedece aos sinais e regras de trânsito, exceto quando em
emergência e mesmo assim, com todos os cuidados e sinais de
advertência acionados;
➢ A viatura será de sua responsabilidade. Contudo, caso a
EQUIPE se distancie ou precise adentrar em locais de difícil acesso
para o veículo, o motorista deverá fechar as portas e janelas, armar-
se com arma longa, portar HT e colocar-se em posição estratégica,
onde tenha ampla visão do veículo policial, ficando protegido e não
admitindo que ninguém se aproxime da viatura ou de si próprio para
não ser tomado de assalto;
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3º HOMEM (SEGURANÇA)
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➢ Posiciona-se atrás do banco do motorista, tendo como


campo visual a lateral esquerda e a retaguarda
(estabelecimentos comerciais, transeuntes, veículos que
ultrapassam a viatura, vias transversais etc.) e o contra-fluxo
de trânsito em pequenas, médias e longas distâncias;
➢ Nas abordagens é quem EXECUTA AS VISTORIA NOS
AUTOS;
➢ Verifica os aspectos legais via rede rádio (crime,
contravenção e/ou infração de trânsito) inspecionando toda a
documentação dos abordados;
➢ Numa emergência onde haja a necessidade de dividir a
EQUIPE, ele será o segurança imediato do 2º Homem
(motorista).
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4º HOMEM
(SEGURANÇA/ANOTADOR):
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➢ Posiciona-se atrás do 1º Homem, e patrulha atento a


toda lateral direita e a retaguarda (veículos e indivíduos em
atitudes suspeitas que se aproximam, afastam ou desviam
em relação a viatura);
➢ Nas abordagens é quem EFETUA AS BUSCAS
PESSOAIS, e se necessário, é auxiliado pelo 3° Homem;
➢ Numa emergência em que haja a necessidade de dividir
a EQUIPE, ele será o segurança imediato do 1º Homem;
➢ É o responsável por toda a escrituração;
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ÂNGULOS DE VISÃO DA EQUIPE


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ABORDAGEM POLICIAL À PESSOAS

• Quanto a busca pessoal, nunca o faça com o suspeito


voltado para o policial, coloque-o sempre de costas, e, no
momento de dar inicio a busca propriamente dita, não
force as pernas do abordado para ele abrir dando chutes
ou algo do gênero, somente dê um toque em suas costas
e verbalize a ele tudo o que você deseja que ele faça
(sempre de maneira enérgica), afim de que ele execute os
movimentos ordenados, não você.
• O policial deve ser educado e cortês, justificando
sempre que possível o motivo da abordagem e busca,
questionando o suspeito quanto a assuntos concernentes
a abordagem, procurando sempre uma atitude profissional
e evitando discussões desnecessárias.
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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ABORDAGEM POLICIAL À PESSOAS

Existem basicamente três tipos de


posições para que se proceda à
busca pessoal:

a) De pé com anteparo: determina-se


que o suspeito vire-se de costas,
coloque as mãos no anteparo, abra as
pernas e afaste-as do anteparo,
causando-lhe desconforto e
desequilíbrio. O policial, então,
aproxima-se e, com a mão, força o
quadril do abordado a frente,
desequilibrando-o mais ainda. Feito
isso, proceda a revista pessoal.

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ABORDAGEM POLICIAL À PESSOAS

b) De pé sem anteparo: determina-


se que o suspeito vire-se de costas,
coloque as mãos na cabeça com os
dedos entrelaçados. O policial
aproxima-se do suspeito, segura suas
mãos firmemente, apóia-se pelos
dedos entrelaçados e, com seu
cotovelo encostado nas costas do
suspeito, faz uma alavanca forçando
os braços do suspeito para trás,
deixando-o em posição de
desequilíbrio. Ao mesmo tempo, calce
o calcanhar do suspeito com seu pé,
para, se necessário, o desequilibrar
mais ainda. Feito isso, proceda a
revista pessoal.
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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ABORDAGEM POLICIAL À PESSOAS


d) Deitado: determina-se que o suspeito em primeiro lugar se
ajoelhe. Em seguida que ele deite-se em posição decúbito frontal (de
bruços) com os braços abertos e com as palmas das mãos voltadas
para cima. Feito isso, proceda a revista pessoal, que poderá ser
realizada com o suspeito imobilizado.

