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Pop Coren 2020

Este documento fornece orientações sobre procedimentos operacionais padrão para a atenção básica, incluindo técnicas de higiene pessoal, lavagem de mãos, aferição de pressão arterial, glicemia e temperatura. O objetivo é padronizar processos para garantir qualidade e segurança nos serviços prestados.

Enviado por

PATRICIA GARCIA
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Procedimento Operacional

Padrão da Atenção Básica

INTRODUÇÃO

O Procedimento Operacional Padrão (POP) é uma descrição detalhada e


simples de todas as operações necessárias para a realização de uma
atividade. Tendo em vista a necessidade de se garantir a qualidade e
segurança dessas ações e serviços, foi elaborado os protocolos operacionais
padrão com o objetivo de manter o processo de trabalho e técnicas em
funcionamento, através da padronização e minimização de ocorrência de
desvios na execução da atividade além de, facilitar o planejamento e a
execução do trabalho dos profissionais que compõe o serviço. Os POP’s
possuem informações suficientes para que os colaboradores possam utilizá-lo
como um guia, assim como, em caso de dúvidas tenha onde buscar mais
informações ou a quem recorrer.
Orientações básicas de higiene pessoal do profissional de saúde

Responsável: Todos os profissionais da equipe de saúde

Objetivo: Garantir a higienização pessoal, o bem estar do profissional,


evitando a transmissão de infecções. Procedimento:

1. Higiene pessoal Deve a todos os trabalhadores da área de saúde manter a


higiene corporal, que está diretamente ligada à aparência pessoal.

2. Cuidados com os cabelos: Os cabelos devem estar limpos e, presos, se


compridos. A touca, que consta do uniforme, deverá cobrir todo o cabelo pois
seu objetivo é a proteção dos cabelos.

3. Cuidado com as unhas: As unhas devem estar sempre aparadas para evitar
que a sujidade fique depositada entre as unhas e a pele dos dedos.

4. Cuidados com o uniforme: Deve mantê-lo limpo, passado, sem manchas e


com a identificação profissional.

5. Cuidados com os sapatos: Devem ser fechados e impermeáveis, para


proteger os pés.
Técnica de lavagem das mãos
Responsável: Todos os profissionais da equipe

Orientações:

Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e


outros fluidos corporais.

Ao iniciar o turno de trabalho.

 Após ir ao banheiro.

 Antes e depois das refeições.

 Antes de preparo de alimentos.

 Antes de preparo e manipulação de medicamentos.

 Nas situações descritas a seguir para preparação alcoólica.

Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem


visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:

 Antes de contato com o paciente

 Após contato com o paciente

 Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos


invasivos

 Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não


requeiram preparo cirúrgico

 Após risco de exposição a fluidos corporais

 Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o


cuidado ao paciente

 Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas


ao paciente

 Antes e após remoção de luvas (sem talco)

Procedimento:

1- Lavar as mãos com água e sabão líquido friccionando por 30 segundos:

2- Retirar relógios, joias e anéis das mãos e braços (sob tais objetos
acumulam-se bactérias que não são removidas mesmo com a lavagem das
mãos);
3- Abrir a torneira com a mão dominante, quando na ausência de dispensador
de pedal, não encostar-se à pia para não contaminar a roupa;

4- Molhar as mãos;

5- Colocar em torno de 3 a 5 ml de sabão líquido nas mãos;

6- Ensaboar as mãos (proporcionar espuma), através de fricção por


aproximadamente 30 segundos em todas as faces (palma e dorso das mãos),
espaços interdigitais, articulações, unhas e extremidades dos dedos;

7- Com as mãos em nível baixo, enxaguá-las em água corrente, sem encostá-


las na pia, retirando totalmente a espuma e os resíduos de sabão;

8- Enxugar as mãos com papel tolha descartável; em caso de torneira sem


dispensador de pedal, fechar a torneira com o mesmo papel toalha;

9- Desprezar o papel toalha na lixeira.


Pré-Consulta

Responsável: Auxiliares, Técnicos de Enfermagem.

Objetivo: Observar as características gerais do paciente, conhecer o seu perfil,


realizar orientações e criar vínculo cliente/profissional

Material:

- Esfigmomanômetro e estetoscópio,

- Glicosímetro e fita glicêmica

- Termômetro

- Balança antropométrica

- Algodão com álcool 70%

- Prontuário da família

- Ficha de produção mensal

Procedimento:

1. Lavar as mãos;

2. Orientar o usuário quanto ao procedimento;

3. Questionar o motivo porque procurou a UBS;

4. Registrar no prontuário os dados de aferição de:

- peso e estatura,

- pulso e respiração,

- temperatura corporal,

- pressão arterial,

- além de outros dados que estejam programados para o caso.

5. Encaminhar o usuário para aguardar o atendimento;

6. Manter a sala em ordem e guardar o material.


Aferição de Pressão Arterial

Responsável: Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem e médico

Quando: Sempre que necessário.

Objetivos: Conhecer o valor numérico da pressão arterial (sistólica e diastólica),


para avaliar se o cliente está normotenso, hipotenso ou hipertenso.

Condições necessárias:

1. Esfigmomanômetro Aneróide ou de coluna de mercúrio.

2. Estetoscópio.

3. Algodão embebido em álcool a 70%.

Descrição do procedimento:

1. Explicar o procedimento ao cliente, questionar sobre uso de medicação,


horário e queixas.

Limpar o aparelho com álcool 70%.

2. Certificar-se de que o cliente não está com a bexiga cheia, não praticou
exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até
30 minutos antes da medida.

3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do cliente, cerca de 2 a 3


cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a
artéria braquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e o seu comprimento e envolver pelo menos 80% do
braço.

4. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a


palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido.

5. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador


do manômetro aneróide.

6. Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a


estimativa do nível da pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardar um
minuto antes de inflar novamente.

7. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria


braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.
8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o
nível estimado da pressão sistólica. Proceder a deflação, com velocidade
constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo. Após identificação do som que
determina a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para
evitar congestão venosa e desconforto para o cliente.

9. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro


som (fase 1 de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam
com o aumento da velocidade de deflação. Determinar a pressão diastólica no
desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30
mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois
proceder à deflação ràpida e completa. Quando os batimentos persistirem até o
nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de
Korotkoff), anotar valores da sistólica/ diastólica/ (zero).

10. Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando


com a posição do cliente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a
medida. Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados
em zero ou cinco.

11. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.

12. O cliente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e
a possível necessidade de acompanhamento.

13. Registrar procedimento em prontuário ou mapa de controle.

14. Higienizar as mãos.

15. Manter ambiente de trabalho em ordem.


Glicemia Capilar Periférica
Responsável: Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem.

Quando: Sempre que necessário

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Realizar o controle glicêmico do cliente de acordo com prescrição


médica ou conforme avaliação da necessidade.

Condições necessárias:

1. Bandeja.

2. Frasco com fitas reagentes.

3. Luvas de procedimento.

4. Bolas de algodão com SF 0,9% ou ABD.

5. Lanceta ou agulha 13 x 4,5 para punção digital.

6. Dextro.

Descrição do procedimento:

1. Reunir o material necessário

2. Explicar o procedimento ao cliente

3. Lavar as mãos

4. Retirar uma tira de reagente e tampar o frasco imediatamente

5. Colocar luvas de procedimento

6. Fazer anti-sepsia com algodão embebido em ABD ou soro fisiológico no


local a ser puncionado.

7. Puncionar a lateral do dedo ou lóbulo da orelha com lanceta ou agulha 13 x


4,5

8. Coletar uma gota grande de sangue, evitando pressionar excessivamente,


coloca-la sobre área reagente da fita, cobrindo-a completamente.

9. Avaliar o valor obtido e intervir conforme a necessidade.

10. Retirar a fita reagente e despreza-la no lixo

11. Tirar as luvas e lavar as mãos


12. Deixar o ambiente em ordem

13. Realizar as anotações no prontuário do cliente e no cartão de controle.


Aferição de Temperatura
Responsável: Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem

Quando: Sempre que necessário

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Verificar a temperatura para obter valores fidedignos para


embasamento das intervenções de enfermagem e condutas médicas.

Condições necessárias:

1. Luvas de procedimento não estéril se necessário.

2. Bandeja.

3. Termômetro.

4. Relógio com ponteiros de segundos.

5. Algodão embebido em álcool a 70%.

6. Oxímetro de pulso se houver.

Descrição do procedimento:

1. Higienizar as mãos.

2. Reunir o material.

3. Colocar o cliente em posição confortável.

4. Realizar a desinfecção do termômetro com algodão embebido em álcool a


70% na direção da ponta para o bulbo em movimento único.

5. Secar a região axilar do cliente se necessário.

6. Colocar o bulbo do termômetro na região axilar do cliente, dobrando seu


braço sobre o peito.

7. Manter o termômetro por 3 a 5 minutos ou até que seja emitido sinal sonoro
do equipamento.

8. Realizar a leitura da Temperatura e intervir conforme a necessidade.

9. Realizar a desinfecção do termômetro com álcool a 70% e guardá-lo em


local adequado.

10. Realizar as anotações no prontuário do cliente, conforme a necessidade.


Administração de medicamento via inalatória

Responsável: Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem

Quando: Sempre que necessário

Objetivos: Umidificar a via aérea, dilatar os brônquios e eliminar secreções.

Condições necessárias:

1. Copo nebulizador.

2. Máscara.

3. Medicação prescrita.

4. Soro Fisiológico.

5. Seringa.

Descrição do procedimento:

1. Higienizar as mãos.

2. Observar prescrição médica.

3. Preparar o material.

4. Colocar a quantidade prescrita de soro fisiológico e medicamentos no copo


de inalação.

