Antigas Civilizações FORMANDOS
Antigas Civilizações FORMANDOS
Antigas Civilizações FORMANDOS
GRECO-ROMANO
A pré-história corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita, desde o começo dos tempos históricos
registrados até aproximadamente 10 000 a.C..
Antiga Mesopotâmia (primeiro local geográficamente fixo da evolução do “CRO-MAGNON”), a primeira civilização que se desen-
volveu na Mesopotâmia foi a dos sumérios.
Antiga Suméria é a mais antiga civilização conhecida da região do sul da Mesopotâmia, durante as idades do Calcolítico e da
Idade do Bronze, e uma das primeiras civilizações do mundo organizadas do mundo antigo.
Antiga Canaã região entre o mar Mediterrâneo e o mar Morto, designada na Bíblia como a Terra Prometida dos judeus.
Antigos Hebreus caracterizado pela grandeza da sua cultura, tecnologicamente avançados e mais importantes politicamente,
foram responsávéis, pela composição de alguns dos livros que compõem a Bíblia. O etnônimo do termo hebraico foi utilizado a
partir do período romano para se referir aos judeus. Os hebreus foram um dos primeiros povos a cultuar a crença de um único
Deus.
Os fenícios fazem parte de uma das mais importantes civilizações da Antiguidade – a Civilização Fenícia.
Os fenícios são conhecidos como o povo do mar. Isso porque eles foram grandes mercadores marítimos e contribuíram para o
desenvolvimento da Astronomia. Destacam-se, também, na civilização antiga, com os Persas e Hebreus.
Antiga Cítia eram um antigo povo Iraniano de pastores nómadas equestres, com bom desenvolvimeto e conhecimento de técni-
cas e protecção de guerra.
Vs
Grécia Antiga foi uma civilização pertencente a um período da história grega que abrange desde dos séculos XII a IX a.C. até
o fim da antiguidade. Imediatamente após este período foi o início do início da Idade Média e da era bizantina.
A Civilização Minoica surgiu durante a Idade do Bronze Grega em Creta, a maior ilha do mar Egeu, e floresceu aproximada-
mente entre o século XXX e XV a.C..
Foi redescoberta no começo do século XX durante as expedições arqueológicas do britânico Arthur Evans. O historiador Will
Durant refere-se à civilização como “o primeiro elo da cadeia europeia”.
O Império Romano foi o período pós-republicano da antiga civilização romana, caracterizado por uma forma de governo
autocrática liderada por um imperador e por extensas possessões territoriais em volta do mar Mediterrâneo na Europa, África e
Ásia.
Os seguidores do Cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a
parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo).
Grécia Antiga
VESTUÁRIO NA GRÉCIA ANTIGA
As vestes na antiga Grécia consistiam principalmente no uso do chiton, peplos, himation e chlamys. Os homens e mulheres da
Grécia Antiga usavam normalmente duas peças de roupa sobre o corpo: uma roupa de baixo (chiton ou peplos) e um manto
(himation ou chlamys). As roupas eram “manufacturadas” com vários comprimentos de linho retangular ou tecido de lã com
pouco corte ou costuras, e presas com broches ou alfinetes, e ajustadas com um cinto. As peças eram geralmente intercambiáveis
entre homens e mulheres.
Embora pouca ou nenhuma roupa tenha sobrevivido desse período, descrições existem em relatos contemporâneos e repre-
sentações artísticas. As vestes eram à base bocados de metragens de tecido e muitas vezes serviam a muitos outros propósitos
(como roupas de cama). Roupas comuns da época eram brancas, às vezes incorporando barras ou brocados decorativos. Há
evidências de design elaborado e cores brilhantes, mas estas eram menos comuns.
Chiton
O chiton era uma túnica simples de linho mais leve que era usada por ambos os sexos e em todas as idades. Consistia em um
tubo largo e retangular de material preso ao longo dos ombros e braços por uma série de fixadores. Chitons tipicamente caíam
nos tornozelos do usuário, mas os chitons mais curtos às vezes eram usados durante
atividades desportivas entre atletas, guer-
reiros ou escravos.
Muitas vezes, o excesso de tecido seria puxado por um cinto presa ao redor da cintura (kolpos). Para lidar com o volume frazido,
às vezes, um cinto ou uma corda era usado ao redor do pescoço, trazido sob as axilas, cruzado nas costas e amarrado na frente.
Um himation, ou capa, podia ser usado por cima do chiton.
Existem dois tipos de chitons – dórico e iônico. O Chiton Doric é “sem mangas”, já que a tecnologia de manga ainda não havia
sido criada.
VESTUÁRIO NA GRÉCIA ANTIGA
Peplos
Um antecessor do himation, o peplos era um pedaço quadrado de tecido que foi originalmente usado sobre o chiton. O terço
superior do tecido foi dobrado e preso em ambos os ombros, deixando o tecido aberto para baixo de um lado. Às vezes, o pep-
los era usado sozinho como uma forma alternativa de chiton. Tal como acontece com o chiton, muitas vezes uma cinta ou cinto
seria usado para prender ajustar a cintura.
Himation
O himation era uma roupa exterior simples usada sobre os peplos ou chiton. Consistia em um material retangular pesado, pas-
sando sob o braço esquerdo e preso no ombro direito. O manto seria torcido em torno de uma cinto que também passava sob o
braço esquerdo e sobre o ombro direito. Um himation mais volumoso era usado no tempo frio.
O himation poderia ser puxado para cima da cabeça para cobrir a cabeça.
Chlamys (1 e 2)
O chlamy era um retângulo sem emenda de material de lã usado por homens para fins militares ou de caça. Era usado como um
manto e preso no ombro direito com um broche ou botão.
As chlamys eram trajes militares gregos típicos do século V ao século III aC.
3 1e2
Roupas íntimas interiores
As mulheres frequentemente usavam um strophion (3), o sutiã da época, sob suas roupas. 4
O strophion era uma larga faixa de lã ou linho enrolada nos seios e amarrada entre as omoplatas.
Homens e mulheres às vezes usavam tanga triangular, chamada perizoma (4), como roupa íntima.
Alfinetes e Broches 5
Como as roupas raramente eram cortadas ou costuradas, broches e botões eram usados com
frequência para manter as vestes
no lugar. Pequenos botões, alfinetes e broches foram usados.
