+encontro Caderno de Resumos FINAL
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CADERNO DE RESUMOS
CDU 78-047.37
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECÁRIA MARIA ANTONIA DE SOUSA CRB-15/398
Universidade Federal De Campina Grande
Centro de Humanidade
Cursos de Música
Dia 26/11/2020
Dia 27/11/2020
Aniela Rovani
Faculdade Santa Marcelina
O presente trabalho busca descobrir os elementos musicais e textuais que caracterizam a música
caipira, raiz cultural que representa os conhecimentos, valores e sabedorias do homem do
campo da região centro-sudeste, para, a partir do conhecimento e apreciação de suas
características culturais originais, propor uma releitura musical, incluindo outros elementos
estéticos em uso na atualidade. O grande desafio foi encontrar uma maneira de transformar
elementos de um gênero musical tão tradicional sem que a essência se perdesse no processo. A
busca por respostas foi referenciada em entrevistas com músicos atuantes e experientes na
música caipira, feitas especialmente para a pesquisa, e na revisão bibliográfica de diversos
livros e artigos científicos.
A feira central, conhecida comumente como Feira Grande, é um importante cenário e palco das
vivências e relações no cotidiano da cidade de Campina Grande. O presente trabalho é resultado
de uma ação cujo objetivo principal foi captar o áudio da paisagem sonora (soundscape) da
feira utilizando aparato tecnológico e técnicas de gravação desenvolvidas para este fim. Nos
debruçamos sobre esse fenômeno ao percebermos uma certa carência na produção de registros
sonoros destes ambientes, correlacionando-o com seu contexto sociocultural, tornando tal
trabalho necessário e atual. Como amparo teórico, primeiramente, utilizamos Schafer (1977),
que versa sobre as relações fundamentais entre a ciência, a sociedade e as artes.
Metodologicamente, esta pesquisa é de base qualitativa, constituindo-se como exploratória. O
resultado inicial dessa exploração indicou que ao disponibilizarmos publicamente tal registro,
embora não intencionalmente para esse fim, podemos fazer uma mediação entre o arquivo
gravado (tangível) e sentimentos surgidos através predominantemente da escuta (intangível).
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REFERENCIALIDADE E DESCONSTRUÇÃO NA OPERETA “UMA VIAGEM
AO CÉU”: UM DIÁLOGO ENTRE TRADIÇÃO E MODERNIDADE
26/11
José Adriano de Sousa Lima Júnior 9h45 às 10h
UFPB
A criação por modelagem sempre existiu nas diversas artes, pois é um procedimento que está
ligado ao ato de aprender por imitação. Na música, em particular, essa técnica é muito usada
nas aulas de Harmonia e Contraponto. Em certa medida, a estrutura de uma obra musical nasce
do diálogo entre aquilo que o compositor estabelece como modelo, materiais melódicos,
rítmicos, motívicos, tímbricos e texturais que ele insere por conta própria. Este trabalho,
apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Música da UFPB, tem como objetivo o estudo
e análise da inter-relação entre elementos sonoros advindos da cultura de tradição oral
nordestina e as técnicas composicionais desenvolvidas a partir da segunda metade do século
XX, tendo em vista a composição de uma obra inédita.
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SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 02
O Grupo de Pesquisa MAR DE CORAIS, vinculado ao CNPq /UFPE possui 4 (quatro) linhas
de pesquisa. Uma delas é a Geomática de Corais: do Brasil ao Exterior. Dentro desta linha
encontra-se o trabalho que estamos desenvolvendo sobre Geovisualização de Corais. Esse
trabalho surgiu da necessidade se conhecer a distribuição dos corais no Brasil e posteriormente,
no exterior. Com as ferramentas gratuitas disponíveis do Google foi possível desenvolver um
aplicativo que localiza os corais e associa a eles uma tabela com as informações do nome do
coral, breve histórico, redes sociais (Facebook, Instagram, YouTube, Spotify), e-mail, nome do
regente, local de ensaio, dias de ensaio, tipo de repertório (erudito, popular, religioso/sacro). A
vantagem dessa organização é a visibilidade dos corais e de sua distribuição nas cidades e nos
Estados do Brasil. Além disso, facilita mecanismos de busca pelo nome do regente, coro, entre
outros. Quando se reúne os corais em um único mapeamento tem-se maior facilidade da
transferência de informações entre regentes. O aplicativo (APP) denotado como Mar de Corais,
foi gerado para reunir essas informações. Maiores detalhes sobre esse APP encontram-se na
página do grupo https://sites.ufpe.br/grupomardecorais/. Os dados dos coros são atualizados de
forma colaborativa com regentes que desejam pertencer a essa Geovisualização. Agradecemos
o apoio dos regentes que já inseriram os dados de seus corais nessa plataforma.