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ABORDAGEM POLICIAL À PESSOAS

➢ A revista deverá ser executada de forma que as mãos


deslizem no revistado, sendo que em alguns pontos do corpo, tais
como bolsos da calça e jaqueta, deve-se utilizar a técnica de apalpar,
devido ao risco de se encontrar agulhas, navalhas ou lâminas. A busca
deve ser minuciosa, devendo o policial dar atenção a objetos do tipo
muleta(s), carrinhos de crianças, entre as costuras das roupas, bonés,
chapéus, entre os cabelos, nas roupas íntimas, tênis, até mesmo
embaixo da língua, locais onde poderão estar escondidos objetos
ilícitos. A revista dará início pela cintura, local mais comum de guarda
e porte de armas. Depois, a mão irá percorrer o lado direito do corpo
do abordado, começando de cima para baixo. Em seguida, a parte
interna das pernas e proximidades dos órgãos genitais, e,
consecutivamente o lado esquerdo do corpo do abordado, de baixo
para cima, finalizando toda extensão do corpo, no sentido horário.

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ABORDAGEM POLICIAL À PESSOAS

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ABORDAGEN A PESSOAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDAE

CARTILHA DA FN
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Abordagem a Veículo de Passeio


FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Aproximação: Observando
todas as possíveis
investidas hostis (escolta) e
dificuldades na abordagem
policial (local, quantidade de
pessoas, vias etc.).

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

É importante que ao acionar


os sinais sonoros e
luminosos, o 01
(comandante) já tome
posição de tiro, com o
objetivo de responder
imediatamente caso
aconteça uma reação
violenta.
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Na parada, a equipe semi-


desembarca com poder de
fogo direcionado para o
objetivo e, ainda, mantendo
a segurança 360°. Cuidado
com a via e com a distância
de segurança entre a viatura
e o veículo abordado. A área
de trabalho precisa
proporcionar boa
mobilidade da equipe.
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Ao descer, o motorista
sempre desliga o veículo e o
carona (caso haja) desce
deixando todas as portas
que estiverem ao seu lado
abertas. A equipe só sai da
posição de semi-
desembarque quando os
ocupantes estiverem de
costas atrás do veículo e
com as mãos na cabeça.

Obs.: Somente as portas do


lado do carona permanecem
abertas.
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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Posicionamento da Equipe,
nesse momento o Cmt da
HOP para que o 03 e o 04 se
posicionem na formação do
LEQUE.
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Nesse momento
iniciará a varredura
com o 01 e 03.
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Após a varredura inicia-se a


abordagem minuciosa na
pessoa. De preferência
efetua a abordagem
trazendo sempre um para
trás, evitando que os outros
abordados observem
vulnerabilidades na ação
policial.

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

É importante manter o
controle de cano entre os
policiais.

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Ao término da busca
pessoal e verificação do
porta-malas, ou vice-versa
(dependendo da situação), o
comandante solicita a
documentação ao motorista
enquanto o 03 deixa a arma
longa no interior da viatura
ou não. A documentação é
repassada para o 03 que fará
a busca no veículo já
confrontando os dados da
documentação (chassi,
placas etc.)
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

É importante que o
motorista observe a
busca veicular. Isso é
necessário para prover
maior transparência ao
cidadão.
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Abertura do Porta-malas:

Momento crucial que requer a


atenção de toda a equipe. O
motorista somente destranca ou
destrava o porta-malas. O
comandante ou o 3º homem
realiza a abertura com o apoio do
02. O 04 posiciona os abordados
de forma a criar uma barreira
humana com os abordados de
costas para ele, o que
proporciona a sua visualização à
retaguarda da abordagem. É
importante salientar que esse
primeiro momento é somente para
verificar a existência de pessoas
nesse compartimento.
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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

No momento da abertura, é
importante que o policial se
manifeste com a voz e
batidas na lataria do veículo,
afirmando ser a Polícia
(“Atenção, polícia! Força
Nacional!”)

