O documento descreve os elementos simbólicos que compõem o Painel do Grau de Companheiro-Maçom Adonhiramita, incluindo o Templo de Salomão, as Colunas J e B, as Romãs semi-abertas, os Cinco degraus, as Três janelas, a Orla dentada, o Pavimento mosaico, o Sol e a Lua, a Pedra Bruta, a Pedra Cubica, e outros símbolos, explicando o significado de cada um dentro da maçonaria.
O documento descreve os elementos simbólicos que compõem o Painel do Grau de Companheiro-Maçom Adonhiramita, incluindo o Templo de Salomão, as Colunas J e B, as Romãs semi-abertas, os Cinco degraus, as Três janelas, a Orla dentada, o Pavimento mosaico, o Sol e a Lua, a Pedra Bruta, a Pedra Cubica, e outros símbolos, explicando o significado de cada um dentro da maçonaria.
O documento descreve os elementos simbólicos que compõem o Painel do Grau de Companheiro-Maçom Adonhiramita, incluindo o Templo de Salomão, as Colunas J e B, as Romãs semi-abertas, os Cinco degraus, as Três janelas, a Orla dentada, o Pavimento mosaico, o Sol e a Lua, a Pedra Bruta, a Pedra Cubica, e outros símbolos, explicando o significado de cada um dentro da maçonaria.
O documento descreve os elementos simbólicos que compõem o Painel do Grau de Companheiro-Maçom Adonhiramita, incluindo o Templo de Salomão, as Colunas J e B, as Romãs semi-abertas, os Cinco degraus, as Três janelas, a Orla dentada, o Pavimento mosaico, o Sol e a Lua, a Pedra Bruta, a Pedra Cubica, e outros símbolos, explicando o significado de cada um dentro da maçonaria.
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À G.·. D.·. G.·.A.·.D.·.U.·.
A.·.R.·.L.·.S.·. “Cavaleiros do Graal nº3286”
S.·.F.·.U.·.
Trabalho de Loja: Painel do Grau C.·. M.·.
Ir.·. Robson Palomaro Grau: C.·. M.·.
Bat.·. Basílio da Gama
Or.·. de São Paulo, 11/Maio. de 2021 da E.·.V.·. e 6020 da
V.·.L.·. Trabalho de Loja: Painel do Grau C.·. M.·. INTRODUÇÃO
Com este trabalho, buscarei explicar o significado do Painel do Grau de
Companheiro-Maçom Adonhiramita e os elementos que o compõe.
TEXTO
A utilização dos painéis teve suas origens na época em que a maçonaria
operativa utilizava a tábua de delinear como objeto de trabalho. A dificuldade de se criar TTempl.’. específicos para a reunião dos obreiros era grande, devido a constante perseguição por parte do Clero. Como o painel faz uma alusão simbólica aos elementos que compõem um Templ.’., com ele qualquer lugar poderia ser utilizado como tal, facilitando as reuniões quando necessárias. Como dito anteriormente, o Painel do Grau de Comp.’. Maçom Adonhiramita, assim como o Painel do Grau de Apr.’., é a representação simbólica dos elementos que compõem o Templo. Muitos destes elementos se repetem em ambos os painéis, com apenas algumas adições.
Templo de Salomão: O primeiro simbolismo que devemos tratar é o Templ.’.
de Salomão. Toda Loj.’. maçônica deve ser construída conforme a descrição bíblica daquele Templ.’., pois é a representação do universo como um todo. Ele nos lembra que devemos buscar construir nosso próprio Templ.’. íntimo, com a riqueza de detalhes que procuramos construir o Templ.’. físico, pois aquele representa o universo e toda sua grandeza. Desta forma, através do desbastar da P.’. B.’., buscamos nos tornar homens melhores e, quem sabe, mais próximos ao G.’.A.’.D.’.U.’..