Essa dissertação de mestrado – inédita nessa temática – diz respeito a uma obra para violão e
contrabaixo, a Série Brasileira, onde o autor desse texto (integrante do duo Rafael Cardoso –
Pedro Macedo) teve a honra de trabalhar a obra com o próprio compositor. A formação por si
só já é inusitada, sendo o compositor o único brasileiro com uma obra para duo de violão e
contrabaixo (Choron) presente no catálogo de obras para contrabaixo da professora doutora
Sonia Ray, publicado em 2016. A improvisação foi utilizada como metodologia para trabalhar
o material musical das obras escolhidas, num intenso processo de aprendizado,
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amadurecimento de ideias e domínio dos elementos de cada composição. Desde o princípio, a
intenção foi a criação de uma nova forma de interpretação daquelas composições. Com a
continuidade do trabalho, o que era improvisação começou a se fixar em caminhos pré-
determinados, linhas, forma, reelaboração. O trabalho passou então a uma segunda fase, de
lapidação das ideias geradas a partir da improvisação. O autor deste trabalho teve diversos
contatos com o compositor, que discutiu e o autorizou a versão da música apresentada. A
partitura consiste, então, num trabalho colaborativo.
Este presente artigo intitulado A prática do coro terapêutico na atuação musicoterapêutica tem
como objetivo principal fazer uma revisão conceitual sobre o tema, buscando contribuir para a
comunidade científica e tendo como método a abordagem qualitativa. São abordadas questões
como a importância da música na promoção de saúde individual e coletiva e os possíveis
benefícios adquiridos por todas as pessoas envolvidas nesse processo. Este artigo teve a
contribuição do referencial teórico de autores como Baranow (1999), Tame (1984), Millecco
(2001), Viellard (2005), Bigand (2005), Rego (1995), Sekeff, (2007), Ramos (2008, 2009),
Leinig (1977), Bennzon (1988), Squire e Kandel (2003), Fredrickson (2004), Gentile (2005),
Swanwick (2002), Amato (2007), Estienne (2004), Levitin 2020, Schaller, (2005), Kirsta
(1986) entre outros, pôde analisar e tecer considerações a respeito de como o coro terapêutico
pode contribui na promoção de saúde mental e qualidade de vida. Assim sendo, é importante
salientar que essa pesquisa surgiu da necessidade de fundamentar cientificamente observações
realizadas durante a minha prática de regência coral. Com este trabalho pode-se visualizar qual
a grande significância da inclusão desta abordagem.
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SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 03
O presente trabalho visa demonstrar a importância do canto coral dentro de instituições públicas
na cidade Porto Velho por meio do Projeto “Canto Para Todos” contribuindo para uma melhora
na qualidade de vida do servidor público. Metodologicamente, realizou-se um estudo
bibliográfico a respeito do assunto, e foram examinadas as literaturas pertinentes à temática em
foco. Concluiu-se que, em decorrência da prática do canto coral nas instituições públicas trazem
benefícios na vida do corista, por meio da música e a cena.
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CRIAÇÃO DA ESCOLA DE MÚSICA DE TERESINA (1981-1991): SUJEITOS E 26/11
PRÁTICAS EDUCATIVAS 14h30 às 14h45
O presente estudo tem como objetivo interpretar a atuação dos sujeitos e suas práticas
educativas na Escola de Música de Teresina nos dez primeiros anos de funcionamento, entre os
anos 1981-1991. O corpus documental é constituído por matérias de jornais, revistas,
correspondências institucionais, materiais didático-pedagógicos, regimento interno e fontes
iconográficas da época em mote. Esses documentos são articulados com seis entrevistas,
realizadas com quatro ex-professores e duas ex-alunas. Nesta perspectiva, investe-se na
compreensão das parcerias institucionais, dos sujeitos e de suas práticas educativas
desenvolvidas na instituição. Coloca-se em destaque os espaços e as atividades musicais
desenvolvidas, bem como, a performance de solistas e conjuntos em recitais e concertos
promovidos pela Escola. O estudo aponta a instituição como uma das primeiras iniciativas do
estado do Piauí referente ao ensino de música. A fundamentação teórica tem como base ideias
de Magalhães (2004) no que concerne a história das instituições educacionais, de Ginzburg
(1989) na abordagem da utilização de fontes documentais diversas, de Souza (2000) no uso da
memória em pesquisas históricas. Como resultado, é possível compreender a instituição como
uma das principais iniciativas do estado do Piauí no que se refere ao ensino de música.
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SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 04
A pesquisa “O cravo no Rio de Janeiro do Século XX”, realizada de 2014 a 2020 no âmbito
dos programas de pós-graduação PPGM e PROMUS-UFRJ, traça a história do instrumento na
cidade, desde os primeiros concertos na década de 1900, até o momento de expansão e
profissionalização dos cravistas brasileiros na década de 1990. A investigação baseou-se em
extenso manancial de fontes primárias, tendo os periódicos cariocas – através da Hemeroteca
Digital da Biblioteca Nacional – como ponto de partida, e sendo complementada por programas
de concerto, documentos pessoais e de instituições, informações orais e iconografia. Como
resultado, foram levantadas centenas de apresentações, em dezenas de locais - às vezes
inusitados -, nomes de intérpretes e compositores que até então não haviam sido associados ao
cravo, instrumentos utilizados, menções ao cravo na literatura e suas aparições também na
música popular, ilustrando a vida social e cultural na então capital do país. Além disso, foram
destacados aspectos da crítica musical da época que abordavam a relação entre a sonoridade do
instrumento e a acústica dos espaços, e ainda o papel significativo dos pianistas ao apresentarem
o repertório “histórico” e, consequentemente, atraindo interesse para o cravo. O trabalho, já
finalizado, será publicado em forma de livro (no prelo).
