Aula 5 Gestão, Tecnologia e Inovação
Aula 5 Gestão, Tecnologia e Inovação
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INOVAÇÃO
PROF KAORI
AEP 2 – LEI DO BEM
A segunda parte do trabalho consistirá em montar uma apresentação de 10 a 15 minutos, justificando porque a sua
empresa deve ganhar o incentivo fiscal.
Apresentação 09 setembro
ATIVIDADE
Duplas
Descrever os conceitos explicados em sala com suas palavras
Valendo presença da aula
LEI DO BEM - 11.196/05
Avaliação das
atividades de PD&I
do projeto, a fim de
se identificar se esse
possui potencial de
ser beneficiado pela
Lei do Bem.
ATIVIDADE DE PD&I
Exemplo
Pesquisa básica: Estudo de determinadas reações de polimerização sob diversas condições, dos seus produtos
resultantes e das suas propriedades físicas e químicas
Pesquisa aplicada: Tentativa de otimizar uma das reações para a obtenção de um polímero dotado de
determinadas propriedades físicas ou mecânicas, que lhe confiram alguma utilidade particular
Desenvolvimento experimental: Realizar este processo otimizado em laboratório em maior escala, para
produção comercial e avaliar possíveis produtos que possam ser realizados com este polímero.
AULA 5 CONTINUAÇÃO
TECNOLOGIA INDUSTRIAL BÁSICA
Contextualização Legal
O Decreto nº 5.798, de 2006, que regulamenta a Lei do Bem, traz, em seu artigo 2º, uma definição:
“A aquelas tais como a aferição e calibração de máquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos
de medida específicos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspondentes, a normalização ou a
documentação técnica gerada e o patenteamento do produto ou processo desenvolvido”.
TECNOLOGIA INDUSTRIAL BÁSICA
Boas Práticas
Tais atividades devem necessariamente estar relacionadas com as atividades de PD&I desenvolvidas pela empresa,
seja para produto, processo ou serviço.
Essas atividades, apresentadas de forma isolada, não devem ser computadas como PD&I a serem apresentadas pela
empresa para usufruto dos incentivos fiscais da Lei do Bem, ou seja, servem apenas como apoio à atividade objeto
da PD&I.
TECNOLOGIA INDUSTRIAL BÁSICA
Contextualização Teórica
O termo Tecnologia Industrial Básica (TIB) foi concebido pela extinta Secretaria de Tecnologia Industrial (STI), do
antigo Ministério da Indústria e do Comércio (MIC), no fim da década de 70, com o objetivo de expressar, em um
conceito único, as funções básicas do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(SINMETRO). Posteriormente, agregou-se a essas funções a Gestão da Qualidade.
SINMETRO: Lei nº 5.966 de 1973. É constituído por organizações públicas e privadas que exercem atividades
relacionadas à metrologia, normalização, qualidade industrial e certificação da conformidade
Elemento importante de apoio ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP)
Inclui também a questão da propriedade intelectual (patentes ou negociação de direito) e informação
tecnológica, associadas a estas áreas.
TECNOLOGIA INDUSTRIAL BÁSICA
Contextualização Teórica
Programa TIB compreende 6 itens
1. Metrologia (Científica, Industrial e Legal),
2. Normalização e Regulamentação Técnica,
3. Avaliação da Conformidade (Inspeção, Ensaios, Certificação e
Procedimentos de Autorização),
4. Tecnologias de Gestão,
5. Propriedade Intelectual
6. Informação Tecnológica,
TECNOLOGIA INDUSTRIAL BÁSICA
1) METROLOGIA:
Ciência que abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos a medições.
As atividades da metrologia científica e industrial compreendem o desenvolvimento, realização, reprodução, guarda e
disseminação dos padrões de medidas, materiais de referência certificados e medidas rastreadas.
2) NORMALIZAÇÃO: Normalização e regulamentação técnica para certificação de produtos, processos e serviços,
laboratórios de ensaios, serviços de inspeção e outros meios.
3) AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE: Normas técnicas
4) PROPRIEDADE INTELECTUAL:
Todas as criações do gênio humano, englobando: Propriedade de caráter técnico e comercial (invenções, desenho
industrial, marcas e indicações geográficas, por exemplo) e Propriedade de caráter artístico como pintura, música,
escultura, literatura
TECNOLOGIA INDUSTRIAL BÁSICA
Exemplos
Metrologia:
Para a pesquisa e desenvolvimento de determinado produto, foi necessário a compra de um
dinamômetro para motor de ciclo Otto. Tal equipamento requer um serviço de aferição e calibração
para assegurar com exatidão as medidas de potência e torque.
Foi igualmente necessário a confecção de alguns instrumentos específicos de medição que serão
acoplados ao dinamômetro.
TECNOLOGIA INDUSTRIAL BÁSICA
Exemplos
Normalização/Conformidade:
Desenvolvimento de um sistema inédito de medição.
O mesmo precisa ser testado em protótipos e produtos finais de modo a obter certificação para assegurar a
precisão nas medidas.
Propriedade Intelectual:
O mesmo projeto acima, dado o seu ineditismo no mercado mundial, acabou gerando, durante o seu
desenvolvimento, pedidos de patente junto ao INPI e a outros escritórios de patente em outros países.
SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO
Contextualização Legal
O Decreto nº 5.798, de 2006, que regulamenta a Lei do Bem, traz, em seu artigo 2º uma definição:
“São aqueles indispensáveis à implantação e à manutenção das instalações ou dos equipamentos destinados,
exclusivamente, à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação tecnológica, bem como à
capacitação dos recursos humanos a eles dedicados”.
SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO
Contextualização Teórica
Atividades de apoio indireto que não constituem, propriamente falando, atividades de PD&I, mas as apoiam.
As atividades de:
transporte, de armazenamento, de limpeza, de reparação, de manutenção, de segurança,
as atividades administrativas, os trabalhos de escritório,
as atividades dos serviços centrais de finanças,
a biblioteca, contábil, jurídica ou serviços de computação.
as atividades de gestão e administração e os trabalhos em escritório.
SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO
Contextualização Prática
Outros exemplos
Serviços de armazenamento de produtos (o não armazenamento em condições adequadas pode comprometer o resultado
da pesquisa)
Desenvolvimento de sistemas (que servirão de insumo para a pesquisa desenvolvida)
Movimentação e transporte de cargas
Serviços de geoprocessamento
Bodyshop de software
Metalografia, entre outros.
SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO
Contextualização Prática
O termo “Outros/Serviços de apoio técnico” costuma receber muitos lançamentos que não se caracterizam
como “Apoio técnico”, como é estritamente requerido no FORMP&D.
Exemplos de alocações indevidas:
A contratação e transferência da execução da pesquisa e do desenvolvimento por empresas de grande porte
Terceirizações de atividade técnica essencial ao projeto e que obriga a um risco tecnológico não da contratante,
mas sim, da contratada.
SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO
Boas Práticas
Os gastos efetuados com pessoal contratado pela empresa para prestar serviços de apoio técnico de modo não
exclusivo, registrados de forma detalhada e individualizada em sua contabilidade, estão contemplados pelos
benefícios fiscais previstos nos arts. 17 e 19 da Lei nº 11.196, de 2005,
No entanto, devem se configurar INDISPENSÁVEIS à implantação e à manutenção exclusivamente do PD&I
CONCEITOS UTILIZADOS PELO MCTIC
Além das informações de cunho estatístico quanto ao desenvolvimento de PD&I no país, o FORMP&D requer
detalhamento sobre:
(i) a fase em que se encontra a pesquisa (básica, aplicada ou desenvolvimento experimental);
(ii) elemento tecnologicamente novo ou inovador;
(iii) barreira ou desafio tecnológico superável;
(iv) metodologia/métodos utilizados;
(v) data de início/previsão de término.