5. Fechar o copo de inalação.

6. Colocar a máscara de inalação de acordo com o tamanho do cliente.

7. Conectar a extensão ao copo de inalação e a outra extensão ao inalador.

8. Orientar o cliente a manter respiração nasal durante a inalação do


medicamento.

9. Pedir ao cliente para segurar o copo de colocar a máscara entre a boca e


nariz.

10. Ligar o inalador.

11. Manter a inalação durante o tempo indicado e observar o cliente e


possíveis alterações.
12. Interromper a inalação se ocorrer reações ao medicamento.

13. Desligar o inalador.

14. Oferecer papel toalha para o paciente secar a umidade do rosto.

15. Levar o material desacoplado, para lavagem e desinfecção.

16. Higienizar as mãos.

17. Anotar o procedimento e observações no prontuário do cliente.


Administração de medicamento via intradérmica

Responsável: Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem

Quando: Sempre que necessário

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Administrar testes e vacinas pela via intradérmica.

Condições necessárias:

1. Bandeja.

2. Medicamento.

3. Recipiente de material perfuro-cortante.

4. Bolas de algodão ou gazes.

5. Seringa 1 ml.

6. Agulha 13X4,5mm.

Descrição do procedimento:

1. Higienizar as mãos.

2. Verificar a prescrição.

3. Explicar o procedimento ao cliente ou familiares.

4. Escolher o local de aplicação preferencialmente no antebraço 3 a 4 dedos da


fossa anticubital e 5 dedos acima do punho, que não seja pigmentado ou tenha
muitos pelos.

5. Apoiar o braço sobre superfície plana.

6. Verificar se o local escolhido está limpo.

7. Proceder limpeza com soro fisiológico.

8. Abrir a embalagem da seringa e colocar a agulha, mantendo os princípios de


assepsia.

9. Aspirar o medicamento da ampola ou frasco-ampola.


10. Tirar a proteção da agulha com a mão não dominante em um movimento
direto.

11. Usar a mão não dominante para esticar as dobras da pele no local da
injeção.

12. Colocar a agulha formando com a pele um ângulo de 15°.

13. Injetar o líquido lentamente, ao mesmo tempo em que observa o


surgimento de uma bolha.

14. Retirar a agulha no mesmo ângulo da inserção.

15. Não reencapar a agulha.

16. Descartar a seringa na caixa de perfuro cortante.

17. Permanecer com o paciente e observar reação alérgica.

18. Higienizar as mãos.


Administração de medicamento via intramuscular
Responsável: Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem

Quando: Sempre que necessário

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Obter uma resposta farmacológica adequada e ação sistêmica


moderada ou quando outras vias não são indicadas.

Condições necessárias:

1. Terapia medicamentosa prescrita.

2. Medicamento.

3. Luva de procedimento.

4. Agulha.

5. Seringa.

6. Algodão embebido em álcool 70%.

7. Algodão seco.

8. Bandeja.

Descrição do procedimento:

1. Certificar-se da prescrição médica, observando a medicação, a via de


administração, a dosagem e horário.

2. Higienizar as mãos.

3. Ler o rótulo da dosagem do medicamento, verificando a data de validade.

4. Preparar o medicamento e os materiais necessários na bandeja.

5. Esclarecer ao cliente sobre a medicação que irá receber.

6. Calçar as luvas.

7. Escolher o local para administração do medicamento (glúteo, deltoide ou


vasto lateral).
8. Posicionar o cliente de modo que auxilie no relaxamento do músculo,
evitando o extravasamento e minimizando a dor.

9. Fazer anti-sepsia do local com algodão embebido em álcool 70%.

10. Introduzir a agulha num ângulo de 90º a pele.

11. Proceder a aspiração antes de injetar o medicamento no músculo, para


certificar de que nenhum vaso sanguíneo foi atingido.

12. Injetar o líquido, empurrando lentamente o êmbolo.

13. Retirar o conjunto agulha e seringa em movimento único.

14. Utilizar bola de algodão para tamponar, evitando que o medicamento


extravase.

15. Descartar seringa/agulha em recipientes pérfuro-cortante.

16. Retirar luvas.

17. Higienizar as mãos.

18. Anotar no prontuário do cliente o procedimento, as observações e


intercorrências.

OBSERVAÇÕES:

A. Locais de aplicação:

O local apropriado para aplicação da injeção intramuscular é fundamental para


uma administração segura. Na seleção do local deve-se considerar o seguinte:

• Distância em relação a vasos e nervos importantes;

• Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento;

• Espessura do tecido adiposo;

• Idade do paciente;

• Irritabilidade da droga;

• Atividade do paciente.

Dorso glúteo (DG):

1. Colocar o paciente em decúbito ventral ou lateral, com os pés voltados para


dentro, para um bom relaxamento. A posição de pé é contra indicada, pois há
completa contração dos músculos glúteos, mas, quando for necessário, pedir
para o paciente ficar com os pés virados para dentro, pois ajudará no
relaxamento.
2. Localizar o músculo grande glúteo e traçar uma cruz imaginária, a partir da
espinha ilíaca póstero-superior até o trocânter do fêmur.

3. Administrar a injeção no quadrante superior externo da cruz imaginária.

4. Indicada para adolescentes e adultos com bom desenvolvimento muscular e


excepcionalmente em crianças com mais de 2 anos, com no mínimo 1 ano de
deambulação.

Ventroglútea (VG):

1. Paciente pode estar em decúbito sentado lateral, ventral ou dorsal.

2. Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente.

3. Localizar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca ântero-


superior direita.

4. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca.

5. Espalmar a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o


indicador em triângulo.

6. Indicada para crianças acima de 03 anos, pacientes magros, idosos ou


caquéticos. Face Vasto Lateral da Coxa:

1. Colocar o paciente em decúbito dorsal, lateral ou sentado.

2. Traçar um retângulo delimitado pela linha média na anterior da coxa, na


frente da perna e na linha média lateral da coxa do lado da perna, 12-15 cm do
grande trocânter do fêmur e de 9-12 cm acima do joelho, numa faixa de 7-10
cm de largura.

3. Indicado para lactantes e crianças acima de um mês e adultos.

Deltóide:

• Paciente poderá ficar sentado ou decúbito lateral.

• Localizar músculo deltóide que fica 2 ou 3 dedos abaixo do acrômio. Traçar


um triângulo imaginário com a base voltada para cima e administrar a
medicação no centro do triângulo imaginário.

B. Escolha correta do ângulo:

• Vasto lateral da coxa – ângulo 45 em direção podálica.

• Deltóide – ângulo 90º.

• Ventroglúteo – angulação dirigida ligeiramente à crista ilíaca.


• Dorso glúteo – ângulo 90º.

C. Escolha correta da agulha:

Faixa etária via solução (aquosa oleosa ou suspensão)

ADULTO: 25 x 6/7, 30 x 6/7, 30 x 8, 25 x 8, 30 x 8, 30 x 8

CRIANÇA: 20 x 6, 2x 6/7, 30 x 8, 20 x 6, 25 x 8, 30 x 8
Administração de medicamento via subcutânea
Responsável: Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem

Quando: Sempre que necessário

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Obter uma resposta farmacológica adequada e ação sistêmica


moderada ou quando outras vias não são indicadas.

Condições necessárias:

1. Terapia medicamentosa prescrita.

2. Medicamento.

3. Luva de procedimento.

4. Agulha.

5. Seringa.

6. Algodão embebido em álcool 70%.

7. Algodão seco.

8. Bandeja.

Descrição do procedimento:

1. Certificar-se da prescrição médica, observando a medicação, a via de


administração, a dosagem e horário.

2. Higienizar as mãos.

3. Ler o rótulo da dosagem do medicamento, verificando a data de validade.

4. Preparar o medicamento e os materiais necessários na bandeja.

5. Esclarecer ao cliente sobre a medicação que irá receber.

6. Calçar as luvas.

7. Escolher o local para administração do medicamento (glúteo, deltóide ou


vasto lateral).

8. Posicionar o cliente de modo que auxilie no relaxamento do músculo,


evitando o extravasamento e minimizando a dor.

9. Fazer anti-sepsia de local com algodão embebido em álcool 70%.


10. Introduzir a agulha num ângulo de 90º a pele.

11. Proceder a aspiração antes de injetar o medicamento no músculo, para


certificar de que nenhum vaso sanguíneo foi atingido.

12. Injetar o líquido, empurrando lentamente o êmbolo.

13. Retirar o conjunto agulha e seringa em movimento único.

14. Utilizar bola de algodão para tamponar, evitando que o medicamento


extravase.

15. Descartar seringa/agulha em recipientes pérfuro- cortante.

16. Retirar luvas.

17. Higienizar as mãos.

18. Anotar no prontuário do cliente o procedimento, as observações e


intercorrências.

OBSERVAÇÕES:

1. Na administração de insulina não realizar massagem após aplicação, para


evitar a absorção rápida.

2. Locais de aplicação:

•Região deltóide no terço proximal.

•Face superior externa do braço.

•Face anterior da coxa.

•Face anterior do antebraço.


Administração de medicamento via oral
Responsável: Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem

Quando: Sempre que necessário.

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Obter uma resposta farmacológica adequada, de ação sistêmica


lenta ou quando outras vias não são indicadas.

Condições necessárias:

1. Terapia medicamentosa prescrita.

2. Copo descartável para medicações.

3. Água.

4. Bandeja.

Descrição do procedimento:

1. Certificar-se da prescrição médica, observando a medicação, a via de


administração, a dosagem e o horário.

2. Higienizar as mãos.

3. Ler o rótulo e a dosagem do medicamento, verificando a data de validade.

4. Colocar o medicamento no copo descartável sem toca-lo. Usar seringa ou


medidor para medicamentos líquidos.