Alfinentes grandes, chamados peronai ou fíbula (5), eram usados nos ombros, voltados para baixo, para segurar o chiton ou
peplos no lugar.
VESTUÁRIO NA GRÉCIA ANTIGA e IMPÉRIO ROMANO
Calçado
Mulheres e homens usavam sandálias, chinelos, sapatos macios ou botas. Em casa, eles geralmente andavam descalços.
Cáliga:
Primeiras Sandálias
desenvolvidas para
confrontos
militares da história do Império
Greco-Romano.
Sendo a origens das sandálias e
botas de cano alto de nome ainda
hoje reconhecido de
GLADIADORAS
Ilustração de vários modelos de chinelos e
sandálias FEMENINAS do antigo período
Greco-ROMANO.
MULHER vs HOMEM
imagem correspondente ao
filme Alexandre, O Grande
estética de pormenores
Greco-Romanos
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Tecidos
Roupa grega antiga foi era feita com seda, linho, cânhamo e na maioria das vezes, lã. A produção de tecidos era um processo
longo e tedioso, tornando as roupas finalizadas muito caras.
A confecção de têxteis era principalmente responsabilidade das mulheres, e a produção de têxteis de alta qualidade era consid-
erada uma conquista no status das mulheres.
Uma vez feito, o tecido (metragem) raramente era cortado. Os retângulos contínuos de tecido eram colocados no corpo de
várias maneiras (com as regras das peças adoptadas na época), com pouca costura envolvida. A sua união era feita por via de
BROCHES, ALFINETES, PERONAI’S, FÍBULAS.
As cores utilizadas, pela intrusão histórica de outras civilizações e culturas a decorrer na mesma altura, eram todas as 3 cores
exemplo com uma reprodução
primárias, também o uso da tonalidade branca e preta, ajudavam na manipulação no branquear ou escurecer cores, de um PERONAI, na união
juntamente com todo o conhecimento ainda não muito vasto com o usi das cores primárias, a criação de novas CORES. entre ombros
As cores primárias são três: vermelho, azul e amarelo. Tempos atrás era ensinado que essas cores são formadas sem a mistura de
outras, ou seja, não podem se decompor em demais cores. Esse é o motivo de serem conhecidas também como “cores puras”.
Receberam o nome de “primárias” pelo fato de, a partir delas, serem formadas outras cores, as secundárias.
Hoje, no entanto, sabe-se que não é essa a melhor tríade para reproduzir a mistura de cores.
Uma vez que as cores somente existem em função da luz, foi elaborado o sistema de cores-luz, que são compostas pelas sínteses
aditiva e subtrativa.
A cores aditivas são as primárias da luz: vermelho, verde e azul. As cores secundárias da luz são denominadas de tríade subtrativa,
São chamadas “aditivas” porque ao serem adicionadas, a soma ou síntese subtrativa S
dessas três cores, resulta na luz branca. ão aquelas obtidas mediante a mistura de cores da tríade aditiva.
A síntese aditiva também pode ser São elas amarelo, magenta e ciano. As combinações de cores são:
chamada de sistema RGB (do inglês red, green e blue),
sendo bastante utilizado em equipamentos eletrônicos Vermelho + verde = Amarelo
que possuem telas onde imagens são transmitidas. Vermelho + azul = Magenta
Verde + azul = Ciano
São chamadas “subtrativas”, pois a mistura
das cores primárias resulta no preto,
ou seja, na ausência de luz.
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
A síntese subtrativa também pode ser chamada de sistema CMYK (do inglês cyan, magenta, yellow. A letra K representa o preto). O sistema CMYK é geralmente utilizado na indústria gráfica.
Cores primárias
São as chamadas cores puras:
vermelho;
azul;
amarelo.
Cores Secundárias
São formadas pela união de duas cores primárias.
Também são três:
Cores Terciárias
Surgem a partir da união de uma cor primária e uma secundária. Dessa forma, temos seis cores terciárias, são elas:
imagem ilustrativa de detalhes
vermelho-arroxeado (vermelho e roxo); da época Greco-Romana.
vermelho-alaranjado (vermelho e laranja);
amarelo-esverdeado (amarelo e verde);
amarelo-alaranjado (amarelo e laranja);
azul-arroxeado (azul e roxo);
azul-esverdeado (azul e verde).
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Cores Complementares
O círculo de cores apresenta as sete cores básicas do espectro e suas variantes. São ao todo doze cores (três primárias, três secundárias e seis terciárias):
- vermelho,
- azul,
- amarelo,
- verde, laranja,
- roxo (violeta),
- vermelho-arroxeado,
- vermelho-alaranjado,
- amarelo-esverdeado,
- amarelo-alaranjado,
- azul-arroxeado;
- azul-esverdeado.
Desse modo, as denominadas cores complementares são aquelas que juntas formam tonalidades de cinza e apresentam maior contraste entre si.
Ao visualizar o círculo cromático, podemos identificar a cor complementar, pois elas estão localizadas nas extremidades opostas às cores primárias.
Lembre-se que as cores primárias apresentam uma cor secundária como complementar, e vice-versa.
Já as cores terciárias possuem outra cor terciária como complementar.
Há outras classificações para as cores, segundo às tonalidades e a transmissão de sensações, denominada de “temperatura das cores”, a saber:
- Cores Neutras: possuem pouca reflexão da luz, por exemplo, os tons de cinza e de marrom.
- Cores Quentes: são as cores que transmitem uma sensação de calor, por exemplo, vermelho, laranja e amarelo.
- Cores Frias: englobam as cores que transmitem sensação de frio, por exemplo, azul, verde e violeta.
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Referindo também a importância da utlização de banhos de OURO, PRATA e BROZE, executados pela técnica de derretiemen-
to e sua posterior indução em segmentos têxteis variados.
Para ajudar no adorno e valorização das peças, vestes ou tecelagem decorativa, existia a possibilidade de adornar os tecidos com
joalharia ou acessóris significativos.
Ter atenção que durante toda a época GRECO-ROMANA existe o culto da abordagem da exigente tecelagem e na boa manufac-
turação de bordados orgânicos (motivos da natureza, animais e astrologia ou motivos de caracterização do quaotidiano
humano).
Na constante busca da perfeição, os artistas GRECO-ROMANOS criaram uma arte de elaboração intelectual em que predominam
o ritmo, o equilíbrio e a harmonia, valorizando as medidas proporcionadas e segmentaram características específicas de beleza
ideal para a época.