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Perguntas ao motorista
são importantes nesse
momento.
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Ordem de abordagem – sentido horário.


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Para que o 03 não fique


desguarnecido à retaguarda
quando da abordagem na
parte esquerda do veículo,
ele solicita o apoio breve do
02, ficando o 04 também em
observação.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Durante a abordagem, é
salutar que haja uma
mudança nos abordados
sob observação, visando
confrontar informações e
colher dados que geram
suspeição.
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O 02 permanece na
segurança à retaguarda da
viatura e o 03 verifica toda a
parte documental junto à
Central de Informações.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O 03 entrega toda a
documentação para o 01
repassando qualquer tipo de
alteração caso haja, sempre
de forma discreta.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Exauridas todas as
possibilidades de crimes,
infrações ou contravenções,
é extremamente importante
que o comandante faça uso
da estória-cobertura, sendo
educado e prestativo com os
cidadãos. O 03 se posiciona
de forma a aumentar a
segurança periférica. O 04
sempre fica perto do 01.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Os policiais aguardam
semi-desembarcados a
saída do veículo
abordado.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

ABORDAGEM À MOTOCICLETA
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Aproximação: Observando
todas as possíveis
investidas hostis (escolta) e
dificuldades na abordagem
policial (local, quantidade de
pessoas, vias etc.).
Mantendo um bom ângulo
de resposta.

83
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

É importante que ao acionar


os sinais sonoros e
luminosos, o 01
(comandante) já tome
posição de tiro, com o
objetivo de responder
imediatamente caso
aconteça uma reação
violenta.

84
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Na parada, a equipe semi-


desembarca com o máximo
de poder de fogo
direcionado para o objetivo
e, ainda, mantendo a
segurança 360°. O
Comandante determina que
os ocupantes da moto “NÃO
RETIREM O CAPACETE”!!!

85
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Feita a formação para a


abordagem, a busca será
feita com os ocupantes
utilizando o capacete. O 02
imediatamente toma a
segurança à retaguarda.

86
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Abordagem com o
máximo de controle de
cano (De preferência
posição “3”)

87
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Uma forma de abordagem


é em 90°.

88
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Terminada a abordagem o
comandante determina
que os ocupantes da
moto retirem o capacete e
coloquem sobre a moto.
Após, retornam com as
mãos para trás.

89
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

O Comandante solicita toda


a documentação dos
ocupantes da moto e
determina que o carona
acompanhe o 04, enquanto o
motorista fica próximo à
moto para ser questionado e
observar a abordagem .
Toda a documentação é
repassada ao 03 para
checagem.

90
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Realiza a busca em toda a


estrutura da moto.
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O Choque de informações é
importante para encontrar
discrepâncias nas
informações prestadas. Não
esqueça jamais: Criminoso é
um mentiroso nato!!
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Nada de irregular
constatado, o terceiro
homem entrega a
documentação ao 01 e toma
posição de segurança.
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A estória-cobertura é
essencial. Identificação do
policial, objetivo da
abordagem e trato com o
cidadão é indispensável.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

A equipe permanece semi-


desembarcada até que o
veículo prossiga seu
destino.
FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

Seguir direção distinta do


veículo abordado é salutar
para que se evite
comentários que denigram a
imagem da FORÇA
NACIONAL!
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ABORDAGEM A EDIFICAÇÕES

➢Geralmente locais de homizio de bandidos;