5. Oferecer a medicação ao cliente em uma bandeja.

6. Oferecer água para ajudar na deglutição.

8. Permanecer ao lado do cliente até que este degluta todo o medicamento.

9. Higienizar as mãos.

10. Registrar o procedimento e observações no prontuário do cliente.


Cateterismo vesical de demora
Responsável: Enfermeiro.

Quando: Sempre que necessário.

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Realizar a técnica de cateterismo vesical de demora de forma


segura para o cliente, prevenindo infecção do trato urinário.

Condições necessárias:

1. Bandeja.

2. Pacote estéril de cateterismo vesical (cuba-rim, cuba redonda, gazes,


seringa 20 ml, pinça, ampola de água destilada e campo fenestrado, bolas de
algodão ou gaze).

3. Sonda vesical folley (duas vias) ou cateter vesical de irrigação (três vias).

4. Solução anti-séptica (PVPI tópico).

5. Bolsa coletora (sistema fechado).

6. Esparadrapo e micropore.

7. Luva estéril.

8. Lubrificante hidrossolúvel (Xilocaina gel).

9. Saco plástico para lixo.

10. Material para higiene externa pré-sondagem: sabão líquido, jarro com água
morna, comadre, toalha, impermeável, luvas de procedimento e luvas de
banho.

Descrição do procedimento:

1. Higienizar as mãos.

2. Reunir o material.

3. Explicar ao cliente o procedimento

4. Preservar a privacidade do cliente, levando-o para uma sala fechada e


individual. Caso seja feito em domicílio, realizar em um ambiente que preserve
a privacidade do cliente.

5. Colocar o cliente em posição ginecológica, expondo apenas os genitais


(feminina); o cliente do sexo masculino deve ser posicionado em decúbito
dorsal horizontal com as coxas ligeiramente abduzidas e realizar higiene íntima
com água morna e sabão (quando necessário).

6. Colocar o pacote de cateterismo vesical sobre a cama entre as pernas do


cliente, próximo aos genitais.

7. Abrir o pacote aproximando o campo das nádegas da paciente, mantendo os


princípios assépticos.

8. Abrir a embalagem da sonda vesical colocando-a no campo estéril.

9. Colocar a solução anti-séptica na cuba redonda.

10. Calçar luvas estéreis de acordo com a técnica.

11. Testar o balonete da sonda e aspirar a água destilada com seringa de 20


ml.

12. Fazer 7 trouxinhas com a gaze ou usar as bolas de algodão e utilizar a


pinça com a mão direita para pinçá-las.

13. Assepsia do meato uretral:

A- SEXO FEMININO

(1) Limpar primeiramente com movimento único e firme os grandes lábios ao


lado mais distante de cima para baixo, no sentido ântero-posterior (clitóris-
ânus). Desprezar o algodão.

(2) Fazer o mesmo procedimento com o outro lado.

(3) Afastar os grandes lábios com a mão não-dominante, usando o dedo


polegar e indicador e proceder da mesma maneira a limpeza dos pequenos
lábios.

(4) Fazer a limpeza do meato urinário, com movimento uniforme no sentido


ântero-posterior.

(5) E por último fazer a limpeza diretamente no meato urinário. Lembrando que
deve-se usar uma bola de algodão embebida de solução anti-séptica para cada
área.

B- SEXO MASCULINO

(1) Quando o cliente não é circuncisado, retirar o prepúcio com a mão não
dominante, segurar o pênis pela diáfise, exatamente abaixo da glande. Retrair
o meato uretral entre o polegar e o indicador. Manter a mão não-dominante
nessa posição durante todo o procedimento.
(2) Fazer a limpeza da glande com movimentos circulares de cima para baixo
(da glande para o corpo e a base do pênis) repetir o procedimento 3 vezes.

14. Colocar a pinça sobre o campo.

15. Colocar o campo fenestrado com a mão dominante.

16. Manter a mão não dominante na genitália.

17. Pegar a sonda com a mão dominante, deixando a ponta da sonda na cuba-
rim.

18. Aplicar xilocaína na ponta da sonda.

19. Avisar ao cliente sobre da introdução da sonda, e pedir para ele relaxar a
musculatura do quadril.

20. Introdução da sonda:

A- FEMININA

(1) Pedir a cliente que faça força para baixo, como se fosse urinar, e introduzir
lentamente a sonda através do meato uretral.

(2) Avançar a sonda por um total de 5 a 7,5 cm no adulto ou até que a urina
flua para fora da extremidade da sonda. Quando a urina aparecer, avançar a
sonda por mais 2,5 a 5 cm. Não forçar em caso de resistência.

(3) Liberar os grandes lábios e segurar firmemente e o cateter com a mão não-
dominante. Insuflar o balão.

B- MASCULINO

(1) Levantar o pênis, para posicionar perpendicularmente ao corpo do cliente, e


aplicar uma tração suave.

(2) Pedir ao cliente que faça força para baixo, como se fosse urinar, e introduzir
lentamente a sonda através do meato urinário.

(3) Avançar a sonda por 17 a 22,5 cm no adulto ou até que a urina flua na
extremidade da sonda.

Quando a urina aparecer, avançar a sonda por mais 2,5 a 5cm. Em caso de
resistência não forçar.

(4) Abaixar o pênis e segurar firmemente a sonda com a mão não dominante.
Insuflar o balonete e reduzir o prepúcio.

21. Insuflar o balonete e conectar a sonda na extensão da bolsa coletora.


22. Certificar se a sonda está na bexiga, tracionando-a delicadamente até notar
resistência e descalçar as luvas.

23. Fixando a sonda:

A- FEMININA

Fixar a sonda na parte interna da coxa com micropore, para proteger a pele,
permitir uma folga na sonda para evitar tensão sobre a mesma.

B- MASCULINA

Fixar a sonda no ápice da coxa ou na parte inferior do abdome, permitir uma


folga na sonda para evitar tensão sobre a mesma.

24. Desprezar se necessário, o volume urinário retido na bolsa coletora.

25. Higienizar as mãos.

26. Anotar no prontuário do cliente o procedimento e marcar o retorno para


trocar a sonda.
Cateterismo vesical de alívio
Responsável: Enfermeiro.

Quando: Sempre que necessário.

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Realizar a técnica de cateterismo vesical de alívio de forma segura


para o cliente, prevenindo infecção do trato urinário.

Condições necessárias:

1. Bandeja.

2. Pacote estéril de cateterismo vesical (cuba-rim, cuba redonda, gazes,


seringa 20 ml, pinça, ampola de água destilada e campo fenestrado, bolas de
algodão ou gaze).

3. Sonda uretral estéril de calibre compatível (uma via).

4. Solução anti-séptica (PVPI tópico).

5. Luva estéril.

6. Lubrificante hidrossolúvel (Xilocaina gel).

7. Saco plástico para lixo.

8. Material para higiene externa pré-sondagem: sabão líquido, jarro com água
morna, comadre, toalha, impermeável, luvas de procedimento e luvas de
banho.

Descrição do procedimento:

1. Higienizar as mãos.

2. Reunir o material.

3. Explicar ao cliente o procedimento

4. Preservar a privacidade do cliente, levando-o para uma sala fechada e


individual. Caso seja feito em domicílio, realizar em um ambiente que preserve
a privacidade do cliente.

5. Colocar o cliente em posição ginecológica, expondo apenas os genitais


(feminina); o cliente do sexo masculino deve ser posicionado em decúbito
dorsal horizontal com as coxas ligeiramente abduzidas e realizar higiene íntima
com água morna e sabão (quando necessário).
6. Colocar o pacote de cateterismo vesical sobre a cama entre as pernas do
cliente, próximo aos genitais.

7. Abrir o pacote aproximando o campo das nádegas da paciente, mantendo os


princípios assépticos.

8. Abrir a embalagem da sonda vesical colocando-a no campo estéril.

9. Colocar a solução anti-séptica na cuba redonda.

10. Calçar luvas estéreis de acordo com a técnica.

11. Testar o balonete da sonda e aspirar a água destilada com seringa de 20


ml.

12. Fazer 7 trouxinhas com a gaze ou usar as bolas de algodão e utilizar a


pinça com a mão direita para pinçá-las.

13. Assepsia do meato uretral:

A- SEXO FEMININO

(1) Limpar primeiramente com movimento único e firme os grandes lábios ao


lado mais distante de cima para baixo, no sentido ântero-posterior (clitóris-
ânus). Desprezar o algodão.

(2) Fazer o mesmo procedimento com o outro lado.

(3) Afastar os grandes lábios com a mão não-dominante, usando o dedo


polegar e indicador e proceder da mesma maneira a limpeza dos pequenos
lábios.

(4) Fazer a limpeza do meato urinário, com movimento uniforme no sentido


ântero-posterior.

(5) E por último fazer a limpeza diretamente no meato urinário. Lembrando que
deve-se usar uma bola de algodão embebida de solução anti-séptica para cada
área.

B- SEXO MASCULINO

(1) Quando o cliente não é circuncisado, retirar o prepúcio com a mão não
dominante, segurar o pênis pela diáfise, exatamente abaixo da glande. Retrair
o meato uretral entre o polegar e o indicador. Manter a mão não-dominante
nessa posição durante todo o procedimento.

(2) Fazer a limpeza da glande com movimentos circulares de cima para baixo
(da glande para o corpo e a base do pênis) repetir o procedimento 3 vezes.

