FEA-FUMEC-Concreto Armado-Tabelas e Formulários
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Anotações Gerais
1.Alfabeto grego.
2.1. Concreto
Peso específico do Concreto Armado: CA=25 kN/m3
Concreto estrutural (ABNT):
Exemplos:
C20: 20 2 / ; C25: 25 2,5 / ; C30: 30 3 /
Módulo de elasticidade: Ver FOLHA 11
2.2.Aço
Resistências: Para cada tipo de armadura há um aço adequado, que tem sua →
3.Unidades
MPa para kN/cm2 → dividir por 10;
Para transformar:
metros p/ centímetros → multiplicar por 100
4. Peso próprio
O peso próprio de uma VIGA, que é parte da carga que sobre
ela atua, geralmente é calculado para UM METRO linear da
viga: (bVIGA x hVIGA x 1 m) x CA.
O peso próprio de uma LAJE, que é parte da carga que sobre
ela atua, geralmente é calculado para
UM METRO QUADRADO da laje: (1 m x 1 m x hLAJE) x CA .
A's
ccu fc=cfck/1,4
d' Rsc d'
y/2
s
y=x
Md Md
Rcc
x
(h/2)
(h/2)
LN
(d-y/2)
d
h
Rst
d" s
As
Vista lateral b
Seção transversal Deformações Tensões Resultantes
Dados: momento fletor, classe do concreto e as dimensões da seção, calcula-se k. Determina-se o valor de k’ em função de k e kL.
M d Se k kL k´ k
k
f c b d 2 Se k kL k´ kL
Valores de kL
até
Classe C55 C60 C65 C70 C75 C80 C85 C90
C50
kL 0,295 0,238 0,234 0,231 0,228 0,225 0,222 0,218 0,215
Determinam-se os valores das áreas de aço necessárias:
A s1
fc b d
f yd
1 1 2k´
A s A s1 As2 fc b d (k k ´) As é armadura de TRAÇÃO
As2 f yd
d ´
1
d A´s é armadura de COMPRESSÃO
′
L ∙
Quando ’sd<fyd, ∙ 1
L
FEA-FUMEC Concreto Armado Folha 6
Formulário para cálculo de seção T (viga)
b f = b1 + ba + b1 OU bf = b3 + ba + b3 OU b f = b3 + ba + b1
0,10 a 0,10 a
b1 b3
0,5 b2 b4
h
M REF f c b f h f d f
2
4.1) Se MREF > Md, a linha neutra sobe cortando parcialmente a mesa , e a viga pode ser
calculada como viga T, usando as fórmulas de seção retangular com b = bf.
4.2) Se MREF = Md, a região de compressão tangencia a mesa e podemos usar as fórmulas de seção
retangular com base = bf.
4.3) Se MREF < Md, a linha neutra desce cortando a nervura , e a viga deve ser dimensionada
pelo processo rigoroso
FEA-FUMEC Concreto Armado Folha 7
Formulário para cálculo de estribos de vigas
Desenhar diagrama de esforço cortante (DEC). Começar estudando o MAIOR ESFORÇO
CORTANTE DA VIGA:
1. Calcular Vface. (esforço cortante na FACE DO APOIO)
V
2. Calcular wd. wd sd (tensão de cisalhamento, de cálculo)
bw d
3. Comparar wd com wd2 (tensão limite de cisalhamento)
fck (MPa) wd2 (kN/cm2)
20 0,355
25 0,434
30 0,509
35 0,581
40 0,648
45 0,712
50 0,771
wd wd2
4. Calcular o espaçamento máximo permitido por norma
Se wd 0,67 wd2 Situação 1 s max 0,6d 30 cm
6. Calcular Vmín e dividir, ADEQUADAMENTE, o DEC em trechos.
/
í , ∙ ∙ ∙ com fck em MPa
7. Para CADA trecho, c alcular Asw, lembrando que cada estribo tem 2 (ou mais) ramos
τ τ
A sw wd c0 100 b w (Total) dividir pelo número de ramos
39,15
Valores de c0:
fck (MPa) c0 (kN/cm2)
20 0,0663
25 0,0769
30 0,0869
35 0,0963
40 0,1053
45 0,1140
50 0,1220
Comparar, em cada trecho, Asw com Asw,min.
8. Analisar TODA a viga e detalhar os estribos, lembrando que a armadura encontrada é
POR METRO de viga e que o espaçamento máximo deve ser respeitado.