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SER MARIA: O PROCESSO CRIATIVO EM TEATRO COMO LABORATÓRIO
PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL 26/11
15h45 às 16h
Esdras Sarmento
UFPB
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SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 05
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de educação a distância, requisitos do Decreto nº 9235/2017. Os avanços na oferta de cursos de
licenciatura permeados por práticas pedagógicas e vivências com uso de ferramentas e recursos
digitais em ambiente Moodle favorecem os egressos na atuação em educação musical e na
usabilidade das tecnologias digitais repletas de inovação junto à diversidade do público de
discentes.
O objetivo deste trabalho é analisar a música incidental do filme Ladrão em noite de chuva
(1955). A trilha sonora original deste longa metragem, baseado na peça Do tamanho de um
defunto, de Millôr Fernandes, é de Reginaldo Carvalho (Guarabira-PB, 1932 - João Pessoa-PB,
2013). Em nosso estudo, coletamos informações sobre o compositor e analisamos os elementos
estruturais da obra, incluindo os aspectos rítmicos, melódicos e harmônicos. Os resultados
demonstram que Reginaldo Carvalho faz uso de vários procedimentos tradicionais e modernos,
incluindo a polirritmia, o leitmotiv e as escalas modais. A intertextualidade musical também se
destaca, sobretudo na paráfrase de um trecho das Bachianas Brasileiras Nº 2, de Heitor Villa-
Lobos (1887-1959). Conclui-se, portanto, que há uma estreita relação entre a música e a
narrativa fílmica no longa metragem Ladrão em noite de chuva.
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS), criado
a partir da Lei nº 11.892/2008, visa à formação de cidadãos que se insiram no mundo do
trabalho, por meio da qualificação profissional. Criada na mesma época, a Lei 11.769/2008
torna obrigatório o ensino de música nas escolas. O IFMS Campus Campo Grande possui, além
da disciplina de Arte, que aborda a música, um projeto de extensão chamado Coral IFMS -
Campus Campo Grande, que visa, entre outros objetivos, contribuir para a educação musical
dos estudantes e demais participantes por meio do canto coral, bem como contribuir para o bem
estar físico, mental e social de seus participantes. A pesquisa teve por objetivo analisar se de
fato o canto coral contribuiu para a formação integral de estudantes do Ensino Médio Integrado,
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e se a música auxilia em outras unidades curriculares. A metodologia foi norteada pelos
princípios da pesquisa-ação, e para a análise dos dados, utilizamos a Análise de Conteúdo,
segundo Laurence Bardin. Os resultados mostraram que, dos 50 respondentes dos
questionários, 92% afirmaram que o canto coral contribuiu para a formação integral. Os dados
revelaram também 96% dos respondentes acreditam que a participação no Coral contribuiu em
outras unidades curriculares. Portanto, a pesquisa revelou que o canto coral tem contribuído na
formação integral dos estudantes.
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SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 06
Apresentação de uma pesquisa que faz uma análise descritiva de um ambiente virtual de
aprendizagem de Bateria, o website Ritimismo.com. Também o caracteriza, seguindo algumas
definições de modelos de ensino, presente em literatura especializada. Trata do uso de novas
tecnologias para o ensino e aprendizagem de instrumento musical. Apresenta resultados que
demonstram uma abordagem particular, alternativa e inovadora para o ensino de Bateria, suas
diversas faces de estudo e de elementos necessário para a profissionalização do Músico.
A música, em pacientes com o mal de Alzheimer, por muito tempo foi questionável devido à
deterioração que a doença causa no cérebro. Estudos mais recentes mostram que a música atua
em diferentes partes do cérebro, e pode promover o equilíbrio entre o pensar, o sentir e o agir.
Com base em pesquisas sobre música e cérebro, esta pesquisa exploratória tem como objetivo
investigar o uso de algumas músicas e frequências específicas bem como a utilização de
técnicas de mixagem na tentativa de promover uma nova perspectiva a respeito da música e a
doença de Alzheimer (DA). Hoje, através de tecnologias já existentes, o produtor musical pode
promover determinadas frequências sonoras que, segundo estudos do cérebro e neurociência,
podem ativar determinadas regiões do cérebro, mais especificamente as memórias mais
recentes e, com o uso de recursos técnico-sonoros, buscamos contribuir para uma melhor
qualidade de vida e uma melhor compreensão das reações sensoriais-motora para o portador de
DA. Entendemos que a música pode contribuir para uma possível melhora de vida, e através de
do olhar de um produtor musical, fazer o uso de músicas e frequências sonoras específicas na
tentativa de desencadear/preservar memórias mais recentes nas pessoas com DA. Assim, com
base nos estudos de Sacks, esse trabalho, de forma exploratória, tem como objetivo uma
possível contribuição para as áreas em evidência.