14. Colocar a pinça sobre o campo.


15. Colocar o campo fenestrado com a mão dominante.

16. Manter a mão não dominante na genitália.

17. Pegar a sonda com a mão dominante, deixando a ponta da sonda na cuba-
rim.

18. Aplicar xilocaína na ponta da sonda.

19. Avisar ao cliente sobre da introdução da sonda, e pedir para ele relaxar a
musculatura do quadril.

20. Introdução da sonda:

A- FEMININA

(1) Pedir a cliente que faça força para baixo, como se fosse urinar, e introduzir
lentamente a sonda através do meato uretal.

(2) Avançar a sonda por um total de 5 a 7,5 cm no adulto ou até que a urina
flua para fora da extremidade da sonda. Quando a urina aparecer, avançar a
sonda por mais 2,5 a 5cm.

B- MASCULINO

(1) Levantar o pênis, para posicionar perpendicularmente ao corpo do cliente, e


aplicar uma tração suave.

(2) Pedir ao cliente que faça força para baixo, como se fosse urinar, e introduzir
lentamente a sonda através do meato urinário.

(3) Avançar a sonda por 17 a 22,5 cm no adulto ou até que a urina flua na
extremidade da sonda.

Quando a urina aparecer, avançar a sonda por mais 2,5 a 5cm.

21. Verificar a saída de diurese pelo cateter, deixando-a cair na cuba rim.

22. Realizar movimento de compressão da bexiga para auxiliar na saída da


diurese.

23. Após a saída completa da diurese, clampar o cateter com a pinça e


removê-lo da uretra.

24. Desprezar todo material.

25. Higienizar as mãos.

26. Anotar no prontuário do cliente o procedimento, a quantidade de diurese


eliminada e observações.
Coleta de Exame Citopatológico CérvicoVaginal
Responsável: Enfermeiro e Médico

Quando: Conforme a agenda ou quando necessário.

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Rastreamento de avaliação ginecológica das mulheres em idade


fértil

Condições necessárias:

1. Espéculo (tamanho pequeno, médio e grande).

2. Lâmina com uma extremidade fosca.

3. Espátula de Ayre.

4. Escova cervical.

5. Par de luvas para procedimento.

6. Formulário de requisição do exame.

7. Lápis n.º. 2 (para identificação da lâmina).

8. Máscara cirúrgica e óculos de proteção.

9. Fixador apropriado.

10. Recipiente para acondicionamento das lâminas.

11. Lençol para cobrir a cliente.

12. Avental.

13. Pinça de Cherron.

14. Ácido acético.

15. Solução de Shiller.

16. Foco de Luz.

17.Bolas de algodão.

Descrição do procedimento:

ANTES DE INICIAR A COLETA

1. Verificar se a paciente é Virgem. Se for, não colher. Só o médico poderá


fazê-lo.
2. Perguntar se está grávida ou suspeita estar. Caso afirmativo não colher
material endocervical.

3. Identificar a lâmina, na extremidade fosca, com lápis n.º 2, com as iniciais do


nome da mulher, data de nascimento, data da coleta e estabelecimento de
saúde. Identificar o frasco que vai acondicionar a lâmina com o nome completo
da mulher, data de nascimento, data da coleta e estabelecimento de saúde.

4. Preencher o formulário completo, com letra legível e sem rasura.

5. Realizar a Consulta de Enfermagem.

COLETA

1. Crie um ambiente acolhedor. Comportar-se com cortesia e respeitar a


privacidade da mulher.

2 . Orientar a cliente sobre o desenvolvimento do exame, procurando deixá-la


menos ansiosa.

3. Solicite á cliente que esvazie a bexiga.

4. Em seguida que ela retire a parte inferior da roupa, dando-lhe o avental ou


um lençol para que se cubra, indicando o banheiro ou outro local reservado.

5. Solicite que ela deite na mesa, auxiliando-a a posicionar-se adequadamente


para o exame.

6. Cubra-a com o lençol.

7. Inicie a primeira fase do exame, expondo somente a região a ser examinada,


verificando:

a) VULVA - se há lesões esbranquiçadas ou hipercrômicas, nódulos, verrugas


e/ou feridas.

b) A VAGINA - o aspecto, a existência de lesões, pólipos, verrugas e


corrimentos.

8. Colocação do espéculo:

a) Escolha o espéculo mais adequado ao tamanho da vagina da paciente. A


dificuldade em localizar o colo pode estar na escolha errada do tamanho do
espéculo. O espéculo de tamanho pequeno deve ser utilizado em mulheres que
não tiveram parto vaginal (normal), muito jovens, menopausadas e em
mulheres muito magras. O espéculo de tamanho grande pode ser o indicado
para as mulheres multíparas e para as obesas. Condições intermediárias ou
em caso de dúvida, use o de tamanho médio.

b) Introduza o espéculo, procedendo da seguinte forma:


- Não lubrifique o espéculo com qualquer tipo de óleo, glicerina, creme ou
vaselina.

- No caso de pessoas idosas com vaginas extremamente ressecadas,


recomenda-se molhar o espéculo com soro fisiológico ou solução salina.

- Introduza-o em posição vertical e ligeiramente inclinado.

- Iniciada a introdução faça uma rotação de 90.º, deixando-o em posição


transversa, de modo que a fenda da abertura do espéculo fique na posição
horizontal.

- Uma vez introduzido totalmente na vagina, abra-o lentamente e com


delicadeza. Se houver dificuldade para visualizar o colo, sugira que a cliente
tussa, não surtindo efeito tente manobra de manipulação delicada com os
dedos para afastar as paredes vaginais.

- Se ao visualizar o colo houver grande quantidade de muco ou secreção,


seque-o delicadamente com uma gaze montada em uma pinça, sem esfregar,
para não perder a qualidade do material a ser colhido.

9. Coleta da Ectocérvice:

a) Utilize a espátula de madeira tipo Ayre, do lado que apresenta reentrância.

b) Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo,


apoiando-a firmemente, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em
movimento rotativo de 360.º, em torno de todo o orifício, procurando exercer
uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo, para não prejudicar a
qualidade da amostra. Caso considere que a coleta não tenha sido
representativa, faça mais uma vez o movimento de rotação.

c) Estenda o material ectocervical na lâmina dispondo-o no sentido vertical,


ocupando 1/3 da parte transparente da lâmina, esfregando a espátula com
suave pressão, garantindo uma amostra uniforme.

10. Coleta de fundo de saco:

a) Utilize, agora, a extremidade oposta da espátula. Recolha material, raspando


suavemente o fundo de saco vaginal.

b) Estenda o material na lâmina paralelamente ao primeiro esfregaço.

11.Coleta do canal cervical:

a) Utilize a escova de coleta endocervical.

b) Recolha o material introduzindo a escova delicadamente no canal cervical,


girando-a 360.º.
c) Ocupando 1/3 restante da lâmina, estenda o material rolando a escova de
cima para baixo.

12. Fixação do Material:

a) A fixação do esfregaço deve ser procedida imediatamente após a coleta,


sem nenhuma espera..

b) Borrifar a lâmina com o spray fixador a uma distância de 20cm.

c) Colocar a lâmina dentro do seu recipiente.

13. Embeber o algodão na solução de ácido acético na cuba redonda e com a


pinça Cherron, levar até o colo do útero, observar a coloração.

14. Em seguida, embeber outro algodão na solução de Shiller na cuba redonda


e com a pinça Cherron, levar até o colo do útero, observar a coloração das
células.

15. Retirar o especulo suavemente.

16. Colocar a mulher em posição confortável e pedir para se trocar.

17. Retirar as luvas e lavar as mãos.

18. Anotar o procedimento, a inspeção clínica e as intervenções no prontuário


da cliente.

19. Orientá-la quanto ao tempo que levará para a chegada do resultado do


exame.

Orientações para a mulher antes da coleta do exame:

1 - Não estar menstruada. Preferencialmente, aguardar o 5º dia após o término


de menstruação.

A presença de pequeno sangramento de origem não menstrual, não é


impeditivo para a coleta, principalmente nas mulheres na pós-menopausa.

2 - Não usar creme vaginal nem submeter-se a exames intravaginais


(ultrassonografia) pôr 2 dias antes do exame.

3 - Não manter relações sexuais 48horas antes da coleta. É impossível realizar


análise de amostra que contenha grande quantidade de sangue ou esteja
contaminado pôr creme vaginal, vaselina e outros.
Sondagem Nasogástrica
Responsável: Enfermeiro e médico

Quando: De acordo com a prescrição médica ou sempre que necessário.

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Possibilitar ao cliente que não pode ou não quer comer de receber
nutrientes. O médico pode prescrever alimentação duodenal quando o cliente
não tolerar a alimentação gástrica ou quando há expectativa de aspiração com
a alimentação gástrica.

Condições necessárias:

1. Bandeja.

2. Sonda gástrica ou enteral com guia.

3. Seringa de 20 ml.

4. Copo com água.

5. Abaixador de língua.

6. Lanterna.

7.Cuba rim.

8. Lubrificante: xilocaína gel a base de água;

9. Gaze.

10. Esparadrapo e micropore.

11. Toalha.

12. Estetoscópio.

13. Luvas de procedimento.

14. Saco plástico para lixo.

15. EPI

Descrição do procedimento:

1. Higienizar as mãos.

2. Explicar o procedimento e a finalidade ao cliente e familiares.


3. Realizar exame físico dirigido (SSVV, nível de consciência, seios para-
nasais, cavidade nasal e oral, tórax, abdômen, extremidades, pele).

4. Colocar o paciente em Fowler.

5. Organizar o material e colocar na mesa de cabeceira.

6. Manter a privacidade do cliente.

7. Calçar as luvas de procedimento, a máscara e o óculos.

8. Proteger tórax do cliente com a toalha e remover óculos e próteses dentárias


(caso o cliente use). Oferecer a cuba rim ao cliente e explicar que assim que
atravessar a orofaringe a sonda poderá ativar o reflexo de vômito.