FEA-FUMEC Concreto Armado Folha 9
Tipo
b B b D b E
de b A b C b F
Laje a a a
→ a a a
b/a ma mb ma mb na ma mb na nb ma mb na ma mb na nb ma mb na nb
0,50 - - 119,0 44,1 32,8 - - - - 113,6 47,9 33,7 222,2 72,7 49,3 35,2 - - - -
0,55 - - 91,7 40,0 27,6 - - - - 88,5 44,8 28,6 161,3 64,3 40,5 30,7 - - - -
0,60 - - 74,1 37,2 23,8 - - - - 73,0 42,9 25,0 123,5 58,4 34,4 27,2 - - - -
0,65 - - 61,7 35,3 20,9 - - - - 60,2 42,0 22,2 99,0 54,3 29,8 24,6 - - - -
0,70 - - 52,1 34,1 18,6 - - - - 53,5 41,7 20,1 82,0 51,3 26,2 22,5 - - - -
0,75 - - 45,2 33,4 16,8 - - - - 47,2 42,0 18,5 69,0 49,5 23,4 21,0 - - - -
- - 40,2 33,1 15,4 - - - - 42,9 43,0 17,3 59,2 48,4 21,2 17,7 - - - -
1,00 23,6 23,6 28,2 34,4 11,9 37,2 37,2 14,3 14,3 32,4 49,8 14,3 39,7 49,5 16,2 18,3 49,5 49,5 19,4 19,4
1,10 20,0 23,6 25,1 36,2 10,9 31,3 37,4 12,7 13,6 29,9 54,7 13,5 34,8 52,3 14,8 17,7 41,3 50,4 17,1 18,4
a
1,30 15,5 24,2 21,2 41,4 9,7 24,6 40,0 10,7 12,8 26,7 67,2 12,6 29,4 61,6 13,2 17,4 32,7 56,4 14,5 17,6
1,40 14,1 25,0 20,0 44,4 9,3 22,6 41,8 10,1 12,6 25,8 75,0 12,3 27,9 68,0 12,8 17,4 30,1 60,7 13,7 17,5
1,50 13,0 25,7 19,1 47,3 9,0 21,1 44,4 9,6 12,4 25,3 83,9 12,3 26,7 74,1 12,5 17,5 28,3 67,3 13,2 17,5
1,60 12,1 26,8 18,4 51,4 8,8 20,0 48,2 9,2 12,3 24,8 93,0 12,1 25,9 81,4 12,3 17,7 27,1 73,7 12,8 17,5
FEA-FUMEC Concreto Armado Folha 8
1,90 10,5 30,4 17,1 63,0 8,3 18,0 60,2 8,6 12,2 24,0 120,4 12,0 24,5 106,5 12,0 18,0 25,1 98,9 12,1 17,5
2,00 10,1 31,6 16,8 67,6 8,2 17,5 62,5 8,4 12,2 24,0 131,6 12,0 24,3 113,6 12,0 18,0 24,7 104,2 12,0 17,5
Tipo de B D E
C
Laje
→ F
TABELA 2 (FEV/2004)
FEA-FUMEC Concreto Armado Folha 10
Tipo de b B b D b E
b A b C b F
Laje
a a a
→
a a a
Flecha = p * . a p* = ( g + ϕ2 q )
4
b/a↓ x xx = n.º obtido b/a
Ec . h3 na tabela
0,50 - 0,0068 - 0,0062 0,0033 - 0,50
0,55 - 0,0090 - 0,0080 0,0045 - 0,55
0,60 - 0,011 - 0,0098 0,0058 - 0,60
0,65 - 0,014 - 0,012 0,0073 - 0,65
0,70 - 0,017 - 0,014 0,0090 - 0,70
0,75 - 0,020 - 0,015 0,011 - 0,75
0,80 - 0,022 - 0,017 0,012 - 0,80
0,85 - 0,025 - 0,019 0,014 - 0,85
0,90 - 0,031 - 0,020 0,015 - 0,90
0,95 - 0,030 - 0,021 0,017 - 0,95
1,00 0,048 0,033 0,025 0,023 0,018 0,015 1,00
1,05 0,053 0,035 0,027 0,024 0,020 0,016 1,05
1,10 0,057 0,037 0,029 0,024 0,021 0,018 1,10
1,15 0,062 0,039 0,032 0,025 0,022 0,019 1,15
1,20 0,066 0,041 0,034 0,026 0,023 0,020 1,20
1,25 0,071 0,043 0,036 0,027 0,024 0,021 1,25
1,30 0,075 0,044 0,038 0,027 0,025 0,022 1,30
1,35 0,079 0,046 0,040 0,028 0,026 0,023 1,35
1,40 0,083 0,047 0,041 0,028 0,026 0,024 1,40
1,45 0,087 0,049 0,043 0,029 0,027 0,025 1,45
1,50 0,090 0,050 0,045 0,029 0,027 0,026 1,50
1,55 0,094 0,051 0,046 0,029 0,028 0,027 1,55
1,60 0,097 0,052 0,047 0,029 0,028 0,027 1,60
1,65 0,100 0,053 0,048 0,030 0,028 0,027 1,65