ELEMENTO TECNOLOGICAMENTE NOVO OU INOVADOR
Contextualização Legal
O Decreto nº 5.798 de 2006, não trouxe conceito objetivo do que caracterizaria um elemento tecnologicamente novo
ou inovador; porém traz orientações ao definir o que é inovação tecnológica:
“A concepção de novo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou
características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade,
resultando maior competitividade no mercado”
ELEMENTO TECNOLOGICAMENTE NOVO OU INOVADOR
Contextualização Teórica
Segundo o Manual de Frascati, as atividades de inovação tecnológica são o conjunto de:
Diligências científicas,Tecnológicas, Organizacionais, Financeiras e comerciais
Incluindo o investimento em novos conhecimentos
PD&I pode ser realizado em diferentes estágios do processo de inovação
ELEMENTO TECNOLOGICAMENTE NOVO OU INOVADOR
Contextualização Teórica
PD&I x atividades correlatas: O PD&I deve possuir
Elemento de novidade,
Incerteza científica ou tecnológica
Solução de um problema que não parece óbvia
Contextualização Teórica
Manual de Oslo, guia aceito mundialmente para orientar medições e estudos de atividades científicas e
tecnológicas:
A inovação puramente tecnológica é aquela relacionada com o produto ou processo.”
Inovações de processo lidam com a implementação de novos equipamentos, softwares, técnicas ou procedimentos
Inovações organizacionais lidam com pessoas e a organização do trabalho.
ELEMENTO TECNOLOGICAMENTE NOVO OU INOVADOR
Exemplos
Desenvolvimento de um novo método científico de análise de segurança via cromatografia em substituição a um
método que faz uso de animais.
Desenvolvimento de uma nova formulação com nanotecnologia para produção de tintas e revestimentos mais brilhantes
e que evitem a corrosão.
Desenvolvimento de biologia sintética para programar células-tronco para se comportarem como células que foram
perdidas em função de doenças que ocorrem naturalmente, como diabetes
Utilização de algas marinhas para a detecção de poluentes marinhos e sua remoção pela captação do dióxido de
carbono, em casos de desastres naturais
Pesquisa e aplicação no processo de acabamento para metais sanitários de novos compostos químicos para evitar a
corrosão do metal.
Desenvolvimento de materiais supercondutores para transmissão de energia elétrica e de tecnologias e sistemas de
transmissão de energia em longas distâncias.
ELEMENTO TECNOLOGICAMENTE NOVO OU INOVADOR
Boas Práticas
A “inovação” não deve ser afirmada de maneira absoluta, sem menção a um benchmarking ou outra forma de
comparação que justifique a qualificação de inovação tecnológica. O critério para distinguir se há, ou não, um
elemento novo ou inovador está em sua essência em identificar:
Qual é o produto, processo ou serviço novo?
Qual é a nova funcionalidade ou característica agregada ao produto ou processo ou serviço ou sistemas?
Qual é o ganho significativo trazido com a solução proposta?
ELEMENTO TECNOLOGICAMENTE NOVO OU INOVADOR
f) Ganho de produtividade;
Boas Práticas
g) Redução de reclamações com os clientes;
Alguns exemplos de ganho para análise da
existência de elemento de inovação: h) Melhoria nas ferramentas de gestão dos projetos;
a) Melhoria de performance dos equipamentos i) Inclusão de novos insumos, produtos ou
utilizados na produção; equipamentos no processo atual após
b) Redução de custo; homologação/qualificação de tecnologias;
c) Postergação de investimentos; j) Obtenção de conhecimentos e detecção de
d) Otimização de processo;
melhorias nos produtos e processos;
e) Ganho de qualidade;
k) Redução de impactos ambientais.