“o nascimento de Venus”
A IMPORTÂNCIA DA ESCULTURA E ARQUITECTURA por Botticelli, c.1484–86
As classes ou posições sociais autorizadas que podessem, podiam passar ate mais de oito horas nos ginásios e suas
famosas saunas e banhos turcos (e todos os tratamentos de SPA incluídos).
As mulheres gregas antigas tinham Afrodite como seu ídolo e as Romanas idolatravam a Vénus,
a Deusa do amor e da beleza. Todas as mulheres e em especialmente as que moravam nas cidades principais, na Grécia Antiga
em Atenas e no Império Romano em Roma., eram obcecadas pelos segredos estéticos e de maquilhagem.
As mulheres socialmente ricas tinham em suas VILLAS (casas), gabinetes de estética privados.
- KITS DE BELEZA - Garrafas decorativas de vidro ou rica cerâmica já por sim fantásticas obras de arte, continham perfumes,
óleos, cremes e essências, cheios e constituidos por vastos ingredientes preciosos para as fazer com a sua utilização mais bonitas.
Também continham alfinetes, pinças, espátulas de madeira, colheres, espelhos. pincéis.
A classes previligiadas tinham acesso aos produtos directamente no seu lar, as mulheres socialmente de classes trabalhadoras, imagem ilustrativa de época
compravam todos estes produtos em farmácias ou ervanárias destes tempos antigos. de duas mulheres.
Os Greco-Romanos tiravam o máximo proveito dos engredientes encontrados na natureza, para cuidarem na perfeição do ros-
to, cabelos e corpo.
Afinal a palavra Cosmético deriva do Grego “KOSMETIKOS”, que significa consciência da harmonia aderentes à
organizção e tranquilidade.
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Óleos e pós variados eram misturados com ingredientes minerais ou vegetais dando às mulheres destas épocas uma grande
variedade de produtos de maquilhagem, essências e elaboração de vastos cremes, para melhorar a sua pele, e contorno de olhos,
lábios e correcção de sobrancelhas.
Usavam chumbo branco ou giz para iluminar o rosto (sendo a correcção de base da época), das algas e raizes vegetais que fos-
sem ou dessem pigmentação vermelha, seria usada nos lábios. Para contornos e “blush”, usavam pó de hena, residuos de pig-
mentos de chás e sumos naturais, lápis de carvão e raizes de malva (excelente pigmento para “corar a face”).
Corrigiam e/ou aumentavam as sobracelhas com carvão ou antimônio ralado. que é um mineral metálico cinza. na antiga
Grécia era ter as sobrancelhas unidas. Acreditava-se que as mulheres deveriam aparentar o mais natural possível, pois isso as
sobrancelhas naturais (e às vezes, as monocelhas) as deixavam mais belas, com entrada do império Romano
foi abolido a estética da monocelha.
As pestanas eram cobertas e penteadas com uma mistura de clara de ovo, amônia (extraídos de feses humanas e alguns animais)
e resina em vários tons de branco, vermelho, preto, verde e azul. Como nos dias de hoje a criatividade não é problema quando
se trata de beleza.
As mulheres lavavam e penteavam os cabelos com muito cuidados apartir produtos naturais e óleos vegetais, misturados com
essências de chás e seus atributos de constiuição para as propriedades pretendidas.
As mulheres NÃO LIVRES usavam os cabelos soltos e compridos, já as mulheres/ cidadãs livres e não escravas preferiam cabe-
los com cortes mais curtos e escadeados e com muitos penteados apanhados incluídos (curto na época era até aos cotovelos),
pois isso era sinal de luto, respeito ou de maturidade.
imagem ilustrativa de
época Romana
O cabelo loiro era um símbolo de pura beleza no período Greco-Romano. e a normalidade visagista destas culturas de rosto de uma mulher já casada.
era de serem morenos e de terem cabelos de cores naturais mais acastanhados ou pretos.
Estas antigas civilizações inventaram formas de adulterarem a tonalidade de cor dos seus cabelos. Os homens e as mulheres,
usavam ingredientes naturais à base de vinagre, sumo de limão, extratos de camomila e açafrão para obterem uma cor de cabelo
mais clara (eles eram influenciados por deuses e personagens da mitologia que na sua maioria era representados com cabelos
mais claros e mesmo loiros). Também usavam cabelos ruivos como sinal de riqueza (dizia a lenda que quem tivesse um amigo/a
ruivo ou ruiva, iluminado pelo Sol do Mediterrâneo, receberia uma benção/desejo mágico.
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
A depilação não começou logo nos inícios da Grécia Antiga, mas sim no final do Império Romano, por causa do conhecimen-
to estético do Antigo Egipto importado por Júlio César na sua história de amor com Cleópatra. Nos primeiros períodos Gre-
co-Roamanos, mulheres e também alguns homens removiam os pêlos esfregando pedras-pomes ou com as chamas das lampari-
nas de óleo para queimar os pelos mais compridos, enquanto os pelos mais finos eram removidos por lâminas de cobre ou por
meio de pinças e cremes especiais.
A beleza era considerada quase um desporto de Alta Competição, Então os concursos de comparação entre mulheres, mas com
olhar atento dos homens eram vários, e aconteciam regularmente, onde as mulheres eramjulgadas e andavam de um lado para o
outro (ainda muito idêntico aos nossos concursos de beleza actuais, nomeadamente das MISS’s).
Os homens eram muito preocupados com os cabelos (sempre curtos ou até aos ombros e tinham de estar naturalmente encar-
acolados). Desfazer a barba e cuidar das barbas longas e eruditas também era visto como algo de grande e extrema importância,
além que punham óleos perfumados para hidratar cabelos, barba e também para dar um odor agradável.
Os banhos públicos greco-romanos chegaram a um nível de ser comparados ao acto de ir a praia nos dias de hoje, não no sen-
tido de se lavar, mas como um local para se encontrar amigos, conhecer gente, se divertirem, passar o tempo, conversar, relaxar,
praticar desporto, em geral se socializar.
