Direito CONSTITUCIONAL
Direito CONSTITUCIONAL
Direito CONSTITUCIONAL
Exercícios
1 Introdução................................................................................................................................1
1.2 Metodologia..........................................................................................................................1
2 Referencial teórico...................................................................................................................2
3 Conclusão...............................................................................................................................11
4 Referências bibliográficas......................................................................................................12
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1 Introdução
Sendo assim, o principal objectivo deste trabalho é responder a algumas questões relativas ao
Direito Constitucional, onde foram definidos os seguintes objectivos:
1.2 Metodologia
Para a realização deste trabalho, tivemoscomo base a pesquisa bibliográfica, onde buscamos
analisar alguns livros e artigos científicos que abordam os assuntos discutidos neste trabalho,
com enfoque no Livro do autor André Ramos Tavares intitulado Curso de Direito
Constitucional, um livro que ajudou bastante nas respostas às perguntas propostas neste
trabalho. Alem desta obra que tem cerca de 1427 páginas, outras fontes consideradas
relevantes também foram consultadas bastasse que tivesse respostas adequadas.
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2 Referencial teórico
Para comentarmos sobre a afirmação acima recorremos ao Tavares (2012, p.46) este que
afirma que o Direito Constitucional costuma ser inserido como ramo do Direito Público,
juntamente com o Direito Administrativo, Internacional, Criminal, Tributário e Processual.
Essa ideia, contudo, não pode mais prosperar, na medida exacta em que a Constituição passou
a ocupar um papel central para todos os chamados “ramos” do Direito, sejam “matérias”
públicas ou privadas. Assim, por exemplo, o Código Civil, classicamente compreendido
dentro do Direito Privado, não deixa de sofrer o influxo constante dos preceitos
constitucionais.Esta “constitucionalização” do Direito, que exige a leitura de todas leis, sejam
públicas ou privadas, administrativas ou civis e comerciais, a partir e de acordo com os
ditames da Constituição do país, aloca o Direito Constitucional (e a Constituição é seu
coração) na posição especial de “tronco” dos sistemas normativos atuais de modelo ocidental.
Nesse sentido é que se poderia dizer que o Direito Constitucional alimenta os demais
“Direitos”, que só podem prosperar e florescer validamente dentro desse sistema de
alimentação
Na verdade, é ele o próprio cerne do direito público interno, já que seu objecto é a própria
organização básica do Estado, e, mais que isso, o alicerce sobre o qual se ergue o próprio
direito privado. De facto, se estrutura o Estado e, com isso, a si subordina os demais ramos do
direito público interno (o administrativo, o judiciário etc.), também põe as bases da
organização social e económica, de modo que os ramos do direito privado (civil, comercial
etc.) às suas regras devem curvar-se.
Numa terceira e última acepção, o Direito Constitucional geral seria uma série de princípios,
institutos que permeiam todos os direitos positivos dos mais diversos Estados. São os aspectos
comuns que se reduzem a uma unidade harmónica.
Por seu turno, segundo Tavares (2012) o Direito Constitucional particular está relacionado,
necessariamente, a determinado ordenamento constitucional. Preocupa-se, nesse sentido, em
examinar as leis constitucionais de um país, a elas limitando sua análise e sistematização.
Identifica-se, pois, com a ideia já assinalada de Direito Constitucional positivo.
Para Pontes de Miranda (1967), Direito Constitucional é a parte do Direito Público que “fixa
os fundamentos estruturais do Estado”.
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Em relação a diferença entre Direito público e Direito privado é descrito por Tavares (2012)
ao comentar que é preciso considerar que, actualmente, a divisão entre público e privado não
pode ser tomada em sentido absoluto.O Direito Constitucional costuma ser inserido como
ramo do Direito Público, juntamente com o Direito Administrativo, Internacional, Criminal,
Tributário e Processual. Essa ideia, contudo, não pode mais prosperar, na medida exacta em
que a Constituição passou a ocupar um papel central para todos os chamados “ramos” do
Direito, sejam “matérias” públicas ou privadas. Assim, por exemplo, o Código Civil,
classicamente compreendido dentro do Direito Privado, não deixa de sofrer o influxo
constante dos preceitos constitucionais.
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Por fim, temos o Costume contra constitutionem que é o que surge em sentido oposto ao de
uma norma da Constituição formal. Apesar da possibilidade de sua formação e existência,
não deve ser aceito como fonte (Novelino, 2009, p. 42).
6. Comente: “a CRM não admite o costume como fonte das normas constitucionais”.
Em sentido formal, a Constituição somente pode ser identificada como texto escrito, como
documento positivado. Constituições escritas são fruto do processo de codificação do Direito
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Neste sentido,para Tavares (2012, p. 92) a CRM não admite o costume como fonte das
normas constitucionais porque as normas costumeiras têm como característica fundamental o
surgimento informal, desligado de solenidades.Originam-se da sociedade, e não de uma
entidade especialmente designada para isso. A Constituição não escrita (ou costumeira) é
formada por um conjunto de orientações normativas não positivadas, oriundas, basicamente,
da jurisprudência e dos costumes. E no momento actual, inexistem Constituições totalmente
costumeiras. Segundo Tavares (2012) estas preponderaram até o fim do século XVIII.
Exemplo dessa categoria foi a Constituição da França no ancienrégime.
Constituições flexíveis
Segundo Bryce (1952 citado em Tavares, 2012), as constituições flexíveis são as primeiras
formas de estruturação que aparecem nas sociedades políticas organizadas. Por seu turno,
Tavares (2012, p. 95) comenta dizendo que Constituição flexível prevê, para sua alteração,
processo legislativo idêntico ao da lei ordinária. Esta, por ser posterior, revoga a Constituição
Federal que lhe seja contrária. Assim, o processo da emenda constitucional é igual ao da
feitura das leis ordinárias. Não há, em síntese, maiores formalidades na alteração da
Constituição do que para a alteração das leis.
Constituições rígidas
Retomando com Bryce (1952 citado em Tavares, 2012) este autor convencionou chamar de
rígidas as Constituições que se integram na categoria daquelas “cujo carácter específico
consiste em que todas possuem uma autoridade superior às das demais leis do Estado e são
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Rigidez da Constituição
Poder constituinte
Para Teixeira (1991), poder constituinte é a expressão mais alta do poder político, entendido
este como vontade social dirigida a fins políticos (p. 201). Portanto, é vontade criadora,
vontade social consciente, plenamente livre em sua manifestação.
Por outro lado, Bastos e Tavares (2000)comentam que poder constituinte é fundamentalmente
uma função, a de elaborar as regras de uma Constituição, e, pois, também na reforma da
Constituição existiria uma manifestação do poder constituinte (p. 143).
Para concluir este tópico acerca da compreensão do que seja o poder constituinte, ou do que o
caracteriza, é preciso admitir, ainda que em princípio, que, uma vez dada a ênfase à noção de
função, poder-se-á, valida mente, declarar que o poder constituinte nada mais é do que uma
forma excepcional e especial de produção jurídica.
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Poder constituinte
Para Teixeira (1991), poder constituinte é a expressão mais alta do poder político, entendido
este como vontade social dirigida a fins políticos (p. 201). Portanto, é vontade criadora,
vontade social consciente, plenamente livre em sua manifestação.
Por outro lado, Bastos e Tavares (2000)comentam que poder constituinte é fundamentalmente
uma função, a de elaborar as regras de uma Constituição, e, pois, também na reforma da
Constituição existiria uma manifestação do poder constituinte (p. 143).
Poder de revisão
Os limites que o poder constituinte encontra são, mais tecnicamente falando, implicações
circunstanciais impositivas. São as pressões e coacções económicas, sociais, de grupos
particulares, tradições, predeterminações, preconceitos e toda a sorte de factores, que actuam
directa ou indirectamente, de forma consciente ou não, na elaboração do estatuto supremo de
convivência humana dentro de determinado território.
Miranda (1986) enfatiza que, embora seja mais habitual o aceitar a existência de limites
materiais ao poder de revisão constitucional, importa considerar igualmente a existência de
limites materiais ao “poder constituinte verdadeiro e próprio”.Nesse sentido, anota que o
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É a ideia, ademais, propugnada por Queiró (citado por Tavares, 2012): “Uma comunidade
política livre, em que o povo seja realmente soberano, não contrariará pela decisão
constituinte dos seus representantes essa Constituição material. Esses representantes trairiam
o seu mandato, ou excedê-lo-iam se deliberadamente, em algum ponto ou aspecto, se
desviassem dela...” (p. 42).
Bertoncini (2002, p.78) citando Canotilho, relata que diversos problemas surgiriam, caso o
ordenamento jurídico fosse formado somente por princípios ou somente por regras: “Um
sistema só de regras geraria um ordenamento rígido e fechado, exigindo uma quantidade
absurda de comandos para atender às necessidades naturalmente dinâmicas da sociedade.
Portanto, o ordenamento jurídico é composto por previsões distintas que ora qualificam
valores, ora qualificam condutas. Daí as noções básicas sobre os princípios e as regras. Assim,
toda regra deve contemplar um princípio. E todo princípio deve ter ínsito um certo grau de
regramento e força normativa, conforme evolução histórica considerada.
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De acordo com Pimenta (1999, p. 150) as normas em estudo são eficazes, contudo, o modo
como a eficácia se manifesta é diferente, em relação às demais regras constitucionais. Com
efeito, como os âmbitos (elementos) normativos sofrem de uma deficiência, por não estarem
devidamente delimitados, existe de facto um obstáculo à aplicabilidade directa e imediata das
normas programáticas. Contudo, elas produzem efeitos jurídicos, que se espalham por todo o
sistema, pelos seguintes motivos: i) estabelecem um vínculo obrigatório para os órgãos
públicos; ii) limitam a discricionariedade dos órgãos legislativos; iii) determinam a
inconstitucionalidade superveniente das normas infralegais que disponham em sentido
contrário; iv) proíbem a edição de normas contrárias; v) servem como elemento de integração
dos demais preceitos constitucionais; vi) fixam directivas para o legislador ordinário; vii)
estabelecem directrizes para a interpretação das fontes infraconstitucionais.
3 Conclusão
Este trabalho procurou abordar diversas questões relacionadas com o Direito Constitucional.
Foram feitas várias definições, comentários em torno de questões que espelham o Direito
Constitucional e em termos gerais, de acordo com as respostas fornecidas em torno dos
assuntos aqui discutidos pode-se concluir que o Direito Constitucional é muito importante,
poisanalisa, estuda e pensa as interpretações, directrizes e efeitos das normas que estabelecem
o parâmetro para as demais leis criadas, além de estabelecer toda a organização da nação, do
Estado, dos Poderes e da sociedade.A importância do direito constitucional está na
efectivação das normas constitucionais. É através do direito constitucional que a Constituição
coloca as suas normas em efeito na sociedade e na organização do Estado.O direito
constitucional também é importante nas situações onde as normas constitucionais não estão
alcançando as pessoas ou grupos de pessoas.
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4 Referências bibliográficas
MIRANDA, Jorge. Poder Constituinte. Revista de Direito Público, São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1986, v. 80.
Novelino, M. (2009). Direito Constitucional. 3ed. São Paulo: Editora Método, p. 40-42.