BARREIRA OU DESAFIO TECNOLÓGICO SUPERÁVEL
Contextualização Legal
O Decreto nº 5.798 de 2006, que regulamentou o Capítulo III da Lei 11.196 de 2005, não trouxe nenhum
conceito objetivo do que caracterizaria Barreira ou Desafio Tecnológico Superável.
BARREIRA OU DESAFIO TECNOLÓGICO SUPERÁVEL
Contextualização Teórica
Etapas ou eventos que podem representar o insucesso de seu projeto de inovação.
Pode ocorrer por:
Ausência de tecnologia/informação
Falta de profissional técnico qualificado
Não comprovação de uma hipótese em testes empíricos.
Custo de desenvolvimento elevado de uma nova tecnologia, inviabilizando a comercialização da mesma ou dos
produtos que a possuirão.
A barreira pode ou não ser superável, o que resultará no sucesso ou insucesso do projeto.
BARREIRA OU DESAFIO TECNOLÓGICO SUPERÁVEL
Exemplos
Desequilíbrio químico em uma formulação contendo novos insumos químicos, resultando na precipitação e
formação de corpo de fundo.
Ausência de miscibilidade de ingredientes que compõe uma nova matéria-prima a ser utilizada em um novo óleo
hidratante de banho.
Dificuldade em atender, com uma única arquitetura, modelos distintos
Baixa resistência da incorporação de novos materiais e reforços em pneus para reduzir a massa dos produtos,
com ganhos ambientais e sociais.
Contextualização Legal O Decreto nº 5.798 de 2006, que regulamentou o Capítulo III da Lei 11.196 de 2005, não
trouxe nenhum conceito objetivo do que caracterizaria Metodologia/Métodos Utilizados.
METODOLOGIA/MÉTODOS UTILIZADOS
Contextualização Teórica
Conjunto de métodos e procedimentos técnicos que dirige um processo de pesquisa.
É através do método que a pesquisa adquire cientificidade, uma vez que todo conhecimento científico é
construído sobre um método.
A metodologia é um instrumento de procedimento técnico do conhecimento e é responsável pela transparência
e pela objetividade da pesquisa ou projeto. Significa, portanto, que ela traduz a forma por meio da qual o
pesquisador está avançando na busca pelos seus resultados, possibilitando, inclusive, que outros sigam os mesmos
passos, o mesmo caminho utilizado pelo proponente.
METODOLOGIA/MÉTODOS UTILIZADOS
Contextualização Teórica
Consiste no conjunto de técnicas e métodos utilizados para descrever como a barreira/desafio tecnológico
poderá ser superado. Ou seja, como se pretende obter a melhoria nos produtos, processos e serviços ou como
gerar novos produtos, processos e serviços.
Contextualização prática
A metodologia a ser apresentada não deve ser extensa, recomenda-se descrever com clareza as etapas/atividades
executadas.
As informações a serem apresentadas devem ser suficientes para que haja compreensão do que foi feito no ciclo
de desenvolvimento do projeto e de onde podem ter surgido as barreiras e dificuldades citadas no item anterior
METODOLOGIA/MÉTODOS UTILIZADOS
Exemplos
Estudos bibliográficos;
Utilização de modelos matemáticos e simulações;
Testes em escala laboratorial e piloto;
Definições dos procedimentos a serem adotados para validação da pesquisa;
Realização de ensaios experimentais;
Realização de medições de desempenho;
Estudo de características físico-química das amostras.
METODOLOGIA/MÉTODOS UTILIZADOS
Boas Práticas
Para projetos que focam no desenvolvimento de novos produtos, recomenda-se uma descrição do passo a passo das etapas
do projeto, focando nas principais etapas de um desenvolvimento do produto, processo ou serviço.
Contextualizar para entender os objetivos
Identificação de um problema ou oportunidade
Indicação de uma hipótese
Coleta de dados
Descrever os testes, ensaios e técnicas utilizadas para validar ou não as hipóteses;
Análise da resposta
Descrever as hipóteses abandonadas
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
EXEMPLOS: