Defesa Civil e Prevenção de Desastres Como Seu Município Pode Estar Preparado
Defesa Civil e Prevenção de Desastres Como Seu Município Pode Estar Preparado
Defesa Civil e Prevenção de Desastres Como Seu Município Pode Estar Preparado
GESTÃO 2021-2024
DEFESA CIVIL E
PREVENÇÃO DE
DESASTRES
Como seu município pode estar preparado
DEFESA CIVIL E
PREVENÇÃO DE
DESASTRES
Como seu município pode estar preparado
CDD 363.35
Supervisão Editorial
Daiane da Silva Yung Valadares
Luciane Guimarães Pacheco
CONSELHO DIRETOR
Presidente Glademir Aroldi – Saldanha Marinho/RS
1º Vice-Presidente Julvan Rezende Araújo Lacerda – Moema/MG
2º Vice-Presidente Eures Ribeiro Pereira – Bom Jesus da Lapa/BA
3º Vice-Presidente Jairo Soares Mariano – Pedro Afonso/TO
4º Vice-Presidente Haroldo Naves Soares – Campos Verdes/GO
1º Secretário Hudson Pereira de Brito – Santana do Seridó/RN
2º Secretário Eduardo Gonçalves Tabosa Junior – Cumaru/PE
1º Tesoureiro Jair Aguiar Souto – Manaquiri/AM
2º Tesoureiro João Gonçalves Junior – Jaru/RO
CONSELHO FISCAL
Titular Christiano Rogério Rego Cavalcante – Ilha das Flores/SE
Titular Expedito José do Nascimento – Piquet Carneiro/CE
Titular Gil Carlos Modesto Alves – São João do Piauí/PI
Suplente Cleomar Tema Carvalho Cunha – Tuntum/MA
Suplente Marilete Vitorino de Siqueira – Tarauacá/AC
Suplente Pedro Henrique Wanderley Machado – Alto Alegre/RR
REPRESENTANTES REGIONAIS
Pedro Arlei Caravina – Bataguassu/MS
Região Centro-Oeste – Suplente
Região Nordeste – Suplente Roberto Barbosa – Bom Jesus/PB
Região Norte – Suplente Wagne Costa Machado – Piçarra/PA
Região Sudeste – Titular Daniela de Cássia Santos Brito – Monteiro Lobato/SP
Região Sul – Suplente Alcides Mantovani – Zortea/SC
COLEÇÃO GESTÃO PÚBLICA
MUNICIPAL
NOVOS GESTORES 2021-2024
CONTEÚDO
EXCLUSIVO
CARTA DO PRESIDENTE
Prezado(a) municipalista,
Glademir Aroldi
Presidente da CNM
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................64
1 INTRODUÇÃO
Fonte: Lei 12.608/2012, adaptado pela área técnica de Defesa Civil da CNM.
Fonte: UOL.
Ações de planejamento
• Analisar e recomendar a inclusão de áreas de riscos no plano diretor
estabelecido pelo parágrafo 1º do art. 182 da Constituição.
• Estar atenta às informações de alerta dos órgãos de previsão e acom-
panhamento para executar planos operacionais em tempo oportuno.
• Realizar exercícios simulados para adestramento das equipes e aper-
feiçoamento dos Planos de Contingência.
• Estudar, definir e propor normas, planos e procedimentos que visem a
prevenção, socorro e assistência da população e recuperação de áreas
de risco ou quando estas forem atingidas por desastres.
• Prever recursos orçamentários próprios necessários às ações as-
sistenciais, de recuperação ou preventivas, como contrapartida às
transferências de recursos da União, na forma da legislação vigente.
Ações preventivas
• Priorizar o apoio às ações preventivas e às relacionadas com a mini-
mização de desastres.
• Elaborar e implementar planos diretores, preventivos, de contingência
e de ação, bem como programas e projetos de proteção e defesa civil.