1,70 0,103 0,053 0,049 0,030 0,028 0,028 1,70
1,75 0,106 0,054 0,050 0,030 0,028 0,028 1,75
1,80 0,109 0,055 0,050 0,030 0,028 0,028 1,80
1,85 0,112 0,056 0,051 0,030 0,029 0,029 1,85
1,90 0,114 0,056 0,052 0,030 0,029 0,029 1,90
1,95 0,116 0,057 0,054 0,030 0,029 0,029 1,95
2,00 0,119 0,058 0,055 0,030 0,029 0,029 2,00
TABELA PARA CÁLCULO DE FLECHAS EM LAJES – BASEADA EM BAREŠ
a = É O VÃO NA DIREÇÃO DO MAIOR NÚMERO DE ENGASTES.
HAVENDO IGUALDADE DE NÚMERO DE ENGASTES NAS DUAS DIREÇÕES, a SERÁ O MENOR VÃO.
TABELA 3 (FEV/2004)
FEA-FUMEC Concreto Armado Folha 11
Módulo de Elasticidade NBR6118‐2014 Gnaisse e Granito
fck alfa‐i alfa‐e Eci Ecs (MPa) ECS (kN/cm2)
20 0,85 1 25043,96 21287,37 2128,74
25 0,8625 1 28000 24150 2415,00
30 0,875 1 30672,46 26838,41 2683,84
35 0,8875 1 33130,05 29402,92 2940,29
40 0,9 1 35417,51 31875,76 3187,58
45 0,9125 1 37565,94 34278,92 3427,89
50 0,925 1 39597,98 36628,13 3662,81
Módulo de Elasticidade NBR6118‐2014 Calcário
fck alfa‐i alfa‐e Eci Ecs (MPa) ECS (kN/cm2)
20 0,85 0,9 22539,57 19158,63 1915,86
25 0,8625 0,9 25200 21735 2173,50
30 0,875 0,9 27605,22 24154,56 2415,46
35 0,8875 0,9 29817,04 26462,62 2646,26
40 0,9 0,9 31875,76 28688,18 2868,82
45 0,9125 0,9 33809,35 30851,03 3085,10
50 0,925 0,9 35638,18 32965,32 3296,53
Módulo de Elasticidade NBR6118‐2014 Basalto e Diabásio
fck alfa‐i alfa‐e Eci Ecs (MPa) ECS (kN/cm2)
20 0,85 1,2 30052,75 25544,84 2554,48
25 0,8625 1,2 33600 28980 2898,00
30 0,875 1,2 36806,96 32206,09 3220,61
35 0,8875 1,2 39756,06 35283,5 3528,35
40 0,9 1,2 42501,01 38250,91 3825,09
45 0,9125 1,2 45079,13 41134,71 4113,47
50 0,925 1,2 47517,58 43953,76 4395,38
Módulo de Elasticidade NBR6118‐2014 Arenito
fck alfa‐i alfa‐e Eci Ecs (MPa) ECS (kN/cm2)
20 0,85 0,7 17530,77 14901,16 1490,12
25 0,8625 0,7 19600 16905 1690,50
30 0,875 0,7 21470,72 18786,88 1878,69
35 0,8875 0,7 23191,03 20582,04 2058,20
40 0,9 0,7 24792,26 22313,03 2231,30
45 0,9125 0,7 26296,16 23995,25 2399,52
50 0,925 0,7 27718,59 25639,69 2563,97
FEA-FUMEC Concreto Armado Folha 12
ARMADURAS MÍNIMAS (para fck ≤ 50 MPa)
20 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
25 0,151 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
30 0,170 0,150 0,158 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
35 0,188 0,157 0,175 0,150 0,164 0,150 0,153 0,150 0,150 0,150 0,150 0,150
40 0,205 0,171 0,191 0,159 0,179 0,150 0,168 0,150 0,158 0,150 0,150 0,150
45 0,222 0,185 0,206 0,172 0,194 0,161 0,181 0,151 0,171 0,150 0,161 0,150
50 0,238 0,198 0,221 0,184 0,208 0,172 0,194 0,162 0,183 0,153 0,173 0,150
Taxas de armaduras mínimas para LAJES - Adaptadas da tabela 19.1 da NBR 6118:2014
Armadura Lajes em concreto armado
Armaduras negativas ρs,min ρmin