Colunas J e B: Também descritas na bíblia, as colunas localizavam-se entre
o Átrio e a porta de entrada do Templ.’.. Receberam os nomes de “Jaquim” e “Booz”, que em hebraico significam, respectivamente, “Ele estabelecerá” e “Na força”. Uma tradução mais abrangente poderia significar “O estabelecimento por Deus de seus Templ.’., inclusive através da força, quando necessário”. No painel do grau, as colunas estão postadas acima dos 5 degraus, simbolizando a força e a bondade da Ordem maçônica. Romãs semi-abertas: Pela união das suas sementes, simbolizam a fraternidade e íntima união que deve reinar entre as Lojas e Maçons espalhados pela Sup.’. da T.’..
Cinco degraus: Ao contrário do Painel de Apr.’., que apresenta três
degraus simbolizando as luzes móveis da Loja, o painel do Gr.’.de Comp.’. apresenta cinco, que se relacionam diretamente com os cinco sentidos do ser humano, essenciais aos 5 anos de estudo que ele terá para aprender a Arte Real. O 1º representa a audição, pois ela permite que sons sejam identificados e relacionados com emoções, que se afiguram agradáveis ou não, de acordo com as experiências vivenciadas. O 2º, a visão, que capta as imagens que o cérebro 3 decodifica e classifica, associando-as a formas, cores, dimensões, volumes, estado da superfície e estado sólido, líquido e gasoso, atribuindo características específicas. O 3º representa o tato, que mediante sensações, identifica formas, dimensões, temperaturas, consistência, pressão, peso e estado da superfície. O 4º, o olfato, para distinguir odores, correlacionando-os a fatos e experiências. Por último, mas não menos importante, o 5º degrau representa a degustação, que pelo paladar seleciona os sabores, atribuindo-lhes diversas adjetivações, que exprimem maior ou menor grau de aceitação e preferência, ou de rejeição e desaprovação.
Três janelas: Localizadas no Or.’., Oc.’. e no M.’.-D.’., iluminam os obreiros
ao chegarem à Loj.’., durante o seu trabalho e no momento de sua saída. Recordam-nos que o interior do Templ.’. não deve ser acessado ou observado por vistas profanas. É por este motivo que se encontram fechadas com telas, deixando apenas a luz adentrar nossos trabalhos, indicando a que horas estamos.
Orla dentada: Representa a Cadeia de União que associa e une todos os
Maçons do orge, fazendo-os constituir uma só e a mesma família.
Pavimento mosaico: É a representação da dualidade entre todas as coisas
e da harmonia que deve reinar em nossa Ordem. Formado de pedras brancas e pretas, juntas e ligadas, simboliza a íntima união entre os maçons e a importância da distinção entre o certo e errado.
O sol e a lua: Já que o Templ.’. é a representação do universo, nada mais
correto que a representação destes dois importantes ícones. Em quase todas as doutrinas místicas professadas pelo mundo eles são demonstrados como símbolos de oposição: bem e mal, positivo e negativo, fogo e água. Em um Templ.’. maçônico não poderia ser tão diferente, só que neste caso eles representam o tempo de duração dos nossos trabalhos: desde o meio dia até a meia noite. P.’. B.’.: É a imagem do homem grosseiro, a qual só o estudo profundo de si mesmo pode polir e aperfeiçoar. P.’. C.’.: É o símbolo dos esforços, empregados pelo homem virtuoso para dominar as paixões a que todos estamos sujeitos e apagar os vestígios que o vício possa ter deixado nele. Trolha: “Colher de pedreiro”, que serve para aparar arestas. É adotada pela Maçonaria como instrumento simbólico com que se aplica a argamassa humana destinada a realizar a unidade, tal qual o pedreiro cimenta as várias pedras para formar um só todo, que é o edifício. Instrumento de trabalho essencialmente construtivo, é o emblema característico do amor fraternal que deve unir todos os Maçons, e o único cimento que os operários maçônicos podem empregar para a edificação do Templo da solidariedade humana e do seu próprio caráter.
Malho e Cinzel: São os instrumentos utilizados no desbastar da P.’. B.’.. O
malho é o elemento ativo, que representa a força que devemos empregar em nossas ações, enquanto o cinzel é o elemento passivo, o intelectual humano, o meio pelo qual se busca a perfeição e a beleza de nossas obras.