• Vistoriar áreas de risco e recomendar a intervenção preventiva, o
isolamento e a evacuação da população de áreas e de edificações
vulneráveis.
• Promover campanhas públicas e educativas para estimular o envolvi-
mento da população, motivando ações relacionadas com a Proteção
e Defesa Civil, através da mídia local.
• Promover mobilização comunitária, especialmente nas escolas lo-
calizadas em áreas de riscos intensificados.
DEFESA CIVIL
SEU MUNICÍPIO
DEFESA CIVIL
SEU MUNICÍPIO
Passo 3
Nomeação dos Nomeação oficial dos integrantes da Defesa Civil Municipal.
integrantes
Viaturas de Defesa Civil doadas pela Fundação Renova aos Municípios mineiros de Mariana, Barra Longa, Santa
Cruz do Escalvado e Rio Doce. Fotos: Defesa Civil Estadual de Minas Gerais.
Com o objetivo de criar a defesa civil sem gastos, não há razão para mon-
tar uma megaestrutura, principalmente nos Municípios de pequeno e médio
porte. Uma dica é que esses Municípios podem reservar uma sala que com-
porte sua equipe e equipamentos necessários para execução de tarefas. O im-
portante é que os gestores locais conheçam as dimensões e o poder econômico
de seu Município, já que a defesa civil pode contar inicialmente apenas com:
a) um coordenador (com qualificação e técnica e especializada em
proteção e defesa civil), responsável pela gestão da equipe interna,
fazendo o trabalho de articulação com o coordenador da equipe ex-
terna de voluntários;
b) uma sala simples equipada com telefone, computador, acesso à
internet e uma mesa de reunião (pode ser dentro da própria pre-
feitura).
DEFESA CIVIL
SEU MUNICÍPIO
3) Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as ida-
des.
13) Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.
14) Conservar e usar sustentavelmente dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos
para o desenvolvimento sustentável.
15) Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir
de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a de-
gradação da terra e deter a perda de biodiversidade.
CIDADES E
COMUNIDADES
SUSTENTÁVEIS
Considerações municipalistas
Para a minimização dos danos, as ações de prevenção e gestão de riscos
devem ser incorporadas na ação coordenada e articulada dos Entes federados,
e essa é uma luta constante da CNM, dentro do seu papel de representante dos
Municípios brasileiros.
Cabe à defesa civil municipal, de forma integrada, realizar o trabalho
contínuo de salvaguardar seu Município dos eventos negativos causados por
desastres e buscar sempre que possível o apoio de outras entidades da iniciativa
privada, da sociedade civil organizada e até do voluntariado. O trabalho com
a defesa civil é gratificante e, na maioria das vezes, muitos querem colaborar
para o bem-estar geral de sua cidade. É preciso saber coordenar, organizar,
integrar e direcionar essas ações.
O Município precisa dispor de infraestrutura de recursos materiais,
financeiros e humanos, que devem ser informados, conscientizados, moti-
vados, treinados, capacitados e orientados para executar as ações de defesa
civil por tempo integral, pois um desastre natural não escolhe dia nem hora
para acontecer.
Essas ações exigem da gestão local uma grande preparação e, sem o
apoio adequado e a integração com os outros Entes da Federação, tornar-se-á
muito mais difícil manter as ações em âmbito local.
As competências municipais de proteção de defesa civil são muitas, po-
rém, de forma coordenada e articulada com administração pública, iniciativa
privada e – o mais importante – com a participação efetiva da população, as
atividades de prevenção e gestão de risco poderão ser compartilhadas.
VALDÉS, Helena Moli et al. Como construir cidades mais resilientes: um guia
para gestores públicos locais. Genebra: Nações Unidas, 2012. 102 p. Disponível
em: <https://www.unisdr.org/files/26462_guiagestorespublicosweb.pdf>.
Acesso em: 29 set. 2020.
MUNICIPA
DO LIS
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