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Segundo a Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados de 1951, o

termo refugiado se aplica a qualquer pessoa que em razão de perseguição


política, religiosa, por crise econômica ou guerras são obrigados a deixarem
seu país de origem em busca de refúgio em outros países.

Os refugiados têm obrigações a cumprir no país onde se refugiam,


dentre essas obrigações estão: a obrigação de obedecer às leis, regulamentos
e medidas que são tomadas com objetivo de manter a ordem pública.

A mobilidade humana vem alcançando níveis bastantes elevados no


mundo inteiro. As pessoas deslocam de um país a outro em busca de novas
oportunidades e melhorias de vida. Outras são obrigadas a deixarem seus
países de origem para escaparem da perseguição, fome, e outros motivos que
ferem os direitos humanos.

Segundo a Declaração de Nova York para os Refugiados e Migrantes,


os números de refugiados e migrantes cresce mais rápido que a população
mundial, atingindo em 2015 mais de 244 milhões. De 65 milhões que
desembarcam em outros países, 21 milhões são refugiados, 3 milhões
solicitam asilo e mais de 40 milhões são deslocados internamente.

No entanto os refugiados e migrantes enfrentam grandes problemas no


deslocamento de um país a outro. Além da vulnerabilidade enfrentada pelos
mesmos, alguns chegam até a perder suas próprias vidas. Muitos ficam a
mercê de criminosos e traficantes e são forçados a usarem seus serviços.
Mesmo chegando ao destino pretendido alguns ainda enfrentam um futuro
incerto. Entre os problemas mais comuns está a dificuldade de se restabelecer
e obter legalidade no novo país, o que faz com que vivam de forma clandestina
e irregular.

A ONU trabalha com objetivo de garantir o cumprimento aos direitos


humanos e repudias quaisquer atos de xenofobia e discriminação em relação
aos refugiados e migrantes, reconhece que a diversidade de pessoas em um
país colabora para o enriquecimento da sociedade de forma geral.

Umas das vantagens dos países que recebem imigrantes em seu


território é o empreendedorismo trazido pelos pais e filhos. Segundo um
levantamento realizado pela BCC, os imigrantes são os que mais abrem
empresas e estão aptos a lidar com os riscos de abrir u novo negócio e superar
as adversidades encontradas no decorrer desse processo.

Segundo a Veja os benefícios são estendidos tantos aos países dos


quais os imigrantes saem, quantos aos países que os recebem. Os imigrantes
além de montar novos negócios, ocupam cargos e realizam mão de obra que
os nativos se recusam a realizar.

A reportagem lembra ainda que as pessoas que vivem de forma


legalizada nesses países cumprem com o dever de pagar impostos, fator que
colabora para a manutenção da economia do país. Ressalta ainda, que os
imigrantes destinam uma boa contribuição do que ganham no exterior para
seus familiares no seu país de origem, outros retornam depois de algum tempo,
trazendo novos conhecimentos, habilidades e recursos para serem investidos.

Referências:

Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados (1951. Disponível em:


https://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/portugues/BDL/Convencao_relativ
a_ao_Estatuto_dos_Refugiados.pdf. Acesso em 21 de agosto de 2020.

Declaración de Nueva York para los Refugiados y los migrantes. Disponível


em: https://www.acnur.org/5b4d0eee4.pdf. Acesso em 21 de agosto de 2020.

Levantamento mostra que, sem imigrates, EUA perderiam quase metade de


suas 500 maiores empresas. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-42392649. Acesso em 24 de
agosto de 2020.

Crise dos refugiados. Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/crise-dos-refugiados.htm. acesso
em 24 de agosto de 2020.

Países que recebem imigrantes não têm nenhum prejuízo. Disponível em:
https://veja.abril.com.br/mundo/paises-que-recebem-imigrantes-nao-tem-
nenhum-prejuizo/. Acesso em 24 de agosto de 2020.

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