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TRANSCRIÇÃO, ARRANJO E INTERPRETAÇÃO DE DEZ CANÇÕES DE
DANÇAS TRADICIONAIS MOÇAMBICANAS PARA CORO DE VOZES 27/11
AFINS E MISTO, A CAPPELLA E COM ACOMPANHAMENTO 8h30 às 8h45
INSTRUMENTAL
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SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 07
A partir de 1859 no Brasil, o teatro falado romântico e realista começa a perder público, quando
no Rio de Janeiro o empresário Joseph Arnaud cria o Teatro Alcazar Lyrique (1866/1880), com
ambiente de cabaré francês, para público masculino, remodelando os hábitos burgueses da
cidade ao gosto de espetáculos ligeiros, como: vaudevilles, operetas, bailes de máscaras e
fantasias. Neles, havia a música, a dança e a exploração dos corpos de mulheres, interpretando
textos maliciosos e cômicos. Com isso, vários escritores passam a escrever para esse gênero,
gerando críticas de intelectuais nos jornais. Percebendo essa nova prática e seu
desenvolvimento no país, é possível sublinhar, além de análises estéticas e musicais, a função
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sociocultural, identitária e política deste gênero. Nos textos com estereótipos de classes, nas
músicas e no público alvo, com tratamento historiográfico dos materiais impressos,
informativos e críticos em jornais e revistas da época, é possível identificar estratégias de
ascensão social da população e profissional de músicos, compositores e dramaturgos. Para isso,
a investigação usa da trajetória artística, política e da obra de Abdon Felinto Milanez (1858 -
1927) na cidade do Rio de Janeiro entre 1889 a 1922 como mote de investigação. Compositor
paraibano, autodidata, engenheiro civil, escrevia operetas e musicava textos para o Teatro de
Revista carioca tendo como principal libretista o dramaturgo Arthur Azevedo (1855-1908).
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 08
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O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA MÚSICA EM TEMPOS DE
PANDEMIA NA GRADUAÇÃO DE LICENCIATURA E BACHARELADO EM
27/11
MÚSICA 11h às 11h15
Esse estudo é um recorte em andamento de uma pesquisa de doutorado, que apresenta uma
análise sobre o processo de ensino e aprendizagem da música em tempos de pandemia na
licenciatura e bacharelado em música, tendo como objetivo analisar como ocorre a construção
da aprendizagem musical dos alunos de forma remota. Também, entendemos a importância da
questão da pesquisa: como os alunos do curso de licenciatura e bacharelado em música
constroem uma aprendizagem musical de forma remota? Utilizamos uma metodologia
qualitativa, de caráter exploratório, que buscou, inicialmente, elaborar uma revisão da literatura
referente a temática, a qual percebemos ser escassa por se tratar de um evento recente, o
COVID19. Para coleta de informações foi utilizado um questionário, em seguida análise dos
dados. No entanto, o resultado desta pesquisa possibilita perceber a dificuldade no andamento
das aulas remotas e dessa mudança tão repentina, causada pela pandemia no processo de ensino
e aprendizagem. Ainda, vários desafios precisam ser vencidos nessa modalidade de ensino, seja
por questões de aptidão com os recursos tecnológicos ou, até mesmo, os problemas emocionais
que estão sendo desencadeados.
Um dos maiores desafios da formação docente na área de música está relacionado à necessidade
de integração entre os conhecimentos específicos da ciência musical e os conhecimentos
didático-pedagógicos essenciais para o desempenho da profissão docente. Com foco nessa
realidade, esta apresentação oral tem como principal objetivo refletir em torno de alguns
aspectos referentes à construção do conhecimento pedagógico-musical entre os residentes de
música da UFCG, começando com a apresentação de algumas das principais discussões em
torno do ensino de música nas escolas de Educação Básica – suas justificativas e funções –, e,
posteriormente, trazendo um relato de experiência do espetáculo didático intitulado Jackson do
Pandeiro: os ritmos do rei, realizado pelos residentes entre os meses de agosto e setembro de
2019. A partir das discussões realizadas em torno das atividades formativas da Residência
Pedagógica, a apresentação aponta questionamentos e discussões referentes à
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operacionalização do ensino de música nas escolas da educação básica e procura delinear bases
conceituais que possam vir a fundamentar uma definição mais consistente do que seja o
conhecimento pedagógico-musical.
A habilidade de gravar e o uso de suas tecnologias (i.e., software/hardware), por vezes, estão
atrelados ao processo de produção musical, na prerrogativa de que são ferramentas pertencentes
a engenharia de áudio. Entretanto, o uso de alguns softwares/hardwares podem trazer uma
conotação reconfigurada na educação e possibilitar a ampliação de atuação não apenas no
sentido vertical, mas também no horizontal (i.e., elencando várias abordagens), por exemplo:
comprovação autoral, registro de ensaios, seleção para concursos públicos, bolsas de estudos,
fins educacionais e avaliação da performance. Muito embora, tais perspectivas múltiplas,
muitas das vezes, passam despercebidas entre alguns músicos. Este artigo busca discutir sobre
o uso da gravação performática como ferramenta de autoavaliação do músico para auxiliá-lo
no seu desenvolvimento no instrumento, o qual pode ser tratado como uma evolução
progressiva da técnica do instrumento a partir de várias audições do material gravado. Para tal
propósito será apresentado a DAW - Ardour, microfone (s), cabo (s) xlr e/ou outros formatos, e
o aparelho de reprodução sonora (laptop e/ou headfones), na tentativa de contornar possíveis
danos no áudio gravado. Com isso, o músico apropria-se de um recurso didático e disciplinar,
com base no auxílio de conteúdos gravados da sua rotina de estudos, resultando na
autoavaliação continuada da performance musical, que pode ser revisitada/analisada a partir da
escuta do material gravado.