A higiene pessoal:
O acto de tomar banho é bastante antigo, e engana-se aquele em pensar que a preocupação com a higiene seja algo dos tempos
modernos. Desde a Antiguidade encontramos em distintos povos, suas maneiras de se entender a preocupação em manter o
corpo limpo e até mesmo o lar. No Egito Antigo, em certos períodos, as pessoas tinham o hábito de tomar banho diariamente e
três vezes ao dia. Grande parte dos homens mantinham as cabeças raspadas e a barba sempre feita, para se evitar piolhos, além
de ser uma questão estética; até mesmo as mulheres chegavam a raspar a cabeça ou manter os cabelos bem curtos, daí o uso de
perucas pelos ricos. O banho era visto como algo sagrado, chegando haver até mesmo rituais para se banhos, pois o acto em sim
era visto como uma forma de purificar o corpo.
De facto, ainda hoje algumas religiões e crenças preservam essa ideia de banhos purificadores.
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Os gregos antigos também já mostravam preocupação em manter os corpos limpos. Eles também tomavam banho diariamente,
usavam óleos para passar no corpo para de prender a sujidade corporal, e depois usavam um instrumento para raspar o óleo.
Usavam também óleos perfumados após o banho. Os homens não tinham o hábito de fazer a barba ou raspar a cabeça, pois era
algo estético da cultura deles: a barba era um sinal de masculinidade, virilidade e respeito. No caso das mulheres, elas naquele
tempo já tinham o dever e a preocupação de depilar o corpo.
Os romanos antes de serem influenciados pela cultura grega já demonstravam o hábito de tomar banho e a preocupação com a
higiene. Eles usavam o estrígil ou estrigilo (strigilis), um pequeno raspador de cobre ou bronze em formato curvo ou de foice,
usado para raspar a sujidade do corpo. Normalmente passava-se azeite, para fixar a sujidade do corpo junto com o suor, e na
hora do banho isso facilitava a camada de sujidade de ser removida, pois estes povos antigos não conheciam o sabão.
Além do estrígil, havia lâminas usadas para fazer a barba e para a depilação; pinças para arrancar os pêlos, lixas para as unhas,
um instrumento para limpar as unhas, um instrumento para limpar os ouvidos; cera ou óleo para a depilação, óleos perfumados
(o perfume é uma invenção tardia) usados após o banho; sais de banho, etc.
Os produtos básicos que ainda podemos usar hoje na constituição dos nosso cosméticos eram: azeite e mel.
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Além da limpeza corporal, os romanos como outros povos antigos também demonstravam preocupação em se lavar os dentes.
A escova de dentes não existia propriamente, mas havia alternativas, como um tubo de madeira usado para ser revestido com
“pastas” e depois sugado para a sua contituição ser mastigada para propriedades de limpeza, além de pastas que serviam como
creme dental, onde as pessoas a esfregavam nos dentes, depois faziam bochecho e cuspiam. Geralmente as classes previligia-
das era que davam mais atenção aos dentes, pois os pobres não tinham esse hábito ou dinheiro para comprar tais produtos de
higiene oral.
Os ricos possuíam em suas casas (domus), banheiras, que eram a peça central de seus balneum ou balineum, ou seja, seus
banheiros, embora houvesse outros nomes para designar o banheiro na história greco-romana. A palavra balneum derivada do
grego balaneion, deu origem as palavras balneário e banho. Enquanto os ricos tomavam banho em banheiras, sendo lavados
pelos seus escravos (algo comum entre outros povos), os pobres quando tomavam banho, usavam baldes para essa função, pois
tomar banho nas fontes públicas era proibido.
E outro detalhe a mencionar é que nas insulas (eram um tipo de habitação existente na Antiga Roma. Distinguem-se das domus
por serem destinados à população mais desfavorecida), não havia abastecimento de água, e quando havia, era restrito apenas ao
térreo, obrigando as pessoas desceram para ir buscar água na zona térrea ou ter que ir até uma fonte pública para bucar água. Já
na casa dos ricos poderia ter um poço, mas em geral tinham um reservatório (impluvium) que coletava água da chuva, além de
possuir em alguns casos, abastecimento de água e esgoto, pois dependia da localidade da casa.
Representação genérica
de uma domus romana.
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Além do hábito de ter banheiros em casa, e de tomar banho com frequência, o governo romano preocupado com a limpeza da
cidade começou a criar casas de banho públicas não para tomar banho, mas para poder urinar e defecar. Foi no período repub-
licano (509-27 a.C) que surgiram os banheiros públicos ou latrinae. A latrina pública era um local onde se encontrava uma ban-
cada de pedra com vários buracos, onde as pessoas usavam para urinar ou defecar. Sob essas bancadas corria água que levava os
dejetos para o sistema de esgoto.
As Casas de Banho já eram separados naquela época, havendo (wc’s) para os homens e (wc’s) para as mulheres. Contudo, não
existia privacidade como se pode ver bem na imagem acima. Os homens e as mulheres faziam suas necessidades na frente de
outras pessoas e até aproveitavam para ficar conversando. Nessas casas de banho havia escravos ou escravas para cuidar da lim-
peza (embora fossem locais fedorentos e sujos), como também o escravo fornecia aos usuários uma esponja (era uma esponja
marinha) em um cabo, a qual era usada para se limpar após ter defecado. O problema é que essa esponja não era descartável;
após o seu uso, o escravo a limpava em uma bacia ou pia, e entregava para o próximo usuário. Quando a esponja estivesse des-
gastada ela era descartada.
Em alguns bairros pobres onde não havia casas de banho públicas, as pessoas urinavam e defecavam no mato, ou em terrenos
baldios, becos, ou faziam em baldes e jogavam os dejetos na rua, pois as casas não tinham esgotos. Embora os banheiros públi-
cos não fossem tão limpos, foram uma grande inovação para se manter a cidade limpa. Nas insula, em geral só havia banheiros
no térreo, sendo um banheiro coletivo para todo o prédio, pois nos apartamentos não havia casas de banho.
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Mas foi apenas na época imperial que as casas de banhos públicos começaram a ser construídos, antes disso, os gregos ou ro-
manos tomavam banho em casa, ou nos rios e lagos, em alguns casos, o banho era simples. Embora os banhos públicos tenham
atraído um número grande de pessoas para seus recintos, isso não significa que as pessoas deixaram de tomar banho em casa,
contudo, tornou o banho algo regular e até diário, pois entre alguns não havia o hábito de tomarem banho diariamente.