Alavanca: A Alavanca, símbolo da força, serve para erguer os mais
pesados fardos, simbolizando a firmeza de caráter, a coragem do homem e o poder do amor à Liberdade. 4
Pedra de riscar: É o símbolo do exemplo que todos os maçons devem dar
não só aos seus Irmãos, como a todos os demais homens.
Prumo e nível: Representam os VVig.’.. O Prumo é a jóia do 2º Vig.’. e nos
recorda que todos os bens procedem do Alto e são um dom do G.’.A.’.D.’.U.’.. Já o nível é a jóia do 1º Vig.’. e significa que entre os maçons deve reinar a perfeita igualdade.
Estrelas: Assim como a perfeição a infinita, o céu e as estrelas estão
representados para nos lembrar que o universo, e toda sua grandeza, também é infinito.
Corda de 81 nós: Além de simbolizar a união entre os maçons de todo o
mundo, a corda nos lembra das difíceis etapas que devemos percorrer até atingir nosso objetivo: a perfeição.
Esquadro e compasso: É a base de todo o simbolismo maçônico. O
esquadro ensina que todas as nossas ações devem ser reguladas pela retidão e pela justiça. O compasso simboliza a medida justa que deve conduzir a todas nossas ações. Mostra-nos a justiça do G.’.A.’.D.’.U.’. e nos ensina a necessidade de distinguirmos o bem do mal. Neste painel, ao contrário do painel do Gr.’. de Apr.’. onde o esquadro está disposto sob o compasso, o esquadro se encontra parte acima, parte abaixo do compasso, simbolizando que o Comp.’. está mais próximo do mundo espiritual. E.’. Rut.’.: A E.’., com cinco pontas, segue as regras do Pentalfa, palavra formada por penta (cinco) e alfa, letra inicial dos termos gregos utilizados para designar os preceitos básicos de um maçom: ver, ouvir, meditar, bem agir e calar (atreo, aisto, adalesques, agatopoeiro e abadquidzi). G: A letra “G” que resplandece no centro da E.’. Rut.’. simboliza duas grandes e sublimes idéias: o monograma de um dos nomes do Altíssimo (GOD – GOTT), fonte de toda a luz e de toda a ciência; é a inicial da palavra Geometria, ciência cuja base é a aplicação dos números à dimensão dos corpos, principalmente ao triângulo a que são redutíveis quase todas as figuras e que representa a tríplice unidade, símbolo do Eterno. Representa, ainda, GRAVITAÇÃO, que nos ampara no espaço; GRAVIDADE, estabilizando-nos sobre a terra; GERAÇÃO, que perpetua nossa espécie; e GRAMÁTICA, que nos dá as regras desse dom divino que é a palavra.
Espada: A espada é a insígnia do Poder e do mando, simbolizando a Honra
e o Valor. Na maçonaria é o símbolo de proteção contra o mundo profano.
CONCLUSÃO
O painel do Gr.·. 2 representa o caminho que o Companheiro deve seguir
em busca pelo domínio intelectual, lapidando seu espírito em busca pelo aperfeiçoamento do coração humano, através da prática da Moral, das Virtudes e das Ciências. Ao obr deste Gr.’. é permitido vislumbrar o pórtico do Santuário, onde se encontra a Escada de Jacó, que deve subir, empreendendo as severas investigações que lhe proporcionarão, ao seu devido tempo, a posse da Verdade.
REFERÊNCIAS
Ritual do 2º Grau – Companheiro-Maçom – Adonhiramita – Ano 2005.
Reyes Romero, Alberto Gustavo. Loja Novos Caminhos, nº 118 – Grande Loja do Paraná. Artigo “O Painel do Grau de Companheiro”. Disponível em http://www.novoscaminhos.org.br. Acesso em 05 de fevereiro de 2009. Perottoni, Marco Antônio. Loja Cônego Antonio das Mercês. Artigo “Pequeno estudo sobre a Trolha”. Disponível em http://www.lojasmaconicas.com.br/artigo2/map.htm. Acesso em 05 de março de 2009. Site Sol Brilhando - Artigo “Painel da L.’. de Comp.’.”. Disponível em http://www.solbrilhando.com.br/_Maconaria/Artigos/Painel_do_Companhe iro.htm. Acesso em 05 de março de 2009.