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SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 09
O objetivo desta pesquisa é a análise do texto e música das três obras que compõem a obra
American Tryptic de Jake Runestad. Entrevistas com o compositor e regentes que gravaram a
obra serão conduzidas, assim como a análise da partitura pelo método de Julius Hereford.
Jailson Raulino
UFPE
Grupo formado para atuar na pesquisa em performance musical e ensino dos instrumentos
musicais, com ênfase na prática interpretativa da música brasileira. Tem como objetivo
precípuo a divulgação e discussão de conhecimentos por meio de publicação e promoção de
eventos científicos e artísticos. No projeto em tela, utilizo-me do conceito de perspectiva
relacionando-o com a possibilidade de analisar uma determinada situação, observando-se
alternativas de enfrentamento ao cenário mundial de isolamento social, que tem gerado uma
instabilidade nas atividades artísticas em geral e de caráter coletivo. Trata-se de uma abordagem
do ensino da clarineta a partir do ambiente de projeto social e de uma imersão em um contexto
orquestral. Pretende-se consolidar um espaço quer virtual ou físico, de vivências musicais,
desenvolvendo uma prática pedagógica estratégica da clarineta. Dentro desta visão, observam-
se os projetos sociais como o ponto de partida para a carreira do instrumentista. Apresentam-se
como ferramenta que contribui para o desenvolvimento integral de profissionais da música,
agregando-os aos diferentes contextos e desafios sociais. Ainda, em consonância com o marco
regulatório que orienta o desenvolvimento das políticas públicas para o ensino da música, este
empreendimento busca compreender e corresponder com novas perspectivas de formação e
profissionalização musical.
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MADRIGAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA):
ATIVIDADES ARTÍSTICAS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
27/11
Adroaldo Cauduro 14h30 às 14h45
UEA
Sérgio Deslandes
UFPE
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na nascente indústria do Musical norte-americano, e, sendo assim, o teatro musical - óperas,
operetas e Revistas - e as canções sempre estiveram presentes em suas composições. Suas
primeiras operetas possuem diversas “árias” em formato de fox-trot e fox-shimmy com letras
em francês, e orquestrações aparentadas ao estilo vienense.
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SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 10
This research in progress presents a reflection on the concept and diversity of choral tone.
Revisiting articles and books written since the beginning of the twentieth century, it aims to
understand what the premises, parameters, and historical context are to what can be considered
good tone quality and how to achieve it. In addition, it reflects on the dilemma of multicultural
choral tone authenticity, cultural appropriation, and ethnocentrism.
Este artigo investiga como a interação verbal e não verbal entre o maestro e orquestra pode
afetar os resultados artísticos do grupo. Estudos inferem que as orquestras querem ser lideradas,
mas também se sentem encorajadas ao contribuírem para a interpretação da partitura. Com base
nessas perspectivas, vinte videos de acesso aberto de excelentes maestros ensaiando orquestras
proeminentes foram analisados através de uma observação sistemática. Os aspectos observados
foram: gestão do tempo; conteúdo musical; estratégias de comunicação e atitude do maestro.
Os resultados indicaram que os maestros passaram uma grande quantidade de tempo de ensaio
deixando a orquestra tocar e deram instruções sobre aspectos de interpretação (por exemplo,
dinâmica e estilo). As principais estratégias utilizadas pelos maestros foram modelagem e
metáforas. Além disso, os maestros deveriam, por meio de suas instruções verbais e sua própria
postura, (a comunicação não verbal), criar uma atmosfera intensa a fim de promover um
trabalho colaborativo e pró-ativo. Este fenômeno não ocorrerá se eles não forem cientes de sua
postura, sua própria natureza e personalidade, bem como se eles não tiverem entusiasmo óbvio
para a tarefa em mãos. Assim, maestros e professores de regência podem achar esses resultados
significativos ao aplicá-los em um ensaio colaborativo, onde a orquestra compartilha e negocia
os resultados artísticos desejados.
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O REGENTE DE CORO ACADÊMICO E A EDUCAÇÃO MUSICAL NO 27/11
CANTO CORAL 16h30 às 16h45
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NOTAS BIOGRÁFICAS
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ADROALDO CAUDURO
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conhecimentos de Cartografia, Geoprocessamento e Computação com a Geovisualização de
Corais. Desenvolve metodologias para facilitar a interação entre regentes e compartilhamento
de dados e informações. Um dos resultados é o aplicativo MAR DE CORAIS, disponível no
site: https://sites.google.com/view/mardecorais/
ANIELA ROVANI
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em “Ciencias de la Educación” na linha de pesquisa “Estudios culturales y lenguajes
contemporáneos” na Universidad de San Buenaventura, Medellín, onde desenvolve a tese
“Arte-educadores: fluxos de formação desde uma perspectiva ARTográfica”. Atualmente,
trabalha como professora investigadora na Licenciatura en Educación Artística da Universidad
de San Buenaventura e também atua como professora de cátedra na Maestría en Músicas de
América Latina y el Caribe na Universidad de Antioquia, ambas em Medellín, Colômbia.