9. Instruir o cliente a relaxar e respirar normalmente enquanto ocluir uma


narina. Selecionar a narina com maior fluxo de ar.

10. Medir a distancia de introdução da sonda: descartar a pontinha preta,


colocar a extremidade da mesma da pirâmide nasal ao lóbulo da orelha, depois
do lóbulo da orelha ao apêndice xifóide. No caso da nasoentérica medir mais 4
ou 5 cm abaixo do apêndice xifóide (três a quatro dedos).Marcar com o
esparadrapo até onde a sonda deve ser inserida.

11. Lubrificar os primeiros 8 cm da extremidade da sonda com o lubrificante.

12. Avisar ao cliente que o procedimento irá começar.

13. Orientar o cliente a estender o pescoço para trás (contra o travesseiro) e


introduzir a sonda na narina escolhida.

14. Após passar pela nasofaringe posterior, pedir para o cliente abrir a boca e
com o auxílio do abaixador e da lanterna verificar se a sonda não enrolou na
boca e está descendo pela orofaringe corretamente.

15. Pedir para o cliente fletir a cabeça em direção ao tórax, caso sinta
resistência, solicitar ao cliente que degluta.

16. Interromper a introdução da sonda se o cliente começar a tossir ou


engasgar, observar cianose, angustia respiratória, e dispnéia. Recuar a sonda
ligeiramente para trás caso ele continue tossindo.

17. Após o paciente relaxar, avançar cuidadosamente com a sonda enquanto o


cliente engole a seco, até que a distância marcada com esparadrapo atinja a
narina do paciente.

18. Atenção: pacientes com alteração do nível de consciência poderão não


apresentar esses sinais, mesmo com a sonda posicionada no pulmão.

19. Localização da sonda (testes):


Teste 1: Pedir ao paciente para falar, HUMM

Teste 2: Examinar a parede posterior da faringe, com lanterna.

Teste 3:Conectar a seringa à sonda e aspirar verificando se reflui conteúdo. Se


não for obtido o conteúdo gástrico, coloque o paciente em decúbito lateral
esquerdo (DLE) e aspire normalmente.

Teste 4: Conectar a seringa à extremidade da sonda. Colocar o diafragma do


estetoscópio sobre o hipocôndrio e, imediatamente abaixo do rebordo costal.
Injetar 10 ml de ar, enquanto auscultar o abdome do paciente.

20. Para o posicionamento intestinal, colocar o cliente em decúbito lateral


direito.

21. Inspecionar o nariz e a orofaringe para irritação depois da introdução.

22. Perguntar ao cliente se ele está confortável.

23. Observar para dificuldade respiratória ou vômito.

24. Fixar a sonda.

25. Anotar o procedimento no prontuário do cliente e marcar o retorno para


trocar a sonda.

Observações:

-Irrigue a sonda para dieta de 8 em 8 h com até 50 ml de água para mantê-la


desobstruída.

-Alterne a fixação da sonda na direção do lado interno e externo do nariz, para


evitar pressão constante na mesma área nasal. Inspecione a pele quanto a
rubor e lesão.

-Proporcione higiene nasal diariamente.

-O posicionamento da sonda para dieta é especialmente importante, porque


sondas para dieta de pequeno calibre podem deslizar para o interior da
traquéia sem que sejam provocados sinais imediatos de angústia respiratória,
tais como tosse, engasgamento, arquejamento ou cianose.

Contudo, é comum o cliente tossir se a sonda penetrar na laringe. Não use o


arame-guia para reposicionamento da sonda.
Troca de Bolsa de Estoma

Responsável: Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem e médico

Quando: Conforme indicação médica ou quando necessário

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Avaliar a capacidade do cliente para se ajustar a uma alteração na


imagem corporal e para participar no autocuidado, orientando-o.

Condições necessárias:

1. Luvas de procedimento

2. Sistema de bolsa coletora indicada ao cliente.

3. Placa

4. Pacote de gaze.

5. Soro Fisiológico 0,9% ou solução de limpeza de bolsa.

Descrição do procedimento:

1. Receber o cliente com atenção.

2. Manter o cliente relaxado em posição confortável, mantendo privacidade.

3. Higienizar as mãos.

4. Calçar as luvas de procedimentos.

5. Remover a bolsa, tencionando levemente a pele para baixo, enquanto


levanta a placa.

6. Descartar a bolsa suja e a placa em saco plástico; guardar o clamp para


reutilização.

7. Limpar a pele, utilizando a compressa de gaze para remover as fezes.

8. Lavar com soro fisiológico ou outro produto indicado e secar a pele por
completo, depois de limpar. É normal que o estoma sangre discretamente
durante a limpeza e secagem.

9. Aplicar a placa, utilizando guia de medição ou padrão para determinar o


tamanho do estoma.
10. Marcar o tamanho correto sobre a parte posterior da placa e cortar
conforme o tamanho do estoma (é aceitável cortar cerca de 0,5 cm maior que o
tamanho do estoma).

11. Remover a cobertura de papel da placa, centralizar a abertura sobre o


estoma e pressionar a placa para baixo sobre a pele periostomal.

12. Fixar a bolsa sobre os bordos da placa de acordo com as orientações do


fabricante.

13. Aplicar o fechamento na parte posterior da bolsa com o clamp.

14. Retire as luvas.

15. Higienizar as mãos.

16. Realizar a anotação do procedimento e observações no prontuário do


cliente.
CURATIVO LESÃO ABERTA
Responsável: Enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem e médico

Quando: Conforme indicação médica ou quando necessário

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Proteção e a cicatrização das feridas.

Condições necessárias:

1. Pacote de curativo (pinça Kelly, pinça dente de rato, pinça anatômica e/ou
pinça mosquito).

2. Soro fisiológico (0,9%) aquecido ou em temperatura ambiente.

3. Agulha 40/12 ou 25/8.

4. Seringa 20 ml.

5. Gaze, chumaço.

6. Luva de procedimento ou estéril se necessário.

7. Saco plástico para descarte do material utilizado.

8. Cobertura ou produto tópico prescrito (cremes, pomadas, hidrocolóides,etc.).

9. Esparadrapo, fita adesiva e "micropore" ou similar.

10. Faixa crepe de 8 ou 15cm (atadura).

11. Tesoura (Mayo e Iris).

Descrição do procedimento:

1. Receber o cliente de maneira cordial.

2. Explicar o procedimento a ser realizado.

3. Manter o cliente em posição confortável.

4. Manter a postura correta durante o curativo.

5. Higienizar as mãos.

6. Preparar o material para a realização do curativo.

7. Avaliar a ferida.

8. Calçar a luva de procedimento.


9. Remover cuidadosamente as fitas adesivas com solução fisiológica a 0,9%;
caso haja aderência aos tecidos recém formados, umedeça-o com solução
fisiológica a 0,9% até que se desprenda. Este cuidado reduz as chances de
traumatizar o tecido de granulação no leito da ferida.

10. Abrir o pacote de curativo, mantendo o campo estéril e em seguida, calçar


a luva estéril.

11. Realizar a limpeza das adjacências da ferida e pele periferida, com a pinça
e gaze embebida no soro fisiológico 0,9%.

12. Seguir com a limpeza da ferida com solução fisiológica a 0,9% em jatos
(mediante uma perfuração no frasco com uma agulha de calibre 30 x 8mm ou
40 x 1,6mm, preferencialmente morno ou em temperatura ambiente). Sempre
ter uma segunda pessoa auxiliando na utilização do soro fisiológico, para não
ocorrer contaminação do campo estéril.

13. Havendo tecido desvitalizado solto, sua remoção pode ser auxiliada
suavemente com a pinça hemostática do pacote de curativo, com gaze
embebida em solução fisiológica a 0,9%, sem esfregação e com cuidado para
não provocar sangramento.

14. Realizar a mensuração com a régua de papel e registro fotográfico (se


possível), dependendo do tamanho da ferida, pode ser mensurada a cada 15
dias. Esse processo pode auxiliar no acompanhamento da evolução da ferida e
a determinar a eficácia do curativo.

15. Secar o tecido periferida com gaze seca. Não secar a ferida, pois ela deve
ser mantida úmida.

16. Aplicar a cobertura escolhida na ferida com a pinça e a gaze, evitando que
se espalhe na pele íntegra.

17. Ocluir o curativo, conforme a necessidade (cobertura secundária, gazes,


compressas algodonadas, ataduras e bota de Unna).

18. Recolher todo o material e deixar o local em ordem.

19. Higienizar as mãos.

20. Anotar no prontuário do cliente o procedimento realizado, a avaliação feita


da ferida e sua evolução. Agendar o próximo dia para trocar o curativo.

Observações:

- Proteger sempre as úlceras com gazes, compressas, antes de aplicar uma


atadura.
- Não apertar demais a atadura, devido ao risco de gangrena, por falta de
circulação.

- Iniciar o enfaixamento sempre, no sentido distal para o proximal para evitar


garroteamento do membro.

- Observar sinais e sintomas de restrição circulatória: palidez, eritema, cianose,


formigamento, insensibilidade ou dor, edema e esfriamento da área enfaixada.

- Trocar o curativo com gaze a cada 24 horas ou quando estiver úmido, sujo ou
solto.