Armaduras positivas de lajes armadas nas duas direções ρs,min =0,67 ρmin
Armadura positiva (principal) de lajes armadas em uma direção ρs,min = ρmin
ρs,min = 20% da armadura principal
Armadura positiva (secundária) de lajes armadas em uma direção ρs,min = 0,5 ρmin
ρs,min = 0,9 cm2/m
ρs,min As,min /bh (b=100cm)
Os valores de ρmin estão na Tabela acima: taxas de armadura mínima para VIGAS
Armaduras mínimas para ESTRIBOS (desenvolvida com base no item 17.4.1.1.1 da NBR 6118:2014)
Asw,min=0,012 bw (fck)2/3 fck em MPa; Armadura total para fck ≤ 50MPa
3º CASO (y/h) > 1
4º CASO (seção totalmente tracionada. Acontece quando k < 0 no 1º caso)
FEA-FUMEC Concreto Armado Folha 14
Roteiro para dimensionar armadura de PILARES
Situações de projeto 1 e 2
A‐Calcular esforços máximos na direção x (ver Fluxograma Pilares)
B‐Calcular esforços máximos na direção y (ver Fluxograma Pilares)
C‐ Armaduras
C.1. Direção x
Buscar valor de (ni)
Calcular (mi)
Buscar no ábaco o valor de (ômega)
Calcular armadura total
Calcular armadura por face
Escolher arranjo, respeitando diâmetro mínimo e espaçamento máximo entre barras
Fazer o desenho da seção com a armadura da direção x
C.2. Direção y
Calcular (mi)
Buscar no ábaco o valor de (ômega)
Calcular armadura total
Calcular armadura por face
Verificar se armadura existente na face y é suficiente ou se são necessárias mais barras
Completar o desenho (se necessário) colocando a armadura da direção y
D. Verificações
armadura MÍNIMA
armadura MÁXIMA (ou taxa de armadura que deve ser menor que a máxima)
dimensionar os estribos POLIGONAIS (diâmetro e espaçamento)
completar o desenho com o espaçamento REAL entre barras e verificar espaçamento livre entre barras
verificar a necessidade de estribos SUPLEMENTARES (grampos)
Situação de projeto 3
A‐Calcular esforços máximos no TOPO do pilar (ver Fluxograma Pilares)
B‐Calcular esforços máximos na BASE do pilar (ver Fluxograma Pilares)
C‐Calcular esforços máximos na SEÇÃO INTERMEDIÁRIA do pilar (ver Fluxograma Pilares)
D‐Armaduras
D.1. Calcular a armadura para CADA situação: TOPO, BASE, Seção INTERMEDIÁRIA, da seguinte forma:
Buscar valor de (ni)
Calcular xd (mi)
Calcular yd (mi)
Buscar no ábaco o valor de (ômega)
Calcular armadura total
D2. Adotar para o pilar a MAIOR armadura calculada para as três situações: TOPO, BASE, Seção INTERMEDIÁRIA
D3.Verificar o arranjo do ábaco consultado e escolher diâmetro (ou feixe de barras)
E‐ Verificações
armadura MÍNIMA
armadura MÁXIMA (ou taxa de armadura que deve ser menor que a máxima)
dimensionar os estribos POLIGONAIS (diâmetro e espaçamento)
completar o desenho com o espaçamento REAL entre barras e verificar espaçamento máximo e
espaçamento livre entre barras
verificar a necessidade de estribos SUPLEMENTARES (grampos)