Joalheria e Penteados
imagem correspondente ao
Ornamentação com jóias, penteados elaborados e maquilhagem era comum para as mulheres. filme Alexandre, O Grande
estética de pormenores
Pequenos ornamentos de ouro seriam costurados nas peças de vestuário, Greco-Romanos
que brilhariam enquanto homens e mulheres se moviam.
Penteados
Ampyx: uma espécie de jóia (chamada pelos romanos «frontale») era uma banda ou placa de metal, que as senhoras gregas de
classe alta usavam na testa, como parte do toucado. Por isso, é atribuído às divindades femininas.
Sakkos: uma rede para cabelos usada por mulheres. O sakkos cobria a cabeça inteiramente como um saco ou sacola, que foi
feito de vários materiais, como seda, linho e lã.
Fillet: Um pedaço estreito de tecido que foi usado ao redor da cabeça, para efeito decorativo.
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
piléus pétaso
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Joalharia
O povo Grego: arte influenciada pela mitologia e design com formas geométricas.
A ourivesaria Grega destaca-se a partir da Conquista de Alexandre o Grande, onde o ouro e as gemas eram encontrados em
grande quantidade.
A joalharia Grega teve o seu apogeu aquando o Império Bizantino (foi a continuação do Império Romano até a
Idade Média. séc. X e XI), onde adquiriu a sua vertente mais luxuosa.
O ofício da joalharia era considerado um dos mais nobres, tendo para o efeito leis para regular a actividade.
O povo Etrusco (a cultura que roma destruiu, Os Etruscos eram um povo mercador e muito hábil na arquitetura e nas artes,
além de ter servido de base para a criação da sociedade romana na Antiguidade.): avançada técnica de filigrana e granulação.
O povo Celta: utilizavam o Bronze, o Ouro, a Prata, as contas de âmbar, o jet, o vidro e as gemas.
Larga influência de outros povos na sua técnica de trabalhar o metal que podia ser a filigrana, a fundição, o repoussé (dar relevo
ao metal), a gravação no metal e o champlevé (aplicação de esmalte em depressões feitas na peça, deixando áreas de metal ex-
posto).
VESTUÁRIO GRECO-ROMANO
Joalharia
O povo Romano: começou por utilizar o ouro para financiar as guerras só mais tarde o começou a utilizar na joalharia.
A joalharia clássica romana era naturalista e figurativa, ora com traços harmoniosos e simples ora com elaborados motivos
florais.
A esmeralda era a gema de eleição, usada em conjunto com a pérola. Quanto a técnica em curso: granulação e o filigrana.
A mitologia greco-romana se originou da junção das religiões grega e romana. As duas se fundiram por apresentarem aspectos
semelhantes; as suas tradições, por exemplo. Com isso, deu origem a uma vasta série de entidades lendárias e mitológicas, nas
quais se encontram os deuses. Poetas como Homero narravam as histórias dos deuses e os apresentavam como pessoas hu-
manas, mas que continham poderes além dos seres humanos, interligados à natureza. Por isso o poder em mover mares, enviar
raios, tempestades, entre outros.
A mitologia tornou-se única entre os dois povos – gregos e romanos. O que difere uma da outra são os nomes dos deuses. Na
religião grega, os nomes são gregos e na religião romana, a nomenclatura aparece em latim. Por exemplo Júpiter e Zeus, que é
o mesmo deus, governante do Monte Olimpo, mas chamados diferentemente, o primeiro é como os romanos denominam e o
segundo como os gregos chamam.
MITOLOGIA GRECO-ROMANA
O alfabeto grego é o conjunto de 24 letras (na atualidade) utilizado na escrita da língua grega. Acredita-se que tal sistema foi
instituído por volta de 750 a.C. encontrando-se em uso contínuo durante os últimos 2.750 anos.
Sua importância é ainda hoje imensa, pois além de ser a escrita representativa de uma das mais importantes culturas desen-
volvidas pela humanidade, ela foi difundida entre as mais diversas regiões, como Índia, Egito, Cáucaso, tendo ainda servido de
base para a composição de outros alfabetos, como o cirílico, utilizado no registro da língua russa, o georgiano, utilizado para
escrever a língua georgiana e outras vizinhas, ou ainda o alfabeto copta, utilizado na escrita do idioma egípcio, hoje limitado à
liturgia da igreja copta (cristã) do Egito. Isso tudo sem mencionar o uso cotidiano das letras gregas na matemática, astronomia,
em fórmulas químicas, designação de parâmetros de circuitos eletrônicos, características de componentes, etc.
A escrita foi desenvolvida a partir do alfabeto cananita/fenício e a ordem e os nomes das letras são derivadas do fenício. Os
significados originais dos nomes das letras fenícias foram, em boa parte, perdidas quando o alfabeto foi adaptado para o grego.
Em todo caso, sabe-se, por exemplo, que a primeira letra grega, “alfa”, deve seu nome à palavra fenícia “aleph”, que neste idioma
siginifica “boi”; já a segunda letra, “beta” vem do fenício “beth”, que significa “casa”.
ALFABETO GRECO-ROMANO
Além do uso convencional como letras, os gregos ainda utilizavam os símbolos para representar números. Um primeiro siste-
ma chamado “acrofônico” utilizava as letras iota, delta, gama, eta, nu e mu em várias combinações. Posteriormente, tal sistema
foi substituído por uma forma mais simples e direta, onde as letras vinham acompanhadas de um apóstrofe, indicando seu
emprego como valor numérico. As nove primeiras letras do alfabeto correspondiam a unidades, as nove seguintes indicavam
dezenas, e as nove restantes eram equivalentes a centenas, sendo que as letras arcaicas faziam parte do sistema.
O alfabeto latino, também conhecido como alfabeto romano, é o sistema de escrita alfabética mais utilizado no mundo, e é o al-
fabeto utilizado para escrever a língua portuguesa e a maioria das línguas da Europa ocidental e central e das áreas colonizadas
por europeus.
MILITARES GRECO-ROMANOS
As unidades militares desse período eram muito homogêneas e eram muito reguladas.
O soldado romano médio foi treinado para lutar em uma formação com cerca de 5.000 guerreiros,
cada grupo formando uma legião romana .
Suas táticas de luta disciplinadas tiveram um papel crucial em esmagar seus oponentes em batalhas.
Também ajudou que a infantaria romana viesse equipada com um arsenal que permitia ofensas rápidas e proporcionava uma
defesa sólida. Ironicamente, no entanto, os padrões e a disciplina das antigas táticas militares romanas estavam ausentes em suas
armaduras e trajes militares.