- A recomendação atual, para realização do curativo consiste em manter a


ferida limpa, úmida e coberta, exceto incisões fechadas e locais de inserção de
cateteres e introdutores e fixadores externos.
CURATIVO LESÃO FECHADA
Condições necessárias:

1. Pacote de curativo (pinça Kelly, pinça dente de rato, pinça anatômica e/ou
pinça mosquito).

2. Soro fisiológico (0,9%) aquecido ou em temperatura ambiente.

3. Agulha 40/12 ou 25/8.

4. Seringa 20 ml.

5. Gaze.

6. Luva de procedimento e estéril.

7. Saco plástico para descarte do material utilizado.

8. Esparadrapo, fita adesiva e "micropore" ou similar.

9. Faixa crepe de 8 ou 15cm (atadura).

10. Tesoura (Mayo e Iris).

Descrição do procedimento:

1. Receber o cliente de maneira cordial.

2. Explicar o procedimento a ser realizado.

3. Manter o cliente em posição confortável.

4. Manter a postura correta durante o curativo.

5. Higienizar as mãos.

6. Preparar o material para a realização do curativo.

7. Avaliar a incisão quanto aos sinais de inflamação ou infecção.

8. Calçar a luva de procedimento.

9. Remover cuidadosamente as fitas adesivas com solução fisiológica a 0,9%;


caso haja

aderência, umedeça-o com solução fisiológica a 0,9% até que se desprenda.

10. Montar a pinça Kelly com gaze, auxiliada pela pinça anatômica.

11. Umedecer a gaze com soro fisiológico.


12. Proceder à limpeza da incisão de dentro pra fora, sem voltar ao inicio da
lesão.

13. Secar a incisão com gaze em seguida, secar a pele ao redor. A incisão
deve ser mantida bem seca.

14. Ocluir com gaze, chumaço ou outro curativo prescrito.

16. Recolher todo o material e deixar o local em ordem.

17. Higienizar as mãos.

18. Anotar no prontuário do cliente o procedimento realizado, a avaliação feita


da ferida e sua evolução. Agendar o próximo dia para trocar o curativo.

Observações:

- O curativo deve ser trocado a cada 24 horas ou sempre que estiver saturado
(úmido).

- Se for observado sinais de infecção na incisão, o cliente deverá passar em


avaliação médica para mudança de conduta e introdução de cobertura no
curativo.
Cuidados a serem observados com os materiais e
produtos de limpeza
Responsável: Todos os profissionais da equipe de saúde

Quando: Diariamente

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Garantir a limpeza, assepsia e organização dos materiais e produtos


a serem utilizados no processo de limpeza da unidade

Procedimento:

1. Pano de chão: Utilizado para varrer, lavar e secar pisos.

Limpeza e conservação:

- Lavar com água e sabão;

- Fazer desinfecção com hipoclorito de sódio a 1%, por 30 minutos;

- Enxaguar

-Colocar para secar.

2. Pano para limpeza: usado para remover poeira; pode ser umedecido em
água, solução desinfetante ou álcool a 70%.

Limpeza e conservação:

- Lavar com água e sabão;

- Fazer desinfecção com hipoclorito de sódio a 1%, por 30 minutos

- Enxaguar;

-Colocar para secar.

3. VASSOURA DE VASO SANITÀRIO: Utilizada para limpeza da parte interna


do vaso sanitário.

Limpeza e conservação:

- Lavar com água e sabão;

- Fazer desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos;

- Lavar novamente;
-Colocar para secar pendurada pelo cabo.

4. ESPONJAS:

Esponjas de aço: Usada para limpeza de superfícies com manchas ou


resíduos. É descartável.

Esponja sintética: Usada na limpeza de superfícies que sofrem danos com


esponjas de aço.

5. ESCADAS: Devem ser antiderrapantes com degraus emborrachados.

Limpeza e conservação:

- lavar com água e sabão;

-Secar com pano limpo.

6. BALDES: Devem ser de plástico rígido; geralmente são estabelecidas duas


cores: uma para água e outra para solução detergente.

Limpeza e conservação:

- Lavar com água e sabão;

-Colocar emborcados para secar.

7. PÀS DE LIXO: São de metal ou plástico com cabo longo de plásticos ou


madeira, usados para recolher pequenas porções de lixo e pó.

Limpeza e conservação:

- Lavar com água e sabão;

- Esfregar com esponja de aço;

-Guardar pendurada pelo cabo.

8. Rodo: Utilizado para a remoção de água e limpeza de piso com pano.

Limpeza e conservação:

- Lavar com água e sabão;

- Fazer desinfecção com hipoclorito a 1% se necessário;

-Colocar para secar pendurado pelo cabo;

9. Escova manual de fios sintéticos: Usada para lavar superfícies com


reentrâncias.

-Limpeza e conservação:
- Lavar com água e sabão;

- Fazer desinfecção com solução de hipoclorito de sódio 1% por 30min.,


sempre que necessário;

- Enxaguar.

10. Luvas de autoproteção: Utilizada para contato com sangue ou líquidos


corporais (material biológico)

Limpeza e conservação:

- Lavar com água e sabão;

- Fazer desinfecção com solução de hipoclorito a 1% por 30 minutos;

- Enxaguar;

- Secar;

- Guardar em local próprio


Técnica de varredura úmida
Responsável: Auxiliar de serviços gerais

Quando: diariamente

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Visa remover a sujidade do chão, devendo ser feita com pano limpo
umedecido em água e sabão, a fim de evitar suspensão de partículas de poeira
e dispersão de microrganismos.

Material:

· 2 baldes

· vassoura e rodo

· 2 panos limpos

· água e detergente líquido

· pá de lixo

· luvas

· botas

· touca

Procedimento:

1. Organizar os materiais necessários e colocar os EPI’S;

2. Preparar o ambiente para limpeza e reunir mobiliário leve para deixar a área
livre;

3. Encher os baldes até a metade, um com água limpa e o outro com água e
detergente líquido;

4. Imergir o pano no balde com solução detergente, retirar o excesso e enrolar


na vassoura ou rodo;

5. Passar o pano no piso, sem retirar o pano do chão, iniciando do fundo da


sala e se dirigindo para a porta, de forma que todas as áreas do piso sejam
limpas;

6. Recolher a sujidade e jogar no lixo;

7. Imergir outro pano no balde de água limpa, torcer e enrolar na vassoura;


8. Retirar o sabão do piso, iniciando do fundo da sala e se dirigindo para a
porta;

9. Secar o piso usando o pano bem torcido;

10. Limpar os rodapés;

11. Recolocar o mobiliário no local original;

12. Limpar o material de trabalho e guardar em local apropriado;

13. Este procedimento deve ser realizado diariamente;

Obs:Toda área que permanece úmida ou molhada tem mais condições de


albergar e reproduzir germes gram negativos e fungos, as áreas empoeiradas
podem albergar germes gram positivos, microbactérias e outros.

-Conclui dessa forma que se deve evitar excesso de água na limpeza, secar
muito bem o piso e abolir varredura seca nos Estabelecimentos de Saúde.
Técnica de limpeza de janelas e portas

Responsável: Auxiliar de serviços gerais

Quando: A cada 30 dias

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Consiste em retirar a poeira e manchas das janelas e portas de


madeira, vidro ou metal.

Material:

· escada

· 2 baldes

· água

· detergente líquido

· esponja de aço fina

· panos de limpeza

· espátula

· panos de chão

· cinto de segurança

· touca

· botas

· luvas de autoproteção

Procedimento:

1- Reunir o material necessário:

2- Colocar o EPI;

3- Preparar o ambiente para a operação; afastar os móveis e os equipamentos


das janelas e portas;

4- Forrar o piso com pano de chão, colocando-o debaixo da janela ou porta;

5- Encher metade de dois baldes, um com água e outro com água e detergente

líquido;
6- Imergir o pano no balde com água limpa e torcer;

7- Remover a poeira passando o pano de cima para baixo e da esquerda para


a direita;

8- Imergir o outro pano no balde com solução detergente; retirar o excesso e


passar no vidro, moldura da janela ou porta, soleira da janela e maçanetas;

9- Imergir o outro pano de limpeza no balde com água limpa;

10- Passar o pano em toda a extensão da janela ou porta para remover a


solução detergente;

11- Secar a janela ou porta, com pano de limpeza seco;

12- Retirar o pano de chão colocado debaixo da janela ou porta;

13- Recolocar o mobiliário e equipamento no local original;

14- Limpar o material de trabalho e guardar em local apropriado.


Técnica de limpeza de superfícies
Responsável: Auxiliar de serviços gerais

Quando: Diariamente e sempre que necessário

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Consiste em retirar a poeira, lavar, retirar manchas, polir e escovar


bancadas, móveis e equipamentos.

Materiais:

. Panos de limpeza

· 2 baldes

· água

· detergente líquido

· escova

· touca

· botas

· luvas de autoproteção

Procedimento:

1. Reunir o material necessário:

2. Colocar o EPI;

3. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e
detergente líquido;

4. Retirar os objetos de cima e, se possível, do interior do móvel ou


equipamento a ser limpo;

5. Retirar a poeira do móvel ou equipamento com o pano úmido dobrado, para


obter várias superfícies de limpeza;

6. Imergir o outro pano na solução detergente e retirar o excesso;

7. Limpar o móvel ou equipamento, esfregando o pano dobrado com solução


detergente; se necessário usar a escova;

8. Retirar toda a solução detergente com pano umedecido em água limpa.


9. Enxugar o móvel ou equipamento;

10. Limpar o material de trabalho e guardar em local apropriado.


Técnica de limpeza de tetos e paredes
Responsável: Auxiliar de serviços gerais

Quando: A cada 30 dias ou quando necessário

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Consiste em retirar a poeira e substâncias aderidas ao teto, paredes,


luminárias e interruptores.

Materiais:

.escada

· 2 baldes

· vassoura

· 3 panos de chão

· esponja de aço fina

· escova

· espátula

· água

· detergente líquido

· touca

· botas

· luvas de autoproteção

Procedimento:

1. Reunir o material de limpeza:

2. Colocar o EPI;

3. Preparar o local para limpeza;

4. Afastar os móveis e equipamentos das paredes

5. Forrar os móveis e os equipamentos


6. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e
detergente líquido;

7. Imergir um pano no balde com água limpa, retirar o excesso de água, enrolar
na vassoura ou rodo;

8. Retirar o pó do teto e paredes, com o pano úmido fazendo movimentos em


um único sentido;

9. Enxaguar delimitando pequenas áreas;

10. Imergir outro pano na solução detergente, torcer e enrolar o pano em uma
vassoura;

11. Esfregar o pano no teto, sempre num mesmo sentido, iniciando de um dos
cantos;

12. Imergir o pano limpo na água limpa, torcer e enrolar na vassoura;

13. Retirar toda solução detergente do teto;

14. Imergir o pano na solução detergente, torcer e enrolar na vassoura;

15. Esfregar o pano na parede, sempre no mesmo sentido;

16. Enrolar na vassoura o pano com água limpa e retirar toda solução
detergente da parede;

17. Verificar se o teto e as paredes estão bem limpos, se necessário repetir a


operação;

18. Retirar a forração dos móveis e equipamentos;

19. Recolocar o mobiliário e os equipamentos no local original;

20. Limpar o material de trabalho e guardar no local apropriado.

- Deve-se dividir o local para limpeza em pequenas áreas para que seja feito o
enxágue antes de secar a solução detergente.

- Paredes: iniciar na parte superior (próximo ao teto) até a metade da parede e


deste ponto até a parte inferior (próximo ao piso).
Técnica de limpeza de banheiros
Responsável: Auxiliar de serviços gerais

Quando: Diariamente

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Consiste em remover a sujidade, substâncias aderidas, detritos do


teto, paredes, lavatórios, mictórios, instalações sanitárias e piso dos banheiros.
Promove o controle de microrganismos, evitando transmissão de doenças,
controla odores, mantém uma boa aparência.

Material:

Limpeza das pias

- panos de limpeza

- detergente líquido

- saponáceo

- esponja sintética

- luvas de autoproteção

- avental

- botas

- touca

Limpeza dos sanitários:

- panos de limpeza

- vassoura para vaso sanitário

- escova sintética

- 2 baldes

- água - detergente líquido

- sapólio

- hipoclorito de sódio a 1%
- botas

- luvas de autoproteção

- avental

- touca

Procedimento para limpeza geral:

1. Separar o material necessário;

2. Colocar o EPI;

3. Recolher o lixo (conforme rotina);

4. Limpar tetos e paredes;

5. Limpar janelas e portas;

6. Limpar pias:

7. Umedecer a esponja de aço e espalhar o sapólio sobre ela;

8. Esfregar a esponja sintética com sapólio na parte interna da pia;

9. Passar a esponja com detergente líquido na torneira;

10. Esfregar a parte externa da pia, as torneiras e encanamentos sob a pia com
pano umedecido em água e detergente líquido;

11. Enxaguar a parte interna e externa da pia com água limpa;

12. Secar a pia com um pano seco, polindo a torneira;

13. Limpar o material de trabalho e guardá-lo em local apropriado;

Procedimento para limpar instalações sanitárias:

1. Separar o material necessário:

2. Colocar o EPI;

3. Encher metade dos baldes, um com água limpa e outro com água e
detergente líquido;

4. Dar descarga no vaso sanitário;

5. Lavar a alavanca ou botão de descarga com pano umedecido em água e


detergente;

6. Esfregar o tampo do vaso por cima e por baixo, com a escova sintética,
usando solução detergente;
7. Espalhar sapólio no pano embebido em solução detergente;

8. Esfregar o assento do vaso, por dentro e por fora com pano;

9. Esfregar a parte externa do vaso com pano embebido em solução


detergente e sapólio;

10. Enxaguar o tampo, o assento, a borda e a parte externa do vaso com água
limpa;

11. Jogar solução detergente e sapólio dentro do vaso, esfregando-o com


vassoura de vaso, iniciando pela borda interna do vaso e terminando na saída
de água;

12. Dar descarga no vaso sanitário continuando a esfregar a parte interna com
vaso, até a água ficar limpa;

13. Retirar o detergente com pano umedecido em água limpa;

14. Secar o tampo e o assento do vaso sanitário com pano limpo;

15. Secar a parte externa do vaso e a alavanca ou botão de descarga com


pano limpo;

16. Limpar o material de trabalho e guardá-lo no local apropriado;

- Lavar o piso (conforme rotina);


Técnica de limpeza e desinfecção de bebedouro

Responsável: Auxiliar de serviços gerais

Quando: Diariamente

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Visa remover poeira e substâncias aderidas no bebedouro, com o


objetivo de evitar a contaminação da água.

Material:

· 2 baldes

· 3 panos de limpeza

. escova

· água

· detergente líquido

· EPI’S

· álcool a 70%

Procedimento:

1. Separar o material necessário;

2. Colocar o EPI;

3. Desligar o bebedouro da tomada;

4. Encher metade dos dois baldes, um com água e outro com água e
detergente;

5. Imergir o pano de limpeza no balde com solução detergente e torcer;

6. Passar o pano no bebedouro, fazendo movimentos retos, sempre de cima


para baixo;

7. Molhar a escova no balde com solução detergente;

8. Utilizar a escova para lavar ao redor do dispositivo de saída da água e o


acionador de água;
9. Passar o outro pano com água limpa no bebedouro e remover toda a
solução detergente;

10. Friccionar álcool a 70% ao redor do dispositivo de saída de água, acionador


de água e local de escoamento de água. Repetir o procedimento 3 vezes;

11. Ligar o bebedouro na tomada;

12. Limpar o material de trabalho e guardar em local adequado.


Recolhimento dos resíduos
Responsável: Auxiliar de serviços gerais

Quando: Diariamente

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Consiste em recolher todos os resíduos da unidade, acondicionando-


os de forma adequada e manuseando-os o mínimo possível. É a operação que
precede todas as rotinas técnicas de limpeza e desinfecção. Deve ser iniciada,
sempre, da área menos contaminada para a mais contaminada.

Material:

. Sacos de lixo de material plástico preto e branco;

· EPI’S

Procedimento:

1. Reunir o material para recolher o lixo;

2. Colocar o EPI;

3. Recolher o saco de lixo que se encontra na lixeira, amarrando bem as


bordas;

4. Colocar um saco de lixo novo na lixeira de acordo com a cor, fixando-o


firmemente nas bordas;

5. Transportar o lixo recolhido até o depósito para a remoção pela coleta


externa.

6.

Observações:

- As lixeiras devem ser lavadas com água e sabão, semanalmente e sempre


que necessário;

- Verificar as regras básicas de acondicionamento do lixo de acordo com o tipo


de resíduos;

- Para o transporte do lixo é recomendado a utilização de carrinho fechado


(este carrinho deverá ser higienizado após sua utilização);

- Deve-se evitar, durante o transporte de resíduos, o cruzamento com pessoas


e/ou material limpo nos corredores e elevadores
Acondicionamento dos resíduos
Responsável: Todos os profissionais da equipe de saúde

Quando: Diariamente

Monitoramento: Todos os profissionais e o coordenador da equipe

Objetivo: Garantir o cumprimento das práticas assépticas, evitando a


transmissão de infecções.

Não faça o descarte somente pelo instrumento mas também faça o descarte de
acordo com o risco agregado.

Não manipule o lixo, somente feche o saco.

Procedimento:

1. Acondicionar os resíduos em sacos plásticos brancos leitosos especificados


na NBR 9190, de forma que os mesmos preencham até 2/3 do volume da
embalagem, possibilitando que esta seja amarrada acima do conteúdo, para
evitar o transbordamento na hora da coleta;

2. Os resíduos perfuro cortantes devem ser acondicionados em recipientes


resistentes, devidamente identificado de acordo com NBR-7500 da ABNT,
devem ser reforçados, impermeáveis e grandes o suficiente para receber o
material de uso diário do local. As agulhas não devem ser destacadas das
seringas ou manuseadas, a fim de evitar acidente de trabalho.

3. O lixo contaminado deve ser recolhido em saco de lixo branco identificado


“infectante” de acordo com NBR-7500 da ABNT;

5. As lixeiras devem necessariamente possuir tampa e pedal;

7. Em caso de contêineres, os mesmo devem estocar os resíduos


corretamente acondicionados e oferecer condições adequadas para manuseio;

8. Os resíduos não devem ficar expostos na via pública e sim em contêineres


e/ou recintos exclusivos.

Observação:

Os resíduos gerados pelos serviços de assistência domiciliar, devem ser


acondicionados e recolhidos pelos próprios agentes de atendimento ou por
pessoa treinada para a atividade e encaminhados ao estabelecimento de
saúde de referência.
Remoção de Sutura
Responsável: Enfermeiro, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem

Quando: Sempre que necessário

Monitoramento: Enfermeiro

Objetivos: Remover suturas da pele de uma ferida cicatrizada sem lesionar o


tecido recém formado. Em geral para uma ferida suficientemente cicatrizada,
as suturas são removidas 7 a 10 dias após a sua inserção.

Condições necessárias:

1. Saco de lixo impermeável.

2. Luvas de procedimento (se a ferida estiver com curativo).

3. Luvas estéreis.

4. Pinça estéril ou pinça hemostática estéril.

5. Soro fisiológico a 0,9% (SF 0,9%).

6. Gaze estéril.

7. Agente anti-séptico de limpeza (clorexidine alcoólica a 0,5%).

8. Tesoura de sutura de ponta curva estéril ou lâmina de bisturi.

Descrição do procedimento:

1. Reunir todo o equipamento.

2. Abrir o saco de lixo impermeável e colocá-lo próximo da maca em que o


cliente estará.