➢Exige muita cautela por parte dos Policiais executores da
mesma;
➢Muitos casos que policiais são atraídos para
ciladas,(“cheiro do queijo”) ou à pratica de arbitrariedades
que servirá de defesa para o marginal (violação de
domicilio e outras);
➢Havendo necessidade da abordagem de residências ou
edifícios, verificar se dispõem de autoridade legal para
adentrar naqueles recintos.
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OBJETIVOS:
➢ Aumentar a segurança do policial nas suas ações;
➢ Minimizar os riscos das ações;
➢ Usar o mínimo de força;
➢ Usar legalmente a força;
➢ Conhecer os aspectos técnicos e legais;
➢ Diferenciar situação de abordagem para situação de
crise;
➢ Executar com perfeições: progressões,
transposições, varreduras e entradas.
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ASPECTOS LEGAIS:
➢ O artigo nº 150 do código penal, define como
invasão de domicílio: a ação de entrar ou permanecer
clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade
expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou
em suas dependências.
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➢A EXPRESSÃO “CASA” COMPREENDE:

➢ Qualquer compartimento habitado;


➢ Aposento ocupado de habitação coletiva (hotéis);
➢ Compartimento não aberto ao público, onde alguém
exerce profissão ou atividade semelhante.
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NÃO SE COMPREENDEM NA EXPRESSÃO “CASA”:

➢Hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação


coletiva, enquanto aberta (desocupada);
➢Taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero
(cassino, ponto de jogo de bicho, etc.).
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Diz Ainda O Art. 5º da Constituição, em seu inciso XI:


➢ A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo
em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou durante o dia por determinação judicial.
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ABORDAGEM A EDIFICAÇÕES

➢PARA ISSO, PRECISAMOS SABER QUE:


➢O Termo NOITE , juridicamente, compreende o horário
das 18:00h as 06:00h
➢O termo “FORMALIDADES LEGAIS” significa que só
poderemos entrar em casa alheia em duas situações, ou
seja:
➢se estivermos de posse de um MANDADO JUDICIAL; ou
se naquele local estiver ocorrendo um CRIME OU
DESASTRE, ou se o mesmo estiver por ocorrer.
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PLANEJAMENTO TÁTICO
Aproximação, cerco, verbalização, extração, entrada,
captura, busca e entrevista.

ISOLAR: Efetuar o cerco na edificação, observando o controle de área, a fim


de evitar fuga;
CONTER: Trazer os elementos homiziados para o menor espaço possível
dentro da edificação;
EVACUAR: A finalidade de uma ação de abordagem a edificação é ter
habilidade para fazer com que as pessoas evacuem pela verbalização, ou
uso de Agentes Químicos.
ABORDAR: Técnicas de varredura e de entradas para efetuar, enfim, a
busca domiciliar propriamente dita, sempre esperando que de lá surja
alguma reação.
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NORMAS A SEREM SEGUIDAS NA APROXIMAÇÃO:

➢ Dispositivo sonoro e luminoso;


➢ Posicionamento da viatura;
➢ Desembarque - Escaneamento de área ao redor da
edificação;
➢ Deslocamento a pé - coluna por um;
➢ Abordar pelas laterais, ângulo de 45º, procurando
“ângulo morto “de visão interior”;
➢ No caso de disparo diminuir silhueta, procurar por abrigo,
observar e então avançar;
➢ Manter disciplina de conduzir o armamento.
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NORMAS A SEREM SEGUIDAS NA APROXIMAÇÃO

➢ Na progressão manter a distância de segurança entre


seu companheiro, ninguém isolado;
➢ Progressão com cobertura;
➢ Parar de imediato, quando ouvir qualquer ruído;
➢ Antes de entrar, mande que todos saiam do ambiente;
➢ Certeza de marginais, usar a verbalização ou, se
possível, agentes Químicos;
➢ Na entrada, ficar pelo menos um do lado de fora;
➢ Caso tenham que responder a disparos, todos devem se
abrigar.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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