Denise França Benites é licencianda em Música pela Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul, Brasil. Desde 2015, integra diversos grupos corais, como o Coro de Câmara / Madrigal da
UFMS, Grupo Vocal CanteMus e Coro Feminino da UFMS. Em 2018, ingressou no PCIU!
(Projeto Coral Infantojuvenil da UFMS) como monitora e, em 2019, assumiu a regência do
grupo Master (formado pelos pais dos coralistas infantojuvenis). É professora de Técnica Vocal
da Escola de Música da UFMS. Desenvolve pesquisas na área do Canto Coral, integrando o
GPEP – Grupo de Pesquisa em Educação e Prática Musical da UFMS. Participou do grande
coro do 37º Festival de Londrina (PR); do Painel Funarte de Regência 2016 (em Campo
Grande); do I Congresso Canto Coral USP – UNESP – UNICAMP (2018); no ano de 2019,
participou da Oficina de Música de Curitiba, do XIV SIMCAM e do XXIV Encontro Nacional
da ABEM realizados em Campo Grande (MS).
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Coordenador do curso de graduação em Música. Líder do Núcleo de Pesquisa Educação,
História e Ensino de Música - NEHEMus e líder-adjunto do Núcleo de Pesquisa Educação,
História e Memória - Nehme. Em 2020, iniciou a parceria com grupo de pesquisa Historia,
Memoria y Patrimonio de la Educaciónda, no projeto Plan Andaluz de Investigación, com a
Universid de Sevilha. É editor da Revista Caminhos da Educação: diálogos, culturas e
diversidades; membro da equipe editorial dos seguintes periódicos: Revista Brasileira de
Pesquisa (Auto)biográfica; Revista Epistemologia e Práxis Educativa. É consultor ad-hoc de
periódicos especializados, de editoras universitárias e de agências de fomento.
Iniciou suas atividades musicais ainda na infância e adolescência, tocando bateria e realizando
cursos de formação na Banda de Música do 2º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba, sob a
direção do Capitão Tarciso Francisco. Por conta do seu desempenho, passou a tocar com a
banda do 2º BPM e outras bandas bailes, dentre as quais Vereda Tropical, do Grupo Magníficos,
Niedson Lua, Pyterson Batalha e outras bandas locais e de cidades vizinhas. É aluno do
Bacharelado em Música da UFCG, com ênfase em Produção Musical, sendo também aluno de
contrabaixo na classe do professor Cleisson Melo.
Enderson Pereira iniciou seus estudos aos 7 anos de idade com o maestro Eufrásio Pereira,
aprendendo a tocar flauta doce, ler partituras e posteriormente saxofone. É aluno da
Licenciatura em Música da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na classe de
saxofone da professora Alba Valéria. É professor da Escola Major José Monteiro, sub-regente
e professor da Banda de Música 31 de março, na cidade de Ingá-PB. Tem experiência na área
de regência e canto coral com renomados professores, dentre os quais o suíço Mathias Heep,
no FIMUS, e os maestro Hélio Nunes e Vladimir Silva.
ESDRAS SARMENTO
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simultaneamente, o doutorado em Musicologia/Etnomusicologia, pelo PPGM da UFPB, e a
Licenciatura em Canto popular, na mesma universidade. Dedica-se aos estudos de
experimentação vocal, canto para teatro, composição musical e canto coral. Interessado em
política cultural, marketing cultural, gestão cultural, empreendedorismo e economia criativa.
Fernanda Miki é graduada em canto pela Universidade Federal de Pelotas (Brasil) e atualmente
é aluna do programa de Mestrado em Músicas da América Latina e Caribe, da Universidade de
Antioquia (Colômbia). Foi aluna beneficiária da bolsa Erasmus Mundus no Conservatório
Superior de Música das Ilhas Canárias (Espanha), onde estudou canto e regência coral. Em sua
carreira musical, realizou concertos como solista e regente, além de ter participado de
importantes festivais internacionais de música em países da América Latina e Europa. Fernanda
é diretora do Ensamble Vocal Pindorama, criado por ela na cidade de Medellín, em 2018, e do
Coro de Bienestar, da Faculdade de Artes da Universidade de Antioquia. Em 2020, fez parte da
equipe diretiva do Festival Virtual de Coros Medellín 2020, que reuniu 1800 cantores de 13
países.