3. Verificar a prescrição médica para confirmar detalhes para esse


procedimento.

4. Verificar se o cliente tem alergias, especialmente a solução anti-séptica.

5. Explicar o procedimento ao cliente.

6. Oferecer privacidade e posicione o cliente de modo que ele se sinta


confortável, sem colocar nenhuma linha de tensão sobre a linha de sutura. Se
necessário ajuste um foco de luz para que fique direcionado diretamente sobre
a linha de sutura.
7. Higienizar as mãos.

8. Usar luvas de procedimento para retirada de curativo se existir. Descarte o


curativo e as luvas no saco de lixo impermeável.

9. Observar a ferida do cliente para identificar a presença de afastamento,


secreção, inflamação, sinais de infecção e pontos inclusos. Avise ao médico se
a ferida não houver cicatrizado adequadamente.

10. Estabelecer uma área estéril de trabalho com todos os equipamentos e


suprimentos de que você vá necessitar para a remoção de suturas e cuidados
com a ferida.

11. Abrir a bandeja estéril, calçar as luvas estéreis.

12. Usar técnica estéril, limpar a linha de sutura para diminuir a quantidade de
microrganismos presentes e reduzir o risco de infecção. O processo de limpeza
deve também umedecer as suturas para facilitar a remoção.

13. Cortar as suturas junto à superfície da pele em um dos lados da parte


visível da sutura. Como a parte visível de uma sutura está exposta às bactérias
da pele e é considerada contaminada.

14. Remover a sutura levantando e puxando a parte visível para fora da pele
para evitar que essa porção contaminada atravesse o tecido subcutâneo.

15. Remover pontos alternados se houver prescrição, para manter algum ponto
de apoio para a incisão. Em seguida, retorne ao início e remova os pontos
remanescentes.

16. Limpar a incisão delicadamente com compressas de gazes estéreis


embebidas em clorexidine alcoólica a 0,5%%, após haver removido todos os
pontos,

17. Descartar as luvas, o saco de lixo e limpar ou descartar o material e os


suprimentos contaminados.

18. Registrar no prontuário do cliente a remoção dos pontos, o aspecto da


incisão, sinais de complicações da ferida, curativo ou fitas adesivas aplicadas,
e a tolerância do cliente ao procedimento.

PONTOS SIMPLES INTERROMPIDOS

Usando pinças estéreis, prenda o nó da primeira sutura e levante-o da pele.


Isto irá expor uma pequena porção do fio de sutura que estava abaixo do nível
da pele. Coloque a ponta romba de uma tesoura de sutura curva contra a pele
e corte na altura da porção exposta do fio de sutura. Em seguida, ainda
segurando o nó com a pinça, puxe o fio de sutura cortado para cima e para fora
da pele com um movimento suave e contínuo para evitar causar dor ao cliente.
Descarte o fio de sutura. Repita o processo para pontos alternados
inicialmente; se a ferida não apresentar deiscência, você pode então remover
os pontos remanescentes da maneira indicada.

PONTOS SIMPLES CONTÍNUOS

Corte o primeiro ponto ao lado oposto do nó. Em seguida, corte o mesmo lado
do ponto seguinte. Levante, então, a primeira linha de sutura para fora em
direção ao nó. Proceda da mesma maneira ao longo da linha de sutura,
segurando cada porção do fio de sutura tal comovocê segurou a primeira.

PONTOS SEPARADOS DO TIPO COLCHOEIRO

Se possível, remova a pequena porção visível do fio de sutura oposto ao nó,


cortando cada uma das extremidades visíveis e retirando a pequena porção
para longe da pele para evitar puxá-la através da pele, e com isso, contaminar
o tecido subcutâneo. Remova então o restante do fio de sutura puxando-o na
direção do nó. Se a porção visível for muito pequena para ser cortada duas
vezes, corte-a apenas uma vez e puxe o fio de sutura inteiro na direção oposta.
Repita estes passos para cada um dos fios de sutura remanescentes e
monitore a incisão cuidadosamente.

PONTOS CONTÍNUOS DO TIPO COLCHOEIRO Siga o procedimento para a


remoção dos pontos de colchoeiro interrompidos, removendo primeiro a
pequena porção visível do fio de sutura, se possível, para evitar puxá-lo através
da pele e, assim, contaminar o tecido subcutâneo. Extraia então o resto do fio
de sutura na direção do nó.
Coleta de Sangue Venoso para Análise Laboratorial
Responsável: Auxiliar ou Técnico de Enfermagem e Enfermeiro

Objetivo: Padronizar a conduta relacionada à técnica de coleta de sangue


venoso para análise laboratorial.

-Relacionar os procedimentos necessários para a coleta de sangue venoso


para análise laboratorial.

-Melhorar a segurança do cliente minimizando erros na coleta de sangue


venoso para análise laboratorial.

. CONCEITO

É o ato de manter a coleta de sangue venoso para análise laboratorial.

2. MATERIAIS NECESSÁRIOS

- Água, sabão e papel toalha;

- Bandeja;

- Etiqueta para identificação e caneta;

- Luvas de procedimento;

- Garrote, bolas de algodão, gluconato de clorexidina alcoólica 0,5%;

- Seringa de 10ml com agulha 30X7mm com dispositivo de segurança ou


dispositivo de coleta de sangue a vácuo (trata-se de um adaptador de coleta de
sangue a vácuo, com agulha distal acoplada para a transferência do sangue
diretamente para o tubo, sem a necessidade de manuseio do sanguee abertura
do tubo);

- Frascos para condicionamento da amostra devidamente identificado;

- Pedido do exame;

- Prontuário do paciente.

Descrição do Procedimento

Coleta de Sangue Venoso

1. Lavar as mãos com água e sabão e secar com papel toalha;

2. Reunir o material necessário numa bandeja;


3. Fazer o rótulo do frasco de coleta, com nome completo do paciente, número
do prontuário, leito hospitalar e data;

4. Conferir o nome completo do paciente;

5. Explicar ao paciente e ao acompanhante o procedimento;

6. Levar a bandeja até o paciente;

7. Posicionar o paciente de modo a facilitar a localização da veia para punção;

8. Calçar as luvas de procedimento;

9. Solicitar que o paciente feche a mão;

10. Instalar o garrote, aproximadamente há 4 cm acima do local escolhido para


coleta de sangue;

11. Proceder a antissepsia da pele com gluconato de clorexidina alcoólica


0,5%;

12. Aplicar o antisséptico com algodão em sentido “caracol” do centro para


periferia, trocar o algodão a cada antissepsia do local, esperar secar;

13. Introduzir a agulha no local escolhido com o bisel posicionado para cima;

14. Aspirar a quantidade de sangue necessária para o (s) exame(s) a serem


realizado(s) ou;

15. Introduzir a agulha do dispositivo a vácuo com o bisel posicionado para


cima, observar o preenchimento por sangue venoso e acoplar o frasco (tubos
específicos para coleta laboratorial) diretamente no dispositivo a vácuo e
aguardar o preenchimento até a linha específica da amostra desejada;

16. Soltar o garrote e solicitar ao cliente que abra a mão;

17. Comprimir o local da punção sem dobrar o braço do cliente, solicitando que
o mesmo continue a comprimir por mais dois ou três minutos;

18. Colocar o sangue nos frascos, deixando que o sangue escorra lentamente
pelas paredes dos mesmos;

19. Movimentar o tubo lentamente para homogenizar seu conteúdo, caso tenha

anticoagulante;

20. Recolher o material, desprezando a agulha e a seringa na caixa de


descarte para perfurocortante e os demais encaminhar ao expurgo e desprezar
em saco de lixo branco;

21. Não reencapar a agulha;


22. Retirar as luvas de procedimento;

23. Deixar o paciente confortável e a mesa de cabeceira em ordem;

24. Higienizar as mãos com água e sabão e secar com papel toalha;

25. Realizar as anotações de enfermagem no prontuário;

26. Enviar o material ao laboratório juntamente com o pedido, o mais rápido


possível;

27. Proceder a higienização da bandeja com água e sabão, secar e guardar em


local apropriado.
REFERENCIAS

1. AME – Dicionário de Administração de Medicamentos na


Enfermagem: 2009-2010. Rio de Janeiro: EPUB, 200

2. ANVISA, Agência de Vigilância Sanitária. Manual de Gerenciamento de


Resíduos de Saúde. Editora ANVISA, 2006.

3. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do


Paciente em Serviços de Saúde: Limpeza e Desinfecção de Superfícies.
Editora ANVISA, 1ª edição.Brasília 2010.

4. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. SEGURANÇA DO


PACIENTE:Higienização das mãos. Editora ANVISA.

5. ARCHER, E. Procedimentos e Protocolos; revisão técnica Marléa


Chagas Moreira e Sônia Regina e Souza. Guanabara Koogan. Rio de
Janeiro, 2005.

6. FIGUEIREDO, N. M. A.; VIANA, D. L.; MACHADO, W. C. A. Tratado


prático de enfermagem. Yedis Editora. 2 ed. v. 2. São Caetano do Sul,
2008.

7. OPAS, Organização Pan-Americana da Saúde; ANVISA, Agência


Nacional de Vigilância Sanitária . Guia para a implantação da estratégia
multimodal da OMS para a melhoria da higienização das mãos. Versão
Teste 1 2006/07.

8. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem:


conceitos, processo e prática. 6ed. Rio de Janeiro. Guanabara
Koogan, 2006.

9. TAYLOR, C; LILLIS,C; LEMONE,P. Fundamentos de Enfermagem: a


arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5 ed. Artmed. Porto
Alegre. p. 1592, 2007.

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