Aqui está uma lista das 10 maiores peças antigas de armaduras e trajes romanos:
MILITARES GRECO-ROMANOS
10. Cintos
Os antigos romanos chamavam esse cinturão de balteus. Um cinto militar típico foi usado por cima do ombro e chegou até o
quadril oposto. As legiões romanas usavam tipicamente os balteus para pendurar sua espada ou qualquer outro equipamento
militar relevante. Esses cinturões eram produzidos em massa a partir de couros e os romanos militares de alto escalão preferiam
seus balteis para serem decorados com pedras preciosas, pedras e metais.
Nas fileiras romanas, um único cinturão para apoiar um punhal e a túnica do portador tomavam conta da tradição de dois cin-
turões cruzados usados popularmente na época de Augusto. Muitas vezes, o cinto único foi embelezado com placas de correia
estreitas ou largas. Essas placas eram feitas de latão fundido com estanho brilhante ou acabamento prateado estampado nelas.
Um estilo de cinto era sempre enrolado e, às vezes, tinha pinos de cabeça de bola presos a ele.
9. Espadas Legionárias
As legiões romanas usavam diferentes tipos de espadas de formas e tamanhos variados. O menor deles foi chamado de pugio.
Essas adagas romanas eram muito úteis quando tinham que lutar contra inimigos muito próximos. Normalmente, o braço mais
preferido, os punhais, eram equipados com grandes lâminas em forma de folha de 7 a 11 polegadas (18 a 28cm) de comprimen-
to e cerca de 5 cm de largura. O próximo da fila é o gladius romano, que é a palavra latina para espada. Em comparação com
outras espadas medievais, estas eram bastante curtas – um gládio típico tinha apenas 18 a 24 polegadas (45-61cm) de compri-
mento. Os primeiros gladios foram sucedidos por designs subsequentes e mais eficientes. A mais popular dessas espadas mel-
horadas eram o gladius de Mainz e o gladius de Pompéia.
Depois, havia as espadas longas preferidas pelos soldados durante os períodos intermediário e final do Império Romano. Estes
foram chamados de spatha e eram populares com a cavalaria romana durante o primeiro século dC. Logo, as legiões romanas
também seguiram o exemplo e mudaram para spatha em torno do segundo ao terceiro século dC. Essa troca também coincidiu
com o exército romano agora favorecendo as lanças no lugar de dardos mais pesados nas batalhas.
MILITARES GRECO-ROMANOS
8. Túnicas
Até por volta do século II aC, a túnica ainda não aparecera em cena como uma peça geral de roupa. Até aquela época, a toga
era usada pelos romanos de ambos os gêneros, uma tradição que os romanos tinham assumido de seus predecessores gregos.
Foi por volta do início do terceiro século que a túnica começou a ganhar mais popularidade, pois era muito mais confortável e
prática. Nos anos que se seguiram, quase todos os romanos usaram isto regularmente. As pessoas com um status mais elevado
na sociedade romana usariam túnicas mais longas, muitas vezes decoradas com listras e ornamentos para refletir sua riqueza.
No exército, uma túnica parecida com uma camisa, feita de um pedaço de pano retangular, era usada. Isto foi feito de lã, al-
godão ou linho, dependendo do clima. No começo, as túnicas militares eram sem mangas, mas depois foram adicionadas man-
gas completas. Foi dada muita atenção ao comprimento da túnica, de modo a torná-la adequada à posição do usuário. A túnica
de um soldado romano típico era de uma cor quase branca ou tingida de vermelho com a mais furiosa.
7. Capacetes (Galea)
O capacete, ou a gálea, era uma parte crucial do arsenal romano antigo. Um soldado romano usaria para proteger sua cabeça
do ataque ao campo de batalha. Até mesmo alguns gladiadores e myrmillones foram documentados para ter usado capacetes de
bronze com máscaras durante as lutas de gladiadores. Diferentes unidades de legiões romanas e cavaleiros usavam capacetes de
diferentes formatos e estilo. Como todos os capacetes da era pré-industrial eram feitos à mão, não está claro se o Império Roma-
no estabeleceu certos padrões no desenho e na forma da gálea.
Os capacetes também tinham detentores de crista. Estes eram ou plumas montadas centralmente ou suportes removíveis em
forma de U ligados à parte de trás do capacete. Além de servirem como decorações de capacete atraentes, essas cristas, espe-
cialmente quando incorporavam emblemas, também funcionavam como identificação para diferentes unidades de infantaria.
Mas novamente, a decoração desnecessária do capacete claramente não foi favorecida durante batalhas e guerras. Isso também
é evidente na escultura e na arte romana antiga, que mostra que essas decorações eram usadas principalmente em desfiles ou
festivais.
MILITARES GRECO-ROMANOS
A armadura segmentada, também conhecida como lorica segmentata, era usada pelos soldados romanos como um tipo de ar-
madura pessoal. Era feito de tiras de metal ou argolas fundidas em bandas ovais e depois presas com tiras de couro para fixação
adequada. As tiras de metal tinham ferro macio no interior e uma certa proporção de aço do lado de fora.
Esculturas na Coluna de Trajano mostram vários legionários usando a armadura segmentada. Com base nesta evidência, foi in-
terpretado que esta armadura foi usada apenas pelas legiões. Mas muitos historiadores também afirmam que as representações
da Coluna de Trajano estilizaram a armadura romana, tornando os retratos bastante imprecisos. Muitos consideram essas gra-
vuras como impressões de artistas e não representações historicamente precisas. Eventualmente, o uso de armaduras segmenta-
das cessou na Roma antiga, sendo a principal razão sua fabricação mais cara e manutenção tediosa.
Grevas foram usadas como armadura de perna protetora por oficiais romanos (optio e up). As grevas usadas com mais fre-
qüência eram feitas de bronze e também eram chamadas de ocre. Esta armadura de perna protegia principalmente o osso tibial
vulnerável do usuário dos ataques de espada ou adaga. O osso é coberto por uma camada muito fina de pele que, se não for dev-
idamente protegida, é propensa a lesões. Os romanos sabiam muito bem que um bom golpe na canela poderia ferir gravemente
seus soldados e torná-los inúteis em batalha.