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JAILSON RAULINO
Jeonai Batista iniciou sua vida musical tocando clarinete nos projetos de banda de música em
sua terra natal, Teresina-PI. Estudou Regência na Universidade Federal de Campina Grande -
Brasil, com o Dr. Vladimir Silva, onde fez parte do Coro de Câmara de Campina Grande como
corista e pianista. É Bacharel em Música, com concentração em Canto e Piano, pela Mississippi
State University-EUA. Nos EUA, atuou com sucesso em óperas, concertos e competições de
canto e piano. Em 2017, ficou em segundo lugar na Mississippi Music Teachers Association
Young Artist Competition. Também foi finalista, em 2015, 2016 e 2017, nos concursos da
National Association of Teachers of Singing-EUA. Ainda em 2017, estreou com tenor solista
no Carnegie Hall - New York City, interpretando a Missa de Alcaçus, de Danilo Guanais. Jeonai
Batista participa de congressos da área, incluindo a MMTA State Conference e a College of
Education Research Forum. Atualmente, é mestrando em regência na Louisiana State
University.
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JUNIEL PEREIRA DA SILVA
Laís Lorrany Andrade é natural de Queimadas, agreste paraibano. Integra o Coro de Câmara de
Campina Grande, regido pelo Dr. Vladimir Silva, no qual teve oportunidade de estrear várias
obras. É aluna do curso de Bacharelado em Composição desde 2018, na Universidade Federal
de Campina Grande (UFCG). Em 2019, durante o IX Festival Internacional de Música desta
mesma cidade, sua peça Tema e Variações, para orquestra de Cordas foi estreada, sob a regência
do Prof. Dr. Luís Passos. Atualmente, faz parte do Programa Institucional Voluntário de
Iniciação Científica (PIVIC), cujo objeto de pesquisa consiste na análise do Réquiem
Contestado, obra do compositor paraibano Eli-Eri Moura.
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Professor vinculado ao Mestrado Profissional em Artes (PROF-ARTES). Pesquisador do
Observatório de Cultura Escolar (UFMS).
MARCELO FAGERLANDE
Marcelo Fagerlande é graduado em cravo pela Escola Superior de Música de Stuttgart na classe
de Kenneth Gilbert (1986), mestre e doutor em Musicologia pelo Conservatório Brasileiro de
Música (1993) e UNIRIO (2002), respectivamente. Realizou estágios pós-doutorais na França
e no Brasil. É professor da Escola de Música da UFRJ desde 1995, onde criou a Semana do
Cravo, o bacharelado e o mestrado no instrumento. Realizou concertos no Brasil e em diversos
países da Europa, América do Norte e América do Sul. Dirigiu premières de óperas barrocas
em diversos teatros do país. Gravou CDs como Marcelo Fagerlande no Museu Imperial, Bach
e Pixinguinha e A Arte da Fuga. Publicou os livros O Método de Pianoforte de José Maurício
e O Baixo contínuo no Brasil. www.marcelofagerlande.com.br
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MARILYN APARECIDA ERROBIDARTE DE MATOS
Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Católica Dom Bosco (1995) e
graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica Dom Bosco (1992).
Especialização em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira RJ,
Mestrado em Ensino de Ciências pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e
Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional pela Anhanguera/Uniderp.
Atualmente é professora titular de Metodologia da Pesquisa do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul - campus Campo Grande. Tem experiência na
área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes
temas: ensino de ciências, softwares educativos, tecnologias da informação e comunicação,
educação ambiental e ensino técnico e tecnológico.
MAYRA PEREIRA
Mayra Pereira é graduada em cravo pelo Conservatório Real de Haia, na classe de Jacques Ogg
(2008), mestra em Cravo pela Escola de Música da UFRJ (2005) e doutora em Musicologia
pela UNIRIO (2013). É professora do Departamento de Música da UFJF desde 2014, onde
criou e coordena o LaPHI – Laboratório de Performance Historicamente Informada e o
NEIMPHI – Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Musicologia e Performance
Historicamente Informada. Realizou concertos no Brasil e Europa. É autora do livro Do Cravo
ao Pianoforte no Rio de Janeiro – Panorama de suas histórias e características até 1830.
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NÉVITON RODRIGUES BARROS
Néviton Barros é regente coral e orquestral, arranjador, pianista colaborador e pedagogo vocal.
Graduou-se Técnico em Canto Lírico (1998), na Escola de Música de Brasília, na classe da
Professora Nida Gibran. Graduou-se em Regência (2002), na Universidade de Brasília, na
classe do Dr. David Junker. Graduou-se Mestre em Artes, com ênfase em Regência, no Hunter
College, na cidade de Nova York, na classe do Dr. Paul Mueller. Atualmente, é Doutorando em
Regência Coral e Pedagogia Vocal pela Louisiana State University, nas classes do Dr. John
Dickson e Dra. Loraine Sims. Foi Regente Assistente do Coro Sinfônico Comunitário da
Universidade de Brasília, de 1998 a 2004. Foi Regente do Coro da Igreja Presbiteriana de
Brasília pelo mesmo período. Durante a implementação do Programa de Avaliação Seriada
(PAS) da UnB, foi convidado pela Universidade para ser o responsável pela área de Música,
redigindo e implementando Música como disciplina obrigatória neste processo. Foi Regente
Assistente do Coro Nacional do Peru, de 2007 a 2009. Em Nova York, foi Diretor Musical da
International Brazilian Opera Company (IBOC) e Diretor Artístico e Musical do grupo vocal
AdHoc. Foi diretor artístico e musical da Orquestra Beauchef, em Santiago do Chile, entre 2017
e 2018, quando resignou para ir aos Estados Unidos fazer seu Doutorado.
Natural de Campina Grande-PB, Orlando Freitas desenvolve atividades ligadas à música desde
1995. De formação autodidata, passeou por vários estilos musicais e sua profissionalização se
dá em 1999, com o grupo CABRUÊRA, com o qual excursionou pelo Brasil e Europa. Desde
2017, produz de forma independente, lançando, respectivamente, seus primeiros quatro álbuns
solo de música experimental/eletro acústica. Em parceria com o selo de Los Angeles/USA
PanyRosasDiscos, lança ORLANDO FREITAS & MAKINA GURU, TWO FRAMES OF
TIME e HOME. Em agosto de 2019, teve sua faixa Passeio pela Feira Central de Campina
Grande divulgada pelo Walking Museum/UK e pela revista online Kuruma'tá. Em março/abril
do mesmo ano, participou de lives com o grupo de música experimental SPIO – ORQUESTRA
DE IMPROVISAÇÃO DE SÃO PAULO e em setembro concedeu entrevista para a revista
online especializada em música brasileira Ritmo Melodia. Desde 2017, é aluno no curso de
Bacharelado em Produção Musical – UFCG.
Discípulo de nomes de peso do violão, como Marcos Murilo, Henrique Pinto e Juan Falú,
Rafael Cardoso é formado pela Universidade Livre de Música (hoje EMESP Tom Jobim) e pela
Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM). Mestrando em performance musical pela
UNICAMP, com pesquisa sobre Reelaboração musical da obra “Série brasileira” de Edmundo
Vilani Côrtes para violão e contrabaixo. Atua amplamente na área da educação musical, pelo
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projeto Guri, onde é supervisor educacional da regional Jundiaí, realizando a gestão e formação
de educadores musicais em mais de vinte municípios. Realiza também um trabalho como
educador e regente do grupo Raízes de Atibaia, que atua na pesquisa e performance do
repertório caipira. Além da área educacional, Rafael mantém trabalhos de performance em
música de câmara, em duo com o contrabaixista Pedro Macedo e no “Música de interior” com
a Cantora Aniela Rovani. Como solista, lançou recentemente o CD Inspirações (2019), com
repertório autoral para violão solo.
Ralmon Sousa Pereira, brasileiro, natural de Serra Branca (PB). Produtor musical com vários
talentos, tais como gravação/mixagem/masterização em estúdio e em shows ao vivo -
FOH/monitores, professor de música e áudio. Multi-instrumentista, arranjador, compositor,
possui Bacharelado em Música com ênfase em Produção Musical pela Universidade Federal de
Campina Grande (UFCG). Também desenvolve trabalhos de pesquisas sobre três pilares:
música, tecnologia e mercado musical. É mestre em Computação, Comunicação e Artes pela
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com linha de pesquisa em Arte Computacional.
Atualmente é aluno do curso de Licenciatura em Música (piano) da Universidade Federal de
Campina Grande (UFCG).
É Mestre em Música pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Graduado nos cursos de
Regência e Piano (2002) pela mesma Universidade, nas classes dos Professores Eduardo
Östergren e Alexandre Pascoal Neto, respectivamente. Entre os cursos de aperfeiçoamento,
destacamos o 34º Festival de Inverno de Campos do Jordão (2003), no curso de Regência de
Orquestra, sob orientação do Maestro Jamil Maluf. Em 2005, fundou o "Coro de Câmera de
Campinas", atuando como regente até 2012. Atualmente é docente no Instituto Federal de Mato
Grosso do Sul (IFMS), desde 2012, onde atua como Pianista/Regente, sendo o maestro
responsável pelo Coral IFMS - Campus Campo Grande.
Possui graduação em Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (2014)
e graduação em Licenciatura em Ensino Musical Escolar pela Universidade Federal de Goiás
(2007). É regente dos corais do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, Ministério Público
de Rondônia e Energia Sustentável do Brasil, sendo também professora do Governo do Estado
de Rondônia. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Regência Coral, atuando
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principalmente nos seguintes temas: musicografia braille, educação musical, show, formação
de professores e audiodescrição.
SÉRGIO DESLANDES
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VIVIANE MOTA RAMOS
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(XVI SEMPEM, 2016). Foi integrante dos Corais Madrigal da UFPI, Coro Masculino da UFPI
e Coro de Música Antiga da EMAC/UFG. Atuou, como regente auxiliar, no Coro de Câmara
da EMAC/UFG. Foi Regente convidado na Orquestra de Violões da EMAC/UFG e Educador
Musical na Rede Estadual de Goiás.
Wellyddna Paula Santos Pontes cursa Licenciatura em Música pela UFCG, com habilitação em
violoncelo. Atua como professora de musicalização infantil e de violoncelo e desempenha
atividades como cantora e violoncelista. Como performer, ganhou o primeiro lugar como
cantora na categoria Júri Popular do Festival Dom Música (2016). Participou, nos anos de 2018
e 2019, da Residência Pedagógica da UFCG, Subprojeto Arte/Música. Atualmente, tem
desenvolvido pesquisa sobre o ensino do violoncelo, especificamente sobre o acompanhamento
de música popular neste instrumento.
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