Este é o lugar onde as grevas vieram como uma camada protetora vital para a tíbia e a canela. Eles tinham um exterior de metal
e foram acolchoados com um interior mais macio para um ajuste confortável na perna do portador. O acolchoamento extra
também ajudou a absorver o choque dos golpes recebidos na armadura, reduzindo assim as chances de danificar a canela. Cu-
riosamente, durante o reinado de César, os soldados foram obrigados a usar apenas uma grevista. Eles receberam um escudo de
quatro pés para cobrir a outra perna.
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Também chamado de cota de malha, esse tipo de armadura é composto de pequenos anéis de metal entrelaçados em um pa-
drão para formar uma forte camada protetora. Quando os romanos viram os gauleses usando esta armadura durante os dias da
República Romana, decidiram incorporá-la em suas próprias fileiras na forma de lorica hamata. Durante a era romana imperial,
essa iteração romana de armadura de malha se tornou a principal vestimenta de proteção entre as legiões. Cada pedaço comple-
to de lora hamata consistia em pequenos anéis de ferro, cada anel interligado com pelo menos dois outros anéis logo acima ou
abaixo dele.
A estrutura de cota de malha era a proteção adequada contra possíveis cortes de lâminas cortantes. Ele também evitou a pen-
etração letal de lanças e flechas. No lado negativo, não conseguia absorver os choques maciços causados por
golpes poderosos
através de camadas de anéis bastante finas. Tal trauma maciço infligido por ataques de concussão levou a ferimentos graves.
Uma lança bem colocada poderia facilmente quebrar as costelas ou deslocar os ossos do colarinho. Em iterações posteriores, a
armadura de malha foi preenchida com roupas macias para proteger o usuário do choque.
Guardas de braço eram bastante populares entre os gladiadores romanos nos primeiros anos. Eles eram feitos de ferro ou
bronze e estavam equipados com placas curvadas ou sobrepostas de metal. Correias de couro foram usadas para prendê-las
aos braços do usuário. Conhecido na época como lorica manica, eles eram regularmente usados por
um grupo de gladiadores
conhecidos como os crupellarii. Foi só muito mais tarde que os soldados romanos viram sua eficiência em repelir os cortes das
lâminas nos braços.
Os historiadores descobriram que uma manica típica incluiria uma placa de ombro, um número de tiras de metal e um adicio-
nal de 90 tiras de couro para fixação apertada e confortável. Foi então dado um preenchimento interno para que pudesse absor-
ver choques de poderosos ataques de lança. Talvez a maior evidência da crescente popularidade dos guardas de braço entre os
soldados romanos possa ser vista nas lápides de Sexto Valério Severo e Caio Anius Salutus. A presença de manicae como parte
da decoração em seus túmulos junto com outros armamentos fortalece ainda mais o fato de que os guardas de braço se tor-
naram parte integrante da armadura romana naquele ponto.
MILITARES GRECO-ROMANOS
Lorica squamata era o nome dado à armadura em escala popularmente vestida por centuriões, tropas de cavalaria, infantaria e
até legionários na Roma antiga. Esta armadura consistia em pequenas escamas de metal costuradas com um suporte de tecido.
Estruturalmente e em termos de dimensão, era semelhante à blindagem de correspondência padrão. Chegou ao meio das coxas
do portador e os ombros estavam equipados com capas. Para facilitar o uso, é possível que a armadura tenha sido feita na parte
de trás ou de baixo de um lado. As aberturas foram fechadas usando nós confortáveis.
Cada armadura de escala foi construída a partir de escalas individuais chamadas squama. Os soldados preferiam a armadura de
escamas por armadura de malha, uma vez que proporcionava uma melhor defesa contra a agressão. Mas, novamente, a blind-
agem de escala também foi documentada como vulnerável a ataques que incluíram um impulso rápido para cima. Talvez essa
vulnerabilidade tenha sido muito exagerada, uma vez que a armadura de escala foi amplamente usada além do Império Roma-
no, especialmente na Pérsia e em Bizâncio.
Caligae são os lendários sapatos militares usados pelas antigas legiões romanas e pela cavalaria. As caligas eram botas de sola
pesada amplamente usadas pelas tropas da Roma antiga durante as eras republicana e imperial. Estes sapatos tornaram-se 1)
verdadeiramente simbólicos da ascensão do Império Romano, com a cavalaria em marcha expandindo suas fronteiras por toda
parte.
As caligas eram surpreendentemente diferentes das botas militares de hoje. O ar podia passar livremente para os pés do porta-
dor e eles eram particularmente bons em reduzir as chances de obter bolhas de marcha sem parar. Também ajudou que defi-
ciências crônicas nos pés, como tinea e pé de trincheira, foram limitadas pelo uso regular desses sapatos. Caligae eram mais
comuns entre os soldados até o nível de centurião, como fizeram a maior parte da marcha. Da mesma forma, cavaleiros usavam
equestris especialmente projetados, e os lutadores usavam sapatos equipados com pregos de ferro sob a sola para melhor tração
no campo de batalha. O sapato também estava preso por uma tira de couro macio ao redor da canela, e os dedos dos pés sempre
ficavam à mostra.
1 - Soldados romanos, especialmente cavaleiros, adoptam as calças 2- Vindolanda Udones
BRACCAE ou Feminalia, das tribos nômadas que se encontram na per- - PRIMEIRA MEIA MILITAR -
iferia do Império Romano. Usada por calçada antes da Caligae
MILITARES GRECO-ROMANOS
Ilustrações de looks militares e alguns acessórios correspondentes à sua força de imagem do poder de guerra de todo um Império.
MILITARES GRECO-ROMANOS
Legionário Romano
Cerca de dois mil anos atrás, cinquenta mil pessoas enchiam o Coliseu em Roma para participar de um dos eventos mais fasci-
nantes e violentos que já ocorreram no mundo antigo. Lutas de gladiadores eram o fenômeno de sua época - uma celebração de
coragem, resistência, bravura e violência contra um pano de fundo de fama, fortuna e escrutínio social. Hoje, mais de 6 milhões
de pessoas se reúnem todos os anos para admirar as rouínas do Coliseu de Roma, mas o que aconteceu dentro dessas antigas
muralhas tem sido uma questão tanto de debate acadêmico quanto de interesse geral.
As lutas e assassinatos eram uma forma de entretenimento popular para as massas, pobres e ricas. Os antigos romanos tinham
uma fascinação mórbida pelo gladiador e, até hoje, o gladiador continua sendo um assunto intrigante nos estudos da matéria e
na cultura popular.
imagens do filme
Gladiador
A má reputação dos gladiadores
Gladiadores eram considerados infames (pessoas de má reputação). A maioria dos gladi-
adores eram escravos, ex-escravos ou indivíduos livres que lutavam sob contrato com um
gerente. Eles eram frequentemente classificados abaixo de prostitutas, atores e cafetões, e
geralmente considerados como marginais morais e sociais.
Cerca de dois mil anos atrás, cinquenta mil pessoas enchiam o Coliseu em Roma para participar de um dos eventos mais fasci-
nantes e violentos que já ocorreram no mundo antigo. Lutas de gladiadores eram o fenômeno de sua época - uma celebração de
coragem, resistência, bravura e violência contra um pano de fundo de fama, fortuna e escrutínio social. Hoje, mais de 6 milhões
de pessoas se reúnem todos os anos para admirar as rouínas do Coliseu de Roma, mas o que aconteceu dentro dessas antigas
muralhas tem sido uma questão tanto de debate acadêmico quanto de interesse geral.
As lutas e assassinatos eram uma forma de entretenimento popular para as massas, pobres e ricas. Os antigos romanos tinham
uma fascinação mórbida pelo gladiador e, até hoje, o gladiador continua sendo um assunto intrigante nos estudos da matéria e
na cultura popular.
De acordo com a lenda de Rômulo e Remo, a cidade de Roma foi fundada em 753 a.C. Com o passar do tempo passou a ser a
Roma republicana e, no seu apogeu, a Roma imperial. Seu declínio começou no século V da era cristã, devido a invasão dos
povos bárbaros. Se Atenas se impôs pelo saber, Roma se impôs pela força.
Nítidas referências de valores gregos são presentes na estética romana. Assim como a Grécia recebeu influências cretenses,
Roma recebeu influências etruscas. A indumentária romana não sofreu apenas influências etruscas, pois as principais linhas de
suas roupas foram adaptadas da dos gregos.
Classes sociais mais simples como trabalhadores ou soldados muitas vezes usavam só a túnica. As roupas de
campanha militar eram compostas de túnica curta e/ou saiote e couraça, uma espécie de escudo de metal, no
formato do peito para proteger o tórax e nas pernas, umas Grevas, e calçavam umas Caligae’s.
Império Romano
As mulheres usavam a túnica longa e muitas vezes a STOLA sobre ela, outro tipo de túnica com mangas. A toga feminina era
a PELLA, uma espécie de manto em formato retangular, a maior diferença à correspondente masculina. A grande variação na
moda feminina era a mudança contínua de penteados.
O luxo atingiu um esplendor tal em certo momento, que os excessos se tornaram característica da indumentária romana. Joias
de diversos tipos eram comuns para as mulheres. Para os pés predominavam as sandálias. As influências de outras culturas mui-
to contribuíram para os excessos marcantes da indumentária romana, antes mesmo da queda da maior sede do maior império
da história ocidental.
CIVILIZAÇÃO MINOICA
Creta e a civilização minoica
As comunidades neolíticas das costas do mar Egeu foram muito influenciadas pela metalurgia. O comércio
de metais e as novas armas conferiram superioridade a alguns povos, provocando mudanças em sua organi-
zação.
A civilização grega teve suas raízes mais profundas na cultura cretense, desenvolvida nos milênios III a.C. e II
a.C, baseada na agricultura e em um rico comércio marítimo.
A partir de 2200 a.C, a ilha de Creta adquiriu um papel preponderante na região do mar Egeu. Localizada nas
proximidades do Egito e da Ásia Menor, seu esplendor se iniciou em torno do ano 2000 a.C, época na qual a
cidade de Cnossos dominava a ilha.
MITOS - LENDAS
ATLÂNTIDA PERDIDA?!?
SEREIAS?!?
CIVILIZAÇÃO MINOICA
A sociedade minoica era governada por príncipes, que criaram um império marítimo. Dentre eles de-
stacou-se o legendário Minos, que teria construído numerosos palácios em Cnossos, a cidade mais impor-
tante de Creta. Por isso, a cultura cretense também é denominada cultura minoica.
Sala do palácio de Cnossos, a cidade mais importante de Creta artefactos e ilustração da civilização minoica
A economia, construída sobre uma base agrícola, evoluiu para o comércio. A aplicação do torno à cerâmi-
ca e o domínio da metalurgia impulsionaram a exportação e a importação. Além de produtos agrícolas, os
cretenses exportavam suas manufaturas e importavam matérias-primas: cobre do Chipre e estanho da Europa
ocidental. Eles eram os intermediários comerciais entre os povos vizinhos. O comércio favoreceu o desen-
volvimento da vida das pessoas nas cidades.
A arte minoica esteve bastante presente na construção dos palácios e sobretudo na decoração de seus interi-
ores. As obras artísticas, que anteriormente tinham apenas inspiração religiosa, sofreram mudanças graças às
transformações ocorridas na vida e na mentalidade da sociedade. Assim, elas deixaram de ter caráter apenas
sagrado e passaram a ter sentido próprio, voltadas à simples contemplação. Destacam-se as elegantes pinturas
em afresco que representavam cenas da vida quotidiana.
Sociedade muito desenvolvida, e com construção arquitectônica feito/ sustentada para o Mar Mediterrâneo.
CIVILIZAÇÃO MINOICA
Atraídos pelo desenvolvimento de Creta, por volta de 1400 a.C, os aqueus invadiram e conquistaram a ilha.
Contudo, não destruíram a cultura cretense; ao contrário, procuraram assimilá-la e preservá-la, onde surgiu a
civilização micênica.
A) Pugilistas, afresco cretense do ano 1500 a.C. B) figuras e retratos encontrados em Creta
Imagens ilustrativas do
quotidiano da sociedade Cretense,
CIVILIZAÇÃO MINOICA
Fontes da Pesquisa
Livros Internet
Fagan, Brian M., Kingdoms of Gold, Kingdoms http://www.costumes.org/history/100pages/
greeklinks.htm
of Jade: The Americas before Columbus
http://www.costumes.org
(Thames and Hudson, 1991)
http://www.vroma.org/~bmcmanus/
romanpages.html